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terça-feira, 4 de junho de 2013

Glorificação santificadora de Guilhermina Mendonça - a “Menina de Rande” (1889-1912)

 

Está há muito enraizada na tradição popular certa veneração sagrada por uma menina falecida há cento e poucos anos, tida como santa pelo povo, na região sul do concelho de Felgueiras, pelo menos – a chamada Menina de Rande, Guilhermina Mendonça. 

Apesar dessa afeição pela sua aura santificada, têm faltado, entretanto, iniciativas tendentes ao devido processo de andamento eclesial, à mingua de interesse de pessoas da hierarquia da Igreja ou ao menos com poder nesse âmbito, dentro da Diocese do Porto e particularmente na Vigariaria de Felgueiras e paróquias a que pertence a área geográfica da personagem e seus devotos, em apreço. 

Assim, não foram ainda reconhecidas as virtudes heróicas de Maria Guilhermina de Barbosa Mendonça, Serva de Deus nascida em 1889 na Casa de Rande, da freguesia e paróquia do mesmo nome, no concelho de Felgueiras e distrito do Porto, onde também faleceu em 1912 e se encontra em jazigo-capela de família, no cemitério paroquial de S. Tiago de Rande. 

A sua biografia, como primeira tentativa de ser feita “alguma coisa” pelo devido reconhecimento, encontra-se entre as páginas do nosso livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, às páginas 281 até à 289 desse volume historiador da região, publicado em 1997. 

Mais tarde, no ano do centenário de sua morte, em 2012, foi a passagem para a Casa do Pai assinalada particularmente com uma iniciativa louvável e que, como tal, noticiamos na imprensa regional, através do jornal de publicação mais regular e maior expansão local, o Semanário de Felgueiras;  primeiro com um artigo em sua edição de 27 de Julho de 2012 e depois por uma nota noticiosa no respetivo número de 12 de Outubro de 2012 – de que se junta aqui imagem em recorte digitalizado:

   

Em virtude de tudo o que está subjacente e na envolvência dessa aura de santidade que merece reconhecimento, porque o que publicamos no livro historiador da região não está já à mão da maioria das pessoas, esgotada que está a edição também há muito tempo (e de permeio houve pessoas que na ocasião não chegaram a adquirir o livro), inserimos aqui e agora imagens das páginas correspondentes, para assim não esmorecer a fé que anda em nossas almas, no sentimento comunitário. Entreabrindo assim um caminho ao rumo que deve tomar um caso destes, digno de glorificação.

 



 

   

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 * Desses mesmos motivos, também, já demos anteriormente conta neste nosso blogue, como por exemplo, num dos artigos em 


ARMANDO PINTO

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Centenário do Falecimento de Guilhermina Mendonça, a “Menina de Rande” de nossa devoção popular na região…


Como com antecedência lembramos num artigo publicado no jornal Semanário de Felgueiras, relembramos que ocorreu recentemente a passagem de cem anos do falecimento da Menina Guilhermina de Rande. Facto que agora trazemos para este espaço, como sítio que de alguma forma serve para focar sentimentos que vão e estão na alma. 

A efeméride desse centenário, desde que partiu para o Pai Celeste essa Menina considerada santa popularmente, foi assinalada na proximidade através duma ação particular, em romagem efetuada pela Turma de Catequese de Rande e Sernande que este ano fez a Festa da Vida, indo em grupo, numa iniciativa dos respetivos catequistas, orar até ao jazigo-capela da Menina de Rande.


Na ocasião foram lidas passagens de seu registo biográfico, do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras” – onde consta entre as páginas 281 até à 289, desse volume historiador que escrevemos e foi finalmente publicado em 1997. 

Recorde-se que Maria Guilhermina de Barbosa Mendonça nasceu a 16 de Outubro de 1889, na Casa de Rande, da freguesia do mesmo nome, e morreu em 2 de Setembro de 1912, sendo sepultada em jazigo de família, no cemitério paroquial de Rande, concelho de Felgueiras. 

Em ilustração desta nota de referência, juntamos imagens insertas na referida biografia, que falam por si e escusamos de legendar por integrarem as páginas do mesmo livro da história da região.


a) Armando Pinto 

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