Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Artigo agregado ao 23º aniversário do Semanário de Felgueiras

 

Na época da chegada das andorinhas, qual andorinha trazendo a Primavera, começou a chegar às mãos e olhos dos Felgueirenses um jornal Semanário, faz agora vinte e três anos, a 1 de Junho – o Semanário de Felgueiras, jornal também conhecido simplesmente por Felgueiras ou Felgueiras Semanário. 

Associando-nos com uma simples lembrança, procuramos assinalar a data com uma articulada agregação de ideias transmitidas, em mais uma das nossas semanais crónicas, desta feita como homenagem ao simbolismo coletivo, ao Felgueirense Anónimo e Comum, na generalidade. Cujo texto se pode ver e ler, aqui também (porque desta vez a disposição paginada assim permite), tal como foi publicado na página 10 da edição impressa desta sexta-feira, 31 de Maio. 

Basta, para o efeito, clicar sobre a imagem do respetivo recorte digitalizado, para ampliar e ler.

   

 Armando Pinto

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Evocação ao patriarca da Pensão Albano - na interligação atrativa do futebol felgueirense doutros tempos... em mais uma crónica no S. F.



Tal como doutras vezes já recordamos alguns personagens típicos de eras recuadas, daquelas figuras marcantes que perduram na memória coletiva, lembramos desta feita o sr. Albano, numa evocação ao patriarca da Pensão Albano, estendendo interligação a atrativos derivados de visitas de entusiastas do futebol de outrora, conforme narramos em mais uma crónica no Semanário de Felgueiras. 

Assim, em conformidade, deixamos correr a escrita num pequeno trecho, atendendo ao espaço, entre o que, de quando em vez, vamos legando pela memória cultural felgueirense, através da crónica que escrevemos no lugar mantido ao longo dos anos no jornal Semanário de Felgueiras. 

Desse escrito, para devidos efeitos, colocamos aqui imagens da respetiva coluna e do homenageado. Quanto ao que é publicado hoje no Semanário de Felgueiras, à página 12 da edição impressa desta sexta-feira 24 de Maio. 


(Clicar sobre o recorte digitalizado, para ampliar) 

Do mesmo, para leitura, colocamos o texto revertido conforme o original: 

Recordando Albano Costa e Sousa – Um Nome Felgueirense… 

Felgueiras está de novo no mapa das terras com futebol de bom nível, quanto o fenómeno desportivo e primazia do desporto-rei proporciona em visibilidade e importância. Regressada a terra do pão de ló e calçado ao rol dos locais onde ocorre colorido esplendor em tardes desportivas com banhos de multidão, no alcance da 2ª Divisão portuguesa pelo F C Felgueiras 1932, chegado agora à atual Divisão Nacional Sénior. Voltando assim a ouvir-se o nome Felgueiras associado à geografia nacional, onde rumam os passos de visitas e paladares, tal a extensiva promoção deparada. 

Esse cenário, puxando galões recordatórios, recua a memórias de tempos idílicos de antanho, de quando o clube representativo de Felgueiras, o histórico F C Felgueiras, jogava no velhinho campo pelado da Rebela, já chamado de Campo Dr. Machado de Matos. Recinto então, às portas da então vila de Felgueiras, vedado a muros irregulares de blocos de cimento, com grande porta de entrada encimada por um coberto de telhas, género de telheiro alpendrado, que era ladeado dentro por uma típica tasquinha, sítio esse de apreço público em momentos de acalmia, antes e nos intervalos dos jogos, além de muito animar os visitantes que demandavam Felgueiras com interesse em conhecer o verde vinho da região, de acompanhamento a petiscos. Corriam ventos de progresso possível, nessas eras que vêm à memória, a propósito, na amena existência dos anos sessenta, do século XX, quando o futebol ganhou maior ligação em Felgueiras. Sendo que, antes ainda, muitos dos forasteiros, em excursões que vinham estrada acima, iam parando pelo caminho, conhecida que era de muitos a Loja da Ramadinha da Longra, e mais adiante, por fim, já na vila, as lojas do Leão, do Milhões, do Tomate, etc… Ah, e do Albano, conforme lembra a retina popularucha memorial. Em dias de jogos, na expetativa de encontros que sempre despertavam grande interesse, indo os mais novos até ao Café Popular, a fazer tempo da proximidade à hora de todos rumarem ao campo da bola, enquanto no Belém fervilhava ambiente seleto, por baixo da Assembleia de comedido convívio mais social, nesses tempos. Até que todo o povo, enchendo as bermas da estrada pela reta da Marfel adiante, seguia em numerosa fila para o local de encontro, como se para romaria fosse. 

