Entre a literatura historiadora de Felgueiras, consta um
capítulo sobre Felgueiras na obra nacional intitulada “Portugal Económico, Monumental e
Artístico”, em seu volume III e neste no fascículo LIII, sob título referente de
“Concelho e vila de Felgueiras”. Obra em seu total sem autor identificado, nem
indicação de local de publicação (embora na parte de Felgueiras podendo ser de 1942, por haver um artigo no capítulo de Felgueiras datado de 1941). Sendo "Portugal Económico, Monumental e
Artístico" uma obra em três volumes, dedicada ao estudo dos distritos do
Norte de Portugal: Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança e Porto. A
obra, publicada pela Editorial Lusitana, apresentava uma análise abrangente do
património económico, monumental e artístico de cada região.
Publicada originalmente em fascículos, cada fascículo, respeitante
a um concelho, representava uma Separata do mesmo “Portugal Económico,
Monumental e Artístico”.
Ora, o volume III, dedicado ao Distrito do Porto, comportou
então o concelho de Felgueiras, com algo de História, Paisagem, Arte e Economia,
embora em molde resumido e muito incompleto. Ilustrado com fotografias a negro,
em panorâmicas da época de finais dos anos 30, do século XX. Sendo a obra
publicada de 1937 a 1942. Não contendo data o volume sobre Felgueiras. Nem a totalidade dos autores dos textos, com
exceção de quatro, um com o nome de Manuel Sampaio, outro de Hernâni Cidade, um
outro de Luiz Gonzaga e outro ainda de José de Barros (“Doutor do Sobrado”).
Pois então, folheando a parte sobre Felgueiras (que faz parte da biblioteca pessoal aqui do autor deste blogue), de 31 páginas do Fascículo LIII – contando o rosto do capítulo e seu verso, mais a contra-capa, por assim dizer – entre as diversas imagens, chama a atenção uma curiosa reprodução da “Planta dos novos Paços do Concelho”, ou seja, de como estava projetado ser construído o edifício da Câmara de Felgueiras, ao tempo. Isso quando estava ainda distante a sua concretização. Sendo tal proposta, portanto, na transição das décadas de 30 para 40, enquanto o que estava no desenho era muitíssimo diferente do foi depois construído nos anos 50 e concluído com a respetiva inauguração em 1958.
Repare-se assim na curiosa imagem.
Armando Pinto
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Em tempos antigos dizia-se que esse projeto foi anulado por ter a torre, que se ia confundir com a torre da casa de trás, que foi do Mota da tipografia Notícias. Contudo o projeto antigo era bem mais bonito.
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