Espaço de atividade literária pública e memória cronista

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Votos pessoais de… Feliz Ano Novo !


Como anualmente é tradição formular votos pessoais de Bom Ano Novo, mas também por sincero desejo, apresenta o autor deste blogue naturais anseios aos amigos e fieis leitores do que neste espaço se tem vindo a partilhar. Na intenção que seja um ano de feliz prosperidade e melhor concretização de aspirações de boa índole. E tal como na quadra natalícia ainda em vigor é normal haver moral nos contos de Natal, também que advenha feliz apoteose no que se conta em nossas motivações.


Armando Pinto
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sábado, 21 de dezembro de 2019

BOAS FESTAS


Quando o Natal se aproxima e o tempo deste inverno de fortes depressões meteorológicas traz fortes rabanadas de vento e rajadas de chuva, com a chamada Elsa que tem afetado o território nacional, seguindo-se a depressão Fabien, vale no espírito da quadra haver as tradicionais rabanadas doces para amenizar o ambiente. Assim, desejamos uma maior intensidade de afetos e ânimo derivado do sortilégio natalício, a todos os amigos acompanhantes deste blogue, formulando votos de

BOAS FESTAS

com um Feliz Natal bem aconchegante na magia familiar.
Natal de 2019
Armando Pinto

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

A propósito do livro sobre CICLISTAS DE FELGUEIRAS: Uma recordação de afinidade...


Como é já do conhecimento público, está em edição o próximo livro do autor deste blogue, no caso o próximo livro que versará sobre os CICLISTAS DE FELGUEIRAS de competição em provas oficiais de ciclismo tradicional. Ciclistas que andaram no plano maior do ciclismo português e até internacional, dos que estiveram na caravana da Volta a Portugal em bicicleta e num caso até em provas internacionais.

Ainda que sendo assim, reportando ao universo competitivo normal, o tema do livro e naturalmente o maior interesse memorial, há que reter que também tem havido alguma atividade em Felgueiras nas variantes do ciclismo de lazer, ao género do cicloturismo, por exemplo, e mesmo nas modalidades de bicicletas de tipo todo o terreno, vulgo de montanha, BTT/ Downhill, etc. 

Assim sendo pela afinidade (mas desde já deixando claro que o livro será a historiar a área do ciclismo normal), vem a talhe relembrar um dos momentos históricos do Cicloturismo em Felgueiras. Como foi a Volta comemorativa do 1º aniversário da Vila da Longra, em 2004. Ocorrência que foi inclusive um passo de afirmação local na instalação do Clube de Cicloturismo de Felgueiras na Longra (em virtude de não haver local apropriado na sede do concelho, ao tempo, e por isso ter sido na Casa do Povo da Longra que foi acolhido esse clube).


Ora, como memória desse acontecimento de julho de 2004, na associação do cicloturismo no programa organizado em conjunto pela Junta de Freguesia de Rande e Associação Casa do Povo da Longra, juntam-se algumas imagens de reportagem da Volta à região da Vila da Longra no 1º aniversário da elevação da Longra a vila. Cujo itinerário teve saída do Largo da Longra e chegada ao local do convívo festivo, então realizado na mata da Quinta (junto ao loteamento Flor de Rande).


Armando Pinto
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Honra: Na História do Colégio Eça de Queirós, de Lousada !


É uma honra, mesmo, estar na história do Colégio-Externato Eça de Queirós, de Lousada.  Constando no importante livro “Uma História da Educação em Lousada", da autoria do Prof. Luís Ângelo Fernandes.


Com efeito, em mais um dos livros editados pela Câmara Municipal de Lousada numa essencial publicação de grande formato e conteúdo, de apreciável e relevante descrição histórica, veio a público recentemente esse livro a fazer memória do Ensino no concelho de Lousada. Em cujas páginas ali está algo pessoal, no caso, também. Além de interessante história relacionada com a poetisa Maria Camélia, que fez história nas letras em Felgueiras e foi professora em Lousada, entre os diversos locais por onde ensinou, até se ter finado em terra felgueirense, de permeio com amorosa história.


Ora, o melhor mesmo é ter em mãos, diante dos olhos, este interessante e importantíssimo trabalho agora publicado.