Ganhara tradição, ainda, por esses tempos, a gastronomia típica, sendo muitos os visitantes que vinham também pelo sabor da cozinha local, tal o que ouvíamos em perguntas a indagar onde ficava um ou outro sítio de comes e bebes. Havendo um paradeiro (passe a natural publicidade, mas tem de se dizer por rigor cronista) que era ponto de referência, quanto se passava com o popular Albano, tal como se dizia simplesmente da pensão Albano. Graças aos dotes culinários das mulheres da respetiva família e sobretudo à popularidade desse senhor detentor de certa simpatia e muitos conhecimentos, dentro e fora de portas, na zona. 

Calha assim, na oportunidade do mote, em recordar essa figura típica como foi o senhor Albano da Pensão. Como exemplo de homens felgueirenses daquele tempo, de empreendedores conterrâneos que ajudavam ao bom nome de Felgueiras. A ponto do Albano, como era popularmente mais conhecido, ser falado em terras distantes, pelos comeres cujo cheiro chegava além do horizonte, bem como pelos bons vinhos que os simpatizantes das equipas que vinham a Felgueiras aproveitavam para conhecer aos beberes.

   

Albano da Costa e Sousa, esse senhor Albano, ficou então na lembrança decorrente do fluxo que o futebol de tempos áureos proporcionava. Comerciante fundador da dita pensão e extensivo grupo negocial, que se alastrou na família com café e adega, tal como até loja de doçaria, por exemplo, esse senhor Albano, falecido já no começo da década dos anos 70, foi um felgueirense permanecente na recordação das gentes felgueirenses, enquanto bairrista integrante de diversas comissões de festas e organizador de realizações concelhias. Inclusive com participação ativa na reorganização do clube de futebol nos anos cinquenta, revendo-se ter sido na pensão Albano, como é da história, que se realizaram reuniões da génese à revitalização do F C Felgueiras em 1953, no impulso de continuidade ao grupo formado em 1932. Do bom que se conserva do remanso de Felgueiras de tempos idos, qual celebridade do respeito merecido por gente de fibra. Mantendo-se no tempo esse nome, entre outros, dos bons velhos tempos do futebol felgueirense, por quanto se interligavam os valores e os sabores. 

Armando Pinto

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Opinião Pública - Questionário: «Quem vai ser Campeão?»… in “Semanário de Felgueiras”


Nesta fase do campeonato, como se costuma dizer, todos têm sua opinião e maiores desejos ainda. Os adeptos dos dois clubes principais na atualidade do desporto português, diante do posicionamento na prova maior do desporto-rei nacional, estão cientes que este fim de semana podem sagrar-se campeões nacionais, na ligação clubista, mediante os resultados que vierem a ser obtidos, como se sabe.

Perante esse estado e dado o interesse e paixões que o futebol desperta, como fenómeno desportivo e motor de afetos aos clubes de cada qual, o jornal Semanário focou nesse ambiente, desta vez, o semanal inquérito que costuma colocar perante o público conterrâneo. E por versar este tema, a questão que baila na cabeça da opinião pública em geral foi colocada a alguns felgueirenses.

