Espaço de atividade literária pública e memória cronista

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Centenário de uma Senhora da Longra - 100 Anos da D. Isaura Cardoso (esposa do sr. Pereira e filha de “Se´Marquinhas” e do sr. Gonçalves da Ramadinha, da Longra)


Não é mesmo para qualquer um, nem uma. Por isso merece referência, como algo especial, o facto de perfazer 100 anos a D. Isaurinha do senhor Pereira, como é mais conhecida a D. Isaura. A D. Isaurinha que sempre conheci na sua casa do antigo lugar das quatro barrocas, perto das Cortes Novas, na Longra. Sítio depois passado a ser conhecido pelas Alminhas ali à beira edificadas e ainda existentes. Mãe dos meus grandes amigos de infância e juventude Zé, Lino e Bélinha, com os quais passei muitos dias e tempos dos bons tempos de criança e rapaz. A sempre simpática D. Isaurinha esposa do saudoso sr. Américo Pereira, que, entre tantos factos e recordações, foi quem trouxe para a Longra a primeira televisão, onde vi os corredores do Porto na Volta a Portugal, desde o tempo em que o Sousa Cardoso venceu a Volta e o Zé dizia de sorriso largo para os amigos que também era Cardoso… Ah, e Cardoso era a avó, mãe da D. Isaura, a Senhora Marquinhas que eu ainda pude recordar no livro de contos “Sorrisos de Pensamento”, onde ficou registo memorial também da “Se´Marquinhas” e do senhor Gonçalves da Ramadinha, da Longra.

Ora, as lembranças, vindo a propósito, davam para escrever sempre mais, aqui de enfiada.

Não sendo muito comum, importa pois assinalar os 100 anos da D. Isaura. Senhora da Longra, muito estimada na minha consideração, como de toda a gente também.


Na pertinência do caso, como a D. Isaura há anos me emprestou uma foto (que tinha do tempo em que no largo da Longra estava a ser construído o muro de casa da loja da Ramadinha), para o livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, desse mesmo livro publicado em 1997 retiro agora cópia da imagem para homenagear sua vida. Estando ela na fotografia (do lado esquerdo) junto com sua irmã, jovem ainda. Mas com o mesmo semblante de simpatia de agora, na beleza de uma vida bem preenchida.


Cada motivo de memória afetiva é ocasião de encontro de afeto e boa recordação. Como é este. Com meus parabéns à D. Isaura, pelo seu centenário natalício!

Armando Pinto
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