Espaço de atividade literária pública e memória cronista

domingo, 7 de abril de 2019

O “Basquete da Metalúrgica” do senhor Damas e de João Ribeiro, Fernando Quintela e Cª


O tempo voa e com ele correm lembranças. Passando factos e pessoas, que contudo permanecerão nas memórias enquanto houver quem lembre e haja motivos de lembrança.

Entre tanta gente conhecida e que fez parte do que fica registado na retina das lembranças locais, tantas realidades já deixaram de existir e gente que entretanto foi desaparecendo…. Vindo isto à ideia, agora que desaparece um personagem que fez parte do imaginário do antigo Basquetebol da Metalúrgica da Longra, o sr. João Ribeiro, mais popular e carinhosamente conhecido por João Lobo (como até vem referido, para mais fácil identificação, no prospeto de anúncio de seu falecimento e correspondente funeral).

Ressalta assim a antiga existência de equipas de basquetebol da Metalúrgica, através do Grupo Desportivo MIT-Metalúrgica da Longra, criado na década de cinquenta, mais propriamente em 1953/54, por Adriano Castro, e depois continuado por António Dâmaso. Grupo que ainda durou até aos anos setentas. Tendo especialmente nos anos sessentas tido grande importância ao nível do Campeonato Corporativo da FNAT, tempo em que foi deveras associado como sendo a equipa do senhor Damas (como era mais conhecido António Dâmaso) e de João Lobo, Fernando Quintela (Paulino), os jogadores mais carismáticos dessa equipa, que ainda englobava outros atletas como Albino Teixeira, e (também como eram popularmente conhecidos) Neno do sr. António Cândido, Fernando Pinto da Cabreira, Alexandre de S. Vicente de Sousa, Adelino do Raposo, etc.


Desses e alguns outros basquetebolistas da fábrica grande da Longra juntamos duas fotografias, de equipas de fases diferentes, mas sempre com esses desportistas e trabalhadores da Metalúrgica.

Como um passarinho da saudade que vem voando pelo tempo e pousa num ramo destas evocações, recordamos aqui e agora esse antigo grupo de basquetebol famoso na região, a propósito das lembranças que pessoas destas nos merecem.

Armando Pinto

Obs.: Historial do referido Grupo de Baquetebol da Metalúrgica e fotos correspondentes, constantes no livro "Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras", publicado em 1997.

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sexta-feira, 5 de abril de 2019

Crónica no Semanário de Felgueiras: Evocação de um destacável felgueirense - "Luís Teixeira da Quinta"



Artigo a evocar um destacável felgueirense do passado, publicado no Semanário de Felgueiras, na edição de 5 de abril. Desta feita sobre mais um ilustre conterrâneo, no espaço habitual de temas felgueirenses:


Luís Teixeira da Quinta

A eternidade pode ser um canto mavioso dum pássaro a encantar na absorção da vida, como na famosa lenda do frade e do passarinho, aos olhos de uma fé superior; mas sobretudo é algo que não cabe bem no entendimento humano. Contudo, pode também parecer eternidade a espera de qualquer aspiração ou presença desejada. Sendo que, de qualquer forma, o facto de alguém poder ser lembrado para além do seu tempo, por se ter salientado em vida, será uma boa forma de fazer eternizar boas causas e vontades, em apreço a quem passou pelo mundo com boas ideias e ações.

Vêm a propósito estas considerações pelo mote desta feita a considerar, em notas de temas felgueirenses. Para evocar mais um personagem saliente, entre pessoas dignas de memorização, podendo passar à eternidade da memória coletiva, enquanto houver lembrança alusiva. Sendo de lembrar um ilustre personagem do meio felgueirense de tempos idos, como foi Luís de Sousa Teixeira, benemérito famoso da Misericórdia do Unhão e pessoa de cidadania ativa noutras feições na freguesia de Rande, onde era abastado proprietário da Casa da Quinta. Personagem marcante de seu tempo, porém não lembrado em livros oficiais de edições municipais, mas que foi de ação marcante para a existência institucional da Misericórdia de Nª Sª do Rosário. Em cuja sede ficou registado seu labor através duma lápide colocada na frontaria do antigo edifício hospitalar e conventual, assim como está patente seu retrato pintado na galeria de quadros dos beneméritos.