Havendo também o autor deste blogue, no caso,  sido abordado, e participado, desta feita não no papel de colaborador do mesmo semanário, mas na pele de simpatizante do F C Porto, em representação do quadrante Portista;  e diante noção de tão grande expetativa, pelo caráter decisivo do desfecho da tarde domingueira que se aproxima; transmite-se as ideias e opiniões manifestadas pelo painel das pessoas ouvidas – conforme tal questionário, inserto na página 4 do SF de sexta-feira 17 de Maio de 2013:


( Clicar sobre o recorte digitalizado, para ampliar )

A. P.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

F C Felgueiras na 2ª Nacional de Seniores...!

 

Felgueiras está de novo no mapa do futebol nacional, graças à subida do F C Felgueiras à nova 2ª Divisão Nacional, agora chamada Campeonato Nacional de Seniores, faltando apenas, por ora, saber se o clube felgueirense mantém até ao fim o atual 1º lugar e assim conquista o título de Campeão da respetiva série nacional da presente época. 

O assinalável feito começa já a repor alguma da anterior visibilidade futebolística da nossa terra, como se nota por uma entrevista que roda na internet, por estes dias, acompanhada por um texto alusivo. 

Desse naco de prosa, merece atenção o essencial da dita transmissão, embora, no caso, com uma correção a ter em conta, que é de que não está prestes a subir, mas sim já ter acontecido a subida de divisão – restando então assegurar o título de Campeão.

   

Eis, aqui, tal interessante artigo de promoção a Felgueiras e dignificação felgueirense: 

«Futebol de lés a lés: Futebol Clube de Felgueiras 1932 

O Felgueiras 1932, equipa formada em 2006, está prestes a carimbar a subida de divisão. Desta forma a equipa representativa da terra situada na parte superior do Vale do Sousa pode assegurar um lugar no futuro campeonato nacional, como nos conta o jornalista Mário Aleixo na edição desta semana de Futebol de Lés a Lés. 
A equipa felgueirense volta a colocar a cidade do distrito do Porto em plano de destaque no mapa do desporto-rei nacional e o treinador Ricardo Soares confirmou que desde o início da época a subida de divisão era um objetivo do grupo. 
A subida de divisão será como confessou o técnico “motivo de grande festa para os adeptos que estão sempre presentes e adoram futebol”. 
Questionado sobre as dificuldades encontradas ao longo da época Ricardo Soares recordou que “a equipa lutou numa série muito competitiva onde há excelentes equipas com enorme estabilidade na 3.ª divisão. O Felgueiras manteve o plantel da época anterior com 80 por cento de jogadores da terra e sabíamos que íamos encontrar muitas dificuldades”. 
Felgueiras terra por onde já passou gente graúda do futebol português como Jorge Jesus e Sérgio Conceição.» Cada um a seu modo, diremos, tal é da história…

 

Ora, estivemos presentes este domingo no jogo que poderia ter já decidido a atribuição do título. Contudo, depois de na 1ª Volta desta última e decisiva fase o Felgueiras ter vencido no campo do opositor mais direto, ontem acabou com um nulo no marcador o jogo da 2ª Volta entre os mesmos contendores, mantendo o F C Felgueiras o 1º lugar, com 1 ponto de avanço, mas sem ficar ainda definidas ao certo as posições. Continuando a haver campeonato até ao fim...

Desse jogo importante, em que o FC Felgueiras 1932 empatou na receção à AD Oliveirense (0-0), guardamos o respetivo bilhete de ingresso. Tal como de outras vezes anteriores temos outros de idêntico simbolismo. Dos quais e tais objetos, de valor estimativo e outras recordações, podemos mostrar aqui algo, por entre estas frases – no intuito de puxar pelo Felgueirismo conterrâneo. 


 

Em tudo e sempre: Felgueiras honremos, que Felgueiras nos contempla! 

