Espaço de atividade literária pública e memória cronista

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Já se vêm animações de Natal... caseiro!


Como no cântico do Padre Luís Rodrigues, célebre felgueirense mestre de música sacra, “já se ouvem cantos no céu “… na veneração do encanto natalício. Estando “feito” já o presépio familiar.


Agora é esperar pela reunião da família em mais um Natal. E que seja um Bom Natal, para todos nós!

Armando Pinto

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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Natal à vista…!


Está quase... Presépio caseiro em conclusão...

Com o Natal a aproximar-se, sem pressas porque ainda falta algum tempo, ganha forma o presépio da família, na tradição pessoal - agora com os mais pequenos no pensamento, na ternura do núcleo familiar!


Toma assim contornos do sortilégio natalício uma casa portuguesa, com certeza… na Longra.

Armando Pinto

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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Abalo sísmico na região felgueirense e particularmente na Longra…


Qual estremeção no corpo e no ambiente em que estávamos, foi sentido um ligeiro tremor de terra ao início da tarde desta quinta-feira 7 de dezembro, aqui no concelho de Felgueiras, na zona interior do distrito do Porto, num sismo que foi notado também a norte do país, mais sensivelmente nas áreas de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro, passava pouco do meio dia.

= Longra de outros tempos...

Conforme notícias de seguida chegadas pelas vias da comunicação informática, esse abalo terrestre registou-se às 12:53 h, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, através dum sismo com 3,6 de magnitude na escala de Richter. Segundo o mesmo Instituto, o epicentro localizou-se a cerca de 8 km a Norte-Noroeste de Mesão Frio. Mas com extensão à circunferência da zona Norte acima do rio Douro, incluindo esta região felgueirense das nascentes do seu afluente rio Sousa.

Não parece ter havido registo de danos provocados por este sismo, apenas a normal interrogação popular a procurar confirmar alguma ocorrência da atividade sísmica. Como no caso de Felgueiras e particularmente da Longra, onde estávamos e estamos.

Mas quem não soubesse, até pensaria que o centro da vila da Longra teria tido efeitos do abalo, tal o que se vê... ainda.

O sismo foi sentido também pelo autor destas linhas escritas, por sinal estando então à mesa em pleno almoço caseiro, ouvindo algo estranho, sem contudo dar para parar de comer. Aliás nem chegando a ser sentido por pessoas que se encontravam na rua, ou seja no exterior das casas, como soubemos por constatação posterior, sendo mais notado por quem se encontrava em casa e sobretudo em sítios mais altos das habitações.


Não deu o caso, felizmente, para perder o apetite, mas estando na Longra, mal saindo à rua, como todos os dias dos tempos recentes, dá para perder algum interesse na coisa pública pelo que se vê e sente desde as obras incompletas iniciadas ainda antes do Natal de 2016, começadas e mal pensadas pelos responsáveis da anterior execução municipal, e sem ainda terem sido devidamente remediadas na atual situação. Mantendo-se a divisória da Longra de cima e Longra de baixo, como inexplicavelmente foi antes implantado conforme certos sabores de conveniências particulares, na inconveniência coletiva. Enquanto na parte obrada continuam por resolver as situações junto a algumas entradas de casas e estabelecimentos, e à falta dos prometidos estacionamentos (aparcamentos para automóveis), os passeios continuam ocupados por viaturas que estacionam onde calha, impedindo assim a passagem de peões e, para cúmulo, obrigando a descer à via pública, tendo de andar na estrada, pessoas com cadeiras de rodas, e até carrinhos de bebés. Tendo entretanto se dado já alguns acidentes com quedas de gente, incluindo crianças…


Observação: 

