De forma a dar devida ênfase a uma caricata ocorrência, desta vez detemos atenção por tema singular, neste canto de apreço por assuntos culturais e históricos, assim como pela memória felgueirense do passado e presente, dando nota dum caso interessante, relacionado com alguém do nosso meio ambiente concelhio. Sendo digno de registo um caso passado no meio futebolístico da região, tendo como protagonista pessoa conhecida – o guarda-redes de futebol David Teixeira, formado no F C Felgueiras, onde se sagrou ainda recentemente campeão (conforme se recorda na imagem fotográfica ao centro, do jogo da entrega das faixas aos campeões nacionais da série B da 3ª Nacional).
O guarda-redes David atualmente a representar o F C da Lixa, na divisão superior dos Distritais da Associação de Futebol do Porto.
Os guarda-redes têm como missão especial defenderem as
bolas, de modo a impedirem golos na baliza de sua equipa. Não sendo muito usual
rematarem às balizas dos adversários, no desempenho de marcação de golos, e,
como tal, quando isso sucede é motivo de admiração. Como foi o que se passou no
passado fim de semana em que David marcou um golo a favor da sua equipa de
agora, o Lixa. A pontos de tal feito haver merecido uma caixa noticiosa no diário
nacional Jornal de Notícias, em sua edição de terça-feira 14 de Outubro de 2014 – como aqui
reproduzimos, em imagem fotografada sobre a respetiva página do JN portuense.
Será de vincar, em reforço da importância dada, o facto de terem
sido poucos os guarda-redes que, em Portugal, pelo menos, foram autores de proezas do género, em jogos de
competições oficiais. Com golos de baliza a baliza, ou seja tendo chutado para
o meio campo adversário, acabaram por levar a bola ao interior da outra baliza,
originando isso que os pioneiros tenham ficado algo lendários com essas proezas. Do
que se sabe, o primeiro foi Acúrcio, guardião do F C Porto, que em 1958 foi
autor de célebre golo ao Belenenses, ajudando a importante vitória portista no estádio do Restelo (curiosamente, então, quando não havia ainda substituições, estando em campo com um braço partido, em choque
com Matateu, o que não impediu que tivesse chutado o esférico, em pontapé de
baliza, num violento arremesso pelo ar, até ter acabado a bola por cair dentro da baliza
contrária, traindo o guarda-redes José Pereira, o “pássaro azul” de Belém, como
era conhecido). Além de guarda-redes que marcaram de penaltis, segundo nos
lembramos de Mlynarczik ter marcado ao Boavista na marcação de pontapés da
marca da grande penalidade, em 1887/88 e mais tarde Ricardo pela seleção portuguesa
à Inglaterra, no Europeu de 2004. Mas de jogada de bola corrida, não temos
ideia, a não ser agora este caso, e de cabeça, como realçou o Jornal de Notícias.
Anteriormente, David fora ainda recentemente campeão pelo CAF/"F C Felgueiras 1932" em 2013, integrante como foi da equipa que levou o clube de Felgueiras ao
atual estatuto de participante na Divisão Nacional Senior. Tendo, nessa
ocasião, oferecido a sua camisola de campeão ao autor destas anotações,
motivando que a sua camisola de campeão (conforme se vê na foto da equipa da
época, com as respetivas faixas), tenha merecido figurar, como está, entre
camisolas de nossas recordações… afetivas.
Como ilustração, no decurso desta descrição de registo, juntamos imagens
relacionadas, que "falam" por si.
Armando Pinto
Mlynarkzic foi na meia-final para a Taça de Portugal de 1987/88, no Estádio do Bessa e contra o Boavista, depois de um empate no fim do tempo regulamentar, seguido de série de 5 penalties. O Boavista falhou o seu último, numa grande defesa do Mly. O 5º e último a favor do F.C.PORTO decidia a vitória. E o Mly que tinha defendido, foi ele marcar o penalti. Foi Golo. F.C. PORTO estava na final.
ResponderExcluirque viria a vencer frente ao vitória de guimarães (1-0) com golo de jaime magalhães... já agora.
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