Armando Pinto 

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Canto florido num Livro duma simpática figura... em mais uma crónica no Semanário de Felgueiras

 

Assim tal, qual, conforme o título deste artigo informático... em vez de fazer um qualquer canto literário a Abril, ao original e não ao dos políticos nacionais de agora, no sentido lírico do ideal que povoou muitos anseios, há anos (e atualmente desilusões, em muitas gerações prejudicadas do povo comum), vimos antes dedicar um terno olhar, em toada leve, sobre uma obra florida, um livro enternecedor… e sua autora. Conforme deixamos fluir num escrito dos que, de quando em vez, vamos fazendo pela cultura felgueirense, através da crónica que escrevemos no espaço mantido ao longo dos anos no jornal Semanário de Felgueiras.

   

É esse o caso do artigo que esta semana vem publicado no SF, onde deixamos correr, como água simples e límpida em livre curso, um despretensioso fio transparente da respetiva liquidez.


Desse escrito, para os efeitos de partilha, colocamos aqui imagens da respetiva coluna. Quanto ao publicado na edição impressa desta sexta-feira 26 de Abril, no Semanário de Felgueiras.

 = (Coluna digitalizada) 

Entretanto, do mesmo, para leitura, colocamos o texto revertido conforme o original: 

Baú de afetos - em livro da Profª D. Joaquina 

Na história local, entre assuntos da memória coletiva, aparece em lugar especial comunitário, quantas vezes, o mister dos antigos mestres-escolas, por quanto representava nas comunidades quem ensinava as primeiras letras, em figurinhas que davam seu quê além do horizonte. Tal como noutros tempos o ensino era ministrado em torno de mosteiros, ficando a cultura literária empoeirada nos saberes ancestrais, tempos houve, depois, que foram os mestres escolares a darem noções mais elementares aos que viviam em seus povoados, aninhados à sombra do sino paroquial e da sineta da aula. Continuando pelos tempos fora essa ligação afetiva através de professores primários, quais mestres de sucessivas gerações das freguesias. Na ligação ao oficial magistério, sabendo-se que magister, procedente do latim, significa mestre. 

Nesse campo, tal como diz o povo que cada terra tem seu uso e cada roca seu fuso, uma localidade teve ou até ainda tem seu mestre mais ternamente lembrado. Como sugere a ideia do ditado popular, transpondo ao tema em apreço, podem mesmo considerar-se, no panorama de tempos antigos, tais pessoas com certo carisma, por haverem mesmo tido papel determinante na evolução local. Como, segundo se consegue vislumbrar pela história antiga local, houve um professor Barros Leite em Felgueiras que se manteve na memória popular pelos tempos além, bem como depois uns Professores Freitas, Caldas, e tantos mais por essas encostas sousãs, assim, como exemplos determinantes, também na terra natal do autor destas linhas eram muito lembrados pelas pessoas antigas uns professores João Babo e António Pacheco; e pelos filhos desses seus alunos ficaram e são recordadas já umas mais posteriores e então dinâmicas D. Maria Amélia Noronha, D. Candidinha Sousa e D. Fernanda Silva, para falar nas que melhor conhecemos, etc. e tal. E noutras terras idem, aspas. Vindo este naco de prosa a propósito de sempre termos nos sentidos que havia umas quantas professoras assim mais, lembrando ao acaso, uma – que é onde queremos chegar – numa área próxima, nos arredores dos sítios onde cirandavam as crianças dos nossos tempos de meninos e moços…

   

Ora, quando na atualidade os governantes estão a desvalorizar as pessoas que ainda conseguem ensinar e desempenhar funções públicas, com saber de experiência feito e amor à causa, é de recordar e vincar tempos de outrora, não por saudosismos balofos mas por constatações da verdade. Trazendo à tona esses antigos mestres. Na lembrança de se identificar uma terra com os seus representantes, sendo que esses eram um baluarte estimável e significativo em cada torrão. Assim havia na freguesia da Pedreira a D. Joaquina - a que, como andamos às voltas para a situar, desta vez bem merece nossa apreciação. Nada e criada em São Jorge de Várzea, onde veio ao mundo a 9 de Outubro de 1923, atualmente residente na cidade de Felgueiras, mas com a maior parte de sua vida passada no remanso de Santa Marinha da Pedreira e sítios de afinidade à Longra. 

