Espaço de atividade literária pública e memória cronista

quinta-feira, 12 de março de 2020

Livro “Ciclistas de Felgueiras” entre livros de ciclismo, incluindo Felgueiras em terras com livros de ciclismo e FC Porto, Académico e Paredes com algo também... relacionado!


Está o livro intitulado "Ciclistas de Felgueiras" já nas mãos dos muitos entusiastas que estiveram na sessão de apresentação, que muito cativou emoções e apreciações, bem como já pode ser adquirido esse livrinho por outros interessados através dos canais derivados da respetiva editora. Estando mais ainda já cotado entre os livros e álbuns históricos sobre ciclismo.


Disso resulta, com elevada predominância, o facto do mesmo livro ficar a constar na lista e escaparate da literatura historiadora de temas de ciclismo. Com extensiva atenção ao caso de Felgueiras de ora em diante estar entre as terras com história escrita direcionada a esse desporto das bicicletas. Não sendo muitos os concelhos detentores de tal marca registada nessa perpetuação. Havendo entretanto alguns números assim na coleção de livros sobre essa temática, dos quais aqui o autor destas linhas tem alguns também, mas poucos para o que gostaria de possuir (motivo porque se deita olhos a outros dos que não constam na coleção pessoal).


Olhando aos títulos conhecidos, pode Felgueiras juntar-se a Almada e Alpiarça (tal como ilustramos o tema através de imagens de exemplares da coleção do amigo José Machado, de Penafiel), e ainda a Santa Maria da Feira (de cujo acervo desses tem aqui o autor também o livro dedicado a todos os Dragões, incluindo os ciclistas feirenses que correram pelo FC Porto, bem como a revista que contém os ciclistas da Feira vencedores da Volta a Portugal).


Além disso, a existência do mesmo livro sobre os Ciclistas de Felgueiras (como foi sintetizado o título, embora abarcando mais que isso), passa a figurar por entre os diversos dedicados à historiografia de temas afins. Como se pode fazer ver através de imagens de outros livros da coleção pessoal, sobre o mesmo desporto dos heróis das bicicletas.


Posto isto, vincadas assim essas ditas inclusões, resta acrescentar a evidência do FC Porto ter ficado algo reforçado nessa compilação, embora sem ainda ter escrita uma História do Ciclismo do FC Porto, no que o ciclismo azul e branco está menos cotado no número de publicações de livros dessa temática, comparativamente aos outros grandes do desporto nacional, apesar de ser o clube com melhor palmarés nacional e maior vencedor da Volta a Portugal. Como ainda, no meio do facto agora acrescido com o recente livro, também o Académico do Porto e o Paredes passam a aparecer literariamente na coleção memorizante do desporto clássico dos pedais.


Armando Pinto
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terça-feira, 10 de março de 2020

ORGULHOSAMENTE... FELGUEIRAS !


Orgulhosamente, com muita honra sou Felgueirense!

Quando a região norte do Vale do Sousa passa por momento difícil, devido ao surto do famigerado Coronavírus / Covid-19, cujo foco recente teve algum impacto desde os concelhos de Felgueiras e Lousada e como tal tem Felgueiras estado nas parangonas por motivos nada desejados, com alguma mistura de isolamento na imagem propalada... nós, os da terra do pão de ló, continuamos a ter muito orgulho em ser Felgueirenses.

É muito mais o que nos une, do que aquilo que nos separa !

Armando Pinto

domingo, 8 de março de 2020

Camisola Amarela à chegada do livro "Ciclistas de Felgueiras"


