Espaço de atividade literária pública e memória cronista

terça-feira, 7 de maio de 2019

Comemoração do 25º Aniversário do Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra


Em dia quente de Primavera, por sinal tal como havia estado 25 anos antes, comemorou-se com circunstância festiva as Bodas de Prata da fundação do Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra. Em memória do ocorrido em 1994, então acontecido na semanal reunião das quintas-feiras da Direção da Associação Casa do Povo, e agora rememorado no domingo coincidente à data aniversária.


Recorda o autor ter estado um dia quente há 25 anos, com efeito, precisamente por não mais ter esquecido esse dia em que consegui fundar o Rancho. Porque durante o dia andara ansioso na expetativa de obter a aprovação dos outros elementos diretivos da casa, pois que em reuniões anteriores já havia aflorado a ideia e havia vozes e sobretudo vontades contrárias. Estando a nova direção associativa ainda com pouco tempo de gestão, desde Março anterior, e como a casa estivera sem atividade cultural durante largos anos e as despesas eram superiores às poucas receitas armazenadas, não havia ainda definição do futuro rumo a tomar pela instituição. Tanto que, quando nessa reunião foi finalmente aprovada a proposta e eu pude dizer, satisfeito, que estava fundado o novo Rancho da Longra, foi logo afiançado que a instituição poderia adiantar alguma verba para as primeiras despesas (sem contar gastos próprios com transportes e derivações das aquisições, do que saiu ao logo dos anos do próprio bolso), mas entretanto o Rancho teria de ter vida autónoma e logo repor o dinheiro de tal empréstimo de adiantamento desse fundo de maneio inicial; o que foi posteriormente saldado com a receita da primeira campanha do cantar das Janeiras. Mas isso são histórias dos caminhos da própria história.

Vem assim a talhe recordar-se por imagens a constituição do grupo inicial, em pose e desfile no palco no dia de apresentação pública, passados meses dos primeiros ensaios:


(De cuja pose de conjunto, noutro ângulo, para melhor visualização, se pode separar a parte de adultos e a das crianças e jovens, dançarinos à época) 


Passados estes anos, 25 anos depois houve reencontro comemorativo, marcando e juntando o passado ao presente.


Ora, foi pois dia comemorativo este domingo 5 de maio (e até nisto já há diferenças substanciais, pois no tempo da fundação do Rancho ainda os meses eram escritos com letra inicial maiúscula). Tendo sido ocasião de reencontros com tudo o que faz lembrar o início e a manutenção do Rancho, assinalando-se os 25 anos de existência, afinal, pois o Rancho não foi só e é dos fundadores e seus acompanhantes dos inícios dos primeiros anos, como é também dos continuadores, de toda a gente que passou pelo mesmo Rancho e por quantos ainda lá estão atualmente e lhe dão continuidade.


Então, neste domingo de forte sensibilidade, reviram-se fisionomias atuais de gente desse tempo, desde as crianças de há 25 anos, agora mulheres e homens feitos, pais de família e com sua vida própria, até aos adultos da época e agora pessoas amigas com mais 25 anos em cima, revelando naturalmente sinais da passagem do tempo. Faltou porém ver mais caras do tempo da criação do Rancho, ao passo que se reconheceram outras de pessoas que entraram com o Rancho já em andamento, além de ter estado pessoal de todo percurso do Rancho, ao longo dos anos.


Desse dia de grande carga afetiva, melhor que mais palavras, falam algumas imagens de ilustração, que aqui juntamos. Quer do convívio ao almoço, como do festival comemorativo, ainda com cenário de fundo contendo legenda de recente passagem também dos oitenta anos da instituição-sede.


Em suma, de quão bonito é haver coisas assim, fica noção que, como poetou Pessoa, tudo vale a pena quando a alma não é pequena.


Armando Pinto
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sábado, 4 de maio de 2019

Bodas de Prata da Fundação do Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra – 5 de Maio de 1994 - 2019


Já passaram 25 anos! Parece que foi ainda há pouco, mas como no decurso da vida, depois das coisas ocorrerem até parecem ter corrido. Ena!  Realmente já passou entretanto um quarto de século, e isso decorrido também em dois séculos.

Com efeito, criado em 1994, no século XX, o Rancho da Longra está em pleno século XXI a comemorar os correspondentes 25 anos de existência.


Passa então este domingo, dia 5 do corrente mês de Maio, a efeméride jubilar das Bodas de Prata do Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra. Fundado a meio de semana, mais precisamente na quinta feira da primeira semana  do mês das flores e dos amores, no já distante ano de 1994. Tendo sido criado por proposta apresentada pelo autor na reunião da Direção da Associação Casa do Povo da Longra, na noite desse dia. A partir daí, de permeio com os primeiros passos de angariação de gente, primeiros ensaios e solidificação do projeto, foi o corre-corre do casal de fundadores em andanças pelas feiras e lojas de retrosaria e bijuteria a adquirir adereços e peças, para que na apresentação já houvesse trajes e outros objetos precisos. Enquanto, como o autor estava a realizar trabalho historiográfico para o livro Memorial Histórico da região, foi sendo feito paralelamente um levantamento etnográfico atinente ao fim em vista. O resto ainda está na lembrança dos intervenientes e elementos iniciais do Rancho, desse tempo.


Agora, comemorando-se esta data feliz, com a noção de se ter feito alguma coisa pela terra, especialmente, há compensação na sensibilidade daí decorrente. Sendo ocasião de reencontros com a história e a memória, mais afetos, na feição da vida.

