Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Uma árvore de memórias – in (colaboração ao) Semanário de Felgueiras


Mais um texto, em nova etapa à continuidade da colaboração no Semanário de Felgueiras, desta vez dando a volta ao texto, como soe dizer-se, sobre um tema antes tratado aqui no blogue “Longra Histórico-Literária” e agora reformulando noutro quadrante, dentro do mesmo ângulo de visão e alcance.


Mas como o melhor é ver e ler, eis aí agora o novo artigo. Do qual aqui fica recorte da respetiva coluna incluída na página 12 da edição impressa do SF desta sexta-feira, dia 16 de Novembro, sob título “Uma árvore de memórias”:

(Clicar sobre este recorte digitalizado, para ampliar e ler) 

Do mesmo, para mais fácil leitura, como tem sido norma, colocamos o texto revertido conforme o original datilografado: 

Uma árvore de memórias 

Na linha de apreço pela natureza, levando em conta que as árvores são nossas amigas, tal como transmite uma máxima popularizada, será interessante focar desta vez um caso relacionado com exemplar arbóreo de respeito. Prestando uma espécie de homenagem a um bem da natureza, uma árvore mais precisamente, com raízes na história local. Embora correndo risco de trazer uma não notícia ou crónica possivelmente insossa de motivo, contudo de intenção bem enxabida. 

Como é do conhecimento geral, entre a população que vislumbra o que rodeia o ambiente, há imagens retidas nas memórias que são deveras características do que é identificado com o meio em que se insere uma comunidade. Tal o caso local, aqui para nós que andamos e gostamos de estar por aqui, pela zona do concelho de Felgueiras, de, entre diversas particularidades, haver a existência na Longra duma árvore muito antiga conhecida por Carvalha da Padaria. Uma réstia de outros tempos, depois que foi derrubada em 1982 a árvore central da Longra, como era o célebre espécime de cedro, mais conhecido por pinheiro do Largo da Longra. 

A essa velhinha árvore se associam diversas curiosidades, na boca do povo e da tradição. Da qual nem seria necessário dar muito enfoque, por ainda ser bem de nosso tempo e andarmos sempre com ela nos olhos, passando sob suas ramagens e vendo suas landes e posteriores folhas caducas caírem. Porém a imponência e vetustez dessa árvore não deixam indiferente o olhar interessado. Dá gosto olhar aquele tronco algo colossal, empertigado, como a erguer-se sobre seu porte, esquivando-se a ficar fantasma do tempo passado. Ora, é sabido que esse exemplar da natureza, a carvalha da Longra, representa autêntica recordação para muitas gerações, atendendo a ser uma árvore muito antiga, cuja memória se perde na penumbra dos tempos. No livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras” (publicado em 1997, recorde-se) fizemos-lhe diversas referências, sabendo-se que já tinha assinalável porte, pelo meio da primeira metade do século XX, enquanto fez companhia ao antigo barracão da fábrica velha da Longra, quando o original edifício e anexo pavilhão da Mit/Metalúrgica se quedavam ainda junto ao Largo da Longra. Sendo nesses tempos, a mesma grande carvalha, considerada já muito antiga, na transmissão popular. 

Pois recentemente aquela árvore mudou de visual, após ser aparada, numa poda vasta levada a cabo pela primeira vez - para que possa manter-se de pé por muitos anos, sem perturbar nada nem ninguém, de modo a não representar qualquer perigo público. Porque dias antes, ao chegar os primeiros efeitos do Outono, havia caído um dos seus grossos ramos, por sinal um grande “cano”, ruidosamente tombado com aparato numa noite, sem grandes danos felizmente. Mas para evitar que eventuais outros “braços” se partissem, podendo cair sobre algo ou alguém, em boa hora foi procedido ao desbaste das respetivas ramificações pendentes sobre as vias públicas. Estando agora, então, com novo aspeto, pronta a mesma árvore para fortalecer e renovar. 

Na Longra, naquela área central e tradicional da atual vila da Longra, onde há muito não acontece nada de novo, quanto a boas realidades, houve assim essa novidade, como qualquer coisa capaz de chamar a atenção da auto-estima local. Levando a que o pensamento caminhe até longe, percorrendo estações do tempo e ressaltando contrastes da natureza. A árvore antes recolhida e amuada, reanima-se agora exuberante, acomodando o olhar mais vasto. Em plena época de Outono, mas com a Primavera da vida sempre no horizonte. 

