Um dia destes apareceu-me diante dos olhos uma indicação de
ter sido ainda em inícios da década dos anos 1970 o aparecimento do sistema de
computadores no clube desportivo que me entusiasma. Vindo-me então à memória
algo que estava varrido no sótão cerebral, pois embora tenha lido tal coisa
nesses tempos, por sinal no jornal em que passado uns meses passei a colaborar
durante anos, efetivamente na ocasião isso entrou-me por um lado das vistas e
saiu por outro da cabeça, de tal modo que durante uns anos mais isso de
computadores não fez parte sequer do meu imaginário. Até que, devido a
necessidade profissional, volvidos anos, tive de me atualizar nesse mundo e
depois passei a gostar de tudo mais que acresce da rede social facebook, blogosfera, etc. e tal. A
ponto de entretanto até ter escrito livros em texto dedilhado em teclado de computador,
com tratamento computorizado, já com outras possibilidades diferentes de trabalhos
antigos datilografados em máquina de escrever mecânica. Sendo agradável através
do facebook, por exemplo, ter encontrado pessoas de antigas amizades, retomando
assim felizmente conhecimentos de outrora. Ao mesmo tempo que durante o confinamento,
da pandemia Covid, sem sair de casa me fui mantendo atualizado do mundo que me rodeia
fora de casa. Tal qual no meu escritório doméstico vejo o filme da vida pela
leitura possibilitada por meios informáticos. Mas também continuando a fazer
alguma coisa pela vida, especialmente por motivos da vida que nos interessa. E,
assim sendo, cá vamos andando e sorrindo, para nós e outros como nós. Assim.
Armando Pinto
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