Domina as atenções no norte, e mesmo no país, mais um caso ao
género do famoso D. Branca, desta feita em terras do interior nortenho, na
região sousã. Facto esse que rebenta uma onda que era do conhecimento geral, a
pontos das peças jornalísticas entretanto publicadas terem feito com que, do
que há conhecimento, esgotasse o Jornal de Notícias pelas terras de
Felgueiras, pelo menos, entre os diários que dedicaram atenção ao episódio. Assim
sendo, do mesmo se transporta as referências que têm vindo a lume no JN,
colocando aqui respigos correspondentes a essa circunstância.
Com efeito, sendo presentemente tema de conversas públicas o
bombástico caso do chamado banco ilegal que tinha centro na vila de Barrosas, na
freguesia felgueirense de Idães, transpomos do mesmo alguns recortes do que tem
andado na imprensa nacional, recolhendo para aqui as manchetes e colunas
publicadas por estes dias, nas edições de sábado e domingo do Jornal de Notícias.
Para memória, visto o acontecimento ter contornos em toda a região, com
maior incidência nos concelhos de Felgueiras, Lousada, Vizela e Guimarães,
segundo se ouve, mas alastrando a toda a periferia das áreas do Sousa, Tâmega e
Ave, além do alegado principal personagem da história, através das empresas em
questão, segundo se ouve e lê, ser patrocinador de clubes desportivos como o
Guimarães, além de ter uma loja nas instalações do estádio do Benfica, no qual se sabe inclusive ter um camarote. Havendo entretanto andado no facebook diversas imagens da inauguração dessa loja no estádio da Luz. Curiosamente, ou talvez não, o facto da sua ligação ao
clube lisboeta não tem sido vincado nas notícias divulgadas, ao invés de sobejarem
referências à sua ligação ao Vitória de Guimarães, o que levou o clube
vimaranense a ter procurado desmentir isso publicamente. Enquanto pela região se ouve
variadas interpretações e narrativas populares.
Naturalmente o assunto só terá evolução no porvir, sabendo-se
que só com o passar do tempo se saberá as devidas repercussões. Sendo assim
para ser melhor contado no futuro.
Com o único intuito de fixar mais um facto de interligação
local e regional, postamos, com a devida vénia, recortes das referidas colunas
do Jornal de Notícias, de sábado, dia 24, e domingo, 25 de Maio.
((( Clicar sobre os recortes digitalizados - para ampliar
)))
A. P.
Intitulavam-se promotores bancários e prometiam juros de 10% por mês. Empresários, sobretudo do calçado, foram principais vítimas de esquema.
ResponderExcluir24 de Maio 2014, Correio da Manha
Por: Liliana Rodrigues/Fátima Vilaça
Prometiam juros com taxas elevadas, de 10% por mês, em aplicações financeiras de retorno garantido. Só havia duas exigências: o valor a depositar tinha de ser elevado e apenas entregue em numerário. Com este esquema, os três homens detidos anteontem pela PJ de Braga, em Felgueiras, Lousada e Mafra, receberam centenas de milhares de euros de vários empresários, sobretudo do ramo do calçado, e detentores de fortunas no Norte e Centro do País. Mas a Judiciária acredita que há mais vítimas, que ainda não contactaram as autoridades.
O esquema ilegal funcionava em casa dos arguidos - um deles ex-bancário - que, aos olhos dos investidores, seriam credíveis, já que se intitulavam promotores bancários.
A investigação apurou que o dinheiro foi desviado para a compra de bens de luxo ou depositado em nome dos arguidos em contas offshore. Foram apreendidos um Porsche Cayenne, um Audi A7, um BMW X5 e um Mercedes. Joias avaliadas em milhares de euros foram apanhadas em casa do mentor do esquema em Lousada. Inicialmente, os investidores receberam os valores prometidos. Mas, recentemente, alguns deixaram de auferir os juros e desconfiaram. Grande parte deles já não conseguiu reaver os milhares de euros entregues.
Além do mentor, dois colaboradores foram detidos na investigação do inquérito do Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
Os três arguidos, entre 32 e 40 anos, foram ouvidos pelo juiz Carlos Alexandre.