Para a história memorial há o respetivo livro oficial, a
testemunhar a ocorrência. Mas ficou também o que os homens desse tempo foram
contando, perante o que era ouvido entre amigos e conhecidos, tal as sensações então
vividas.
Foi, na verdade, algo marcante a grandiosa homenagem prestada ao senhor Américo Teixeira Martins, quando a MIT/Metalúrgica da Longra estava já bem implantada. Após os já distantes tempos da fundação em 1920 no Largo da Longra, onde se manteve e evoluiu até 1950, ano em que passou a funcionar na nova fábrica, na reta da Arrancada da Longra.
Ato esse decorrido em abril de 1958, no dia 5, aproveitando ocasião do fim de semana de aproximação a seu aniversário natalício, ele que completava dois dias depois 65 anos de idade. Tendo-lhe então sido prestado esse tributo público, através de ação de seus amigos e empregados.
Do ato, juntamos sequência de fotografias alusivas a essa
ampla comemoração, porque melhor que quaisquer palavras falam as imagens. Desde
fotografias da chegada dos convidados às instalações da então fábrica nova, na
Arrancada da Longra, mais grupos de individualidades, também panorâmica do espaço do
almoço da homenagem, visitas dos convidados à fábrica e mostra de algumas atividades laborais, fotografia de conjunto de todo o pessoal da fábrica, descerramento
de quadro do homenageado (vendo-se meio encoberto também o Pároco de Rande, Padre
João Ferreira da Silva, que havia benzido antes as instalações), mostrando-se
ainda momentos dos discursos de individualidades, mesa de honra, e pormenores do
repasto.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Relativo a um comentário anónimo (que como tal não é publicado, mas respondo para acabar com dúvidas): Não fiz ainda nenhum livro sobre o grande industrial Américo Martins, como fiz anteriormente com o arquiteto da Casa das Torres (de Felgueiras) Luís Gonçalves e com o industrial Luís de Sousa Gonçalves (da IMO), por exemplo, porque estas coisas custam dinheiro. Ou seja, é necessário haver quem patrocine, no caso, porque não posso dispor de dinheiro assim com facilidade, visto ter de se pagar à tipografia, sendo edição sem editora - como edição de autor, por assim dizer). Isto é: não havendo quem financie, não posso fazer nada mais... e no caso do livro do sr. Sousa e mesmo antes no de Luis Gonçalves, houve pessoas das famílias que conseguiram os patrocínios.
ResponderExcluirArmando Pinto
(continuação do comentário anterior)
ResponderExcluirAh, e já me bastou num recente livro publicado ter tido promessa antecipada duma Junta de Freguesia, relativamente vizinha, de compra de determinado número de livros, que depois nunca mais cumpriu...