Uma honra, mesmo, um felgueirense estar na história do ensino lousadense, como alguns felgueirenses mais. Não só, mas também, porque esse antigo colégio foi uma referência no panorama da educação da região, incluindo-se então entre seus alunos, além dos naturais e residentes de Lousada, também jovens estudantes de Felgueiras, Paredes e Paços de Ferreira.

~~~ *** ~~~
A propósito, como há tempos aqui referimos, há que recordar, quando:

...andava eu de livros debaixo do braço com amigos, ao tempo de frequência no Externato Eça de Queirós. 

(Foto da página de facebook do Externato Eça de Queirós)

Tempos em que o histórico colégio era deveras familiar no ambiente da terra através de figuras carismáticas, como o "Contínuo" Senhor Sousa, a secretária sempre prestável (senhora muito simpática, da qual me estava já a falhar o nome, mas recordando seu sorriso me vem à ideia como era tratada carinhosamente) a Chiquinha, os professores como o tão apreciado Padre Meireles de História, o Padre Campos do Português, Padre Mota de Francês, Padre Jorge de Inglês, Professora Orísia de Ciências, etc. etc. Andando o tão afável sr. Sousa de cigarro de mortalha sempre na boca, além de ser conhecido nas suas andanças de bicicleta a atravessar a vila no itinerário profissional. Lembrando que comíamos barato na casa de pasto do sr. Freitas, típica mistura de tasco e restaurantezinho antigo, por trás dos Bombeiros. Ao passo que no centro da mesma vila comprávamos o jornal na loja de papelaria da Geninha, enquanto esperávamos a camioneta de carreira em frente à loja do Rega, rindo-nos com a sua useira conversa de engalhar os clientes.

( Postal de finais dos anos sessenta)

Sendo do curso liceal de bons amigos como Zé Vieira, mais tarde advogado de renome e dirigente apreciado dos Bombeiros; tal como também o Jorge Magalhães, volvidos anos tornado Presidente da Câmara de Lousada; Zé Alberto; o Teles de Santa Margarida, o Costa de Silvares, o Sousa do Unhão, Reis, Graça, Raquel, Maria José, Goreti, entre outros. 

(Fotos do álbum  pessoal)

Depois seguiria eu pelo Colégio de Vila Meã e ficara de permeio à espera de incorporação no serviço militar, até ter acontecido o 25 de Abril, etc. e tal…

Armando Pinto
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Santa Sé reconhece "virtudes heroicas" do padre Américo


A Santa Sé reconheceu, esta quinta-feira, dia 12, as "virtudes heroicas" do padre Américo Monteiro de Aguiar (1887-1956), fundador da Obra da Rua ou Obra do Padre Américo, no Distrito do Porto.

É um passo decisivo para a sua beatificação, processo iniciado em 1986, que agora a Santa Sé reconhece, com a publicação do decreto sobre as virtudes heroicas, autorizada pelo Papa Francisco após uma audiência com o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato, na quarta-feira.

O reconhecimento das "virtudes heroicas" é necessário no processo para a beatificação, ficando a faltar o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão do Padre Américo.

Américo Monteiro de Aguiar nasceu em Salvador de Galegos, Penafiel, em 23 de outubro de 1887. Dedicou a sua vida aos mais carenciados, sobretudo os jovens.

Estudou no Colégio de Santa Quitéria, em Felgueiras, antes de ter seguido o rumo que o levou a uma vida plena de vivacidade humana.

Ingressou nos franciscanos em 1923, que abandonaria anos depois. Foi ordenado padre em 29 de julho de 1929. Dedicou-se aos miúdos de rua em Coimbra e, em 1940, funda a primeira Casa do Gaiato, em Miranda do Corvo. Em 1942, publica a "Obra da Rua".

Faleceu em 16 de julho de 1956, no Porto, dois dias depois de ter sofrido um acidente em Campo-Valongo.

= Monumento ao Padre Américo - Localizado na Praça da República, no Porto (junto ao quartel militar vizinho da igreja da Lapa), sendo estátua em bronze datada de 1972, a homenagear o Padre Américo Monteiro Aguiar. Obra escultórica da autoria de Henrique Moreira =

Segundo uma nota divulgada aquando do cinquentenário da morte do Padre Américo, esta quinta-feira citada pela Ecclesia, a Conferência Episcopal Portuguesa destacou a "conversão radical a Deus e ao serviço dos pobres" que o levou a ordenar-se padre aos 36 anos, "entregando-se desde logo a visitar cadeias, hospitais e os tugúrios de famílias marginalizadas".

