Espaço de atividade literária pública e memória cronista

terça-feira, 4 de março de 2014

Carnaval / 2014: Corso Carnavalesco da Longra


Numa amena tarde chuvosa, do  inverno que não tem querido largar o ambiente desta zona sousã, decorreu em tons festivos e semblantes animados o tradicional Corso Carnavalesco Longrino, numa organização que primou pela continuidade de tal louvável realização, dentro dos moldes já usuais, mas sempre interessantes e apelativos. 

Pese as contrariedades meteorológicas, cujos efeitos afastaram algum público, teve contudo assinalável afluência o cortejo decorrido na tarde deste dia de Carnaval, na Longra, perante número condigno de participantes que quiseram, mais uma vez, correr o entrudo.

Melhor que muito fraseado, mais, aqui ficam algumas imagens a descrever visualmente esta ocorrência que faz parte dos bons hábitos anuais da região.


(CLICAR sobre as fotos )

© AP –  C/ direitos e créditos: blogue “Longra Histórico-Literária”
Armando Pinto

sábado, 1 de março de 2014

Recordações - Largo da Longra e tradições associadas...

( © Direitos reservados, com créditos ao autor e obra. )

Terra de tradições, que sempre pulsou em volta do central Largo da Longra, a antiga povoação e atual vila da Longra é pólo cultural e confluência de atenções, com direitos históricos - conforme reza a história, atestada na literatura historiadora da região.

A.P.

= Foto do arquivo do autor, incluída no livro "Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras", publicado em 1997. Cujo original, presentemente, está emoldurado em quadro do escritório-gabinete doméstico do autor. =

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

"Figurança de Cartaz" do Carnaval Felgueirense


Aí está o Carnaval - prestes a chegar mais uma vez o tradicional Entrudo. Em cujas festanças há alguns locais do concelho de Felgueiras onde se costuma dar maior relevo ao dia e sua envolvência, com especial destaque para a Longra.

A Longra, ainda enquanto povoação, já há muitos anos que habituou o povo a ver sair à rua desfiles de caretas. E há 18 anos que tem realização dum cortejo devidamente organizado, com carros alegóricos e diversos figurantes de todos os modos e feitios: O tradicional Corso Longrino, cuja organização inicialmente foi da lavra de elementos então da Associação Casa do Povo e, a partir que a Longra foi elevada a vila, passou a ficar a cargo dos órgãos autárquicos da região. Havendo este ano continuidade, na décima oitava edição do Corso Carnavalesco da Longra. Sempre a ser figura de cartaz do Carnaval em terras de Felgueiras, como quem diz a fazer boa figura, a meter um bom figuraço e a resultar em grande figurança. 

Assim, como tal, o Semanário de Felgueiras, na edição mais recente, dá enfoque ao tema.


(CLICAR sobre a imagem / recorte digitalizado - para AMPLIAR e ler)
Armando Pinto

N. B. : A propósito, recorde-se (clicando nos links)

in


e (entre outros artigos de anos anteriores, também)


A.P.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Uma senhora cegonha... In memoriam de D. Maria Parteira (1920-2014) – em mais uma crónica no Semanário de Felgueiras


Há marcas do passado que nos estão sempre presentes. Como, entre algumas das vezes em que tal sucede, se nos deparou por estes dias, ao saber do desaparecimento duma pessoa que conhecemos desde criança, na Longra; e, com quem, mais tarde, até chegamos a partilhar o local de trabalho, no Centro de Saúde da Longra – ela sempre como enfermeira-parteira e aqui o autor já como funcionário administrativo, na secretaria do Posto Médico originário da Casa do Povo da Longra.


Sobre ela, a D. Maria, a propósito da notícia do seu falecimento, há uma semana, fizemos um artigo para publicação no jornal felgueirense em que colaboramos, de modo a dedicar-lhe uma mensagem de apreço e admiração, como sentimos, na verdade.

