Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 1 de dezembro de 2012

Painéis expostos na inauguração da Casa das Torres, em Felgueiras


Em imagens fixadas no próprio dia, anexa-se aqui, como recordação memorial da contribuição prestada, para o efeito, uma visualização junto de um dos painéis patentes na Casa das Torres, com textos e gravuras do autor destas linhas, também – com que foi prestada homenagem ao engenheiro da construção inicial da casa, sr. Luís Gonçalves.


ARMANDO PINTO

Casa das Torres - Artigo no S.F.


Em dia de inauguração, da renovação operada na apalaçada casa considerada referencial da arquitetura antiga felgueirense, dedicamos mais algumas notas descritivas, da mansão em apreço, num outro artigo saído a público no jornal Semanário de Felgueiras, no seu número desta sexta-feira. Do qual aqui partilhamos recorte da respetiva coluna incluída na página 12 da edição impressa do SF desta sexta-feira, dia 30 de Novembro.

(Clicar sobre este recorte digitalizado, para ampliar e ler)

Do mesmo, para mais fácil leitura, como tem sido norma, colocamos o texto revertido conforme o original datilografado:

Casa das Torres

Perante este imóvel emblemático do concelho, refira-se que o mesmo palacete, de arquitetura chamada brasileira, remonta à década anterior aos anos 20 do século XX, sensivelmente pelos anos de 1915 até 1917/18 e foi construído por um dos emigrantes portugueses no Brasil, conhecidos como “Brasileiros de Torna-Viagem”. Sendo proprietário edificador o sr. José Joaquim de Oliveira da Fonseca, nome que mais tarde, como Oliveira da Fonseca, ficou honrado na toponímia da sede do concelho de Felgueiras (na denominação da Rua que sai de frente à mesma sua antiga casa apalaçada e segue na direção de Fafe, passando pelo tanque das Colherzinhas, até ao entroncamento das Tomadas). Recorde-se que esses portugueses regressados à pátria eram conhecidos por brasileiros, em virtude de terem amealhado seu pecúlio no Brasil, tornando-se por isso, na altura, construtores deste tipo de palacetes no país.
A casa era já referida como o mais lindo palacete existente na vila-sede do concelho de Felgueiras, pelo menos desde meio da segunda década do século XX, quando a casa foi mandada construir. Palacete esse, «o mais bonito da vila de Felgueiras. Edificado n’um local admirável e d’onde se disfruta um panorama encantador», conforme era narrado na referida publicação histórica. No andar do tempo, depois a casa das Torres tornou-se num prédio muito apreciado pelos felgueirenses, na medida em que apresentava uma imponência pouco vulgar na área. Surgindo na atualidade como emblemática construção daquela era antepassada, agora propriedade municipal, com significativa importância no ambiente citadino.
O edifício é constituído por um volume principal de três pisos, no qual se encontram formalizadas as duas “torres” que dão nome à casa – uma com quatro pisos e outra apenas ligeiramente saliente relativamente ao volume principal, mas perfeitamente definidas pelas suas coberturas individuais em pináculo.
Ora, tal imponente construção, da autoria do felgueirense Luís Gonçalves, é pretexto atual, na conclusão da grandiosidade ora posta ao dispor de Felgueiras e dos Felgueirenses.
Há curiosidades, assim, que ilustram bem uma certa forma de ser e estar, quanto ao panorama da identidade felgueirense, a partir do que sobrevive no espírito do tempo.

(Legenda da foto: )
= Imagem primitiva da Casa das Torres, em 1919-retirada duma página da revista Ilustração Portuguesa. =

 Armando Pinto


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Inauguração e abertura da Casa das Torres, de Felgueiras


A Inauguração e seguinte abertura da Casa das Torres, na cidade de Felgueiras, é já neste próximo fim-de-semana, a 30 de Novembro e 01 de Dezembro. 

Assim sendo, sexta-feira, ao fim da tarde (pelas 17 H 30) tem lugar a inauguração dessa obra, em boa hora requalificada, da autoria do felgueirense sr. Luís Gonçalves - como oportunamente foi narrado, pelo autor, ao longo de alguns números recentes do Semanário de Felgueiras. 