É isso, ipso facto. Como no Porto há a Torre dos Clérigos a identificar a cidade sobre um vasto casario, monumento edificado por sinal agora a perfazer 250 anos desde a sua conclusão granítica, de modo mais personalizado sempre associamos a Pedreira com a professora D. Joaquina, aquela senhora muito simpática que víamos acompanhada de seu marido, muito educado e igualmente de presença assaz agradável. A pontos que nem nos preocupávamos com muitos pormenores mais, era a D. Joaquina da Pedreira e bastava. 

Porém, depois que se aposentou, deixamos de a ver muito. Mas mantendo sempre em nossa cabeça a postura que aquele casal detinha. Soubemos agora, através de gentil oferta, que a D. Joaquina escreveu e publicou, há meses atrás um livro de poesias suas, ela que, mantendo sua vivacidade intelectual, foi fazendo versos. Um livro que se lê com agrado, visto essas poesias saberem bem exprimir o que sente. Nada que se pareça com versos que só os autores sabem o que queriam dizer, mas sim num belo ramalhete formando hinos explícitos de tranquilidade na vida. Quão se respira ali, no livro da D. Joaquina Dias de Sousa Ribeiro, uma atmosfera repousante. Pessoa como é, a autora do titulado “Do meu baú troco um poema por um sorriso teu”… quão coloca carinho e esmero no que faz, como motivo para fazer arte, enaltecendo o passado e dignificando a cultura. 

Armando Pinto 
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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Contributos sobre… Longra / Rande em estudos escolares.

 

Nas graças que se dão e recebem há sempre algo importante na partilha que a atividade publicista proporciona. Sendo, por fim, interessante quando se tem conhecimento de eventualmente podermos ter tido alguma contribuição útil, do que foi tornado público. Tal como está indicado na faixa da direita deste nosso blogue, em “Atividade Literária Pública”, entre vários exemplos em que livros histórico-literários, do autor destas notas, serviram de fonte informativa a trabalhos estudantis de finais de curso e mesmo monografias académicas. 

Nesse campo, além de outros casos em que sabemos ter havido recolha em nosso acervo publicado, chegou-nos recentemente ao conhecimento a existência de um pequeno trabalho escolar, precisamente, dentro dos parâmetros referidos. Desta vez através de pesquisa efetuada em três livros, de que resultou uma redação sobre a vila da Longra. 

Do caso, pela nota de interesse revelada, se deixa aqui as respetivas cópias - ficando a última página interrompida, para se evitar nomeação do finalista, obviamente.

Importará então a fixação deste estudo, com o qual nos congratulamos. 

 



 

 





 







 



 

Armando Pinto

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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Páscoa Afetiva - de 2013

 

Faça sol ou chuva, Páscoa é sempre Páscoa. Especialmente quando vivida em família e com motivos afetivos, de ligação às tradições e estima comunitária, no espírito de Aleluia. 

Passada mais uma Páscoa, por acaso com um dia algo morrinhento no semblante exterior, mas aconchegante no interior dos lares onde se reuniram familiares e amigos à espera do Compasso, fica a perene recordação dos bons momentos vividos, mais uma vez. Desde a doçaria que ajuda a colorir o espírito, passando pela mesa posta do almoço pascal familiar e adereços próprios do dia, até à chegada da Cruz… Neste caso na Longra, quanto ao que nos diz particularmente respeito, no panorama transmitido pela Visita Pascal da paróquia de S. Tiago de Rande – de que se registam, aqui, alguns instantâneos, do ambiente doméstico do autor, como não podia deixar de ser.

 
 

Armando Pinto