Em tempo de maio moço, e sempre pelos inícios deste mês das
flores e dos amores, têm lugar anualmente as tradicionais festas de estudantes,
no encerramento do ano letivo universitário – a queima das fitas, no âmbito do
fim de curso académico. Festividades, então, de celebração dos finalistas, a
que se associam todos os estudantes, desde os caloiros aos restantes universitários.
Ora, nesta época, vem a propósito recordar um antigo
estudante felgueirense, entre os muitos que naturalmente fizeram boa figura.
Neste caso a talhe de sua foto oficial de finalista, como nesse e outros tempos
era da praxe posar à posteridade, com capa e pasta com as correspondentes
fitas. Reportando a esse que depois veio a ser famoso Administrador do Concelho de
Felgueiras nos inícios da Primeira República e mesmo após a derrota da
Monarquia do Norte e consequente reimplantação da República, o Dr. António Pinto Sampaio e
Castro.
Foto histórica esta que assim retrata o Dr. António Castro,
Administrador do Concelho entre 1910 a 1912, depois de 1915 a 1917 e em 1919.
Personagem da vida concelhia nas primeiras décadas do século XX, que a par de sua
ação de administração político-local, foi também Conservador do Registo Civil
de Felgueiras.
De modo que sua assinatura consta dos registos de nascimentos, casamentos, óbitos e outros documentos e comprovativos civis desses tempos. Um senhor da família Castro, oriundo do Unhão, que residiu na Longra e na Casa da Leira, em Rande. Cuja memória, pelo menos, tem homenagem pública com a atribuição de seu nome numa rua da Longra, na área do antigo lugar de Cimalhas de cima.
De modo que sua assinatura consta dos registos de nascimentos, casamentos, óbitos e outros documentos e comprovativos civis desses tempos. Um senhor da família Castro, oriundo do Unhão, que residiu na Longra e na Casa da Leira, em Rande. Cuja memória, pelo menos, tem homenagem pública com a atribuição de seu nome numa rua da Longra, na área do antigo lugar de Cimalhas de cima.
Armando Pinto
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