Então, desse artigo, publicado na edição desta sexta-feira, dia 14, colocamos aqui o extrato do mesmo, através de recorte digitalizado da publicação in Semanário de Felgueiras:

(CLICAR sobre o recorte, para ampliar)

Para possibilidade de melhor acesso à leitura, seguidamente colocamos o texto original:

Uma senhora cegonha... In memoriam de D. Maria Parteira (1920-2014)

Estava alinhavado já um artigo, dos que aqui vamos colocando a dar espaço evocativo sobre motivos da identidade local e memória coletiva, quando recebemos notícia do falecimento duma pessoa ainda lembrada do ambiente felgueirense de outras eras - uma senhora que em tempos idos ajudou a trazer ao mundo muitas vidas felgueirenses, enquanto os nascimentos eram em casa das jovens mães. Logo mentalmente voltamos atenções para fazer memória dessa antiga figura pública da sociedade de épocas remotas. Tal o que sempre recordamos da muito conhecida "D. Maria Parteira", como era normalmente reconhecida essa senhora enfermeira-parteira que, oriunda da parte norte da Beira Litoral, veio muito jovem para Felgueiras e por estas bandas se arreigou e fixou residência, durante muitos anos, até sua aposentação. Merecendo, por fim, como ficou, ser referenciada no livro da história da região, estando seu nome também, ao correr da narrativa historiadora, nas páginas do nosso "Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras".

Foi casada com o sr. Luís Lopes Martins Teixeira, que trabalhou, também durante muitos anos, na Ferfor da Serrinha; e teve quatro filhos: José Carlos, Maria Emília, Alexandre Luís e Delfim Manuel, legando apego telúrico a todos, como mulher especial na sua geração e uma pessoa fortemente marcante.


"A sua memória ficará nos nossos corações" - foi com este epitáfio que a família se despediu de sua Matriarca, natural de Souto, Vila da Feira, onde nasceu a 5 de Abril de 1920. Com efeito, D. Maria Martins de Andrade, como era o nome completo dessa senhora sempre estimada por todos que a conheceram, faleceu na passada sexta-feira, dia 7 deste Fevereiro tristonho, com quase 94 anos, na sua casa em Miramar, junto ao mar da costa territorial de Gaia, para onde se remetera em merecido descanso da labuta, depois que terminou sua carreira profissional. Havendo sido enfermeira-parteira com ação relevante em grande parte do território felgueirense, onde prestou assistência a beneficiárias de diversas áreas do concelho, quando era ainda novidade o mister de auxílio nos partos segundo normas clínicas. Chegada que foi a esta zona do interior nortenho em temporada ainda de cuidados prestados por senhoras habilidosas, de mezinhas caseiras e modos tradicionais. 

Demandara então Felgueiras nos alvores dos marcantes anos 60, vinculada à Casa do Povo da Longra, e entremeando serviço público também como professora regente na escola primária da Longra; e, mais tarde, ainda pertenceu aos quadros do Posto Médico da mesma Casa do Povo e sucessor Centro de Saúde da Longra, até aos anos 80, num longo percurso laboral e ligação local. Viveu sucessivamente em Cimalhas na Longra, depois na Casa de Minhoure em Varziela e posteriormente na sua casa da Sé, no Unhão. Tendo, de permeio, integrado algumas atividades extensivas, como foi o caso de ter andado no Grupo Cénico da Casa do Povo da Longra, representando papéis como atriz no palco de teatro da mesma instituição longrina. Tornando-se parte integrante do modus vivendi da mesma zona em que tão bem se soube inserir, apreciadora do bucolismo regional e particularidades dos sítios que se lhe passaram a ser familiares. Conforme ditava sua convivência, senhora que era de fina sensibilidade e vasta cultura, a pontos de saber apreciar nas famílias amigas e conhecidas, bem como nas casas das parturientes surgidas, quer qualquer particularidade, como por exemplo a reza diária do terço, assim como as preocupações com os ente queridos que em massa seguiam para a guerra no ultramar, mais doenças e outras maleitas da prole, tal qual usos e costumes que poderiam ter seu interesse, bem como se inteirava de tudo o que a rodeava no meio ambiente. Percorrendo toda a região no seu Citroen, um típico salta-pocinhas coevo ao tempo. Sem andar no mundo por ver os outros, mas vincando sua chancela, ao jeito de querer seguir e acompanhar tudo o que viu nascer e desenvolver-se. Acabando por representar, para as gerações que sempre a conheceram, como que uma idealização perdurável, qual, figurativamente, uma boa senhora cegonha, à imagem do que as crianças seguiam nos livros de historinhas infantis... levando no bico grandes sonhos e sensações de tempos imemoriais, dum mundo a perdurar ternamente nos arcanos da memória.

