Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sábado, 17 de dezembro de 2016

Curiosidades Locais e Nacionais de atualidade


Com o Natal à porta e a paz da quadra a pairar à maneira da atualidade, local e nacionalmente, algo de novidade e também de trivialidade aparece no meio ambiente, para não variar totalmente, antes pelo contrário.


Tal o facto de uma estação emissora de televisão, vulgo canal televisivo, ter transmitido este sábado em direto a partir do mítico Estádio Dr. Machado de Matos um jogo de futebol da equipa do “Felgueiras”. Havendo então sido transmitido diretamente o encontro entre o FC Felgueiras 1932 e o Amarante FC, a contar para o Campeonato Nacional de Seniores (nome atual da antiga 3ª Divisão Nacional), em partida de equipas representativas dos dois concelhos vizinhos. Num prélio que no fim resultou num injusto resultado, numa daquelas ocorrências em que o futebol profissional é fértil diante de circunstâncias de influência no resultado. Mas para o caso conta que Felgueiras mereceu as atenções do canal televisivo em causa. Pese a má prestação informativa dos comentadores, que se fartaram de dizer asneiras, é o termo, tais as incorreções transmitidas, quer históricas como de análise. O que terá sido possivelmente mais notório para quem conhece a realidade do passado e presente, no caso, embora quando não se conheça qualquer coisa seja melhor falar doutros temas que se dominem melhor.


Para quem não veio só ver a bola e haja ficado, outro tema mais tocante será o caso da malfadada reforma administrativa das freguesias, que afinal está a revelar que os partidos políticos só diferem nos nomes, mas é praticamente quase tudo idêntico. Conforme, num simples exemplo, entre os diversos que andam por aí, está a acontecer com o momento político atual. De cuja temática o jornal Semanário de Felgueiras deu conta, ao de leve, em sua edição da semana finda. Basta ler e meditar ao que chegou este país... levando a que deixe de haver interesse por assuntos locais e regionais. 


Como se já não bastasse a crise monetária, acresce a de valores. Isto é que vai uma crise…

Armando Pinto
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Presépio Pessoal / 2016


Já está concluído o presépio caseiro-pessoal, do autor, para a quadra natalícia de 2016 !

Embora as fotografias possam ou não dimensionar aos olhos isto, na linha do que de nossa infância já vem e transmitimos aos filhos e netos, as respetivas imagens podem dar uma ideia desta lapa de nossa Belém representada, por este modo.


© Armando Pinto

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sábado, 10 de dezembro de 2016

Centenário Natalício de Joaquim Pinto (10-12-1916/2016)


Cerca de meio ano antes de Nossa Senhora aparecer em Fátima, aos pastorinhos videntes da Cova da Iria, nasceu em Rande-Felgueiras Joaquim Pinto. Faz precisamente 100 anos neste dia 10 de Dezembro presente, perfazendo um centenário desde essa graça.


Ora, quando estão já em curso as comemorações jubilares do centenário das Aparições de Fátima, lembra também este outro centenário. Ou seja, faz hoje cem anos que meu pai nasceu.
Foi num domingo, há 100 anos, durante a Missa de Rande,  enquanto na igreja de S. Tiago de Rande decorria a missa paroquial domingueira. Contava ele que, segundo ouvira, se celebrava a missa dominical de Rande aquando do seu nascimento. E, conforme se tornou público, porque o parto de sua mãe estava difícil, o pároco dessa época, Padre Augusto, pediu do altar a todos uma oração. Então foi feita conjuntamente uma sentida prece, para que nascesse em boa hora. Facto passado a 10 de Dezembro de 1916, na mesma igreja onde depois foi batizado, participou nos atos da comunidade paroquial até ao seu falecimento, ocorrido a 10 de Março de 2006; em cujo templo por fim, no seguinte dia 11, foi encomendado a Deus.

Assim sendo, porque se fosse vivo meu pai fazia agora cem anos de idade, e porque ele está e continuará sempre vivo em minha memória saudosa e na memória familiar e coletiva, assinalo tal facto, a efeméride e natural lembrança.


Na pertinência desta passagem de seu centenário natalício, prestes a chegar também o natal comemorativo do nascimento de Jesus, como que continuando no sentido da caminhada entretanto iniciada na vivência do Ano Santo da Misericórdia, pelo caminho que somos chamados a percorrer, aqui evoco meu pai.


O meu pai sempre foi o meu herói, minha referência maior. Sem precisar de ter deixado marca nos passeios da fama, mas dentro do meu ser. Com orgulho de saber que foi reconhecido pelo seu valor em vida, tanto que é o único felgueirense que foi agraciado com o Prémio da Associação Industrial Portuense (instituição mais tarde agremiada como Associação Empresarial de Portugal), ele que foi o criador da famosa sirene da Metalúrgica da Longra (que era referência de sinal meteorológico em sítios distantes, quando ouvida longe), assim como da idêntica da Ferfor da Serrinha, por exemplo.