– Os reparos sobre o estado em que (não) estão as obras de requalificação da parte de cima da rua principal da Longra e do próprio Largo da Longra, no centro urbano, não são um mero exercício de crítica, atendendo às condicionantes que têm sido apontadas publicamente do que a nova administração municipal parece ter herdado. Entendendo que há regras, mediante o que ficou estabelecido anteriormente, etc. e tal. Mas na continuação de alguns trabalhos entretanto executados, poderia já ter havido correção de certas situações, do que se via e vê à vista desarmada estar mal. Especialmente por já ter sido feita a pintura das linhas das estradas, a dar ideia de trabalho terminado, quando falta algo mais, incluindo o piso da própria estrada continuar com diversas irregularidades bem visíveis. Sendo sobretudo, esta chamada de atenção, um modo de procurar não deixar cair no esquecimento que no plano das obras havia mais, conforme esteve “escarrapachado” num painel durante tempos exposto na rotunda da Longra (e aliás veio também publicado no Boletim Municipal + Felgueiras), pois as obras anunciadas de regeneração urbana seriam até pelo menos à curva junto à ponte, na parte sul da Longra, no sentido Longra-Lousada da estrada 207...

Obviamente confiamos que, com tempo e melhor estudo, tudo terá um final feliz. Mesmo na confiança trazida pela serenidade com que o novo presidente da Câmara Municipal tem tomado notas das realidades. Mas há anseios naturais a clamar por isso, no bem que também esta região merece ante o ocorrido durante tanto tempo passado.

Armando Pinto

PS: As fotos correspondem ao período mais acérrimo das obras que estiveram em curso até à campanha eleitoral, além de duas de fundo histórico que fazem parte do arquivo do autor e incluíram o conteúdo do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”.

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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Um olhar pela imprensa da região: Felgueiras no jornal TVS-Terras do Vale do Sousa


Como Felgueiras não é terra fechada em seus limites nem horizontes e os assuntos felgueirenses não chamam apenas a atenção dos meios informáticos entre seus naturais e/ou residentes, voltamos o foco editorial desta vez por outro quadrante, abrangente à região em que se insere a área felgueirense, a comunidade do Tâmega e Sousa, mais concretamente por terras do Vale do Sousa.

Assim, deparamos há dias com um jornal da região a referir um caso relacionado com Felgueiras. E então, como a memória se começa a fazer no presente, mesmo para memória futura e sobretudo atendendo ao que deva estar no porvir, deitamos desta feita um olhar sobre a mesma notícia, dada à estampa no jornal TVS-Terras do Vale do Sousa, em seu número recente, abrangendo novidades do período de 23 a 29 de novembro do corrente ano.


Armando Pinto
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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Curiosidades felgueirenses: Um cogumelo grande... em terra de “centrieiros”!


Felgueiras não costuma ser terra de ocorrências muito fora do normal, mas também não é sítio onde não tenha passado Cristo, como se costuma dizer. Embora não haja já ninguém vivo desde esse tempo, obviamente, para dizer se Cristo terá ou não andado por estas bandas; mas pelo menos sabe-se que andou pela região ocidental ibérica o apóstolo que evangelizou a Península, S. Tiago Maior, como é sabido pelas relações com a devoção que ficou. Isto para exprimir que, ainda que não seja local de confluências como é o Entroncamento, por exemplo, enquanto terra de fenómenos na gíria popular, a região felgueirense tem seu papel de área onde alguma coisa vai acontecendo.

Contudo, como diz o povo que cada terra tem seu uso e cada roca seu fuso, inclusive sendo esta região uma zona de antigas tradições do ciclo do linho entre outras usanças acotiadas, também a respetiva área tem algumas particularidades, sobretudo em nomes populares. Como, por exemplo, estando-se no Outono, vem à ideia um caso da época, no facto dos cogumelos serem conhecidos popularmente por "centrieiros". Sendo comum dizer-se que alguém que se posiciona de modo hirto, a manter-se de pé, é como um centrieiro. O que pode levar à interpretação de ser forte, resistente, como de aguentar-se firme, ao jeito como os cogumelos germinam em condições agrestes, por solos humificados, crescendo entre vegetação até ficarem escondidos como que defensivamente.  