"Para estas lança a cadeia de construção que foi o 'Património dos Pobres' e para o amparo de doentes incuráveis cria o recolhimento do 'Calvário'. A sua genial iniciativa, porém, foi a 'Obra da Rua', destinada a acolher e promover rapazes desamparados", acrescenta a nota.

 Obras literárias como O Pão dos Pobres, Isto é a Casa do Gaiato e Doutrina, caracterizam a imagem que hoje se tem de Américo de Aguiar.


O Padre Américo preocupou-se, desde o início da sua carreira, em garantir melhores condições de vida aos mais desfavorecidos. Foi nesse sentido que, em 1940, fundou a primeira Casa do Gaiato, uma instituição que ainda hoje se dedica a recolher crianças sem família ou de famílias carenciadas. Como meio mais eficaz de dar a conhecer a sua obra, os seus ensinamentos e os seus propósitos, o sacerdote fundou o jornal "O Gaiato", que também servia para angariar fundos investidos na sua causa. O seu estilo de escrita era direto e esclarecedor, fazendo sempre referência à pobreza e miséria dos muitos que ajudava e pretendia ajudar pelo país fora.

No ano de 1951 lançou a ideia que denominou de "Património dos Pobres". O objetivo era o de promover, junto de todas as freguesias e de todas as paróquias, a ajuda aos mais pobres de cada região. A sua área de ação, embora se tenha estendido a várias zonas do país, foi principalmente o Porto, cidade onde acabaria por falecer, com quase 69 anos de idade.

A sua luta contra a pobreza e a exclusão social, todavia, não desapareceu com ele. Sob a orientação dos seus seguidores foi fundada, em 1957, a casa do "Calvário", uma outra instituição criada para receber doentes incuráveis e abandonados pelas famílias.»

A.      P.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Apresentação pública do projeto de transfiguração do edifício da Casa do Povo da Longra


Casa do Povo da Longra - projeto de remodelação

Foi apresentada na passada sexta feira, dia 6 de dezembro, o projeto de remodelação e reconstrução do edifício sede da Casa do Povo da Longra. O projeto, de autoria do arquiteto Fernando Coelho, será implementado numa área de 800 metros quadrados, e terá um custo a rondar os 500 mil euros.
Para além da alteração da fachada, está previsto no projeto a remodelação do interior do edifício. “A sala não tem licença de utilização nem plano de autoproteção contra incêndios. Por esses motivos, encontra-se fechada há cerca de um ano, e assim irá continuar enquanto não forem efetuadas as obras de remodelação”, disse Adão Coelho, presidente da direção da Casa do Povo da Longra, referindo que as obras “permitirão melhorar as condições para a prática das atividades culturais que atualmente a Casa do Povo já desenvolve, bem como avançar para novos projetos, como o teatro e a dança”.
Casa do Povo da Longra Adão Coelho
Este projeto de remodelação é fundamental para a prossecução das atividades da Casa do Povo, permitindo também dotar a vila da Longra de um equipamento cultural digno. “É essencial que pessoas e entidades colaborem com este projeto”, sublinhou Adão Coelho, pois será necessária “a ajuda de todos: da direção e órgãos sociais da Casa do Povo, da Câmara, da colaboração do comércio e indústria locais e da população em geral”, concluiu.
A direção da Casa do Povo da Longra irá agora avançar com o trabalho de recolha de fundos e apoios junto de instituições públicas e privadas, que permitam implementar o projeto agora apresentado e, consequentemente, dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela associação.
A Casa do Povo da Longra, fundada em 1939, é uma das mais antigas e emblemáticas instituições no concelho de Felgueiras. Envolve, atualmente, mais de 120 agentes culturais, crianças dos 5 aos 18 anos.

(Texto e imagens do blogue "Felgueiras Magazine")

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Tradicional Presépio Pessoal


Está feito o tradicional Presépio de Natal cá de casa, de lavra pessoal.


Na ligação e no estreitar dos laços de família, além da reunião familiar de espírito natalício. Como se diz popularmente, “armado” o Presépio, na figuração secular da Lapinha de Belém, já se sente mais a aproximação da festa da família e envolvência na sensibilidade do sortilégio natalício. Sendo a recriação do Presépio rica em simbologia dos afetos.


Armando Pinto
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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Será preciso vir também a Greta Thunberg…?


