Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Uma vista por tempos antigos da Biblioteca de Felgueiras...


Passemos os olhos, parcialmente neste caso, sobre umas páginas amarelecidas, mas estimadas, como temos ainda, dum caderno-suplemento do antigo jornal “Primeiro de Janeiro”, sob pomposo título de “FELGUEIRAS indústria conduz ao progresso” - em plenos tempos de transformação social ocorrida nos anos setentas, do século XX. Bastando depois ler com atenção o artigo respigado, que aqui vamos partilhar. 

Mas antes, convirá umas linhas de marcação, ao tema.

Como é do conhecimento público, a atual Biblioteca Municipal de Felgueiras passou recentemente por obras de remodelação, em adaptação a novas valências, inclusive com a implantação do Arquivo Municipal. Ampliando-se assim o edifício construído nos inícios da década de noventa e aberta ao público em Outubro de 1993. Transformando desse modo completamentre as condições, muito diferentes das antigas instalações, originariamente situadas num espaço  dos baixos da Câmara e depois no edifício Vila Baía, na então vila e depois cidade de Felgueiras.


Ora, porque por vezes aparecem opiniões que chegam ao público algo diferentes da realidade, e não vindo mal nenhum ao mundo em se recordar outros tempos, avivamos agora a memória de ocorrências passadas, para relembrar como era a biblioteca municipal noutras eras. Para o efeito, recolhemos para aqui matéria que veio publicada em 1979 no Suplemento d' O Primeiro de Janeiro, do Porto, em caderno intitulado PJ Terça, numa edição especial de 13 de Março daquele ano de 1979.

Sem necessidade de muita explicação, além do que fica exposto como enquadramento, repare-se no que veio então explícito em artigo referente à biblioteca...


Armando Pinto


((( Clicar sobre os recortes digitalizados )))

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Uma curiosidade: Desfile de moda... à Felgueiras!



Vídeo de um desfile em que a Elisabete (Felgueirense vencedora da Casa dos Segredos, da TVI) participou, há anos já, mais precisamente em 2009, enquanto jogadora da então equipa feminina do F. C. Felgueiras. Segundo suas palavras: "Heart emoticon. Sou a primeira, número 19" ...

Pois é, interessante. Isto a propósito de aqui, neste blogue, também há tempos termos mostrado orgulho em ser Felgueirense ("Je Suis Felgueiras"), em tudo o que represente Felgueiras. Sendo interessante ficar a conhecer situações em ocasiões diversas, de interesse felgueirense.

Armando Pinto

((( Clicar sobre a seta central, para acesso ao vídeo )))

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Carnaval da Longra - Felgueiras / 2015


Algumas imagens do Corso Carnavalesco, da tarde do dia de Entrudo, como é tradicional, do Carnaval da Vila da Longra.


Ora digam lá se este desfile não é algo especial ?!


Armando Pinto

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Carnaval, entre imagens ilustrativas da história da região da Longra…


Aproxima-se mais uma realização do tradicional Carnaval da Longra, sendo o Corso Carnavalesco que percorre a vila da Longra uma parte forte da folia felgueirense.

Porque as imagens falam por si, eis aqui alguns clichés que, em dois conjuntos rapsódico-fotográficos, mostram algumas curiosidades históricas, de antigas ocorrências na Longra, contando com a existência do Carnaval Longrino em lugar de realce no cartaz ilustrativo das ações populares.



Armando Pinto


((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Rádio com história…


Hoje, sexta-feira 13, é um dia indicado a várias dedicações: desde a tal sexta-feira 13, até a um outro tema que se diz dirigido aos encalhados; ou seja, é dia que pode ser de azar para uns e sorte para outros. Mas também é uma data atribuída em homenagem à rádio, como Dia Mundial da Rádio.

Esta dita efeméride, do Dia da Rádio, com efeito, celebra-se anualmente a 13 de Fevereiro, porque assim foi declarado pela UNESCO em 2011, com base numa proposta apresentada pela Academia Espanhola de La Radio. E celebrou-se pela primeira vez em 2012. Sendo esta data escolhida, como tal, derivado a que em 1946 a United Nations Radio emitiu pela primeira vez um programa, em simultâneo, para um grupo de seis países.

Ora, a rádio em tempos recuados foi um órgão primordial de difusão e entretenimento, como companhia diária de muitas pessoas, de ouvido atento ao que saía dos aparelhos das antigas galenas e posteriores transístores. Enquanto, hoje em dia, continua a ser um meio de comunicação social que atinge grandes audiências, como se sabe.