Como estava programado e foi realizada, decorreu no sábado 7 de março, na Biblioteca e Arquivo Municipal de Felgueiras, pelas 15h00, a sessão de apresentação do livro intitulado “Ciclistas de Felgueiras”. “Obra do escritor felgueirense, Armando Pinto, que faz um retrato dos ciclistas que tiveram carreiras desportivas ao mais alto nível na Volta a Portugal em Bicicleta e no estrangeiro” – como constou no “post” da Câmara Municipal de Felgueiras colocado na internet na manhã do próprio dia. Livro idealizado num desígnio, do autor deste blogue, de memorizar na história coletiva os mais salientes desportistas felgueirenses da modalidade do ciclismo clássico de competição. Tratando-se de biografias dos ciclistas naturais do concelho de Felgueiras, Artur Coelho, Joaquim Costa, Albino Mendes e Miguel Magalhães, que correram a Volta a Portugal e inclusive num caso também em provas clássicas fora do país, em pedaladas vigorosas pela Europa e América do Sul. Além de fazer um périplo historiador da ligação de Felgueiras ao ciclismo, com acréscimo importante de atualmente ser de Felgueiras a pessoa mais conhecida no mundo do ciclismo nacional, o diretor da W52-FC Porto Sr. Adriano Quintanilha, ilustre felgueirense. Cuja equipa azul e branca agora até está sediada em Felgueiras (facto que não ficou registado no livro por apenas ter sido do nosso conhecimento no próprio dia da apresentação).


Então, no sábado véspera do dia da mulher e no próprio dia de aniversário da filha do autor, concretizou-se o lançamento deste que passou a ser o mais recente livro do autor.


A sessão de apresentação do livro teve na receção aos interessados uma exposição, no amplo espaço de entrada da biblioteca municipal da cidade Felgueiras, como mostra de documentação física de alguns jornais e fotos que serviram à investigação e ilustração do trabalho publicado. Incluindo numa das vitrinas todos os anteriores livros do autor. Enquanto, com a chegada de muita gente a avolumar-se, o autor foi tendo boas surpresas de apreciadas presenças. Ocasião em que recebeu uma amável oferta duma medalha e dum distintivo através do amigo Sr. Neca Soares dos Reis, antigo guarda-redes de futebol do FC Porto nas camadas jovens e mesmo pelos seniores na equipa B, antigamente chamada de Reservas (e ele mesmo sobrinho do guarda-redes internacional portista Soares dos Reis), atualmente também ligado ao ciclismo do Boavista. Seguindo-se no auditório da Biblioteca e Arquivo Municipal a sessão de lançamento do livro, diante de muita e boa gente, que deu um bom aspeto ao anfiteatro cultural felgueirense.


Na assistência, espalhada pelo grande anfiteatro, estava presente um dos ciclistas biografados, o Sr. Joaquim Luís Costa, acompanhado de familiares e amigos. Assim como em representação do pai estava a filha de Miguel Magalhães. Tal como estavam presentes familiares do falecido Artur Coelho. Havendo ainda marcado presença o presidente da Junta de Freguesia de Airães (o amigo Sr. Vítor Vasconcelos) da terra onde viveu Albino Mendes; mais conterrâneos da coletividade de cicloturismo "Associação Airães a pedalar". Bem como estavam presentes os  três elementos do Executivo da União de Freguesias de Pedreira, Rande e Sernande, entidade administrativa atual que inclui a vila da Longra, terra do autor. Enquanto, junto à mesa, a dar um ar ambiental, estava também uma bicicleta de corrida do tempo de corredor de Joaquim Costa, exemplar dele mesmo. 


Aberta a sessão, seguiram-se momentos inesquecíveis. Com a mesa muito bem composta, sob a presidência do Presidente da Câmara Municipal de Felgueiras Sr. Nuno Fonseca, ladeado pela Veradora da Cultura Drª Ana Medeiros, pelo autor do livro, mais pelo presidente da Associação de Ciclismo do Porto sr. José Luís Pacheco, pelo diretor da W52-FC Porto e felgueirense Sr. Adriano Quintanila, pelo amigo do autor e conhecido comentador televisivo do Porto Canal sr. Diogo Faria, que foi o apresentador oficial do livro, e pelo amigo pessoal Arlindo Pinto, locutor da Rádio Felgueiras, homem do desporto felgueirense e grande comunicador e organizador de eventos sócio-desportivos, como desta vez em que foi o apresentador geral e teve ainda desempenho apreciável na realização.