Sem nada ter a ver com coisas relativas às alterações climáticas, nem quanto à política energética portuguesa, menos ainda quanto aos necessários esforços rumo à neutralidade carbónica, mas sim para clamar, quase como afirma a ativista sueca agora tema de notícias mundiais, num aspeto aqui mais local: - "Parem de nos deixar zangados".

Ora, não pretendendo também “salvar a humanidade”, mas apenas olhar pelo que diz respeito a toda a população duma terra, tem de se registar o caso de numa vila do concelho de Felgueiras, a Longra, embora pequena e nada beneficiada pelos poderes há muito tempo, até parecer que querem “fazer pouco” também de quase toda a gente da mesma terra. Então não é que colocam iluminação natalícia unicamente em pequena parcela da entrada da localidade (no sentido de quem vem da cidade de Felgueiras) e o resto não conta para nada…?! 

- De quem será a ideia de continuar a haver tais diferenças de tratamento? 

A imagem, retirada duma página do facebook de alguém habitante do mesmo rincão, mostra simplesmente a parte iluminada. Pois é só isso, para baixo nada mais tem… 

E esta heemmm?!!

Armando Pinto
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sábado, 30 de novembro de 2019

Bibelôs e brinquedos de recordação… a propósito duma figura de estatuária popular.


Não é necessário puxar aos sentidos quanto se sente, na generalidade das pessoas, quando se revive através de alguma coisa nossos tempos de outrora, nomeadamente eras da infância e dias de feliz vivência infantil. Outros tempos que todos lembramos, premiando mais as boas lembranças.

Ora, entre isso tudo que povoa nosso imaginário memorial, estão alguns objetos que possam ter perdurado ao longo dos tempos ou que de quando em vez surgem diante dos olhos, por outras vias.

Assim sendo, um destes dias surgiu aqui ao autor, por entre comunicações diversas, uma mensagem comercial de venda de imagens a recriar antigas figuras que se vendiam em feiras e lojas. Aparecendo então a pequena imagem do Padre Cruz que em tempos, que há muito já lá vão, se via em prateleiras de lojas e tascas, bem como em decoração de móveis das casas normais. Tendo, na dita mensagem, como legenda de representação, que o «Padre Francisco Cruz foi um dos sacerdotes portugueses mais populares do seu tempo. Falecido com fama de santo, em 1948, o seu processo de beatificação foi entregue à Santa Sé em 1965. A vida de padre Cruz decorreu numa fase em que a fome e a miséria aumentavam gradualmente. A religião era acusada de "adormecer" o povo. Enquanto a maior parte dos padres negava a sua própria fé, o padre Cruz enfrentava corajosamente os inimigos da Igreja. Percorria todo o país, incansável na sua luta. E em todo o lado era ouvido.»

Pois então, isso faz trazer às lembranças o facto de também aqui o autor ter tido em criança uma imagem de barro do Padre Cruz. Porém não uma imagem qualquer, mas uma revestida a veludo, perfeita (como se dizia então). E com uma perfeição de feições e acabamento que agora se não vê já… Comparando ao ver as imagens agora apresentadas.

O caso deu ideia de trazer ao registo memorial deste espaço algo disso, com a visualização dessa pequena mas interessante e estimada imagem, guardada desde a infância e entretanto colocada ente os bibelôs e objetos de arte popular representativos, adornando e completando o espaço das estantes de guarida a livros e tudo o mais, no escritório e ateliê doméstico.

Armando Pinto
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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Livro “Uma História da Educação em Lousada”, de interesse extensivo à área Felgueirense e Valsousense


Dia 6 de dezembro, pelas 21 H 30, é apresentado o livro “Uma História da Educação em Lousada”, de Luís Ângelo Fernandes. 

Essa obra, entre os diversificados itens e capítulos contempla também uma visão memoranda sobre o histórico Colégio e Externato Eça de Queirós, que, em virtude de sua aura na área dos estabelecimentos de ensino dos anos cinquentas e sessentas, até princípios da década dos setentas, sobretudo, em diversas de suas épocas áureas teve alunos de vasta área, além de Lousada, também dos concelhos vizinhos de Felgueiras, Paredes e Paços de Ferreira. Havendo então também por lá andado de livros debaixo do braço o autor destas linhas, bem como outros amigos e conhecidos da região. Motivo que nos orgulha, além de ter pertencido ao escol dos alunos do Eça lousadense, igualmente por poder constar em fotos nesse livro.

