Espaço de atividade literária pública e memória cronista

terça-feira, 24 de julho de 2012

Livro Historiador da Festa de S. Tiago de Rande – Felgueiras


Estamos em tempo festivo do Apóstolo da Península Ibérica, S. Tiago, na época do “S. Tiago pinta o bago”, como popularmente é associado à época do amadurecimento das uvas. Motivo porque em seu andor, na paróquia de Rande, a imagem do Padroeiro vai sempre adornada com um cacho de uvas e, pela primazia das colheitas, também um pé de milho com a devida espiga ao alto.


Sendo S. Tiago Padroeiro das paróquias que ficaram interligadas aos medievos percursos tradicionais dos Caminhos de Santiago (para o túmulo do santo, em Compostela, na Galiza), é também patrono de Rande. Onde já houve fortes tradições da festa paroquial, embora no presente já em escala reduzida.




Ora, chegando-se à atualidade, ainda no fim-de-semana passado houve um arraial popular, alusivo à mesma festividade, e no próprio dia dedicado a S. Tiago, quarta-feira, decorre grandiosa procissão solene, este ano incluindo 12 andores e diversos atrativos… numa louvável iniciativa e mega-organização do grupo paroquial de Catequistas.
Assim, a propósito, recordamos o que sobre a mesma festa paroquial, de outros anos, ficou narrado, em livro que escrevemos a pedido da comissão dos festeiros do ano 2000. Do qual, agora se reproduzem algumas páginas, aqui, apenas sobre temas historiadores gerais - como se pode ver pela numeração das páginas – do que ficou condensado nesse documento de “Evocações da Festa Paroquial de S. Tiago de Rande”.













© Armando Pinto 

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sábado, 21 de julho de 2012

9º Aniversário da Vila da Longra


Não há melhor motivo para assinalar algo especial como em ambiente de festa. Assim tudo fica mais atrativo em sentimento humano e valorizado em memorização entusiasta. E na companhia de amigos, melhor ainda. Tal como, em tempo oportuno, foi recentemente festejado em período próximo à passagem do 9º aniversário da vila da Longra. 

Dentro desse espírito realizou-se, no passado dia 15 deste mês de Julho, um encontro de confraternização popular destinado a assinalar o referido aniversário, que ocorrera anteriormente no primeiro dia do mesmo mês corrente. Tendo, para o efeito, decorrido um amplo convívio da população que se quis associar, sob cenário da natureza bem presente à agradável fresca das sombras no local frondoso da quinta da Ponte (do Restaurante Juventude), na Longra - através de refeição compartilhada de “churrasco” que meteu diversas especialidades da gastronomia regional, a dar vivo sabor especial ao evento.

Durante o repasto, associou-se dignamente uma representação do Executivo Municipal, com as presenças do sr. Presidente e duas senhoras Vereadoras da Câmara Municipal de Felgueiras. De cujo acontecimento se regista o facto, através de imagem do momento do apagar das velas pelo sr. Presidente da Câmara, ladeado do sr. Presidente da Junta de Rande. Marcando a ocasião, ao ritmo de palmas, dos parabéns à motivação em apreço, de mais um ano passado desde que a Longra passou a vila. 

© Armando Pinto

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Imagens d’ Uma Vida: Afinações antigas do Cortejo das Flores, do “S. Pedro de Felgueiras”…


Numa revisitação mais pela memória coletiva, afinamos desta vez a música tradicional que ainda anda nos ouvidos do povo em fazer lembrar antigas memórias do cortejo das flores, aquela manifestação popular que foi juntando, ao longo dos tempos, o povo do concelho; primeiro em magotes, e depois em grupos mais compactos, em direção ao local do arraial da festa do concelho, o S. Pedro de Felgueiras, celebrado desde sempre no monte de Santa Quitéria. 

Já em anteriores ocasiões (em crónicas jornalísticas e no livro sobre a história da região) tivemos oportunidade de referir as tradições associadas, quer com o rogo através do regedores das freguesias, para a organização de ranchos episódicos, para o efeito, indo grupos de raparigas solteiras, virgens (em homenagem à santa, do local da realização), para, acompanhadas de seus “namoros”, e de cestos enfeitados de flores à cabeça, irem adornar o sítio da festa… Mas, para manter a memória ainda mais afinada, de molde a avivar recordações permanentes no conhecimento geral, damos à estampa, aqui e agora, uma imagem de um grupo de romeiros que, em tempos que há muito já lá vão, integraram o cortejo das flores numa época de meados do século XX. Quando todas as jovens levavam os tradicionais cestos de vime à cabeça, bem adornados de flores campestres, trajadas a rigor e devidamente acompanhadas de rapazes de sua igualha. Uma daquelas fotografias que se podem considerar, pelo que representam, imagens de uma vida, ao consubstanciarem factos e curiosidades marcantes dum tempo muito próprio. 

