Espaço de atividade literária pública e memória cronista

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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Memória do antigo “Sport Club da Longra” na revista histórico-desportiva de Lisboa “Stadium”


Confirmando antigas existências, das que pouca gente se lembrava e sabe ainda, mas foram devidamente historiadas no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, mais uma comprovação chega a nossos olhos passados muitos anos. Tal o caso de um destes dias, ao pesquisar determinada curiosidade, (o autor destas linhas) ter descoberto que também numa revista de Lisboa dos anos quarentas aparece referência a uma antiga coletividade da região sul de Felgueiras, mais propriamente a um dos antigos clubes de basquetebol que existiram na Longra.


Com efeito, no número de 18 de Julho de 1945, da revista Stadium, aparece uma foto e ao lado a respetiva legenda, do Sport Club da Longra, “equipa de «basketball», como é referida em grafia do tempo, na forma inglesada dos primórdios do desporto.


Ora, o Sport Club da Longra, fundado em 1941 (como está registado no referido livro da história da região, Memorial Histórico…), existia então e resistia pujante desde aí até pelo menos 1945, ano em que teve uma foto publicada na revista de Desportos Stadium, em sua página “Stadium na Província” – conforme se transpõe para aqui a respetiva página inteira, mais a própria 1ª página da mesma publicação; e, pormenorizando, também em recortes que se juntam. Reconhecemos (identificando) facilmente, em cima o primeiro e o terceiro a partir da esquerda, respetivamente Adriano Castro e Luís de Sousa Gonçalves; e em baixo à direita, o jovem desse tempo António Dâmaso (mais conhecido depois por sr. Damas).


Não será necessário arriscar muito um palpite quanto à possível autoria e procedência do envio dessa foto, para Lisboa, sabendo que desse tempo a referência que ficou na memória foi da pessoa de Adriano Castro, entusiasta local de quase tudo o que se fazia por estes lados nos anos quarentas e cinquentas. Tendo sido ele o fundador dos clubes das diversas modalidades que foram aparecendo por esses anos e tinha contactos pessoais com gente do desporto da cidade do Porto e da imprensa (inclusive ficara amigo de Cândido de Oliveira, desde que esse senhor do futebol esteve a treinador do FC Porto; tendo ele mesmo levado para o FCP o ciclista Artur Coelho, mais os futebolistas juniores Silva e Freitas, todos de Felgueiras). Entre variadas ações, incluindo, mais tarde, ter sido Adriano Castro que fez a crónica de reportagem para O Norte Desportivo da festa da primeira subida de divisão do Futebol Club de Felgueiras.

Armando Pinto
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Clichés e flashes: uma imagem de Rande, noutros tempos… da memória do concelho de Felgueiras.


Cliché, hoje em dia, sugere imagem feita, no sentido literário, ou uma expressão do género chavão e lugar-comum, por exemplo; mas antigamente era uma referência de tipo fotográfico, como indicação de gravura, já alusiva ao que era impresso através de chapa metálica que tinha gravada em relevo uma imagem, para ser reproduzida na impressão de fotos e textos. E flashe (flache), alude ao clarão saído das máquinas fotográficas para possibilitar melhor captação, sendo instantâneo reproduzido, dum instante reportado, no relance dum momento. 

Assim sendo, para se poder vislumbrar tempos de outras eras, como num relance por épocas remotas, a memória histórica também se conta através de imagens capazes de fixar pormenores de interesse memorial. Como no caso da imagem junta – uma foto com muitos anos já, mostrando uma casa, então de lavoura e de proprietários bem posicionados, como demonstra a respetiva pose, na encosta de Rande, quase ao cimo da freguesia. De notar ser de tempos das casas ainda cobertas de colmo, entre outras particularidades, demonstrando tipo de habitação rústica da freguesia, em épocas antepassadas. 

Um exemplo possível, entre clichés e flashes. Tratando-se duma imagem de Rande, noutros tempos, fazendo parte da memória etnográfica do concelho de Felgueiras.

Armando Pinto

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Aniceto Pinto Ferreira (1864-1950) – no ano dos 150 anos de seu nascimento: Missa em sua memória



Na sequência do artigo publicado no Semanário de Felgueiras na semana passada, dá-se agora notícia que, ao menos, vai ser assinalada a efeméride entretanto ocorrida, da recente passagem dos 150 anos do nascimento do Maestro Aniceto Ferreira, com uma missa por intenção de sua memória, de modo a comemorar esse facto assinalável.

Refere a notícia impressa na edição do SF desta sexta-feira, dia 19:

« Realiza-se no próximo dia 22 de Dezembro, segunda-feira, pelas 19 horas, na igreja matriz de Margaride, Felgueiras, a Missa Comemorativa do 150º Aniversário do nascimento de Aniceto Pinto Ferreira, distinta personalidade felgueirense.
Este evento contará com a participação do Presidente da Câmara de Felgueiras, Inácio Ribeiro, e de outras personalidades felgueirenses.
O “Mestre Aniceto”, como era carinhosamente apelidado, foi fundador e regente da Banda de Música de Felgueiras, sócio-fundador dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras, Juiz de Paz, Procurador da Confraria de Nossa Senhora do Rosário de Margaride, professor de música e empresário.
Os familiares de Aniceto Pinto Ferreira convidam a Comunidade Felgueirense e todos quantos queiram participar nesta cerimónia de homenagem ao “Mestre Aniceto”. »

Em cima: Foto do “Mestre” com seus dois filhos gémeos.

Armando Pinto