Durante a tarde seguinte de sábado, a partir das 14 horas, haverá diversas atividades relacionadas e destinadas ao público.


Armando Pinto

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Crónica no Semanário de Felgueiras: O pequeno-grande Sabú - histórico jogador felgueirense…


Aqui vai e fica mais um outro texto, da regular continuidade colaboracionista no jornal Semanário de Felgueiras. Desta vez com uma crónica de evocação sobre a figura do “Sabuzinho do Felgueiras”, como era conhecido o mais célebre jogador de futebol que passou pelas fileiras do histórico Futebol Clube de Felgueiras. Em género de conto, ao sabor de memória personalizada, de quanto recorda o autor destas linhas, quando criança de escola, pois que o Sabú foi herói da primeira subida de divisão do F. C. Felgueiras, em apreço, ocorrida no ano do nosso exame da 4ª classe da Primária…


Disso, que agora apraz reviver pela escrita, eis aí o que lavramos no artigo. Do qual aqui fica recorte da respetiva coluna incluída na página 12 da edição impressa do SF desta sexta-feira, dia 23 de Novembro.

(Clicar sobre este recorte digitalizado, para ampliar e ler) 

Do mesmo, para mais fácil leitura, como tem sido norma, colocamos o texto revertido conforme o original datilografado: 

O pequeno-grande Sabú 

Felgueiras, coração de nosso concelho, enquanto sede do território felgueirense, faz parte de nossa ideia como sabor de pão de ló, das roscas a que até rapávamos o papel (para não perder nada de suas crostas adocicadas), tal como cheiro de pendões das glicínias da pérgula do jardim (sob cuja aromática sombra comíamos frugal merendeiro, em dias de idas à casa da senhora professora), mesmo pendente imagem de vasos com flores às janelas, nas ruas de passagem do cortejo das flores que incorporávamos, pelo feriado do S. Pedro, inda menino e moço… Entre recordações aos molhos, de nossos tempos de criança. Tornou-se, pois, como mulher memorável que nos dava a mão, enquanto visitante esporádico à vila, quando pequeno acompanhante seguia, agarrado a minha mãe, em manhãs de feiras e nas madrugadoras idas na “peregrinação à Santa”, monte acima, até Santa Quitéria… E tanto mais que ficou na memória para sempre, entranhado na associação a esse remanso que era a vila de Felgueiras, naquele tempo, onde íamos, entusiasmados, como se para excursão fôssemos. 

Enquanto isso, houve um tempo em que as caminhadas até Felgueiras, “à bila”, foram mais acotiadas, acontecendo em sucessivos dias que demandamos a casa de nossa professora, nas tardes primaveris (pois nossas aulas eram só de manhã), para horas extras de estudos, visando a proximidade dos exames finais do ensino primário. Então, estrada acima, seguíamos uns quantos rapazinhos, alunos da escola da Longra, levando a tiracolo nossa sacola, de ganga mole e gasta como era a saca da escola, entre cujos livros, cadernos e lousa ia uma mais pequena saca com alguma coisa para comer. As mais das vezes, no que toca ao autor destas linhas, um merendeiro bem cheiroso, composto por bolinhos de bacalhau, embora quase só de massa de batatas, porém com apetitoso cheiro do pouco bacalhau que coubera no meio. 