Armando Pinto


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Uma Foto com História Canónica – Crónica no Semanário de Felgueiras


Escrevemos esta semana para o jornal Semanário de Felgueiras mais um artigo, na colaboração regular a esse periódico da imprensa regional da nossa área de Tâmega e Sousa. Um artigo do qual, pela inerente relação direta com temas locais, aqui colocamos à consideração de eventuais interessados:

(Clicar sobre a coluna digitalizada, para ampliar)

= Dessa coluna, publicada na edição de papel do SF, colocamos também aqui, de seguida, o texto original datilografado, para maior facilidade de leitura:

Uma fotografia com história 

Como numa digressão por temas que falem à sensibilidade de interesse concelhio, no que diz respeito a assuntos da memória coletiva felgueirense, surge sempre qualquer motivo mais ainda não aflorado em memorações recentes. Numa toada com vez para redescobrir histórias, daquelas que até passam despercebidas, por vezes. 

É assim que damos sequência narrativa por curiosidades históricas relacionadas com tais assuntos, através de uma fotografia cuja luz refletida, na gravura, permite ainda vislumbre da captação registada. 

Com efeito uma foto, que sobreviveu e nos chegou às mãos, percorrendo passagens de vidas que sabemos terem existido, permite-nos dar olhos a aspetos de sensação memoranda, na proporção do peso e medida de interesse público. Quão se nos depara na imagem junta, intercalada no texto, a dar conta dum conjunto de condiscípulos de capa e batina, qual pose dum naipe de jovens estudantes do seminário diocesano portucalense em tempos que há muito já lá vão.


Ora, diante da foto em apreço, retratando esse grupo de seminaristas maioristas da década dos anos vinte, do século XX, deparam-se algumas caras que foram depois figuras distintas do clero da diocese do Porto. Pois que a imagem, já com evidentes efeitos do tempo, contém pose fixando alguns nomes importantes a nível nacional e, especialmente, também felgueirense. Tais os casos dos Padres João Ferreira da Silva e Luís de Sousa Rodrigues, ambos naturais do concelho de Felgueiras e inclusive colegas nos primeiros estudos enquanto alunos no antigo Colégio da Longra. Dois importantes sacerdotes felgueirenses, tendo o primeiro, P.e João, natural do Unhão, exercido maior quinhão de seu múnus sacerdotal como pároco de Rande e Sernande, até falecer em Rande corria o último fôlego do ano de 1973; enquanto o P.e Luís, nascido em Rande-Felgueiras, teve destacada ação pastoral na cidade do Porto, como reitor da igreja da Lapa, onde faleceu em 1979, depois de se ter revelado exímio compositor e profícuo estudioso musical, tornado à posteridade como mestre de música sacra. Mas não só, também, porque entre aqueles jovens seminaristas e futuros padres, ao tempo, estão visíveis outras fisionomias de marcantes personalidades, como por exemplo, para não alongar muito a lista, focamos apenas o caso de Francisco Moreira das Neves, natural do vizinho concelho de Paredes: o conhecido Padre Moreira das Neves que mais tarde foi rosto de programas da RTP, voz na Rádio Renascença e diretor do jornal católico Novidades, além de homem de letras com obra literária publicada, tal qual foi conhecido autor de letras de muitos cânticos sempre entoados. Nome ligado à campanha dos cruzeiros da independência e imortalizado como Poeta da Eucaristia. 

Todos eles, em suma, irmanados em equipa então ainda em formação, duma fornada que deu pão bastante para as mesas dos altares. Sabendo que os referidos estudantes seráficos foram também contemporâneos de futuros bispos, como chegaram a ser D. Sebastião Resende, Bispo da Beira, e D. António Ferreira Gomes, mítico Bispo do Porto, os quais com aqueles seus colegas compartilharam espaços formativos em cursos (anos) pouco mais adiantados. Até que, na posterior colheita dos frutos, resultante foi em 1929 a ordenação do P.e João Ferreira da Silva (o 5º da fila do meio, a contar desde a esquerda, na foto anexa) e do seu companheiro Moreira das Neves (3º em primeiro plano, contando da esquerda também), como em 1930 do P.e Luís Rodrigues (último à direita, na primeira fila). 

Propicia assim a imagem que, através dela, se evoquem pessoas que da lei da morte se libertaram pelos tempos fora, na eternidade também derivada de haverem passado pelo mundo deixando rasto de luz cintilante, por via de seu percurso de vida e obra. Grandes homens que conquistaram direito à admiração e eterna recordação. 

© ARMANDO PINTO

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

“O Monte das Maravilhas” – Crónica de 1982, do Dr. Machado de Matos


Daqueles momentos que dispensam apresentações, houve uma célebre crónica, em tempos, que fugiu à monotonia de eras recuadas em que Felgueiras esteve, quando começava a surgir algo novo após décadas de letargia… Escrito esse que teve impacto, afinal, sendo um texto do Dr. José Machado de Matos, também pelo cargo que então ocupava, como presidente do município, mas sobretudo pelo que expressava - aquando das obras que, em 1981/82, alteraram muito a antiga rude fisionomia do monte de Santa Quitéria. 

