Espaço de atividade literária pública e memória cronista

terça-feira, 15 de maio de 2018

Notícia no SF dos Festejos Felgueirenses do Título Nacional do FC Porto e da próxima vinda do Presidente Pinto da Costa à inauguração da reabertura da Casa do Porto de Felgueiras


Conforme é referido em caixa noticiosa inserta na edição de 11 de maio recente, dá conta o Semanário de Felgueiras da celebração pública que também teve lugar em Felgueiras a festejar a conquista do Campeonato Nacional de futebol conquistado pelo Futebol Clube do Porto, por parte de muitos manifestantes e entusiastas portistas da região. Noticiando ainda, por extensão, que no próximo dia 1 de junho será inaugurada oficialmente a reabertura da Casa do FC Porto de Felgueiras, com a presença do Presidente Dragão Nuno Pinto da Costa. Ato que culminará com um jantar de convívio de portistas com o Sr. Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, o presidente mais titulado do mundo e presidente desportivo com mandato mais duradouro, também.

ARMANDO PINTO

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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Crónica no Semanário de Felgueiras pelo desígnio da Festa do Concelho, suas afinidades e identidade


São Pedro, o apóstolo Simão, que foi primeiro bispo da Igreja, a quem Cristo proclamou: «-Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja», é representado simbolicamente como governante das chaves do edifício da Igreja, por Jesus Cristo lhe ter acrescentado: «-Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado no Céu e tudo quanto desligares na terra será desligado no Céu». E extensivamente tem também em Felgueiras as chaves da festividade oficializada como festa concelhia, ao findar o mês de junho dos santos populares.

É esse memo santo a quem a fé popular dos nossos antepassados felgueirenses se apegou, desde eras remotas, e lhe entrregou por assim dizer as chaves da edifiicação concelhia, referente ao conjunto edificado em comunidade. Sendo S. Pedro, inicialmente pescador e por fim cabeça da Igreja institucional da Cristandade, o santo honrado com a dedicação da festa do concelho, sobre a qual versa desta vez a crónica usual do autor no Semanário de Felgueiras  de cujo artigo, publicado na edição de 11 de maio do S F, se junta aqui imagem de recorte da respetiva coluna jornalística, mais o texto por extenso.


Chaves para Felgueiras

Dizer que temos Felgueiras no coração não será grande novidade, tal o espírito mais generalizado em boa parte dos naturais e residentes do concelho de Felgueiras. Algo que nem dá especial individualidade, atendendo a que existem terras há muito associadas a corações, quer na arte da filigrana, quer em artefactos de folclore. Mas, atendendo ao sentimento felgueirense, não é já descabido pensar-se que há aura felgueirista na associação à rosca do pão de ló. E, de modo particular, pode ser mesmo compatível haver uma vera sensibilidade felgariana relacionada às chaves de São Pedro, sendo como é a festa do concelho sob invocação do santo guardião das chaves do céu, na associação da sua primazia como pedra angular da Igreja.

No imaginário popular S. Pedro é tido como Padroeiro de Felgueiras, embora sem assim ser considerado oficialmente. Tendo cada paróquia seu padroeiro, como por exemplo Margaride tem Santa Eulália, outras paróquias diferentes patronos; e também desde eras remotas há paróquias com S. Tiago como Orago, na ligação à passagem das peregrinações para Compostela, como em Rande, Sendim e Pinheiro, nas diversas variantes dos Caminhos de Santiago no interior do Douro Litoral. Porém a atribuição de primaz das Festas do Concelho ao santo Príncipe dos Apóstolos deriva da mais antiga ermida de que há notícia na região, conforme é narrado na setecentista Corografia do Padre Carvalho da Costa, ter sido dedicada a S. Pedro, no alto do monte onde foi martirizada Santa Quitéria, cujo nome perdurou no local.