Por esses tempos Felgueiras vivia intensamente a carreira da equipa de futebol, então em ascendente caminhada para a primeira subida de divisão, corriam tempos românticos do meio da década dos anos sessentas. Das barracas de matrecos da Feira de Maio, então alargando colorido e entusiasmo pelo campo da feira e ruas circundantes, ecoava pelos ares a cantiga enternecedora dos Amores de Estudante, numas estrofes que, apesar de nem tudo entendermos bem, nos enchiam o peito de quimeras saltitantes, a deixar perfume até então desconhecido. Entremeando com estridentes pregões de remédios que matavam toda a bicharada, como pregavam sermão, do alto de seu palanque improvisado, certos vendedores de mezinhas e poses. Tal qual alguns pedintes, feitos tocadores, davam ao fole a cantar versos de romances infelizes e façanhas heroicas, para venda de desdobráveis cartazes com tais modas impressas. Havendo desses grandes papeis, tipo cartazes dobrados, já com letra a glorificar a ascensão do Felgueiras, na subida de divisão do clube de futebol representativo de Felgueiras. Aí o herói maior era o pequeno Sabu, o avançado que tão bem jogava com a camisola do Felgueiras colada ao corpo, tornado ídolo de tanta gente e também do infante mas fiel adepto que já eramos. Gravada que nos ficou nos olhos e sentidos a memória dos jogadores que víamos evoluir de camisola grená e calção azul: o Sabú, Zé Manel Estebainha, Pimenta, Zé Maria, Pacheco careca, César Roda, Monteiro, Cardoso, Mendes, Mário, Mamede… quais figurantes que cotejávamos aos que nos apareciam nos livros de história e da leitura, mas mais interessantes, era bom de ver. Qual Vasco da Gama, qual quê - que no livro de lição metia confusão com o Adamastor?! No Porto, a nível maior, admirávamos o Américo a defender à grande e o Pinto a meter golos de cabeça, como se ouvia nos relatos radiofónicos quando clamavam: Alô Antas! Mas em Felgueiras, em campo de terra que nos parecia grandioso, Sabú era nome épico, cujas proezas, como nos ficava na retina, eram aplaudidas vitoriosamente. Muito mais, até, perante um D. Afonso Henriques, forte com sua pesada espada, como nos entrava na cabeça à prova do estudo, por mais mouros que tivesse expulsado dos lados de cá. - O Sabú é que era! 

Armando Pinto


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Uma árvore de memórias – in (colaboração ao) Semanário de Felgueiras


Mais um texto, em nova etapa à continuidade da colaboração no Semanário de Felgueiras, desta vez dando a volta ao texto, como soe dizer-se, sobre um tema antes tratado aqui no blogue “Longra Histórico-Literária” e agora reformulando noutro quadrante, dentro do mesmo ângulo de visão e alcance.


Mas como o melhor é ver e ler, eis aí agora o novo artigo. Do qual aqui fica recorte da respetiva coluna incluída na página 12 da edição impressa do SF desta sexta-feira, dia 16 de Novembro, sob título “Uma árvore de memórias”:

(Clicar sobre este recorte digitalizado, para ampliar e ler) 

Do mesmo, para mais fácil leitura, como tem sido norma, colocamos o texto revertido conforme o original datilografado: 

Uma árvore de memórias 

Na linha de apreço pela natureza, levando em conta que as árvores são nossas amigas, tal como transmite uma máxima popularizada, será interessante focar desta vez um caso relacionado com exemplar arbóreo de respeito. Prestando uma espécie de homenagem a um bem da natureza, uma árvore mais precisamente, com raízes na história local. Embora correndo risco de trazer uma não notícia ou crónica possivelmente insossa de motivo, contudo de intenção bem enxabida. 

Como é do conhecimento geral, entre a população que vislumbra o que rodeia o ambiente, há imagens retidas nas memórias que são deveras características do que é identificado com o meio em que se insere uma comunidade. Tal o caso local, aqui para nós que andamos e gostamos de estar por aqui, pela zona do concelho de Felgueiras, de, entre diversas particularidades, haver a existência na Longra duma árvore muito antiga conhecida por Carvalha da Padaria. Uma réstia de outros tempos, depois que foi derrubada em 1982 a árvore central da Longra, como era o célebre espécime de cedro, mais conhecido por pinheiro do Largo da Longra. 

