Entre a diversidade de temas que podem e devem fazer
perdurar conhecimento do que foram pormenores evolutivos do sucessivo progresso
na nossa terra, no caso que nos toca mais naturalmente, aos
felgueirenses, está algo do que dá conta dos primórdios da farmacopeia, ao
tempo das iniciais boticas artesanais, ainda de eras de remédios
manipulados, na linha das mezinhas populares de antanho.
Tal como, por ainda recente informação recordatória da área
cultural da Câmara Municipal, foi relembrada a instalação da primeira farmácia
na então vila de Felgueiras, pois «em junho de 1886 abriu no Largo D. Carlos a
Farmácia Felgueirense», como transmite o que ficou impresso no jornal « O
Felgueirense de 20 de junho de 1886, acessível na Biblioteca Municipal de
Felgueiras»
Ora, a propósito, relembre-se ainda que nesses tempos havia
já também a antiga Botica do Unhão (denominação que depois perdurou na casa que
ficou com esse nome), da família Faria que tempos depois transferiu essa antiga
“Pharmácia” para a Longra (onde foi continuada mais tarde pelo famoso boticário
Arrochela e de seguida pelos sucessivos continuadores, etc e tal), de permeio
com a mistura da medicina tradicional à sucessora “medicina literatura” – como
está desenvolvido no capítulo Memória Etnográfica do livro Memorial Histórico
de Rande e Alfozes de Felgueiras.
Sendo que algo disso foi também aflorado no livro Memórias do Capitão, de João Sarmento Pimentel, acrescentamos desta feita uma outra referência alusiva, através dum artigo do mesmo Capitão “Comandante”, o mais tarde General Sarmento Pimentel. Cuja crónica para aqui transpomos, de publicação de 1966 no jornal lisboeta Diário Popular, em tom camiliano, a dar uma ideia desses tempos.
Sendo que algo disso foi também aflorado no livro Memórias do Capitão, de João Sarmento Pimentel, acrescentamos desta feita uma outra referência alusiva, através dum artigo do mesmo Capitão “Comandante”, o mais tarde General Sarmento Pimentel. Cuja crónica para aqui transpomos, de publicação de 1966 no jornal lisboeta Diário Popular, em tom camiliano, a dar uma ideia desses tempos.
Eis essa saborosa crónica, sobre o "Doutor de Munhos", assim chamado na forma popular relativamente a sua casa do lugar de Moinhos:
Armando Pinto
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