Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 24 de dezembro de 2016

Boas Festas – Feliz Natal !!!


A todos os amigos e leitores deste blogue, o autor formula sinceros votos de Feliz Natal, no melhor espírito de paz, felicidade, saúde e bem estar. Com um abraço natalício e especialmente de afinidade do denominador comum!

BOAS FESTAS !!!

ARMANDO PINTO

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Crónica Natalícia no Semanário de Felgueiras


Com o Natal no horizonte e procurando olhar ao espírito da atração do Natal, festa da família com mais encanto quando há filhos e netos a juntar à reunião familiar que faz embalo das memórias, associamos a tal enlevo uma antecipação por via escrita, através duma das habituais crónicas. Cujo texto, escrito ao início do mês, teve vez nas páginas do jornal Semanário de Felgueiras, em sua edição antecedente ao Natal, no número desta sexta dia 23 de dezembro.


Luz de Espírito Natalício

Entrado o mês de dezembro, já pairam indícios anunciadores do espírito ambiental de Natal, aquecendo de certa forma algum ânimo, entretanto arredio do povo comum. Este ano com mais luz colorida à vista, tal as iluminações natalícias que embelezam as cidades e algumas vilas e povoações, por esse país ainda de Cristo.

A celebração do Natal, entre outros aspetos e fora alterações de costumes, continua a ser afinal um sinal da história de Deus com a humanidade. Porque tudo é composto de mudança, mas com raízes históricas entranhadas. Quanto a memória faz e fará parte do ser comum.

Vem a propósito assinalar o ambiente mais luminoso que ostenta o atual semblante das cidades de Felgueiras e Lixa, mais uma parte da vila de Barrosas e a rotunda de saída da Longra, no meio ambiente da área urbana felgueirense. Acontecendo, como por muito lado, que este ano na generalidade das Câmaras Municipais houve mais atenção para a animação decorativa durante a quadra natalícia, algo louvável perante anterior desinteresse, ao acontecido noutros anos. Com o senão de alguns sítios terem perdido essa consideração, como sucede com o Largo da Longra, local mais tradicional da vila da Longra que, por exemplo, desde o surgimento da união das freguesias, no ainda presente mandato autárquico local, tem sido votado ao ostracismo, contra natura.

Há certa energia, além da parte física, na têmpera que a luz provoca, mais neste caso pela simbologia inerente das decorações, qual ânimo influenciado, quer no comércio local, como na convivência ambiental. Tal o destaque chegado aos sentidos em tal luminosidade, já que isso tem subjacente simbolizar a luz que guiou os passos até ao presépio do nascimento do menino Jesus. Enquanto a árvore de Natal chegou até nós numa assimilação de símbolo da vida, da natureza.

Com o Natal à vista, a Câmara Municipal de Felgueiras instalou desde finais de novembro, no período do Advento, atraente iluminação natalícia nalguns polos urbanos do concelho, com o objetivo de cativar mais visitantes ao centro citadino e dinamizar a economia local. Como que procurando, através das luzes e ornamentos das ruas, alguns motivos para expressar a quadra dedicada à Luz do Mundo.

Obviamente que o sentimento natalício sente-se mais no calor da intimidade da graça que traz o Natal. Havendo alegria possível na diferença que este tempo provoca, afinal. O sabor da tradição transporta melhor um bem estar mais sereno, sendo de harmonia o Natal, com os olhos no presépio familiar e coletivo que deve identificar a unidade conterrânea, no caso.

Visto assim, como compôs em cântico o mestre de música sacra Padre Luís Rodrigues, ilustre felgueirense: “Vamos ao presépio, / vamos a Belém: / louvar o Menino / que salvar-nos vem”!

ARMANDO PINTO
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domingo, 18 de dezembro de 2016

"Pais Natais Motards" na região da Longra


À imagem de anos anteriores, numa iniciativa e realização já apreciada e tradicionalmente esperada pelas crianças da região, passou na manhã deste domingo antecedente ao natal a caravana de "motards" vestidos de Pai Natal, a ofertar presentes à geração mais nova da gente Longrina.


Então, no trajeto efetuado pelo concelho de Felgueiras, esta caravana de "Pais Natais" (ou para quem preferir Pais-Natal, à maneira de certos meios de comunicação), montados em motos, no âmbito de ações do comércio tradicional, estiveram na Longra, também. Dando esses autênticos embaixadores da magia natalícia uma mensagem natalícia bem saliente, para gaudio da pequenada e boa disposição de seus ascendentes.

O Natal é mesmo uma época especial!

Armando Pinto

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sábado, 17 de dezembro de 2016

Curiosidades Locais e Nacionais de atualidade


Com o Natal à porta e a paz da quadra a pairar à maneira da atualidade, local e nacionalmente, algo de novidade e também de trivialidade aparece no meio ambiente, para não variar totalmente, antes pelo contrário.


Tal o facto de uma estação emissora de televisão, vulgo canal televisivo, ter transmitido este sábado em direto a partir do mítico Estádio Dr. Machado de Matos um jogo de futebol da equipa do “Felgueiras”. Havendo então sido transmitido diretamente o encontro entre o FC Felgueiras 1932 e o Amarante FC, a contar para o Campeonato Nacional de Seniores (nome atual da antiga 3ª Divisão Nacional), em partida de equipas representativas dos dois concelhos vizinhos. Num prélio que no fim resultou num injusto resultado, numa daquelas ocorrências em que o futebol profissional é fértil diante de circunstâncias de influência no resultado. Mas para o caso conta que Felgueiras mereceu as atenções do canal televisivo em causa. Pese a má prestação informativa dos comentadores, que se fartaram de dizer asneiras, é o termo, tais as incorreções transmitidas, quer históricas como de análise. O que terá sido possivelmente mais notório para quem conhece a realidade do passado e presente, no caso, embora quando não se conheça qualquer coisa seja melhor falar doutros temas que se dominem melhor.


