Espaço de atividade literária pública e memória cronista
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
Cartaz do Carnaval da Longra / 2020
Já há cartaz do tradicional Carnaval da Vila da Longra, com afixação e distribuição pública do programa desse já histórico Corso Carnavalesco da Longra e restantes números de tal realização local.
Assim, dia 25 de Fevereiro, na própria terça-feira de Entrudo, conforme os horários e avisos do cartaz, volta a andar na Longra esse desfile que faz parte das atrações da região.
A. P.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
Notícia da Apresentação do livro CICLISTAS DE FELGUEIRAS no Semanário de Felgueiras
In "Semanário de Felgueiras", edição de papel – caixa impressa em seu número de 31 de janeiro, à página 10.
((( Clicar sobre o recorte digitalizado )))
domingo, 2 de fevereiro de 2020
Em dia das Candeias… segundo ditado antigo: Está o inverno pra vir” !
Hoje é dia de Nossa Senhora das Candeias. Dia em que,
segundo o ditado popular, se estiver de sol (ou seja nossa senhora a rir), está
o inverno para vir... E, pelo contrário, se estiver de chuva, a chorar, está a
acabar... Ora, como hoje tem estado um domingo ridente, de manhã aberta e tarde
soalheira, a ser dada razão ao velho aforisma que na tradição oral já de nossos
avós vem, vamos ainda ter muitos dias invernosos.
E esta hem?!
E esta hem?!
A propósito, recorde-se um dos anteriores artigos de
lembranças assim relembradas, noutros anos, avivando o que se anotou num exemplo
sobre o Dia das Candeias, também neste dia e aqui neste blogue de partilha
memorial.
Candeias do Tempo…!
Chegado Fevereiro, no mando da tradição com tempo até muito próprio, pois sendo “chuvoso faz o ano formoso”, logo entra a conta das Candeias, a 2 de Fevereiro, na passagem do dia de Nossa Senhora das Candeias. Como tradicionalmente se designa essa data litúrgica da apresentação do Senhor ou da Purificação de Nossa Senhora Mãe de Deus.
Uma época que, devido ao Carnaval ser uma festividade de data móvel, calhando tanto no início, como a meio ou final do mês, se confunde com essa fase, derivada como terá sido de festividades populares de tempos recuados. Sabendo-se disso por se haverem realizado durante a romanização as Lupercais, antes das Calendas de Março, celebradas em honra de Pan, deus dos pastores - relacionando-se a denominação com Lupercus (do latino lobo). Ora esta festa anual estava associada a orgias e outras boémias, pelo que o Papa Gelásio instituiu, em sua substituição, a festa da Purificação ou da Candelária. Não tendo sido, porém, completamente extintos os festejos com os desmandos abusivos do Carnaval, passou depois essa festa religiosa a cingir-se ao dia, como ficou mais conhecido, de Nossa Senhora das Candeias.
Uma época que, devido ao Carnaval ser uma festividade de data móvel, calhando tanto no início, como a meio ou final do mês, se confunde com essa fase, derivada como terá sido de festividades populares de tempos recuados. Sabendo-se disso por se haverem realizado durante a romanização as Lupercais, antes das Calendas de Março, celebradas em honra de Pan, deus dos pastores - relacionando-se a denominação com Lupercus (do latino lobo). Ora esta festa anual estava associada a orgias e outras boémias, pelo que o Papa Gelásio instituiu, em sua substituição, a festa da Purificação ou da Candelária. Não tendo sido, porém, completamente extintos os festejos com os desmandos abusivos do Carnaval, passou depois essa festa religiosa a cingir-se ao dia, como ficou mais conhecido, de Nossa Senhora das Candeias.
Em dia das Candeias “se (havendo dia chuvoso) Nossa Senhora está a chorar, está o inverno a acabar; se (perante tempo de sol) estiver a rir, está o inverno p’ra vir”, diz a voz popular. Isto segundo o calendário rifoneiro, das fases descritas através de rifões com que a sabedoria popular impregnou os elementos naturais do quotidiano social.