Extensivamente S. Pedro, o santo em apreço como ícone das festas que dão origem ao feriado municipal de Felgueiras, tem imagem iconográfica na igreja do monte de Santa Quitéria, na representação de pescador do mar da Galileia, mas com duas chaves na mão, enquanto na igreja matriz da paróquia de Margaride, em pleno centro da sede do concelho, está com representação de Bispo dos Bispos da Igreja. Ou seja, na imagem provinda da antiga capela de S. Pedro, no monte agora popularmente chamado da Santa, é representado no templo com trajes da época tendo numa mão duas chaves e na outra o livro de suas cartas; ao passo que na igreja paroquial da cidade surge paramentado de Papa, com tiara na cabeça, tendo nas mãos outros seus atributos.

Tais considerações fazem vir à superfície (sendo S. Pedro da devoção de gentes de zonas marítimas que costumam demandar Felgueiras em peregrinações de votos), a falta que existe, ainda, dum monumento reportado ao mesmo santo em local público, de modo a fazer ligação à identidade coletiva. Agora mais ainda, de forma a dar ser à passagem do centro de Felgueiras a local privilegiado da mesma festa. A propósito da interessante iniciativa, bem pensada e concretizada, da colocação durante algum tempo duma chave alusiva à festa de S. Pedro em frente aos Paços do Concelho, numa jornada festiva que trouxe em cortejo a mesma chave feita numa oficina de serralharia da Longra, com desfile dentro da urbe citadina de Felgueiras ao som de muitos bombos. Algo que passa a lembrar a próxima realização, desta feita trazendo para a cidade o centro das festividades, tal como há anos houve anterior tentativa. Alterando-se assim o panorama, que pode até resultar, de vez, desde que haja efetiva ligação entre a tradição e a idealização. Quão louvável é a intenção, podendo assim haver em Felgueiras uma festa do concelho à imagem do que é feito com festas grandes de concelhos vizinhos. Onde os pontos fortes costumam ser, além da parte chamada profana, também a religiosa. Podendo, no caso, a procissão de S. Pedro que costuma ser feita no alto vir até à cidade. Assim como o cortejo das flores, número maior do cartaz, vai desde baixo até lá acima, também poderia a manifestação religiosa vir até ao sopé, o que nem seria difícil porque, como se costuma dizer, ao baixo todos os santos ajudam.


ARMANDO PINTO
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terça-feira, 1 de maio de 2018

A propósito do Dia do Trabalhador: espetáculos de antigamente na Casa do Povo da Longra em serões de trabalhadores e saraus para suas crianças


Na atualidade do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, celebrado ao raiar do mês das flores e dos amores, quando por norma costumeira ocorrem manifestações e espetáculos públicos, calha desta feita lembrar antigas realizações que aconteciam também na Longra pelos idos anos de quarenta e cinquenta, do passado século XX. Vindo a propósito evocar, através de imagens coevas, alguns instantâneos fotográficos de sessões de cinema, teatro e variedades com lugar na então sala de espetáculos da Casa do Povo da Longra, naqueles tempos. Quer em saraus para trabalhadores, entre sócios rurais e operários metalúrgicos, por via da antiga FNAT, quer para crianças das escolas e filhos dos trabalhadores das fábricas da Longra. Remontando a eras de antigamente, como as fotografias que se juntam dão para ver crianças e adultos de meados da década de cinquenta, entre entusiasmo juvenil e atenção de mais crescidos, nas antigas instalações do edifício da Casa do Povo da Longra, ainda.


Obs.: Fotos de arquivo pessoal do autor, constantes do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, publicado em 1997.

Armando Pinto

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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Nós e o 25 de Abril... Recordando o 25 de Abril de 1974 nesses tempos da vila de Felgueiras


Passaram já 44 anos desde que aconteceu o 25 de Abril, desde o dia do golpe militar que derrubou o regime do Estado Novo, que por sua vez durara 48 anos.

Assim sendo, já estamos quase há tantos anos no chamado sistema da democracia, como os que viveram esse tempo conheceram e afinal o país esteve no chamado regime fascista, a ditadura de Salazar e que Caetano ao lhe suceder chegou a entreabrir com a primavera Marcelista, entretanto depressa desaparecida, ante recuo político que deu origem a descontentamentos e consequentemente ao derrube, em 1974.