Armando Pinto

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

In Semanário de Felgueiras: Reportagem da apresentação do livro sobre o autor da Casa das Torres


Tendo-se feito representar condignamente, na sessão de apresentação pública do livro em apreço, o jornal Semanário de Felgueiras dedicou especial atenção ao acontecimento ocorrido no último sábado de Janeiro. Havendo então sido elaborada uma correspondente reportagem que, derivado ao jornal não ter tido publicação na semana seguinte (publicando-se presentemente três vezes por mês), teve agora edição nesta sexta-feira  7 de Fevereiro. Resultando daí uma interessante narrativa, com lugar numa das páginas centrais do número presente, do mesmo periódico de regular tiragem, bem como de maior implantação e amplitude felgueirense – como se dá conta, aqui, através de imagens da capa e da respetiva descrição noticiosa.

(Clicar sobre o recorte digitalizado, para ampliar e ler)

Na oportunidade deste reconhecimento, o autor aproveita para agradecer também reconhecido à Rádio Felgueiras pela divulgação e cobertura noticiosa da mesma ocorrência cultural.

A. P. 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Curiosidades Felgueirenses: Artur Coelho, ciclista famoso e valoroso...



“O Felgueirense Artur Coelho, ciclista do F.C. Porto vencia assim em 1961 a 2ª etapa da Volta a Portugal em bicicleta” (palavras de Joaquim Luís Costa, ciclista felgueirense que nesse tempo representava o Académico do Porto). Prova aquela que no final teve como triunfador Mário Silva, do F C Porto, também, e então jovem que chegou ao fim com a camisola amarela de primeiro classificado na geral individual. Esta foi a última participação de Artur Coelho em Voltas a Portugal, encerrando uma carreira coroada com grandes triunfos. A foto é da chega à meta em Espinho.

Felgueiras há muito que já devia ter homenageado este campeão de ciclismo que nos anos 50 e até inícios da década de 60 levou o nome felgueirense pelas estradas de Portugal e pelo estrangeiro - sabendo-se que, por exemplo, por diversas vezes foi camisola amarela na Volta a Portugal em bicicleta e venceu a Volta 9 de Julho de São Paulo, no Brasil, em 1957...

Entretanto Artur Coelho, natural de Felgueiras, onde residiu até aos inícios de sua carreira desportiva a nível superior, fixara de permeio residência em Vizela, concelho vizinho em que seu pai montou uma oficina de bicicletas. E por fim emigrou para França, no culminar de suas andanças por estradas que percorria em clássicas provas.

Nota: Recorde-se anterior apontamento, sobre o mesmo ilustre felgueirense, in

Armando Pinto

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Curiosidades Felgueirenses de sempre: Coreto da Música...!


Coreto da música - como é conhecido o palanque de poiso a atuações de bandas filarmónicas, sito em frente ao velho edifício de Belém, em Felgueiras, na praça denominada Largo Manuel  Baltazar.
De construção granítica, parcialmente revestido a argamassa e encimado por cobertura forjada ao estilo romântico de inícios do século XX, mais gradeamento envolvente ao espaço de acomodação, tal é existente na referida praça ajardinada, para abrigar bandas musicais em concertos e, em tempos, também de velho uso em oratórias públicas. Edificado em 1912, por um dos Oliveiras da Fonseca - como, ao correr da escrita, registamos no livro recentemente publicado, sobre "Luís Gonçalves: Amanuense-Engenheiro da Casa das Torres"...

Armando Pinto