Diz-se e é verdade que a rádio acompanhou os principais acontecimentos históricos mundiais e atualmente continua a ser um elemento de comunicação fundamental. Este meio de comunicação social adaptou-se à era digital e continua a ser fiável para a população, que recebe a informação na hora, entre suas características positivas. Ganhando também novos campos de atenção desde que surgiram as rádios locais, quão representa para o volume concelhio a emissão da Rádio Felgueiras, por exemplo.


No meio desse universo radiofónico, consta no imaginário popular o quanto significou a existência das emissões radiofónicas ao longo dos tempos, desde eras dos rádios antigos, que praticamente faziam parte do mobiliário doméstico. Como tal, em homenagem a essa abrangência memorial, publicamos hoje, aqui e agora, em versões de enquadramento, uma imagem (acima) referente a um aparelho antigo com muita história. Tratando-se do rádio que pertenceu a um antigo pároco da freguesia do autor destas linhas, que durante muitos anos esteve em sua habitação e residência paroquial, como nos recordamos de o ver lá durante nossa infância e adolescência – o rádio do Padre João Ferreira da Silva, último pároco residente em Rande, paroquiando S. Tiago de Rande e S. João de Sernande. Rádio que após a morte do Padre João foi vendido e, anos volvidos, o autor deste blogue conseguiu adquirir e possui ainda, como recordação. Um aparelho que tem, portanto, largas dezenas de anos, mas sobretudo uma carga telúrica deveras afetiva.

Na abrangência do dia e ocasião, aproveitamos a pertinência, igualmente, para recordarmos um artigo sobre a Rádio Felgueiras, pois que também tem muita história já. Como aludimos então numa crónica que escrevemos há alguns anos e teve publicação no jornal Semanário de Felgueiras, corria o ano 2002, veja-se lá…


Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens e recortes digitalizados, para ampliar )))

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Sinal do Carnaval da Longra


Já se encontra ao cimo do poste central do Largo da Longra o tradicional boneco carnavalesco, a anunciar a chegada do Entrudo, quanto à realização próxima do carnaval da Longra.

Trata-se dum “macaco”, como por aqui o povo normalmente chama, feito de trapos e vestido com roupas velhas, que costuma ser posto no centro de confluência da região. Em sinal, afinal, como é, ao género de manifestação no calendário, de apresentação popular respetiva.

Esse boneco figurado, depois, irá ser o “defunto” queimado no fim de tudo, no encerramento do funeral do Entrudo e após ser lido o tradicional testamento, sendo então cremado “o dito cujo” na noite de Carnaval.

Em vista dessa sensação engraçada, colocamos aqui e agora a sua visualização, em panorâmica e mais de perto, para registo óbvio; e, ao mesmo tempo, para que (a quem não conhece ou não tenha possibilidades momentâneas de ver) possa haver ideia de tal essência, algo singular.



Armando Pinto

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A propósito duma estátua...


Com o frio que tem estado, por estes dias, só ao sol de inverno duma tarde amena apetecerá estar assim, num banco de jardim, como a imagem mostra... Mas por outro lado até era apetecível aos olhos e sentidos haver assim uma estátua pelos nossos lados - onde não há quase nada do género, quer em largos, praças e até rotundas, normalmente apenas com árvoredo e pouco ou algo mais...

Ora,  virá a propósito um exercício mental, na pertinência duma visão cultural e monumental, assim. Senão mais, ficando ao menos a intenção. Nem que, como o aviador do conjunto imaginário, de estatuária, se fique a esperar sentado...

A estátua em apreço, na foto acima (da qual nada sabemos a não ser o que se vê), é aqui colocada obviamente como simples ideia que surge, qual exemplo duma possível quimera, simplesmente. Podendo contudo originar uma recordação.

Eventualmente, sendo no estrangeiro (como se nota pelo casario, de cariz alpino ou de lados próximos) poderá tratar-se duma homenagem a algum herói de guerra, que meteu ação aérea  de tempos antigos, talvez durante a II Grande Guerra. Mas, já que não acreditamos que aqui por Felgueiras alguém de direito faça tenções de fazer obras destas, ao menos isto dará para uma evocação: 

- Não houve em tempos um aviador, natural do concelho de Felgueiras, que teve autoria da 1ª travessia aéra entre Portugal e a Índia, em 1930? Sim,... mas podendo haver quem não tenha conhecimento, recorde-se, foi Francisco Sarmento Pimentel... nascido em Rande-Felgueiras, na Casa da Torre, como atesta uma lápide cravada na frontaria daquele solar. Pois então, não seria de um dia se lhe fazer uma homenagem concelhia, especialmente na cidade sede do concelho, com alguma edificação condigna que fique a perpetuar sua façanha e o facto de Felgueiras ter tal Felgueirense de sua naturalidade?!

Armando Pinto

((( Clicar sobre a imagem, para ampliar )))