Perante numeroso grupo de interessados presentes, a sessão propriamente decorreu nos bons moldes clássicos, com alocuções correspondentes em oratórias tocantes, culminando numa mensagem de improviso emocionante dito pelo neto mais velho do autor.


Tendo por fim o autor sido ainda agraciado com uma camisola amarela de vencedor da Volta (ganha pelo João Rodrigues do FC Porto), numa atitude bonita do Sr. Adriano Quintanilha, da W52-FC Porto. Em apoteose sentida intimamente, como camisola amarela também obtida na chegada à meta do público por este livro.


Foi pois uma festa bonita, como se diz de realizações assim. Resultante num sucesso autêntico. Passe a apreciação em caso próprio, mas foi mesmo a frase forte final transmitida pelos participantes.


Permita-se numa crónica de teor público, mas é a realidade: - Gostei. "Correu" mesmo muito bem a apresentação do meu livro. Agradeço a todos os presentes e aos amigos que colaboraram. Estou super satisfeito. Ah, e o livro, a tiragem levada para a apresentação, esgotou no dia.


Armando Pinto
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quinta-feira, 5 de março de 2020

Na calha do livro “Ciclistas de Felgueiras”: um nº d’ O Porto de 1956, com curiosidades


A propósito da proximidade da apresentação pública do livro “Ciclistas de Felgueiras”, a ser apresentado na Biblioteca Municipal de Felgueiras no próximo sábado, dia 7 deste mês de março, vem a calhar nestas partilhas, em parcelas de memorização, uma vista de olhos por um número antigo do já extinto jornal O Porto, anterior órgão oficial informativo do FC Porto. Porque dos ciclistas biografados um deles consta realçado também nessas páginas de O Porto.


No livro escrito pelo autor deste blogue, também, com memorização das carreiras de quatro ciclistas naturais do concelho de Felgueiras, que correram na Volta a Portugal em bicicleta e todos eles mais que uma vez (além de haver matéria mais vasta sobre outros nomes e motivos), tem natural saliência Artur Coelho, histórico ciclista do FC Porto e que por diversas vezes foi camisola amarela da Volta portuguesa, assim como venceu a Volta a São Paulo no Brasil. Emparelhando ao longo das páginas desse volumezinho com dois felgueirenses que correram pelo Académico do Porto, Joaquim Costa e Albino Mendes, mais um que correu pelo Paredes, Miguel Magalhães (bem como ainda vestiu a camisola da Zala, depois, noutras provas).


Ora Artur Coelho, por ter sido o primeiro camisola amarela da Volta a Portugal de 1956, tem uma foto referente ao caso no jornal O Porto de 22 de agosto de 1956. Numa foto até interessante mas que por acaso não foi incluída no livro por no mesmo haver entrado uma imagem relativa ao mesmo facto mas em banda desenhada, do álbum Os Heróis da Estrada. Sendo que em publicações como livros destes tem de se fazer certa seleção, para não onerar demasiado os custos com maior paginação, tornando-se assim necessário fazer opções. Contudo regista-se aqui e agora essa foto, também por uma curiosidade extensiva. Pois que no mesmo número do jornal aparece uma fotografia da equipa de ciclismo do FC Porto, que por acaso era de 1955, quando o exemplar em apreço é de 1956. Podendo-se explicar tal coisa porque em tempos idos as fotos de jornais para serem impressas tinham de ser impregnadas em zincogravuras, as quais para serem feitas custavam dinheiro obviamente e os jornais particulares, como no caso dos clubes, não viviam com muitas folgas orçamentais. O que levava a que fossem publicadas as mesmas fotos em diversas oportunidades, repetindo muitas vezes até as mesmas imagens em diferentes situações. Referindo-se isto por no livro aparecer a mesma fotografia da equipa com referência verdadeira de ser de 1955 – como se pode ainda conferir por assim constar numa revista publicada por esses tempos (dedicada a um outro ciclista, Sousa Santos).


Sem se tratar de romantismo barato, mas apenas constatação extensiva de factos, partilham-se pois mais estas imagens, no alvoroço da memória feita.