Armando Pinto
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terça-feira, 30 de abril de 2019

Mantendo a Tradição das “Maias” – Dia de giestas floridas à porta…



Como vem de tempos imemoriais (e se não fizer bem também mal não faz…), nesta noite da passagem para o mês de Maio é costume antigo colocar-se um ramo de giestas, com suas flores campestres, à entrada do mês de Maio. De modo que o dia 1º de Maio amanheça com essa sinalização tradicional, como é da praxe dos usos e costumes de antanho.

Mantendo então essa tradição, também ficou colocado um ramo na porta duma casa da Longra, na entrada ao lar doméstico do autor. Segundo o que faz parte das antiguidades memoriais da região, como já se recordou aqui.

Armando Pinto

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terça-feira, 23 de abril de 2019

Dia Mundial do Livro


A 23 de abril celebra-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.

Segundo foi estabelecido com essa celebração oficial, tal «data tem como objetivo reconhecer a importância e utilidade dos livros, assim como incentivar hábitos de leitura na população». Sendo que «os livros são um importante meio de transmissão de cultura e informação, e ainda, elementos fundamentais no processo educativo.»

A nível nacional esse festejo público será sob influência memoranda da célebre poetisa portuense Sophia, na calha do centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen. Enquanto a nível de bibliotecas públicas decorrerão outros programas, como no caso de Felgueiras, onde haverá visita guiada à Oficina de Conservação e Restauro de Documentos Gráficos da Biblioteca e Arquivo Municipal, além de sessão no âmbito dos Saraus Literários do Vale do Sousa.

Escreveu Eça de Queirós que “Só um livro é capaz de fazer a eternidade de um povo”. Ora o autor deste blogue já conseguiu, felizmente, fazer algo com esse fim. Pese as dificuldades de edição, pelos custos de publicação, à falta de apoios. Tendo mesmo assim alguns livros entretanto saído a público, numa boa parte em edições de autor, motivo de não ter publicado mais entretanto, visto que de todos esses (como a imagem documenta visualmente) apenas três tiveram edições patrocinadas por entidades.

Assinalando a data e consequente celebração, ilustra-se esta referência, ao Dia do Livro, com imagens correspondente à comparticipação pessoal para a preservação histórico-literária, através dos livros.

Armando Pinto
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segunda-feira, 22 de abril de 2019

E a Páscoa já lá vai…


Passou mesmo mais uma Páscoa. Assim como se diz do Compasso, à saída de casa, após efetuada a Visita Pascal com toda a família reunida, também a Páscoa já lá vai. Para trás ficou a manhã com a caça aos ovos de Páscoa, em alegres momentos com netos e filhos, e mais obviamente… como depois o almoço pascal de reunião da família e de tarde a receção ao Compasso. Até que por fim, então, a Árvore de Páscoa familiar passou à história, depois dos netos terem finalmente podido tirar os ovos de chocolate ainda pendentes dos ramos. E assim a vida continua, na roda do ano e à roda das afeições.

Armando Pinto
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domingo, 21 de abril de 2019

Páscoa de 2019 – Compasso Pascal de S. Tiago de Rande (Felgueiras)


Ao findar o dia festivo de apoteose à semana maior do ano, como faz parte da sensibilidade cristã e do maravilhoso clássico de sentido coletivo, esvai-se no sentimento humano o semblante entusiasta, para voltar a normalidade do calendário.


Então, mais um dia de Páscoa passou e assim já decorreu esse acontecimento anual. Tendo-se mantido a tradição do Compasso, com o é usual pela região nortenha e particularmente tem sido vivido por terras de Felgueiras. Tal como costuma acontecer e, pelo conhecimento pessoal, continuou a fazer parte da vida comunitária, na vivência paroquial e arreigo pelo que dos antepassados vem. Conforme fica a assinalar a pagela desta Páscoa, entregue na Visita Pascal respetiva, com a qual fica encimado este apontamento.


Em registo deste ano, ainda, como quem escreve mais uma página no livro comunitário de afinidade comum, juntam-se algumas imagens relacionadas ao caso. Recordando-se as Visitas Pascais do século XX, a partir que houve entrega de pagelas alusivas, a entrar pelos anos da paroquialidade do Padre Manuel Joaquim Ferreira em Rande. Enquanto se ilustra esta memorização através de algumas fotos da Visita Pascal à chegada e durante a mensagem de Aleluia e no beijar da cruz, em casa do autor signatário.


Armando Pinto
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sexta-feira, 19 de abril de 2019

Votos de Feliz Páscoa – com imagem da pessoal Árvore de Páscoa


Já está pronta a doméstica decoração própria da quadra pascal, de lavra pessoal. Estando-se na Páscoa e início da Primavera. 

Desta vez, para alterar o semblante, em vez da tradicional cruz de feição artesanal decorada com motivos da natureza relativa à época, calhou de ser uma espécie de árvore da estação, decorada com ovos de Páscoa e outros itens apropriados ao renascimento da vida.

Aos Amigos acompanhantes deste espaço de memória histórica, qual cantinho de convívio virtual e particular entre pessoas com o mesmo denominador comum e extensivo exercício literário, deseja o autor uma Feliz Páscoa, com muitas amêndoas na doçura da vida e vitória do bem sobre o mal.

Uma santa e feliz Páscoa!

Armando Pinto
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