Não sendo lembrado na literatura municipal, até agora, nem tendo sido honrado com atribuição de seu nome a alguma rua da freguesia onde viveu… Luís de Sousa Teixeira foi contudo memorizado no livro historiador da sua região, estando registado seu pecúlio de ação social no “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”. Motivo de tornar desnecessário aqui enumerar seu currículo de boas obras e atividade cívica, ele que em Rande fazia parte de quase todas as comissões formadas em seu tempo, quer de âmbito paroquial como ao nível de freguesia civil. Incluindo tomar a seu encargo a organização da festa paroquial, como festeiro da festividade em honra do orago S. Tiago (como está narrado no livro “Memórias do Capitão”, de João Sarmento Pimentel).

Luís de Sousa Teixeira, que no Brasil ganhara fortuna bem aplicada em Portugal, fixando residência na sua Casa da Quinta, foi dono do primeiro automóvel aparecido na região, dizendo-se nessa altura que foi a Casa da Quinta que teve o primeiro carro das freguesias em redor (um mercedes original do princípio do século XX, com rodas de raios de madeira e ignição de “dar à manivela”, como se ilustra com a imagem junta). Isto para se ver de sua proeminência, à época.


Ora, Luís Teixeira, além de Mesário e durante anos saliente Provedor da Misericórdia do Unhão, teve comparticipação na evolução social da sua região, havendo sido por bons ofícios dele, enquanto responsável daquela instituição, que logo nos anos do princípio da República houve ensino noturno escolar no Unhão e em Rande. Tal como foi um dos subscritores que tornaram possível a chegada da luz elétrica, então ainda apenas para “distribuição domiciliária”, às freguesias de Rande, Sernande, Lordelo e Unhão.

À época, depois da pioneira iluminação pública a carboneto surgida em 1910 na Longra, em postes com gasómetros (primeira série formal no concelho); e posterior luz elétrica implantada em Felgueiras em 1917, a corrente elétrica chegaria à Longra e zonas envolventes pouco depois também, em 1919, graças a uma subscrição particular efetuada em 1918. De cujo acréscimo social (a que não era estranho a passagem do comboio da região, circulado com paragens na Longra entre 1914 a 1926, embora os trilhos apenas tenham sido retirados já pelos anos 30), passara a haver luz normal que chegava às casas à noite. Tendo, para o efeito, sido formada uma sociedade por cotas, com participação da distribuidora Companhia “Eletro-Industria do Norte” e alguns subscritores, em cujo grupo esteve Luís Teixeira, com uma «sua cota com que subscreveu para ampliar a montagem da rêde de distribuição de energia eléctrica nas freguesias de Rande, Sernande, Lordelo e Unhão, como consta da escritura efectuada no escritório do notário Dr. José de Castro Leal de Faria, em vinte e três de Dezembro de 1918».

Estava então a chegar o natal e a preparar-se uma boa prenda futura às casas da área sul felgueirense.

ARMANDO PINTO
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terça-feira, 2 de abril de 2019

Curiosidades de Tempos Idos da Longra… Projeto inicial para o fontanário central


Tal como na evolução semântica da língua as palavras se vão alterando em seu significado e expressividade com o tempo, também nas imagens, de realidades pensadas e como tal assim ou não concretizadas, se pode analisar as alterações verificadas ao longo dos tempos.

