É pois, nesta temporada em que o "FC Felgueiras 1932" está em grande no início da
participação na Divisão Liga 3 Nacional, bem oportuno fazer uma espécie de mini-retrospetiva, num vislumbre pelo simbolismo histórico
felgueirista.
Já há muito que o FC Felgueiras não tinha um início de
temporada tão entusiasmante como está agora, que à chegada do outono é comandante
do campeonato atual da nova Liga 3 Nacional. Algo que leva a uma rememoração sobre a dimensão
histórica do clube, na linha que respeitando o passado se valoriza o futuro.
Ora, um destes dias, questionado por alguém sobre quais os
nomes mais importantes do passado felgueirista, de modo a apontar uma meia dúzia
de personagens de outrora, elegendo 6 figuras míticas que fizeram parte da
história do FC Felgueiras, eu escolhi, dentro dessa limitação:
- Verdial Horácio de Moura, o fundador histórico do inicial
FC Felgueiras e seu primeiro treinador da fase de entrada em jogos oficiais;
- Joaquim Carvalho (dos armazéns conhecidos por Sebastião
Carvalho, conforme o nome de seu pai; e ele pai do Padre Hernâni Carvalho, que
foi presidente do clube em substituição do progenitor) por ter sido financiador
do clube em muitos e difíceis momentos;
- Dr. Machado de Matos, por ter sido advogado defensor do
clube em muitos casos junto da Associação, a pontos de ter merecido o nome para
o antigo campo da Rebela e atual estádio;
- Sabú, por ter sido o ídolo dos tempos da primeira subida
de divisão, em 1965;
- Alberto Pimenta, por ser jogador carismático dos tempos
áureos;
- Sérgio Conceição, este dos tempos modernos ou menos
distantes, pela ligação histórica no mediatismo atingido, quão orgulho haverá
por ter representado o Felgueiras um nome assim importante do futebol
português.
(Isto no limite de 6, se fosse de 7 acrescentava o Caiçara,
pelo seu famoso pontapé de canhão que ficou na memória de todos os que seguem o
Felgueiras desde sempre; e se o número crescesse, na possibilidade de escolha
ou seleção, haveria ainda Adriano Sampaio Castro, um dos mais famosos entusiastas integrantes da primeira equipa da fase de jogos oficiais, pelos anos 50; mais o Adão Soares, este o Adão dos anos 70’s, como paradigma
do atleta que continuou como adepto fervoroso, etc. etc. ).
Armando Pinto
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