Assim sendo, como de Felgueiras houve dali diversos alunos que ganharam tarimba cultural através de algumas bases originárias da vivência do Eça, a obra em apreço terá interesse extensivo também à zona geográfica felgueirense. Acrescendo que, entre a narrativa histórica correspondente, outros assuntos podem tocar à sensibilidade felgariana, como no caso da professora e poetisa Bernardete de Jesus Castro (que entre conhecidos era também referenciada como tendo apelido final de Faria), com pseudónimo famoso de Maria Camélia com que assinava tocantes poemas publicados na imprensa, inclusive no Notícias e O Jornal de Felgueiras, por exemplo. Obra entretanto reunida em livros publicados, hoje autênticas raridades. Essa antiga professora, natural de Braga, que lecionou numa das freguesias lousadenses, tal como noutros concelhos, viveu fixamente em Felgueiras, onde teve famoso romance amoroso digno por si de um tratado épico… e acabou por falecer e ficar sepultada em chão de terreno sousão.

Com prefácio da escritora e antiga ministra Isabel Alçada, a obra reúne o percurso educativo do concelho lousadense desde o século XVIII à atualidade, permitindo conviver com protagonistas, territórios, acontecimentos e programas numa linha cronológica que acompanha a progressão da oferta educativa em cada ciclo de escolaridade, a nível concelhio e em cada uma das freguesias de Lousada, assinalando, assim, o Ano da Educação, instituído pela Câmara Municipal.

A cerimónia vai decorrer, pelas 21h30, no auditório da Escola Secundária de Lousada, com apresentação do escritor António Mota.

Armando Pinto

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Bombeiros de Felgueiras de parabéns - nos seus 121 anos de existência oficial


Comemorou-se este domingo, 24 de novembro de 2019, mais um aniversário da oficialização dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras, no dia da passagem comemorativa dos 121 anos de sua existência. Em cuja solenidade os Bombeiros Voluntários de Felgueiras inauguraram as obras de ampliação e beneficiação do seu quartel, bem como foram apresentadas as novas viaturas da corporação. Acontecimento que teve a presença da Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, além de entidades representativas de instituições dos Bombeiros e da Autarquia do Município felgueirense.


Então, cerca de 50 anos volvidos da anterior ampliação do quartel antigo, está agora muito mais amplo e operacional o mesmo atual, desde as partes de serviço até instalações de apoio e outras, incluindo um valioso espaço museológico, com que agora está mais salvaguardada a memorização do esforço e tenacidade dos fundadores e seus continuadores.  


Esses pioneiros serão sempre de constante recordação, onde houver quem valorize a memória coletiva felgueirense. Sendo os Bombeiros de Felgueiras uma instituição carismática, que oficialmente foi reconhecida com a aprovação dos estatutos pelo Governo Civil, por «alvará passado a 24 de Novembro de 1898 (autenticado com carimbo devido e estampilha de dez réis), com Estatutos e Regulamento datados de 15 de Janeiro de 1899, publicados pela 1ª vez em 1904 - de cujo original, propriedade do autor desta obra histórico-monográfica, se reproduz a capa do folheto» (in livro "Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras", publicado em 1997).


Porque já está escrito e registado, em locais próprios e meios de divulgação, o que foi e aconteceu sobre a inauguração, mais descrição da representatividade e inerentes intervenções que tornaram possível a nova realidade, aqui e agora apenas se regista algo da parte memorial. Com ilustração através de imagens, além de visualizações do museu respetivo, também digitalizações de algumas páginas do folheto original dos Estatutos e Regulamento, que o autor destas linhas, como felgueirense e estudioso da história relativa a tudo o que é representativo do sentido amarelo-púrpura, se orgulha de possuir e guardar.


Junta-se ainda, como acrescento memorial, digitalizações de dois artigos do autor, publicados em 1998 no suplemento do jornal Semanário de Felgueiras sobre o Centenário dos Bombeiros de Felgueiras, á época em ciclo comemorativo, ainda.




Armando Pinto
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