A essa velhinha árvore se associam diversas curiosidades, na boca do povo e da tradição. Da qual nem seria necessário dar muito enfoque, por ainda ser bem de nosso tempo e andarmos sempre com ela nos olhos, passando sob suas ramagens e vendo suas landes e posteriores folhas caducas caírem. Porém a imponência e vetustez dessa árvore não deixam indiferente o olhar interessado. Dá gosto olhar aquele tronco algo colossal, empertigado, como a erguer-se sobre seu porte, esquivando-se a ficar fantasma do tempo passado. Ora, é sabido que esse exemplar da natureza, a carvalha da Longra, representa autêntica recordação para muitas gerações, atendendo a ser uma árvore muito antiga, cuja memória se perde na penumbra dos tempos. No livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras” (publicado em 1997, recorde-se) fizemos-lhe diversas referências, sabendo-se que já tinha assinalável porte, pelo meio da primeira metade do século XX, enquanto fez companhia ao antigo barracão da fábrica velha da Longra, quando o original edifício e anexo pavilhão da Mit/Metalúrgica se quedavam ainda junto ao Largo da Longra. Sendo nesses tempos, a mesma grande carvalha, considerada já muito antiga, na transmissão popular. 

Pois recentemente aquela árvore mudou de visual, após ser aparada, numa poda vasta levada a cabo pela primeira vez - para que possa manter-se de pé por muitos anos, sem perturbar nada nem ninguém, de modo a não representar qualquer perigo público. Porque dias antes, ao chegar os primeiros efeitos do Outono, havia caído um dos seus grossos ramos, por sinal um grande “cano”, ruidosamente tombado com aparato numa noite, sem grandes danos felizmente. Mas para evitar que eventuais outros “braços” se partissem, podendo cair sobre algo ou alguém, em boa hora foi procedido ao desbaste das respetivas ramificações pendentes sobre as vias públicas. Estando agora, então, com novo aspeto, pronta a mesma árvore para fortalecer e renovar. 

Na Longra, naquela área central e tradicional da atual vila da Longra, onde há muito não acontece nada de novo, quanto a boas realidades, houve assim essa novidade, como qualquer coisa capaz de chamar a atenção da auto-estima local. Levando a que o pensamento caminhe até longe, percorrendo estações do tempo e ressaltando contrastes da natureza. A árvore antes recolhida e amuada, reanima-se agora exuberante, acomodando o olhar mais vasto. Em plena época de Outono, mas com a Primavera da vida sempre no horizonte. 

Armando Pinto


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Uma Foto com História Canónica – Crónica no Semanário de Felgueiras


Escrevemos esta semana para o jornal Semanário de Felgueiras mais um artigo, na colaboração regular a esse periódico da imprensa regional da nossa área de Tâmega e Sousa. Um artigo do qual, pela inerente relação direta com temas locais, aqui colocamos à consideração de eventuais interessados:

(Clicar sobre a coluna digitalizada, para ampliar)

= Dessa coluna, publicada na edição de papel do SF, colocamos também aqui, de seguida, o texto original datilografado, para maior facilidade de leitura:

Uma fotografia com história 

Como numa digressão por temas que falem à sensibilidade de interesse concelhio, no que diz respeito a assuntos da memória coletiva felgueirense, surge sempre qualquer motivo mais ainda não aflorado em memorações recentes. Numa toada com vez para redescobrir histórias, daquelas que até passam despercebidas, por vezes. 

É assim que damos sequência narrativa por curiosidades históricas relacionadas com tais assuntos, através de uma fotografia cuja luz refletida, na gravura, permite ainda vislumbre da captação registada. 

Com efeito uma foto, que sobreviveu e nos chegou às mãos, percorrendo passagens de vidas que sabemos terem existido, permite-nos dar olhos a aspetos de sensação memoranda, na proporção do peso e medida de interesse público. Quão se nos depara na imagem junta, intercalada no texto, a dar conta dum conjunto de condiscípulos de capa e batina, qual pose dum naipe de jovens estudantes do seminário diocesano portucalense em tempos que há muito já lá vão.