Para quem não veio só ver a bola e haja ficado, outro tema mais tocante será o caso da malfadada reforma administrativa das freguesias, que afinal está a revelar que os partidos políticos só diferem nos nomes, mas é praticamente quase tudo idêntico. Conforme, num simples exemplo, entre os diversos que andam por aí, está a acontecer com o momento político atual. De cuja temática o jornal Semanário de Felgueiras deu conta, ao de leve, em sua edição da semana finda. Basta ler e meditar ao que chegou este país... levando a que deixe de haver interesse por assuntos locais e regionais. 


Como se já não bastasse a crise monetária, acresce a de valores. Isto é que vai uma crise…

Armando Pinto
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Presépio Pessoal / 2016


Já está concluído o presépio caseiro-pessoal, do autor, para a quadra natalícia de 2016 !

Embora as fotografias possam ou não dimensionar aos olhos isto, na linha do que de nossa infância já vem e transmitimos aos filhos e netos, as respetivas imagens podem dar uma ideia desta lapa de nossa Belém representada, por este modo.


© Armando Pinto

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sábado, 10 de dezembro de 2016

Centenário Natalício de Joaquim Pinto (10-12-1916/2016)


Cerca de meio ano antes de Nossa Senhora aparecer em Fátima, aos pastorinhos videntes da Cova da Iria, nasceu em Rande-Felgueiras Joaquim Pinto. Faz precisamente 100 anos neste dia 10 de Dezembro presente, perfazendo um centenário desde essa graça.


Ora, quando estão já em curso as comemorações jubilares do centenário das Aparições de Fátima, lembra também este outro centenário. Ou seja, faz hoje cem anos que meu pai nasceu.
Foi num domingo, há 100 anos, durante a Missa de Rande,  enquanto na igreja de S. Tiago de Rande decorria a missa paroquial domingueira. Contava ele que, segundo ouvira, se celebrava a missa dominical de Rande aquando do seu nascimento. E, conforme se tornou público, porque o parto de sua mãe estava difícil, o pároco dessa época, Padre Augusto, pediu do altar a todos uma oração. Então foi feita conjuntamente uma sentida prece, para que nascesse em boa hora. Facto passado a 10 de Dezembro de 1916, na mesma igreja onde depois foi batizado, participou nos atos da comunidade paroquial até ao seu falecimento, ocorrido a 10 de Março de 2006; em cujo templo por fim, no seguinte dia 11, foi encomendado a Deus.

Assim sendo, porque se fosse vivo meu pai fazia agora cem anos de idade, e porque ele está e continuará sempre vivo em minha memória saudosa e na memória familiar e coletiva, assinalo tal facto, a efeméride e natural lembrança.


Na pertinência desta passagem de seu centenário natalício, prestes a chegar também o natal comemorativo do nascimento de Jesus, como que continuando no sentido da caminhada entretanto iniciada na vivência do Ano Santo da Misericórdia, pelo caminho que somos chamados a percorrer, aqui evoco meu pai.


O meu pai sempre foi o meu herói, minha referência maior. Sem precisar de ter deixado marca nos passeios da fama, mas dentro do meu ser. Com orgulho de saber que foi reconhecido pelo seu valor em vida, tanto que é o único felgueirense que foi agraciado com o Prémio da Associação Industrial Portuense (instituição mais tarde agremiada como Associação Empresarial de Portugal), ele que foi o criador da famosa sirene da Metalúrgica da Longra (que era referência de sinal meteorológico em sítios distantes, quando ouvida longe), assim como da idêntica da Ferfor da Serrinha, por exemplo.


Como tal, entre imagens de ilustração, junto algumas fotografias relacionadas com essas e outras facetas, desde gravuras documentais, incluindo cabeçalhos de ofícios das firmas antigas por que passou a "Metalúrgica", quer nos anos trinta como na década de quarenta, enquanto a fábrica esteve no Largo da Longra, como depois que passou para a reta da Arrancada da Longra, também, mais o que por aqui se mostra e recorda, como publicação celebrativa.

Até sempre!


Armando Pinto
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Uma pagela também felgueirense


Como faz parte da memória coletiva e da religiosidade popular, era costume noutros tempos os romeiros, que iam às festas dos santos de sua devoção, trazerem das romarias os chamados “Registos” do santo da festa, como popularmente eram conhecidas as pagelas, recebidas na entrega de donativo por promessa e devoção, com a imagem do santo ou santa em cuja honra se realizava a respetiva festividade em apreço. Costume hoje em dia reativado por vezes, num revivalismo possível em certos aspetos, embora com “santinhos” mais modernizados.

Um destes dias, estando a rever algumas recordações de meu pai, entre o que ele guardava de suas lembranças, vi algumas dessas pagelas, entre as quais uma da Senhora das Graças que ia antigamente no andor da Peregrinação de Felgueiras, até ao Monte de Santa Quitéria. Sendo assim dum antigo registo desses, com a imagem de Nossa Senhora das Graças em grafismo de outros tempos, a reposição memorial que desta feita aqui tem lugar, como memória felgueirense também.

Armando Pinto

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