Julho, de bons acontecimentos na profusão permitida pelo
tempo quente, costuma ser mais associado a eventos relacionados com a época
estival, de férias anuais. Ao passo que a nível local, no concelho de
Felgueiras, será sempre também mês relacionado histórica e sentimentalmente com a
elevação administrativa de alguns pontos geoestratégicos felgueirenses. Nem
todos com os mesmos resultados práticos, apenas em estatutos algo parecidos. Tendo
sido no início de julho, corria o ano de 2003, que a antiga povoação da Longra,
da zona histórica das cercanias do Largo da Longra deveras no esquecimento dos poderes reinóis,
teve elevação à categoria de vila (ao passo que agora o centro da Longra até está quase às
escuras, com o candeeiro central desligado há largos meses, desde que a Junta
de Freguesia passou a ser de outra zona – após a instauração da malfadada união de freguesias sem afinidades – perante o desinteresse da Câmara Municipal, quer da antiga gerência, como mesmo do atual executivo nos dias que correm. À imagem das obras de requalificação que ficaram incompletas e
continuam a desfazer-se…). Enquanto anos antes, ainda em 1990, a vila de
Felgueiras passou a cidade, ao mesmo tempo que Barrosas teve definição oficial de vila.
Decorre assim este período assinalável, mais uma vez. Em
cujo âmbito, além de tudo o mais, contando com o programa normal, também irá
ter lugar uma exposição na Biblioteca Municipal de Felgueiras a evocar a figura
de Lucas Teixeira, antigo Frei Lucas, poeta e sobretudo grande mestre
iluminurista, que em tempos foi homenageado com nome numa rua e numa escola
(Jardim de Infância e centro escolar) da cidade de Felgueiras. Um ilustre
felgueirense de tempos passados que merece ser melhor conhecido dos
felgueirenses de hoje e sempre.
Armando Pinto
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