Ora, diante da foto em apreço, retratando esse grupo de seminaristas maioristas da década dos anos vinte, do século XX, deparam-se algumas caras que foram depois figuras distintas do clero da diocese do Porto. Pois que a imagem, já com evidentes efeitos do tempo, contém pose fixando alguns nomes importantes a nível nacional e, especialmente, também felgueirense. Tais os casos dos Padres João Ferreira da Silva e Luís de Sousa Rodrigues, ambos naturais do concelho de Felgueiras e inclusive colegas nos primeiros estudos enquanto alunos no antigo Colégio da Longra. Dois importantes sacerdotes felgueirenses, tendo o primeiro, P.e João, natural do Unhão, exercido maior quinhão de seu múnus sacerdotal como pároco de Rande e Sernande, até falecer em Rande corria o último fôlego do ano de 1973; enquanto o P.e Luís, nascido em Rande-Felgueiras, teve destacada ação pastoral na cidade do Porto, como reitor da igreja da Lapa, onde faleceu em 1979, depois de se ter revelado exímio compositor e profícuo estudioso musical, tornado à posteridade como mestre de música sacra. Mas não só, também, porque entre aqueles jovens seminaristas e futuros padres, ao tempo, estão visíveis outras fisionomias de marcantes personalidades, como por exemplo, para não alongar muito a lista, focamos apenas o caso de Francisco Moreira das Neves, natural do vizinho concelho de Paredes: o conhecido Padre Moreira das Neves que mais tarde foi rosto de programas da RTP, voz na Rádio Renascença e diretor do jornal católico Novidades, além de homem de letras com obra literária publicada, tal qual foi conhecido autor de letras de muitos cânticos sempre entoados. Nome ligado à campanha dos cruzeiros da independência e imortalizado como Poeta da Eucaristia. 

Todos eles, em suma, irmanados em equipa então ainda em formação, duma fornada que deu pão bastante para as mesas dos altares. Sabendo que os referidos estudantes seráficos foram também contemporâneos de futuros bispos, como chegaram a ser D. Sebastião Resende, Bispo da Beira, e D. António Ferreira Gomes, mítico Bispo do Porto, os quais com aqueles seus colegas compartilharam espaços formativos em cursos (anos) pouco mais adiantados. Até que, na posterior colheita dos frutos, resultante foi em 1929 a ordenação do P.e João Ferreira da Silva (o 5º da fila do meio, a contar desde a esquerda, na foto anexa) e do seu companheiro Moreira das Neves (3º em primeiro plano, contando da esquerda também), como em 1930 do P.e Luís Rodrigues (último à direita, na primeira fila). 

Propicia assim a imagem que, através dela, se evoquem pessoas que da lei da morte se libertaram pelos tempos fora, na eternidade também derivada de haverem passado pelo mundo deixando rasto de luz cintilante, por via de seu percurso de vida e obra. Grandes homens que conquistaram direito à admiração e eterna recordação. 

© ARMANDO PINTO

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

“O Monte das Maravilhas” – Crónica de 1982, do Dr. Machado de Matos


Daqueles momentos que dispensam apresentações, houve uma célebre crónica, em tempos, que fugiu à monotonia de eras recuadas em que Felgueiras esteve, quando começava a surgir algo novo após décadas de letargia… Escrito esse que teve impacto, afinal, sendo um texto do Dr. José Machado de Matos, também pelo cargo que então ocupava, como presidente do município, mas sobretudo pelo que expressava - aquando das obras que, em 1981/82, alteraram muito a antiga rude fisionomia do monte de Santa Quitéria. 

Sob título “O Monte das Maravilhas” (tomando nome romântico com que literariamente também é referido o Monte de Santa Quitéria, em Felgueiras), essa narrativa foi impressa em diversos meios de comunicação, depois de inicialmente ter sido publicada no Boletim Municipal de Felgueiras. Em tal merecimento, tem aqui também lugar, agora como aprazível recordação, neste espaço literário de memória Felgueirense. 

Eis então o mesmo texto - dividido em três partes (conf. páginas), a primeira a encimar o artigo e as duas restantes abaixo:



© Armando Pinto 

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