Espaço de atividade literária pública e memória cronista

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Um artigo interessante


Com carradas de razão, veio publicado na página de Cultura do jornal Voz Portucalense, da Diocese do Porto, um artigo cujo teor dispensa muitas explicações.

Com a devida vénia, reproduzimos aqui essa peça jornalística, através de digitalização, por ter sido inserida num espaço de cultura, do órgão diocesano da nossa região.

Nesta época em que o país tem estado, como se costuma dizer, "entregue à bicharada", a valer quase tudo, nem é de admirar o que acontece quando se retira duma rua o nome dum personagem importante da história não muito distante da nação, quase por dá cá aquela palha... mas, mesmo assim, achamos de todo o interesse alguma reflexão no que vem expresso no referido texto.



A P

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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Tempo de Janeiras e Reis


Passada a quadra de Natal, ao chegar-se aos Reis, pelo dia seis de Janeiro, é tempo de alagar o presépio, como se diz popularmente. Com o desfazer daquela construção caseira a servir de final da época do encanto natalício.  Mas o início de ano, no calendário festivo anual, alonga-se pelo primeiro mês adiante, com os tradicionais cantares das Janeiras, canto que a partir do dia seis passa a ser chamado dos Reis.

Assim sendo, ultrapassados os festejos natalícios, comido o bacalhau e as batatas da consoada, com a árvore decorativa a representar como que uma réstia do antigo cepo que ardia nos adros das igrejas em noite de missa do galo, e com a passagem de ano, tempo de beijar comunitariamente ainda os pés do Menino no fim das missas, chega a vez das Janeiras e complementares cantares dos Reis. Costume de influência importante noutras eras, teve formas variadas conforme as terras, por esse país fora, e também no nosso ambiente concelhio. Maneira essa de convívio que mais não é que um velho uso, deveras misturado num apego religioso revestido com sabor popular, vulgo pagão.

Segundo estudiosos eminentes da matéria, do que fomos lendo algures e anotando há longo tempo, essas reuniões de grupos de amigos, familiares e vizinhos, que iam às portas uns dos outros entoar as “boas entradas”, é uma usança derivada das “Saturnais”, festas clássicas celebradas pelo povo romano e romanizado em honra de Saturno, festividade relacionada com os segredos da crença popular comum à agricultura. Folganças aquelas realizadas por alturas das calendas de Janeiro e com a particularidade de que durante tal período desapareciam as distinções sociais.

Na antiguidade, conforme ainda algo que chegou transmitido através de alguns estudos historiadores, reuniam-se ranchos de gente, formando grupos de cada lugar ou famílias, os quais a partir da noite de ano novo percorriam as casas das pessoas mais gradas a desejar-lhes as boas festas, juntando-se por fim todos os da mesma freguesia num local tradicional, normalmente no adro ou proximidade da igreja paroquial, acabando ao calor do que restara do tronco da fogueira de natal a cantarem, ora ao desafio ou todos juntos.
A respectiva campanha, conforme a definição mais conhecida, é efectivamente uma tradicional manifestação de cultura popular de origem pagã, consistindo em reunião de grupos de pessoas que, no início de Janeiro, percorrem uma região, à noite, cantando pelas casas, ao som de instrumentos tradicionais de música, e desejando às pessoas conhecidas e amigas um feliz novo ano, por via de quadras de sabor popular. Tal como as Janeiras são “cantigas de boas-festas por ocasião do Ano Novo”. A propósito de Janeiro ser o primeiro mês do ano, sendo assim chamado em honra do deus Jano (de janua = porta, entrada). Uma outra ideia relacionada, pois Jano era como que um porteiro celestial, e, consequentemente, qual deus das portas, que as abria e fechava, esperando-se a sua protecção na partida e no regresso. Tido assim por um deus dos começos, Jano era invocado para afastar das casas os espíritos funestos. Fundamentando-se, por isso, que esta manifestação tem origem em cultos pagãos, que o cristianismo não conseguiu apagar e se foram transmitindo de geração em geração. Por extensão, a versão religiosa cristianizada das Janeiras é o cantar dos Reis, desde 6 de Janeiro.