= Nossa Senhora das Candeias ou Rainha da Paz – como em Rande está representada na estatuária paroquial (vendo-se a imagem de Nª Senhora sobre andor, aquando de procissão da festa de S. Tiago de Rande).=
Eis-nos então neste tempo, de início de Fevereiro e em plena Candelária. As candeias, que, pese tantas transformações operadas na vida normal da sociedade comum e com a religiosidade a ficar algo aquém de antigos hábitos, permanece na memória duma época de afeições, dum tempo romântico aos olhos de nossas recordações. Tal as lembranças que afloram, ao autor destas linhas, sobre tempos da missa das Candeias e, por extensão, do afago de nossa mãe…
Um destes dias, numa daquelas ocasiões em que nos deixamos levar por pensamentos, nas asas do tempo – em devaneios, até que… zás! – demos connosco a pensar em tempos de infância, quando ia pela mão de minha mãe à igreja e à sua beira ficava, lá no meio, enquanto ela me sussurrava ao ouvido orações, que me entravam com encanto no mais íntimo do ser. Ali, com ela a rodear-me em seus braços, enquanto me ensinava a orar – além de assim, também, me ter à sua beira, para não estar junto aos outros moços, alguns por acaso normal sempre com os sentidos noutros lados e modos. E dei comigo a experimentar como sinto falta, agora, de me achar bem junto à minha mãe, de como tenho saudades dela. Já passaram muitos anos, coisa de um quarto de século, desde que perdemos sua presença física. Mas parece que foi ontem ainda que nos sentíamos abraçados no encosto de seus sussurros carinhosos, ali na igreja, como nos ensinamentos de vida que nos foi dando. E lá veio à mente a missa das candeias, por ser dum tempo marcante, decorrendo o inverno, como agora. Íamos logo pela manhã cedo, com o corpo a tentar espantar o frio, ainda a noite dominava o horizonte de breu, perante o caminho alumiado por lanternas, tal a escuridão (também coisa que volta ao panorama, nos dias que correm com as poupanças atuais em luz pública, enquanto nas altas esfera do poder continua um forrobodó…); e, então naquele tempo, chegados ao templo, resplandecia um ambiente de luz das muitas velas e lâmpadas espalhadas, mais um odor de incenso que se elevava no ar. Ficando-nos, para sempre, na retina memorial, essas manhãs das Candeias, em tais dias, daqueles que tivemos nossa mãe a envolver-nos… ternamente. E, até parecendo, apesar da penumbra do alvorecer da manhã, sem ter rompido ainda o sol, que nossa senhora sorria…!
Armando Pinto
sábado, 1 de fevereiro de 2020
Notícia no Expresso de Felgueiras sobre o livro CICLISTAS de FELGUEIRAS

No Expresso de Felgueiras, página on-line de um dos jornais do amigo Armindo Mendes, está na respetiva área de CULTURA uma nota noticiosa, da lavra da jornaslista Sandra Teixeira, reportando ao livro CICLISTAS DE FELGUEIRAS, que registamos e aqui anotamos.
Armando Pinto
A história dos ciclistas naturais de Felgueiras que andaram na alta competição do ciclismo de alto nível vai estar compilada num livro, que será apresentado a 07 de março, pelas 15:00, na Biblioteca Municipal de Felgueiras.
Artur Coelho, Joaquim Costa, Albino Mendes e Miguel Magalhães, são alguns dos nomes que fazem parte do livro “Ciclistas de Felgueiras”.
A obra contemplará ainda a figura de Adriano Quintanilha da W52, também natural de Felgueiras, e faz um historial das passagens da Volta a Portugal por Felgueiras, além dum enquadramento das ligações de Felgueiras ao ciclismo.
Será assim perpetuada a carreira dos ciclistas felgueirenses que correram a Volta a Portugal, um do FC Porto, dois do Académico e um do Paredes e mais tarde da Zala.
O livro dará especial destaque a Artur Coelho, que vestiu a camisola amarela por diversas vezes na Volta a Portugal, venceu algumas etapas e muitos circuitos e Grandes Prémios, assim como fez parte da seleção nacional que entrou em duas Voltas a Espanha e ele mesmo venceu no Brasil a clássica 9 de Julho-Volta a São Paulo.
A obra integra ainda referências de Felgueiras ter também equipas de cicloturismo e campeões de DHL e Enduro BTT.
O autor é Armando Pinto, há muitos anos colaborador da imprensa regional e desportiva. Depois de diversos livros publicados, desde monografias históricas da região, contos, biografias e memórias, tendo de permeio já historiado também o futebol de Felgueiras, desta vez dedica ao ciclismo mais um trabalho histórico-literário.