Nesse prisma é interessante reparar na imagem do projeto antigo da “Planta das obras de abastecimento de água do Lugar da Longra”, de 1912, da lavra de Luís Gonçalves, que então esteve em estudo na Câmara Municipal de Felgueiras. Com interesse histórico, por através desse levantamento topográfico se ficar a conhecer localizações toponímicas dessa era e os nomes dos proprietários de casas e terrenos da zona central e envolvente ao Largo da Longra, nesse tempo de inícios da República.


O caso, porém, não chegou a avançar (por motivos que ficaram registados no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras", publicado em 1997), de modo que ficou sem efeito esse “risco”. E apenas em 1939 foi construído o fontanário da Longra (mais tarde inaugurado oficialmente, ao correr de 1941), com diferenças já do que estava projetado em 1912. Segundo se pode reparar também na comparação, olhando o desenho de 1912 e como ficou por fim, conforme o conhecemos na sua feição de linhas.


Pelo interesse subjacente à memória coletiva, fica então aqui anotado isto, como marca dos tempos, em sinal de cotejo histórico de outrora para agora…!

Armando Pinto
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sexta-feira, 15 de março de 2019

Artigo no SF sobre Património Memorial, consubstanciado no Museu concelhio felgueirense ainda em falta


Com interesse de Felgueiras por mote, mais um artigo foi escrito para chegar à consciência felgueirense através do jornal Semanário de Felgueiras, em cuja edição de 15 de março fica impresso. Desta feita sobre 

Património Memorial

O sentido de património já vai sendo diferente da noção antiga do que existia de outros tempos. Sendo que património, como a palavra significa na decomposição da mesma, de patri (pai) mais monium (dinheiro recebido, herança), traduz o que recebemos de nossos pais. E mais amplamente o que vem dos antepassados. Quão acontecia em tempos antigos haver ideia de heranças olhando mais à propriedade monetária, enquanto hoje se valoriza melhor a memória associada ao conceito familiar e comunitário. Como se pode alongar na visão de afinidades coletivas, entre gente duma mesma terra, como é a unidade concelhia afinal, em maior interesse sobre o que somos e de onde vimos, quanto à identidade comum.

Assim, com esse fito de valorização patrimonial, sem ideias de comparação mas apenas de constatação, no valor de preservação, sabendo-se como muito se perdeu ao longo dos tempos quanto a objetos de interesse público, há muito tempo que é sentida a falta de um museu concelhio na sede do concelho de Felgueiras. Algo sentido, com efeito, de modo a salvaguardar o que ainda possa existir de testemunhos do passado de tempos dos antepassados felgueirenses. Notando-se que a cidade de Felgueiras será das poucas urbes cabeças do concelho sem um local de reunião central do que corporiza o sentimento coletivo, além de ponto estratégico de natural visita na rota turística, mais óbvia autoestima proporcional.

É do conhecimento público como em tempos idos saíram dos locais de origem certas pedras trabalhadas com história e peças artísticas, para falar em termos genéricos, precisamente por o conceito de património público ser menos evidente. Tal o ocorrido no caso do original chafariz do mosteiro de Pombeiro e desse mesmo ambiente também alguns arcos, da parte antes arruinada do antigo claustro, acabaram a fazer de pórticos e portões de entrada nalgumas casas e quintas. Mas mesmo mais recentemente sucedeu em casos diante dos olhos, conforme desapareceu o real brasão granítico que se via na esquina do edifício de Belém, junto à Rua Costa Guimarães, e ainda há muito pouco tempo foi deixado apear a casa solarenga que estava ligada aos laços existenciais do Conde de Felgueiras. Assim como, noutro aspeto menos monumental, foram desaparecendo outras evidências de tempos remotos, que podem ao menos ainda ser avivadas ao conhecimento posterior, de modo a poder chegar notícia a tempos vindouros.