Com o decurso dos tempos surgiram transformações desse hábito, das Janeiras e Reis, por via de que resultaram particularidades diversas. Passou a associar-se cambiante de convívio mais restrito, com esse canto nocturno de porta em porta, dando vivas às pessoas das casas visitadas, a ser recompensado por meio de qualquer espécie alimentar, sendo depois essa angariação repartida por todos os participantes em folguedo final conjunto.

A partir da noite de Reis, depois da ceia tradicional, que nalgumas freguesias do concelho de Felgueiras, pelo menos, metia arroz de feijão branco acompanhado de rodelas de paio, começavam então as Reizadas, seguindo o mesmo ritual, apenas com adaptação da letra entoada ao som dos instrumentos musicais mais acotiados.

Sendo estes cantos efectuados por grupos de mulheres e homens adultos, acompanhados por rapazes e raparigas jovens e por vezes também por crianças, em anos não muito distantes passaram a ser levados a efeito mais por jovens e crianças, com o fito de receberem donativos, conhecidos por “esmola”.

Tal tradição tem sido preservada nos tempos mais recentes, sobretudo, pelos Ranchos Folclóricos e outros grupos institucionais, com o propósito de angariação de receitas para a sua sobrevivência, em vista à manutenção anual associativa, ou por comissões e agrupamentos organizados como recolha de fundos para qualquer iniciativa de interesse público.

ARMANDO PINTO

(Texto publicado em crónica no Semanário de Felgueiras há alguns anos e, com algumas adaptações, reservado para um possível livro futuro)

sábado, 3 de janeiro de 2015

“Lembranças Natalícias” da Paróquia de Rande (Vigararia de Felgueiras – Diocese do Porto)


O período festivo da quadra de Natal e Ano Novo, na linha tradicional comemorativa, teve alguns sinais alusivos que ficaram a assinalar esse tempo vivido na Paróquia de S. Tiago de Rande – como se sabe uma comunidade que antes igualmente comportava a freguesia do mesmo nome e hoje se restringe à própria paróquia, no sentido religioso, visto civilmente ter sido alterada politicamente a sua anterior existência social.

Então, no âmbito marcante da quadra natalícia, além da publicação do Boletim Informativo paroquial, que atingiu desta vez a sua edição anual número dez (referenciado aqui já, no anterior artigo postado), foram também distribuídas algumas recordações durante alguns actos comunitários. Como ocorreu na festa dedicada aos idosos, organizada pela Conferência Vicentina de Rande e Sernande; depois na missa matinal da igreja de Rande, no Dia de Natal de 2014; e por fim ao final da missa primeira do novo ano, também na igreja paroquial de S. Tiago, aí numa iniciativa do Grupo de Jovens de Rande, aludindo ao Dia da Paz, a 1 de Janeiro de 2015.

Dessas ofertas públicas, em apreço, se junta imagem conjunta, ao cimo da página; e abaixo o respetivo verso com as legendas dedicatórias.


Embora este local não seja um qualquer jornal informático da região, mas tão só um espaço editorial de partilha particular, assinalamos aqui neste blogue, também, essas interessantes realizações. Porque as coisas simples normalmente se revelam importantes, por conterem sempre correspondentes significados.

Armando Pinto

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Boletim Anual da Paróquia de S. Tiago de Rande (Felgueiras)


Já está nas casas dos paroquianos de Rande e em mãos também de outros amigos da mesma paróquia, o Boletim Paroquial respeitante a 2014. Elaborado que foi em finais do ano e logo publicado, a tempo ainda de ter sido distribuído antes do Natal, antecedendo a tradicional campanha de cantares de Janeiras, de recolha de donativos para dotação das necessidades ativas da vida paroquial de Rande.