Sob título “O Monte das Maravilhas” (tomando nome romântico com que literariamente também é referido o Monte de Santa Quitéria, em Felgueiras), essa narrativa foi impressa em diversos meios de comunicação, depois de inicialmente ter sido publicada no Boletim Municipal de Felgueiras. Em tal merecimento, tem aqui também lugar, agora como aprazível recordação, neste espaço literário de memória Felgueirense. 

Eis então o mesmo texto - dividido em três partes (conf. páginas), a primeira a encimar o artigo e as duas restantes abaixo:



© Armando Pinto 

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Lembrança de publicações temporárias felgueirenses…


Circulando ainda num percurso por publicações de índole autárquica e assuntos concelhios, da nossa terra felgariana, no seguimento do anterior post, lembramos algo de antigas edições eleitorais, desta vez através duma revista distribuída publicamente em 1993, com vista às eleições das Autárquicas / 93, para o mandato iniciado em 1994. Da qual, registando algumas páginas, apenas como exemplos, trazemos à tona do pensamento coletivo alguns aspetos já com teias... de “coisas” apontadas a um futuro ainda por cumprir, tal como do que já esteve projetado e do que ainda se não realizou, entretanto. Bastando rever algumas linhas dessa escrita formal, inserta numa revista intitulada “Continuar Felgueiras”, que nos veio parar às mãos no distante ano de 1993 e guardamos por certos motivos, simplesmente como um entre munícipes felgueirenses... dos que se interessam pela Coisa Pública!




Armando Pinto 

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Recordando: Imagens do Concelho de Felgueiras em 1982…


A terra que nos toca, neste caso o concelho natal, é algo como região mítica, na amplitude do que sentimos naturalmente. Sem necessidade de aumentar o “zoom” dos sentidos, nem tão pouco porque esta nossa Felgueiras tenha uma vistosa posição, em manchetes e noticiário marcante, mas pela história que marca a caminhada comum dos felgueirenses, quer no sentido da individualidade, como no de comunidade. 

Ora, pelos olhos dessa história comum se pode recordar algo da evolução através das imagens que existem. Como é o caso de uma coleção de fotos, preservadas em brochura editada em Dezembro de 1982, a registar algumas fases do crescimento ambiental então em voga, por meio do chamado poder local autárquico. De cujas páginas se recorda algumas panorâmicas do estado social desse tempo, dando conta de obras em curso ou concluídas no mandato autárquico de 1980 a 1982 (sendo os exercícios das autarquias locais de 3 anos, à época), quando surgiam ainda algumas dotações e se rasgavam horizontes muito diversos dos que agora se vão verificando no estado político nacional… 

Veja-se as imagens, de diversos pontos do concelho, que falam por si.





© Armando Pinto 

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Conto dum Destino – Deixando falar palavras escritas, em artigo no SF…


Seja permitido, desta feita, que deixemos falar algo íntimo, pela escrita, expressando celebração personalizada. Na extensão da vida, como dizia Bob Dylan numa célebre canção, cuja resposta flutua no vento. Em sentido emblemático de percurso do caminho existencial, tal como aludia esse canto referido ("Blowin' ind the wind": Soprando ao vento), tornado hino adotado pela juventude dos anos 60's, a pontos de ter merecido diversas traduções e adaptações, inclusive em cânticos litúrgicos. Na interrogação do que deve um homem andar até conseguir viver algo especial, como quanto tempo tem de passar antes de poder dignamente repousar de bem com a vida. Transportando para aqui num contexto de paz e harmonia. E aí, lá vem a resposta a flutuar no vento, sim, vindo na leveza dum sopro de vento, voando até pousar... e se poder contemplar.


Ora então, na força que pode ter a simbologia das palavras, em alimentação humanizante das relações afetivas, damos especial ênfase pessoal ao afeto sentido através duma maneira narrativa, para deixar voar sentimentos ao sabor da escrita. Que foi e é o que fizemos, desta vez, pela transmissão em forma de conto. Como passamos à prática, pela via descritiva, qual oportunidade de mais uma contribuição publicista na colaboração ao periódico mais regular de Felgueiras. 

Desse artigo, transmitido em forma de conto, deixamos aqui também mensagem, dando nota da respetiva coluna publicada na edição do jornal Semanário de Felgueiras desta sexta-feira, 26 de Outubro, à página 12..