© Armando Pinto 

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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Marcha da Vila da Longra na Festa de Felgueiras / 2012


Como nem só de pão vive o homem, e de passado e futuro se subsiste também no presente, regista-se a recente organização de um agrupamento que, em cortejo do género de marcha típica, marcou presença  em representação da Vila da Longra nas Marchas Populares que abrilhantaram o programa festivo do S. Pedro, na festa concelhia de Felgueiras.


Essa significativa embaixada Longrina esteve então no desfile das Marchas Populares do S. Pedro / 2012, integrando o conjunto de grupos que desfilaram nos festejos municipais de Felgueiras. Sendo da noite das Marchas dessa Festa Concelhia do S. Pedro as imagens (cedidas para este efeito por pessoa amiga), que se guardam à posteridade histórica.





Armando Pinto
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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Memórias em imagens: Fotografias do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”…



Tal como se invoca algo superior ou surpreendente, para acompanhar uma vivência ou festejar um voto, de promessas duma vida e obtenção de objetivos, também se pode evocar sempre factos dignos de realce, numa graça obtida ou conquista alcançada. Quanto servem, por exemplo, imagens que documentem sucessos e realizações, em devido tempo atinentes ao bem-estar e auto-estima da comunidade, no caso.

Porque se costuma dizer que basta dizer com quem se anda para se ver quem é, repare-se em ocorrências de outros tempos, reportando à vida comunitária das gentes da área ambiental da Longra – através de imagens que aqui se repõem, constantes da monografia da região, no livro Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras.

Eis aí, então, na imagem (em cima) algumas fotos, como exemplos, de antigas existências, como foram, em tempos diversos e distantes entre si, algumas agremiações desportivas, eventos, como cortejos, de agrupamentos etnográficos de antigamente, bem como um acampamento da Liga Eucarística dos Homens de Rande, um conjunto típico de música popular, etc.

Possivelmente já não haverá muita gente com total conhecimento de causa, mas não indicamos dados referentes por tudo constar no volume histórico referido. Contudo, mesmo assim, se necessário, pode aqui prestar-se os devidos esclarecimentos, desta como outras oportunidades, em caso de aqui (na caixa de comentários) haver perguntas ou questões tendentes a esse fim. 

© Armando Pinto

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Relatório da “Associação Pró-Longra” (1928 / 1932)


Na linha de partilha memorialista de antigas curiosidades locais, continuando por ora a passar revista por instituições de outrora, como que a procurar revisitar casos de anterior sucesso, damos desta vez uma vista de olhos pela memória da Associação Pró-Longra – uma organização histórica deveras importante na pugna pelo progresso da região, em tempos de antanho. 

Em vista dessa existência, curta na sua duração entre os anos de 1928 até 1932, colocamos à vista geral, desta feita, a publicação do seu relatório, em plena gerência de 1932 – quando a dificuldade de continuação começava a dar vez à substituição, que se viria a verificar, pela posterior Casa do Povo, em cuja sede se instalou o novo organismo, anos mais tarde.


Ora, sabendo-se que esta importante associação (que, além da parte institucional, englobou diversas áreas através dum grupo desportivo e mais de grupos culturais de etnografia e teatro), a Associação Pró-Longra, está historiada já, no livro Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras, limitamos esta postagem a uma mera reposição, como recordação documental, por meio da capa e exemplos de páginas do interior, respeitante à edição do relatório e contas. Algo que em boa hora foi publicado, em tempos remotos, pelo que proporciona, à posteridade, em conhecimentos elucidativos sobre a vida e obra dessa coletividade Longrina.


© Armando Pinto 

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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Recordação do antigo Colégio da Longra…


Sabemos de onde vimos, mas não sabemos para onde vamos. Que seja o futuro a marcar-nos o caminho, sem perder de vista o que foi o rumo antepassado. Sem passado não haveria presente, nem futuro. E quem não souber valorizar a memória do que é comum, de todos, desde os antepassados até aos vindouros, não saberá apreciar o futuro… por falta de memória remota, não por doença mas mal cerebral de certo tipo de esquecimento, qual envelhecimento de perder esperanças no porvir.


Neste cantinho da região Sousã, onde corre mansamente o rio Sousa nas suas veredas quase iniciais, já houve muitos factos dignos de perdurar na memória coletiva. Como aliás está historiado.

Um dos muitos e diversos casos foi a existência do conhecido Colégio da Longra, o oficialmente chamado Colégio de Rande, que existiu nas primeiras décadas do século XX. 

Dessa unidade escolar, de regime interno e externo, já se registou referência alusiva no livro da história da região, assim como noutras publicações que de permeio escrevemos. Contudo, como nunca é demais referir o que de bom aconteceu já, entretanto, prestamos mais uma visão, sobre sua memória.

Para avivar o que resta, recordamos aqui um livro relativo ao referido estabelecimento de ensino, que era distribuído, ao tempo, pelos alunos e familiares. Do qual se publica aqui a capa e a primeira página, como amostra recordatória.


© Armando Pinto 

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