Posto isto, além de tudo o mais, sabendo-se que, entre outras potencialidades locais, o solo produtivo de Felgueiras é fértil em produtos agrícolas, como em espécies hortícolas, mais até na vinha, etc. também surgem outras curiosidades vegetais. Como os chamados cogumelos comestíveis que, ainda que não muito vulgares, aparecem em sítios húmidos de zonas florestais ou terrenos incultos. Surgindo mais usualmente os chamados bravios, esses em qualquer sítio, sendo impróprios para consumo, mas também os outros, mais raramente. E então de vez em quando, os bons, até aparecem em tamanho maior, como num caso que chegou por estes dias ao conhecimento do autor. Ocorrência essa que aqui e agora se testemunha, mostrando um cogumelo de grandes proporções e em tamanho alargado por ramificações derivadas, colhido em terra felgueirense – “apanhado” pelo sr. Armindo Marques, de Varziela – quase à entrada da cidade de Felgueiras, mais precisamente na área de limites fronteiriços de Varziela com Várzea e Margaride, ou seja já dentro dos limites da cidade sede do concelho.


Se Felgueiras é terra que nos dias que correm se vai distinguindo por novas produções, como os Kiwis e os espargos verdes, além de continuar a ter especialidade do vinho verde e ser pátria do genuíno Pão de ló e capital do calçado, como dizem os slogans públicos (embora no tema dos sapatos seja a meias com S. João da Madeira), porque não haver alguma atenção para outras eventualidades, tal a possibilidade de haver melhor procura e cuidado ao assunto dos cogumelos – que em tempo de Outono costumam chamar até atenções para algumas terras do interior nortenho?!

Havendo sítios onde são conhecidos por míscaros, na mesma como noutros lados são níscaros, os prosaicamente chamados cogumelos silvestres, são em Felgueiras, no interior do distrito do Porto, também chamados de centrieiros. Podendo-se dizer, na associação de firmeza, de quem aguenta, suportando em bom porte, ser Felgueiras uma Terra de Centrieiros!

Armando Pinto
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domingo, 3 de dezembro de 2017

Cenário Turístico de Felgueiras em 1979…


Na proximidade do Natal de boa vontade que costuma reinar nos espíritos nestas ocasiões, damos por esta via mais alguns lampejos de curiosidades relacionadas com reportagens escritas de outras eras. Fazendo piscar as luzes da memória por uma reportagem inserta no antigo diário nacional O Comércio do Porto. Em cuja edição de 28 de Setembro de 1979 ficaram impressas algumas notas sobre Felgueiras, expressamente na página sobre Turismo desse jornal então muito lido no país. Com a particularidade de conter imagem do original fontenário do mosteiro de Pombeiro, o chafariz com respetivo lago que havia desaparecido entretanto (diz-se que vendido para Castelo de Paiva e do qual já em 2015 foi construída uma réplica, depois colocada no antigo pátio do claustro). Imagem que tempos depois chegou também a ser publicada no antigo Boletim Municipal, já na década de oitenta. Dando para deduzir que, segundo a imagem, a reprodução terá ficado algo diferente do original.


Assim, tudo e mais alguma coisa terá sempre algum interesse, na verdade, por quanto se pode descortinar em simples curiosidades impressas.


Para o caso extrai-se algumas imagens de recortes jornalísticos, embora sem abarcar toda a página devido ao tamanho da mesma – visto nesse tempo os jornais serem ainda em formato tabloide, muito grande, o que não dá jeito nenhum na digitalização em scâner normal, ou seja no digitalizador pequeno de uso caseiro…


ARMANDO PINTO

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sábado, 2 de dezembro de 2017

Uma Panorâmica Felgueirense de 1961...


Na perspetiva que os jornais não morrem, pelo menos totalmente, mesmo depois de deixarem de aparecer a público, deitando os olhos a um exemplar antigo da imprensa local podemos ficar com uma imagem descritiva de antiga feição concelhia e visão da cabeça do concelho, ao tempo, por meio dum jornal que entretanto desapareceu. Tal o exemplo do que os jornais transmitem. Conforme se pode rever num número do antigo e já extinto O Jornal de Felgueiras. Através do qual, por um artigo não assinado (e assim obviamente se desconhecendo o autor, que não devia ser totalmente conhecedor de Felgueiras pela atribuição dum mosteiro dum concelho vizinho  pois o de Travanca é de Amarante  e esquecer na industria concelhia a então importante Metalúrgica da Longra) ficamos com uma "Panorâmica de Felgueiras" ao correr do ano de 1961: 


Armando Pinto

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