Imagem de uma página do Facebook. Dando para recordar, por
ser algo que fez parte de ocorrências de tempos idos entre nós, também.
Da respetiva página consta a seguinte mensagem a legendar a
imagem: «Bons para "partir os dentes", como se dizia, os confeitos de
açúcar marcaram a infância de muitos de nós.
Nas romarias e outras festas religiosas, estas bolinhas de
todas as cores adoçavam os momentos especiais✨
Quem ainda se recorda de ouvir o sino da igreja a tocar o
“toque de batizado" e correr apressadamente para apanhar um simples
confeito?»
Ora, além disso tudo, por cá e quanto me lembro de nossa
infância, os confeitos eram também e sobretudo usados no final dos casamentos, à saída dos
noivos da igreja e quando depois com os convidados empreendiam a caminhada em direção ao local da
boda (pois toda a gente ia a pé normalmente, entre povo comum). Sendo então usual
lançarem-se amêndoas e confeitos para o meio das crianças que assistiam e se lançavam a apanhar. Como, até a propósito é de lembrar, eu referi num conto ("Suave recordação"...) do meu livro de contos “Sorrisos de Pensamento”, publicado em
2001.
Armando Pinto
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