Por haver sido assim também possível, então, mais uma ação do autor na execução da publicação em apreço, guardamos aqui algo relativo a essa colaboração, na intenção de partilha com eventuais interessados que não tenham possibilidades de conhecimento da respetiva edição, nomeadamente pessoas conterrâneas que vivam longe ou estejam momentaneamente ausentes. Colocando-se ao cimo a correspondente capa, e de seguida o texto e fotos originais, com sentido de registo,  do  mesmo Boletim Informativo do Conselho Económico – Ano 10 – N.º 10 – Dezembro de 2014.

Apresentação

Findo mais um ano, é tempo de balanço. Havendo passado mais um tempo cronológico nesta nossa caminhada terrena. Num período em que se cruzaram vários acontecimentos da nossa vivência comunitária, até este final de ano, quando estamos a viver a celebração do Natal, na comemoração da vinda d’Aquele que nos proporciona alegria existencial. Chegando, por ora, ao período festivo das Janeiras e canto dos Reis, da costumada visita duma representação paroquial a cantar votos de Boas Festas de casa em casa dos paroquianos, em época de brindes do tradicional bolo-rei.
Extensivamente, em sequência disso, também, ainda estamos sob efeito da dádiva moral com que fomos brindados através de significativa mensagem papal, como foi a Exortação Apostólica do tão querido Papa Francisco, “A Alegria no Evangelho” – documento pontifício, este, focado no fundamental da evangelização, de orientação para vivermos com maior profundidade o nosso encontro com Jesus, como Igreja de proximidade de Cristo a todos os seres humanos, visando “evangelização para a transmissão da fé cristã”. Em cuja orientação se segue o rumo que engloba o espírito do Ano Pastoral em ação desde Setembro último.
Pois bem, prestes a findar 2014, durante o qual caminhamos lado a lado, vivendo e partilhando a nossa realidade comum, voltamos por este meio também à proximidade de toda a comunidade, no alcance proporcionado ao longo de dez edições desta anual publicação mensageira. Sim, porque este é já o décimo número do Boletim Paroquial de Rande, ao longo de já quase 14 anos de paroquialidade do atual pároco, e apenas com duas interrupções desde que (em Janeiro de 2004) se iniciou esta comunicação de registo público das realidades e atividades que têm sido possíveis. De cuja presença ficam os sinais possíveis de transmissão, como se tem procurado averbar no decurso de tal subsistência. Duma existência que se recorda pelas capas das sucessivas edições (rodeando a imagem do presépio atual patente na igreja de Rande), com que se decora a presente 1ª página e se estende a parte da contra-capa deste número comemorativo. Com o qual continuamos, agora, enquanto meio de encontro divulgativo do que foi possível concretizar e lembrete ao que se depara no horizonte futuro.
Nesse intervalo de tempo muitas ocorrências houve, de permeio, com saliência principal para o facto de haver novo bispo diocesano, em substituição de D. Manuel Clemente (atual Patriarca de Lisboa), sendo D. António Francisco dos Santos o Bispo do Porto.
Voltamos assim ao contacto que já se tornara habitual, por este meio, depois de um ano de interregno, devido a não se ter efetuado no ano passado a campanha do canto dos Reis, e consequentemente não ter havido recolha de donativos, de modo a não sobrecarregar então as pessoas. Continuamos entretanto a nossa missão, na sucessiva caminhada comunitária pela nossa Paróquia de Rande, regressando agora através de comunicação por esta via pública. Neste tempo de Natal e na linha de quantas vezes foi Natal nas nossas vidas.
Num mundo em constante mudança, temos de ter sensibilidade pelo que ainda identifica todo um passado e presente do percurso de vida desta comunidade de Rande, enfrentando o futuro com a certeza que, tal como com o nascimento de Jesus um Menino nasceu para nós, Emanuel (significativo de Deus connosco), devemos saber acolher esse dom que é a Vida; enquanto a melhor forma de receber em abundância é viver em plenitude, dar-se sem reserva e partilhar com generosidade.
Neste tempo de Natal acolhamos toda essa mensagem, consubstanciada na imagem do Presépio, na representação do Menino que nos é dado, na Vida que devemos saber viver. Motivo também por que se dá seguimento à convivência escrita com a comunidade paroquial, por este meio, vindo irmanados até junto de todos os paroquianos, novamente, por via deste boletim – no mesmo sentido informativo e de apelo comunitário.