Enquanto no campo social e funções de cidadania foi durante muitos anos funcionário da área de saúde, pertencente ao quadro do Centro de Saúde de Felgueiras-ARS Norte e Responsável Administrativo do Centro de Saúde da Longra, bem como foi diretor e presidente da Associação Casa do Povo da Longra, da qual foi fundador do seu Rancho Folclórico Infantil e Juvenil, além de haver escrito a história da mesma instituição.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
Data da Sessão de Lançamento do próximo livro CICLISTAS DE FELGUEIRAS
Está marcada a data da sessão de lançamento:
A apresentação pública do Livro CICLISTAS DE FELGUEIRAS será a 7 (sete) de Março, sábado, às 15 Horas, na Biblioteca Municipal de Felgueiras.
( Imagem total da Capa e contra-capa do livro )
A. P.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
Antes ainda do anúncio da apresentação... mais um exercício de memória...
Prestes a poder ser anunciada a data da apresentação do
livro...
(Mas antes ainda) Mais um exerciciozito de memória, sobre
dois dos quatro ciclistas biografados: - Transpondo para aqui recortes de
material pesquisado mas que, para não sobrecarregar a ilustração das páginas,
de seu conteúdo ficou registo descritivo, mas não pormenores totais,
obviamente.
Assim, desta vez deixa-se uma visão de parte duma página do
Jornal de Notícias de 9-8-1959, do dia seguinte à vitória de Artur Coelho na
etapa entre Estremoz e Castelo Branco, na XXII Volta a Portugal em Bicicleta,
em 1959. E da Volta de 1961:
Também do JN e do dia1 de agosto desse ano, recorta-se um quadrado do Dia a Dia da Volta a mostrar referências a outra etapa ganha por Artur Coelho, então no Circuito de Espinho que integrou a 2ª etapa da Volta de 1961; além duma referência no Boletim Médico, do que depois levou a não ter podido continuar, nessa que foi a última em que Artur Coelho inscreveu seu nome.
Bem como referente a Joaquim Costa, recuamos no tempo até 1960, revendo imagens de pose, quando vencedor duma prova de iniciados e da disputa do sprint no Campeonato Regional de Iniciados. Quando estava a iniciar sua promissora carreira, interrompida mais tarde pela guerra colonial.
Mas disso e mais tratará o livro…
((( Clicar sobre as imagens)))
A.P.
domingo, 26 de janeiro de 2020
Mais um exercício de memória, em interlúdio sobre o próximo livro CICLISTAS DE FELGUEIRAS
Ainda antes de se poder anunciar a data da apresentação do
livro CICLISTAS DE FELGUEIRAS, para não haver “fugas” antecipadas, não como as escapadas dos ciclistas
ao pelotão, mas por agora ainda não haver certezas de cumprimentos de datas e
se dever esperar por certezas… faz-se mais um exercício de memória, com alusão
a dois dos ciclistas biografados no livro.
Dizia-me há dias um amigo (dos que costumam estar presentes
em tudo o que se relacione com a memória felgueirense e assuntos culturais) que
realmente em Felgueiras os ciclistas entretanto anunciados quase que nem eram
conhecidos do público em geral, querendo com isso dizer também que um estudo
destes terá interesse. Ora se em Felgueiras é assim, pelo país então serão
apenas ainda lembrados pelos mais conhecedores do desporto dos pedais. O que
mais justifica a recuperação histórico-memorial.
Assim sendo, dos quatro ciclistas naturais de Felgueiras que
andaram na Volta a Portugal em bicicleta, em anos diversos, vem a talhe, sobre
dois deles, aqui e agora dar um ar de graça, repentino, como o ar que se sente
quando passam os corredores a grande velocidade. Publicando, como meros
exemplos de suas participações, alguns recortes jornalísticos de suas presenças
na Volta. Começando pela Volta a Portugal de 1961, através de respigo de
reportagem do Jornal de Notícias quanto à participação do Académico na primeira
etapa, referente ao prólogo em pista, em contra-relógio por equipas. Depois, já
da Volta de 1962, e do jornal O Comércio do Porto, um quadro com a lista de
concorrentes a poucos dias do fim da prova, que Joaquim Costa conseguiu
concluir. Juntando imagem curiosa do grupo de polícias acompanhantes, pela
visão de material da época. Seguindo-se da Volta a Portugal de 1963, um quadro
do JN dos ciclistas que então continuavam em prova, entre os quais lá estava
também Albino Mendes, do Académico . Em recortes do diverso material que deu
para pesquisar.
A.P.
((( CLICAR SOBRE CADA IMAGEM )))
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