(Clicar sobre o recorte digitalizado, para ampliar) 

Do mesmo, para mais fácil leitura, acrescentamos transcrição do texto original: 

Conto dum Destino 

Cada um de nós tem seu abrigo, onde nos resguardamos, qual recanto em nosso íntimo, como gruta de lugar de encontro e deleite. Onde e com quem expandimos o que anda cá dentro, dando largas ao que é connosco. 

Assim, no meio disso tudo, há sempre alguém que nos toca e nos faz perceber melhor a vida, do que fomos e somos. 

Ora… Estando agora na pele de avô, penso sempre no meu neto. Como parte de mim mesmo. Um neto muito desejado. Penso que há muito o ansiava, parecia que há muito o esperava. Recebido depois num aperto bem aconchegante, enleando-o nos meus braços, enquanto ele mal conseguiu mexer-se já era todo de braços estendidos ao avô. Um rosto de criança puro e lindo, coroado num bonito cabelo, como ouro sobre azul. E em seus traços um destino: quanto quero a este meu menino! 

No primeiro momento que o vi diante dos olhos, foi como um dia risonho e belo que vemos ao amanhecer, de felicidade. Virando o meu mundo. Tudo voltou a ter novidade e interesse. 

Dotado de maneiras cativantes, muito inteligente e de grande memória (então não se esquece de nada, mesmo daqui destes ares nortenhos que só sente espaçadamente!), até bem falador e então sempre com o avô na boca e demais sentidos, expressando-se com desenvoltura, é tudo o que gostaríamos de ter sido e queremos que ele seja pela vida fora, com sucesso. Revelando desde muito pequeno sua personalidade vincada, sem deixar as coisas pela metade. Quanto lembra o caso de ele, ao meu colo, estar a chamar a atenção ao gato do vizinho dum andar de cima, olhando para a varanda cimeira desde o terraço do nosso apartamento da Longra. Ele que gosta de animais e de fazer festas a cães e gatos, quando pode e eles estão pela conta. Embora a sua maior atenção, nestes tempos de criança até aos dois anos e pico, seja de querer ver as portas articuladas das garagens a subir e descer, pelo fascínio do movimento, puxando o avô pela mão sempre que pode assistir a uma dessas aberturas, “ábrir”, como proclama no seu falar. 

Pois de uma das vezes em que procurava chamar o tal gato, numa das primeiras experiências para deixar a chupeta, a avó tinha experimentado dizer que atirou a chupeta ao gatito e ele ficara com ela. Muito na sua boa disposição, o Gonçalo não acusou logo o toque e foi continuando a tentar conversar, à sua maneira, chamando o gatinho com falas mansas e sons labiais apropriados. Só que, passado algum tempo, vendo que lá de cima não vinha nada e muito menos a chupeta, não esteve com meias medidas e, em vez de sussurrar por gatinho (qual gatinho qual quê, qual carapuça?!), passou a outro tom já, para se fazer ouvir, chamando fortemente, decidido e já sem meias medidas: Ó gátooo…! (Como quem diz, olha a ver se queres…! E o certo é que, entre sorrisos graciosos, pela piada da reação, a chupeta voltou a aparecer.) Olha se não…?!

© Armando Pinto

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O grande industrial sr. Américo Martins, em momentos comemorativos da MIT / Metalúrgica da Longra


Quando pensamos na terra Mátria, como se considera o torrão natal, sendo a verdadeira Pátria a terra que nos viu nascer, crescer e multiplicar na vida, num contexto de apologia sobre temas do rincão afetivo, com propriedade se pode pensar num abrigo, por associação. Ao jeito imaginário duma caverna abençoada, de lugar de ligação e união. Qual sítio onde nos sentimos bem e em casa, como é afinal, sendo localidade onde vivemos e gostamos de estar. 

Nesse prisma, continuemos com propósitos de elevação da nossa terra, através de evocações tendentes a puxar a brasa da memória coletiva. 

Assim, porque num dos recentes posts aqui colocados lembramos a figura que foi o sr. Américo Teixeira Martins, acrescentamos desta feita mais itens à memorização de sua obra, por meio de recordações refletidas em duas publicações referentes à vida da Mit / Metalúrgica da Longra: Através de visualizações dum exemplar de celebre livro-catálogo editado em 1945, do qual respigamos uma página interior alusiva à comemoração dos 25 anos da Mit; e do livro publicado aquando da homenagem feita em 1958 ao mesmo fundador da Mit /Metalúrgica da Longra, L.da. De cuja festa juntamos imagens (ao início e final deste artigo) - Reportando, em cima, uma panorâmica do exterior, à chegada dos convidados e pessoas assistentes, mais, já no interior, algo do aspeto da sala onde decorreu o repasto; e, em baixo, fases do momento protocolar de discursos e aspetos de algumas das mesas, repletas de funcionários da empresa...





© Armando Pinto 

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