Ano Pastoral 2014/2015

Na sequência do que acima se refere na apresentação, é norma para o período anual em curso a divisa “A ALEGRIA DO EVANGELHO É A NOSSA MISSÃO”.
Iniciado no passado dia 9 de Setembro, aniversário da dedicação da Igreja Catedral do Porto, o novo Ano Pastoral na nossa Diocese, foi pelo Bispo do Porto anunciado como lema que nos vai guiar ao longo do Ano Pastoral de 2014/15 a supra citada frase relacionada com a exortação papal e a próxima meta a procurar atingir.
Diz a mensagem de D. António Francisco dos Santos: «Inspira-se esta escolha do lema na urgência da evangelização a que o magistério da Igreja ultimamente nos tem convocado e nas experiências mais recentes vividas pela Diocese do Porto, como sejam a Missão 2010 e as Jornadas Vicariais da Fé, entre muitas outras iniciativas a nível paroquial, vicarial e diocesano ou no âmbito dos Secretariados e Movimentos.
A recente Exortação apostólica “Evangelii Gaudium” e o testemunho de vida e desafios pastorais recebidos do Papa Francisco consolidam a oportunidade da escolha deste lema, para que ele seja um convite a sermos uma Igreja de rosto missionário, decidida a partir do encontro com Cristo para levar a “alegria do Evangelho” a todas as periferias existenciais.
Para respaldar este lema e dar visibilidade ao espírito que o inspira e anima escolhemos um logótipo, criado a partir da bela rosácea da Sé do Porto, que quer significar que somos Igreja, casa e escola de comunhão, em “saída” missionária ao encontro do mundo, levando a todas as pessoas e instituições esta inabalável certeza de que “a alegria do Evangelho é a nossa missão”. »

= Imagem do logotipo =


Actividades principais decorridas na Paróquia:

Durante estes dois anos, como sempre, foram levadas a cabo diversas realizações que fazem parte da vida pastoral e vivência paroquial, desde as celebrações de Natal e campanha dos Cantares de Reis; festas dos idosos, da Conferência Vicentina; Via-sacra inter-paroquial;  Compasso Pascal; Procissão de velas do Mês de Maria (no dia comemorativo do aniversário do Nicho); Festa Paroquial de S. Tiago; Passeio de Convívio; Magusto e Convívio Paroquial; atividades da Catequese; trabalho dos grupos de Jovens, Acólitos e Leitores, etc. até ao Presépio na igreja (este ano construído por dois elementos dos grupos de trabalho da paróquia, Carlos Moura e Jorge Sousa); e ainda se voltou a colocar iluminação natalícia no exterior da igreja, neste Natal de 2014 através de iniciativa da atual Comissão da Festa Paroquial, dando as Boas Festas a todos os Paroquianos e amigos de Rande.

Entre essas realizações, destacamos algumas por diversos atributos acrescidos, como:


- Festa do Acolhimento – a 12 de Janeiro. Celebração das crianças em idade de entrada na catequese. Entre as festas das diversas fases catequéticas, desta vez salienta-se esta, de início da vida comunitária paroquial dos mais novos elementos ativos.

- 10º Aniversário do Nicho de Rande (2003/2013). No dia 4 de Maio. Celebrado com dignidade de circunstância.
=  Foto da capa do livro alusivo à bênção/inauguração =


- Passeio da Catequese – Depois da interessante experiência do ano anterior, em que o destino foi até ao alto de Santa Tecla, à Galiza-Espanha (de onde se alcança belo panorama do lado português), incluindo a respetiva travessia da fronteira pelo rio Minho em “ferry-boat”; este ano o rumo seguido aportou no parque de lazer do “MagicLand”, em Penafiel, onde crianças e adultos puderam dar largas a divertimentos individuais e coletivos, porque o próprio espírito precisa de exercício.

