Chegada a quadra dos santos populares, quando ainda ecoam
na memória as antigas cascatas sanjoaninas, das festas populares de S. João que
aconteciam em diversas localidades urbanas do concelho de Felgueiras, vem à
ideia a cascata verdadeira figurada de casas pela encosta que desde a sede concelhia se
vê mirando ao alto do monte de Santa Quitéria. Sendo ocasião agora de
proximidade à festividade do São Pedro de Felgueiras, onde costumam acorrer
romeiros dos mais variados pontos da região de Entre Douro e Minho, quando então
Felgueiras é polo de romagem de forasteiros, quer a pé, como ainda se vê virem
peregrinos satisfazer promessas, nomeadamente desde as zonas de pescadores da
área do Grande Porto, quer de autocarros que transportam excursionistas, motivo
que anualmente leva aos habituais reparos de falta de mesas para os normais merendeiros…
nos locais frondosos daquele emblemático monte.
Na imediação dessa fase estival com contornos turísticos e
mediatização tradicional, vem a talhe lembrar dois exemplos de promoção
turística com que Felgueiras foi chegando a excursionistas do antigo turismo
regional, através de dois roteiros desdobráveis que, com alguma distância no
tempo, deram alguma visão sobre o concelho de Felgueiras: primeiro através de
um roteiro de 1959, da coleção Rotep e dedicado às terras de Entre Douro e Minho,
publicado pelo Ministério da Educação Nacional-Secretaria Nacional de Informação,
Cultura Popular e Turismo; e depois um folheto brochado de 1982, edição da
Câmara Municipal de Felgueiras.
De tais interessantes publicações juntamos imagens das respetivas páginas, em retalhos que já fazem parte da história local.
De tais interessantes publicações juntamos imagens das respetivas páginas, em retalhos que já fazem parte da história local.
Armando Pinto
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