Claro que de eras longínquas melhor aguentaram por fatores favoráveis alguns monumentos fortificados e igrejas monumentais, mas se houvesse já conceito vasto de preservação também teriam restado outras valias. Realidade que agora pode e deve ser levada em conta, de forma a fazer chegar ao futuro até realidades atuais, que daqui a tempos serão já raras. Como ainda fazem parte de recordações as antigas lojas de comércio tradicional, mercearias e tabernas, boticas e posteriores farmácias artesanais, estabelecimentos comerciais de vendas a retalho de tudo e mais alguma coisa, casas de espetáculos e lazer, instituições públicas, associações populares, aposentos de antigos misteres de laboração e fábricas desaparecidas, etc. etc. Algo que, como ainda existem peças de mobiliário, maquinaria e decoração de associação a sítios desses, bem ficavam no tal museu com que urge dotar a cidade de Felgueiras de um local de visita cultural, quase ao jeito de culto memorial.

Obviamente nada mais move estas considerações que o interesse coletivo. Numa outra ideia que o nosso rincão pode ser mais à medida do que lhe queremos, tal como o céu em vida poderá resultar de encontrarmos aquilo que quisermos. Ora, se não fosse a História, por haver informações e poder acrescer conhecimentos historiográficos, não se saberia ter havido boas dotações, grandes cometimentos e celebrizados heróis do passado. Tanto que das gerações recentes, apesar de tudo, ainda se valoriza algo relacionado na mística subjacente à memória coletiva. Então, havendo Felgueiras, deve haver felgueirismo representativo.

ARMANDO PINTO
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segunda-feira, 11 de março de 2019

Continuação dos artigos no SF sobre Património Cultural em Felgueiras, por Mário Pereira


No seguimento das anteriores transposições e partilhas dos artigos com que o amigo sr. Mário Pereira, no Semanário de Felgueiras, tem pugnado pela valorização do que respeita ao Património Cultural em Felgueiras, registamos mais uma interessante e bem elaborada crónica, publicada na respetiva edição de sexta-feira dia 8 de março – em dia da Mulher e como tal a preceito na ideia de luta pela dama da cultura patrimonial felgueirense.


Armando Pinto
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sexta-feira, 8 de março de 2019

Trabalho escrito para uma publicação – Resumo de apresentação da freguesia-natal


A pedido de pessoa amiga, solicitando obséquio de um pequeno texto com dados referenciais sobre a freguesia natal, eis um resumo de apresentação e enquadramento sobre 

A MINHA TERRA – RANDE

1 - Caraterização
2 - Património
3 - Festividades
4 - Coletividades / Associações

1- Caraterização

Rande, antiga freguesia do concelho de Felgueiras, está situada na região do Vale do Sousa, atual Comunidade de Tâmega e Sousa, em terreno que abrange parte de planalto e outra de vale. Descendo desde a encosta do alto de Santana até ao vale da Longra e por fim subindo para o outro lado em pequeno monte, por isso mesmo chamado de Montinho, no antigo lugar de Cimalhas, onde apareceram recentemente vestígios arqueológicos, mas que voltaram a ser soterrados. Sendo, pela sua posição morfológica, região de clima geralmente ameno, abrigada a terra como está pelas duas encostas. Área esta que se sente como de transição na região de Entre Douro e Minho, na histórica província do Douro Litoral.

Rande, como paróquia é S. Tiago de Rande, e nesse aspeto já teve também como paróquia anexa a vizinha de S. João de Sernande. Enquanto como área administrativa está atualmente como freguesia extinta, integrada na chamada União de Freguesias de Pedreira, Rande e Sernande, embora haja esperança que volte ainda a ser reposta a verdadeira independência de direitos históricos (caso se possa ainda confiar em políticos). Porque não há afinidades entre todas, visto as duas freguesias que desde inícios do século XX sempre tiveram pároco comum, nunca antes tiveram grande afinidade com a outra imposta pela lei da reorganização administrativa de 2013.


