Estamos em tempo de Páscoa. Numa celebração cujo motivo principal é o chamado mistério pascal, enquanto símbolo de fé religiosa, tal a ressurreição professada na comemoração própria da quadra, em apreço.
Neste período de renovação da natureza e celebração da vida, com os sentidos preenchidos por tradicionais práticas e costumes que preenchem o imaginário da Páscoa tradicional, recordamos por imagens algumas vivências de tempos passados, na terra do autor deste blogue, ou seja na comunidade paroquial de Rande, ao concelho de Felgueiras.
Passam então diante dos olhos imagens da igreja com as respetivas cruzes enfeitadas para a Visita Pascal, o tapete de flores que era useiro a assinalar as portas de entrada e algumas panorâmicas da composição e chegada do Compasso, a saudação de Aleluia e o beijar da cruz, em anos e casos diversos…
Assim, perante evidentes sentimentos de vivência católica, religiosidade popular e afetos tradicionais, reavivamos aqui uma espécie de memorização de cenas ancestrais do Compasso Pascal na mesma nossa paróquia de S. Tiago de Rande, em percurso dentro da freguesia, na antiga povoação e atual vila da Longra… Desde inícios do século XX, passando pelos anos oitentas e noventas, entretanto, chegando a anos recentes e inclusive até ao ano passado, ainda.
Armando Pinto
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