- Crisma Inter-paroquial – Visita do Bispo a Rande - a 28 de Junho. Com crismandos de Rande, Sernande e Idães, em cerimónia presidida por D. António Taipa, Bispo-Auxiliar do Porto. De salientar o lindo tapete de flores, confecionado pelos elementos Catequistas, que engrandeceu a receção àquele dignatário episcopal.



- Festa Paroquial, em honra do Padroeiro S. Tiago – a 25 de Julho. Este ano abrilhantada com a inclusão no programa das Marchas Populares, em retorno da antiga tradição das Marchas de S. Tiago, que assim voltaram a ser cabeça de cartaz.



- Passeio Inter-paroquial – a 7 de Setembro. Ao Monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo. Excursão que comportou grande adesão de pessoas, ocupando 6 autocarros, foi convívio pela primeira vez feito em conjunto das paróquias de Rande e Sernande, desta feita também de parceria com a Junta da União das freguesias, mais animação dos grupos da Casa do Povo da Longra.



Em resultado do sucesso considerado, ficou desde logo agendado igual convívio futuro, dentro do mesmo espírito coletivo, em princípio para o dia 6 de Setembro do próximo ano.


- Magusto de Convívio Paroquial – a 9 de Novembro. Mais uma vez incluído em mega-almoço, realizado sob ampla tenda montada no adro de frente à igreja, contando com assinalável participação de paroquianos e amigos, além da presença dos senhores Presidentes da Câmara de Felgueiras e da Junta da União de freguesias em que estão desde 2013 incluídas Rande e Sernande, com a instauração governamental da reforma administrativa do território.





- II Rally das Sopas – a 6 de Dezembro, efetuado no seguimento de iniciativa do ano anterior, num sábado pleno de trabalho positivo, a dar motivos de continuação.


Para melhor ilustração, sabendo-se que as imagens valem por muitas palavras, descrevemos visualmente algumas das atividades realizadas com algumas fotografias de ocasião, deixando que os registos fotográficos posem à posteridade, também.





Memorial Paroquiano

Na linha dum Espaço de Cultura, com aspetos recordatórios e ilustrativos relacionados à memória coletiva, apresentamos desta vez um quadro sugestivo do movimento humano relativo a existências, participação e vivência evolutiva, no caso, reportando ao período de permanência do atual pároco em Rande. À espécie de Memorial, apresentado em quadro gráfico, com espaços de década, abrangendo períodos que vão de 2001 a 2011 e, sucessivamente, de 2002/2012, até 2003/2013:





Plano de Obras:

Nos tempos mais recentes, dentro das prioridades e possibilidades, foram feitas algumas intervenções pontuais de manutenção.
Para o futuro próximo, está planeado concretizar algumas realizações, tais como:
- Restauro das portas da igreja; incluindo a da sacristia e pintura das paredes.
- Limpeza e adaptação do campo do passal (por trás das ruínas laterais à antiga Residência, o qual estava cedido para cultivo e agora ficou vago), para transformação em sítio de atividades comunitárias, sendo como é terreno paroquial. Com vista a ser saibrado, de modo a poder-se ali fazer arraial de festa e convívios, por exemplo, entre outras vertentes, evitando constante necessidade de empréstimos do campo de frente ao adro.
Isto além de outras ações que venham a ser necessárias para a conservação do património paroquial existente.


Próxima Campanha do Cantar de Janeiras e Reis: Dezembro / Janeiro, segundo calendário e itinerário anunciados em tempo devido (em aviso lido no fim da missa e edital público afixado no quadro-expositor do adro).