2 – Património

Na freguesia de Rande existe como património, quanto a elementos patrimoniais públicos:

- A igreja paroquial, edificada em 1730, construída sobre ruínas de uma antiga igrejinha que ruiu. Mais o cruzeiro paroquial, o qual sofreu entretanto diversas alterações, sendo ainda réstia da comemoração do tricentenário da dedicação da Padroeira de Portugal, na grande campanha de edificação de cruzeiros entre 1940 a 1946.

- Os Nichos de Alminhas, um perto da igreja, conhecido por Alminhas da Renda, por estar na parede da antiga casa com esse nome (por ser onde antigamente eram pagas as rendas ao pároco) e monumentozinho já referido nas Memórias Paroquiais de 1758; e outro na Longra, as Alminhas das Quatro Barrocas, construído e benzido em 1961.

- As capelas do miradouro de Santana, com cruzeiro sobre grande penedo, no sopé do qual estão desde 1930 as antigas capelas, mais uma mais recente já de finais do século XX. Local que em tempos levou a alguma confusão administrativa, por confusões da Junta de Freguesia de Idães nesse tempo, contudo com direito legal reconhecido a favor de Rande por decisão de tribunal de 2002.

- Nicho de Nossa Senhora de Rande, edificado e benzido em 2003; sito no lugar do Outeiro, como antigamente era chamada toda essa área que engloba o antiquíssimo caminho da Calçada, também.

- Caminho antigo da Calçada, assim conhecido, que é réstia do percurso do Caminho de Santiago (para Compostela) que passava ali, na via do Caminho do Baixo Douro, em direção a Pombeiro (conforme relata em pormenor o Padre Arlindo Magalhães no seu livro sobre os Caminhos de Santiago; e ficou ilustrado no livro Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras, de Armando Pinto).

- Algumas casas brasonadas, como a Casa de Rande, que deu nome à freguesia, e a Casa da Torre, onde nasceu o aviador pioneiro Francisco Sarmento Pimentel, piloto da primeira travessia aérea de Portugal à antiga Índia portuguesa. Mais as também antigas Casas de Santiago, da Quinta e do Outeiro, essas sem brasão de família original.


3 – Festividades

Na freguesia a festividade mais tradicional é a festa paroquial em honra do padroeiro S. Tiago Maior. Além de episódicas ocorrências festivas, como anualmente é organizado o Festival de Folclore da Casa do Povo da Longra, por exemplo.

4 – Coletividades

Quanto a colectividades e Associações, atualmente, a mais histórica e existente há muito, é a Casa do Povo da Longra, criada por despacho ministerial de 1939. Dentro da mesma, desde 1994 considerada como Associação Casa do Povo da Longra, existe o Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da mesma casa, criado também em 1994, e um grupo de tocadores de concertinas ainda recente.

Armando Pinto
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terça-feira, 5 de março de 2019

Corso do Carnaval da Longra – Felgueiras / 2019


Mais uma vez saiu à rua o já tradicional Corso Longrino, o cortejo que há bons anos já tem desfilado pela antiga povoação e na atual vila da Longra.

Após o almoço, comido o tradicionalmente farto cozido à portuguesa e saboreado o serrabulho doce também usual da ocasião, mais outras iguarias porventura, como de costume convergiram as atenções populares ao Cortejo do Entrudo da Longra. Com o tempo meteorológico a não ajudar muito, pela chuva que de vez em quando fez aparições e levou os assistentes a terem de se abrigar nos seus guarda-chuvas ou então refugiarem-se nas barracas de doçaria típica nas bermas das estradas, assim como nos cafés abertos, além das varandas das casas rentes à estrada albergarem mais gente.

Contrariando o tempo e teimando perante as situações atuais, não faltou animação nem imaginação.


Efetivamente, apesar das condicionantes, o cortejo evoluiu estrada adiante e rua acima, desfilando assim o Corso do Carnaval da Longra sob a apreciação condizente da população.

Como testemunho do bom sucesso do mesmo falam as imagens captadas pelo autor para este blogue pessoal, que aqui se partilham à posteridade, como tal.

Armando Pinto
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