Um destes dias entrou na minha caixa de comentários deste meu blogue um comentário, de chamada de atenção, para uma publicação antiga sobre o Alfoz de Vila de Conde, relacionando o nome com o título do meu livro da história da região sul de Felgueiras.
Referindo o autor/remetente do comentário, que
pedia para o não publicar mas apenas o enviava para pedir o que passava a
indicar: se eu fazia um texto a explicar o sentido (significado) do mesmo
título, porque conforme ele dizia ouviu de muita gente asneiras por ignorância.
Ora, eu sabia que muitas pessoas, à época do lançamento do livro, não souberam
o correto significado e por isso em tom de crítica ou brincadeira encapotada
(porque o livro foi publicado na proximidade dumas eleições autárquicas deveras históricas
pelas repercussões que tiveram) falavam que era “alforges”… Talvez porque
alguns desses soubessem melhor o que isso era.
Assim sendo, vê-se que o livro “Memorial Histórico de Rande
e Alfozes de Felgueiras”, publicado em 1997 com patrocínio do Semanário de
Felgueiras e há muitos anos esgotado, mesmo contando que teve uma tiragem de
exemplares em número muito superior ao costume para livros publicados na
região, além do mais, ainda é motivo de interesse por variados motivos. Agora, curiosamente, passados tantos anos, anda mais, porque como não está à disposição nem precisa de divulgação, faltará porém a quem não lhe tem acesso.
Ora, como o título da publicação indica, e aliás faz parte
da história da administração local de todas as regiões, Alfozes é o plural de
Alfoz, ou seja o conjunto de mais que um alfoz…. E, porque quem enviou o
comentário sabe o que isso quer dizer, mas simplesmente pretendia que outras pessoas
também soubessem, como ainda há e sempre houve dicionários, basta dizer isto –
porque em bom e para bom português, como se costuma dizer, meia palavra basta.
Armando Pinto
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