Como tal, entre imagens de ilustração, junto algumas fotografias relacionadas com essas e outras facetas, desde gravuras documentais, incluindo cabeçalhos de ofícios das firmas antigas por que passou a "Metalúrgica", quer nos anos trinta como na década de quarenta, enquanto a fábrica esteve no Largo da Longra, como depois que passou para a reta da Arrancada da Longra, também, mais o que por aqui se mostra e recorda, como publicação celebrativa.

Até sempre!


Armando Pinto
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Uma pagela também felgueirense


Como faz parte da memória coletiva e da religiosidade popular, era costume noutros tempos os romeiros, que iam às festas dos santos de sua devoção, trazerem das romarias os chamados “Registos” do santo da festa, como popularmente eram conhecidas as pagelas, recebidas na entrega de donativo por promessa e devoção, com a imagem do santo ou santa em cuja honra se realizava a respetiva festividade em apreço. Costume hoje em dia reativado por vezes, num revivalismo possível em certos aspetos, embora com “santinhos” mais modernizados.

Um destes dias, estando a rever algumas recordações de meu pai, entre o que ele guardava de suas lembranças, vi algumas dessas pagelas, entre as quais uma da Senhora das Graças que ia antigamente no andor da Peregrinação de Felgueiras, até ao Monte de Santa Quitéria. Sendo assim dum antigo registo desses, com a imagem de Nossa Senhora das Graças em grafismo de outros tempos, a reposição memorial que desta feita aqui tem lugar, como memória felgueirense também.

Armando Pinto

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sábado, 3 de dezembro de 2016

Não carece de legenda…


Tal como antigamente nos serviços postais era referido não carecer de selo nas devidas circunstâncias, quando era mais usado o correio por carta e encomendas, enquanto os correios de Portugal tinham serviços de jeito em estações nas povoações e vilas, além das cidades, em vez dos atuais postos, também situações há, relacionadas com anteriores funcionamentos públicos, em que nem é precisa legenda para definir atitudes e realidades… Como fica atestado em mais um diploma para guardar, de algo para sempre recordar!

ARMANDO PINTO

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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Aditamento curricular sobre o antigo ciclista felgueirense Albino Mendes


Em acréscimo ao que aqui reportamos sobre o ciclista Albino Mendes, que na primeira metade dos anos sessentas foi um dos representantes felgueirenses nas provas de ciclismo regional e nacional, reproduzimos agora recortes jornalísticos a atestar vitórias suas enquanto o então jovem Albino de Airães correu na categoria de iniciados, em 1963, mais uma imagem do mesmo quando já na categoria superior de Independentes, em provas da Associação de Ciclismo do Porto, à época de 1964. 


Algo, assim, para juntar à sua biografia possível, que se pode recordar pelo que aqui inserimos, (clicando) em

Armando Pinto

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

19º aniversário do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”


Foi a 21 de Novembro de 1997 que foi publicamente apresentado o livro da história da região sul do concelho de Felgueiras e dos antigos Alfozes de Felgueiras, as circunscrições administrativas de tempos remotos da nossa Felgaridade.

Assim sendo, faz neste dia 21 de novembro de 2016 a conta de 19 anos que foi publicado esse volume, há muito esgotado, e que custou a conseguir publicar, depois de longos anos de preparação e escrita (primeiro manuscrita, como era mais usual ao tempo, e depois já texto datilografado), acrescida falta de viabilidade publicista, à míngua de apoios oficiais de quem de direito, ao tempo…  até que por meio de patrocínio do Semanário de Felgueiras, graças ao sentimento felgueirense do Dr. Manuel Faria, foi tornado possível ser realidade.

Já colaborava então com algumas notícias e sobretudo crónicas no jornal mais regular de Felgueiras. E continuei, permanecendo na equipa, através de artigos, normalmente sobre temas da memória felgueirense. É uma honra ser colaborador do jornal Semanário de Felgueiras há já 20 anos (feitos entretanto em Maio passado, também).

Antes e depois, da edição do meu livro maior, houve autores de fora da terra e não só que tiveram incentivos e apoios de diferentes executivos da Câmara Municipal de Felgueiras. Mas isso é outra história. Cá por nós continuamos a trabalhar a memória, procurando historiar o que merece ser preservado na memória coletiva.

Passados estes anos, com a paz de espírito que a realização desse anseio possibilitou há quase 20 anos, registamos o facto, que jamais será esquecido. Assim como não é por qualquer distração que aqui aparecem os nomes do mesmo mês de forma diferente, escrevedo o mês como se escrevia então em finais do século XX e se escreve atualmente no século XXI.

A História também tem sua história.

Armando Pinto

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