Conclusão:

Perante a exposição colocada aqui publicamente aos olhos e sentidos da comunidade, torna-se evidente que devemos continuar sempre interessados e unidos pelo mesmo objetivo e equilíbrio comum, em prol da nossa paróquia.
Por isso, vincamos continuar dispostos a trabalhar pelo que a todos diz respeito, contando para o efeito com correspondente resposta, naturalmente precisando da vossa colaboração.
Vivemos por estes dias mais uma quadra natalícia, na qual nos devemos assumir como fiéis responsáveis. Em cujo espírito se enquadra o fator comunitário, quanto será a satisfação de quem participa neste bem comum.

*
Entretanto, para já aproxima-se a tradicional visita aos vossos domicílios, a propósito da campanha dos Cantares de Reis.
Desde já se relembra que o envelope que acompanha a distribuição deste boletim, para o efeito, será recolhido aquando da visita para o tradicional canto das Janeiras e Reis. No qual poderão fazer a entrega do vosso donativo apropriado.
 “Cantar os Reis” é um sinal popular da vivência natalícia, na sua natureza cristã, rejubilando com o nascimento de Quem que veio para estar entre nós.
Deste modo, em suma, contamos com o vosso donativo generoso, como Bem-haja da nossa visita.
Desejamos a todos um Santo Natal, bem aconchegado no regaço familiar; e um Feliz Ano de 2015, em plenitude de dons e bênçãos de Deus Menino e do nosso S. Tiago Maior.


O Conselho Económico Paroquial.
(Assinatura do Pároco, P.e Manuel Joaquim C. Ferreira)


Armando Pinto

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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

FELIZ ANO NOVO !!!


... Desejo que no ano 2015 tudo seja melhor, para todos nós, o que naturalmente engloba o que nos desperta atenções e paixões.

Boa passagem e Feliz Ano Novo.

Armando Pinto

= Memória Portista
e
Longra Histórico-Literária =

sábado, 27 de dezembro de 2014

NATAL DE PRESENTES… E AUSENTES.


Passou já mais um Natal, melhor dizendo o dia de Natal e as afinidades mais chegadas a essa data, na roda do ano. Mas mantém-se o sortilégio sempre relacionado com esta quadra, até ao final do ano, pelo menos, quando estamos a viver ainda a celebração do Natal, na comemoração da vinda d’Aquele que nos proporciona alegria existencial.

Nesse âmbito foi entretanto também sentido o tradicional acto da distribuição das prendas, hoje atribuídas ao Pai Natal e antigamente ao Menino Jesus, na transformação dos tempos, mas sempre com contornos de magia, enquanto se associa criança a lembrança, no Natal. Dentro daquele espírito de quanto é bom ser criança, em pureza e sinceridade, tal como dizia Jesus que deixassem ir até ele as criancinhas.  Tanto como noutros tempos os sonhos de meninos estavam de olhos postos nas chaminés e a magia natalícia andava ao calor da lareira, no lar familiar. Enquanto a mesa de consoada ficava posta, pela noite dentro, para a memória dos ausentes se associar, entre o convívio dos familiares presentes.

Na diferença evolutiva da sucessão cronológica, apesar das transformações verificadas, mantém-se a tradição das prendas. Como registamos, de modo ilustrativo, com a imagem cimeira, da entrega de prendas no ambiente familiar, por sinal numa casa da Longra.


Armando Pinto

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Votos de Boas Festas e Feliz Natal !!!


Boas Festas, Feliz Natal - Deseja o autor a todos, amigos e leitores comentadores deste blogue, começando com um Santo Natal, bem aconchegado no regaço familiar; e um Feliz Ano de 2015, em plenitude de dons e bênçãos de Deus Menino e dos nossos S. Tiago Maior, S. Pedro e Santa Quitéria. E que assim como os anjos cantaram "Hossana, Paz na terra",  que advenha no horizonte do presente e futuro melhores dias, quer no plano da consciência político-social, como económicamente e no aspeto da justiça histórica...! 
Armando Pinto