A propósito de recente conversação com pessoas amigas, tendo
merecido atenção de tema os casos de lembranças de pessoas que fizeram parte do
imaginário coletivo e outras de nossa convivência, como personagens
consideradas figuras públicas, e porque em tempos algumas pessoas dessa
consideração antiga mereceram um capítulo no livro Sorrisos de Pensamento (publicado
em 2001), assim como alguns outros casos já foram referenciados em artigos da
colaboração normal no jornal Semanário de Felgueiras, ao longo dos anos, apraz
referir, em acrescento explicativo:
Não tem sido feito algo mais sobre isso por diversas
condicionantes, como, entre outras razões, por vezes nem se saber se tal caso
será bem aceite pelos familiares, por exemplo. Porque nalguns teria de ser
necessário referir o nome (apelido popular) por que foram e são mais
conhecidos, já que se forem nomeados pelo nome verdadeiro pouca gente
identificará facilmente. Além que a colaboração jornalística não deve ser
repetitiva sobre assuntos idênticos, devendo ter de permeio outras temáticas,
embora o espaço do jornal não seja muito regular, pois que, vivendo os jornais
regionais de publicidade, por vezes os artigos levam tempo a terem lugar, assim
como o espaço de opinião é dividido com outras crónicas de mais autores para quem goste de ler
sobre leis, conselhos e afins, além da vertente memorial e historiadora.
Temos em mãos, de momento, a biografia dum senhor importante
da terra, que a seu tempo será dado a conhecer do público, livro esse de
momento ainda à espera de algumas contribuições (narrativas) familiares. Enquanto sobre
artigos, temos ideias de escrever espécie de pequenas memorizações reportando pessoas
que fizeram parte do quotidiano local. Mas antes tem de haver permissão das
pessoas de família. Contudo, de uma forma ou outra, mais exemplares aparecerão
diante dos olhos dos leitores interessados, pois nem só de pão vive o homem.
Ao vermos, quantas vezes, uma imagem de marca antiga, um programa de televisão de outras eras, ao ouvir umas músicas dos bons velhos tempos radiofónicos, etc. e tal, nos vem logo à ideia algo ou alguém relacionado, do que faz parte das recordações das gentes de nossa terra.. Quão mesmo em pé de conversas avivar-se nomes e caras. Que nem tudo morre e enquanto houver memória haverá vida relativa.
Ao vermos, quantas vezes, uma imagem de marca antiga, um programa de televisão de outras eras, ao ouvir umas músicas dos bons velhos tempos radiofónicos, etc. e tal, nos vem logo à ideia algo ou alguém relacionado, do que faz parte das recordações das gentes de nossa terra.. Quão mesmo em pé de conversas avivar-se nomes e caras. Que nem tudo morre e enquanto houver memória haverá vida relativa.
Na vida não basta andar a bater no peito e depois mandar às
malvas os bons preceitos, assim como não se pode levar à letra diretrizes de
olhar ao que se diz e não ao que se faz. A vida tem que se lhe diga… e faça
por fazer com que permaneça na memória coletiva.
Armando Pinto
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