Armando Pinto
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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Programação da sessão de apresentação do livro “Ciclistas de Felgueiras” – 7 de março – 15 horas – Biblioteca e Arquivo Municipal de Felgueiras



Está já delineada a programação da sessão pública de apresentação do livro em apreço. Em cujo delineamento está feito assim o plano:

- Às 15 horas, na Biblioteca Municipal, abertas as portas, com ENTRADA LIVRE, estará patente uma exposição com material que serviu de suporte ao levantamento histórico do conteúdo do livro. Estando patentes alguns jornais, revistas e fotos que existem dos ciclistas referenciados. Assim como estará exposto o acervo de livros anteriores já publicados pelo autor.

- Entretanto, ainda no mesmo espaço, estará o livro à disposição dos interessados.

- Seguidamente a Sessão pública de apresentação do livro, no auditório da Biblioteca e Arquivo Municipal de Felgueiras, terá a mesa de honra composta pelo Sr. Presidente e / ou Srª Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Felgueiras, mais pelo apresentador oficial do livro, que será um amigo do autor que é figura pública da comunicação, mais pelo Presidente da Junta de freguesia da terra de um dos ciclistas biografados, como ainda pelo autor também, obviamente, e pelo apresentador público da sessão, que será um elemento conhecido da Rádio Felgueiras.

Entre a assistência, conforme respostas entretanto chegadas, além de representações do município e outras entidades, está para estar presente o sr. Presidente da Associação de Ciclismo do Porto e presente também o Presidente ou alguém representante da Federação Portuguesa de Ciclismo. Além naturalmente de pessoas conhecidas e amigos, quer dos meios do ciclismo português como da cultura local e nacional. Assim como entusiastas do desporto das bicicletas e também amigos da comunicação regional, entre diversos casos. Assim como dos ciclistas biografados, também os ainda vivos, felizmente. 

No final, enquanto o autor está disponível para a habitual assinatura de autógrafos aos possuidores do livro, também, como de costume em eventos nos espaços do município felgueirense, será servido um Verde de Honra, com oportunidade dos presentes tomarem o paladar ao pão de ló e às cavacas de Margaride-Felgueiras. Em acompanhamento ao vinho verde de Felgueiras.


A. P. 
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Uma referência a Felgueiras num dicionário dos anos 20, do século XX…


Em deambulações pela pesquisa memoranda sobre Felgueiras é fácil notar da situação da história felgueirense estar algo deficitária em estudos de eras antigas; e sobremaneira nos tempos em que já havia imprensa escrita, através da qual será possível descortinar diversa informação. Não sendo de estranhar que em tempos passados diversos escritores de estudos locais desconhecessem a história de Felgueiras. Inclusive um meritório autor de diversos estudos académicos como foi o Pof. Dr. Hernâni Cidade, organizador do acervo da primeira biblioteca municipal de Felgueiras, chegou a pensar que Felgueiras pertencia à espécie de terras que não tinham história, praticamente, tal a falta de informes tratados nessas antigas épocas. De modo que não admira que num dicionário enciclopédico de inícios do século XX apenas apareça uma muito leve referência a Felgueiras, contrastando com outras vilas e mesmo localidades. Como um destes dias se nos deparou, ao ver a correspondente página (pois nestas coisas vamos logo à descoberta onde aparece Felgueiras), no caso e por acaso num volume já com perto de um século.


Assim, no DICIONÁRIO PRÁTICO ILUSTRADO ("Diccionario Prático Illustrado"), publicado sob a Direção de Jayme de Séguier, em 2.ª edição datada de 1928, com sub-título de Novo Diccionário Encyclopédico Luso-Brasileiro, edição da revista Livraria Chardron Lello & Irmão - Porto, a nossa Felgueiras ficou referenciada como vila e cabeça de concelho, do distrito do Porto, Portugal, com 2. 178 habitantes a sede do concelho e 33 freguesias e 22. 846 habitantes o território concelhio. Isso entre matéria profusa ao longo das suas 1. 720 páginas, contendo “6. 000 gravuras, 110 quadros e 90 mappas”.

Armando Pinto
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