Passados estes anos, contudo, o espírito de Abril de 74 que abriu novos horizontes, como se dizia, também despareceu entretanto e hoje já nem se sabe ao certo em que regime se vive em Portugal, a não ser que está a ser um país de corrupção de altos poderes, a pontos de ser considerado um regime de domínio de sistema, quer politica, como social e até desportivamente, com a capital do país a dominar tudo e o resto a ser paisagem, apenas.

~~~ * ~~~
De permeio, o 25 de abril em Felgueiras foi um tempo romântico, de grandes esperanças. Tendo passado demasiado tempo sem se cumprir tais anseios. Bastando ver que à época a vila de Felgueiras não era inferior a outras vilas vizinhas e os concelhos se equiparavam, enquanto até anos ainda bem recentes se acentuaram diferenças, como se sabe. 


Exemplo disso é a imagem que a anexa foto transmite, em coeva reprodução fotográfica, vendo-se parte do terreiro do antigo campo da feira – onde nesse tempo, ao que se dizia, ia haver uma intervenção urbanística condizente a dar outro aspeto ao centro da então vila, quando passados anos foi feito o que foi… até a estragar a fisionomia do cenário de enquadramento (por trás) ao edifício da Câmara Municipal, que por sua vez também sofreu por tabela, depois, como é familiar aos olhos da atualidade.


E pelas freguesias, em parte, então nem é bom falar, chegando ao cúmulo de terem feito desaparecer algumas oficialmente, estando para se saber ainda como foi o diferente tratamento entre umas e outras – assim como estará a ser ou não feita qualquer coisa para repor a justiça e igualdade que se pensava advir do 25 de abril.

Coisas que são do domínio público. Algo que um dia a história analisará devidamente com distância de tempo. Com culpas não apenas de um partido, mas vários, afinal dos partidos e políticos ao tempo no poder e com representações nas Assembleias, mais memnbros das Juntas e Assembleias de Freguesia da época, etc. 


Posto isto, recorde-se o discurso do Dr. Machado de Matos, figura localmente associada a esses tempos, na sua oração entusiasta na primeira manifestação ocorrida em Felgueiras, passados dias, sobre os novos tempos dessa época.


ARMANDO PINTO
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sábado, 21 de abril de 2018

Laço azul – Caminhada das Escolas do Concelho de Felgueiras a pugnar pela Prevenção dos Maus Tratos na Infância e Juventude


Na manhã da passada sexta-feira, 20 do mês de abril da entrada da Primavera, houve surpresa aos sentidos de quem andava por Felgueiras. Sendo então surpreendidos os transeuntes e pessoas que na hora estivessem na cidade de Felgueiras, deparando-se com alegre ambiente, perante um género de passeio de crianças, com destino a animada manifestação com epicentro na escadaria frontal do edifício da Câmara Municipal.


Não foi bem o caso do autor destas linhas, porque tive conhecimento através de informação particular, sabendo que nessa caminhada participava a escolinha do (meu) neto do meio… o Tiago.


Ora, com efeito, decorreu tal caminhada escolar nessa manhã de agradável temperatura ambiental, a dar os primeiros sinais de sol primaveril, propícia às crianças virem para a rua e abrirem olhos ao rejuvenescimento da natureza. Por via, no caso, de ser assinalado oficialmente o tema do Laço Azul, indicativo dum programa idealizado a chamar a atenção para a “Prevenção dos Maus Tratos na Infância e Juventude”. Porque o Município de Felgueiras e a CPCJ (comissão de proteção de crianças e jovens) se juntaram nessa celebração tendente à tentativa de combate aos maus tratos na infância e juventude.


Antes, nos inícios do mês, sendo então considerado Abril Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância e Juventude, a CPCJ de Felgueiras e o Município de Felgueiras associaram-se a essa causa, levando a cabo várias iniciativas durante este mesmo mês com que pretendem sensibilizar a população e ajudar a prevenir tais situações. Iniciada que foi a respetiva campanha com a colocação dum grande laço azul – símbolo desta iniciativa – na fachada da Câmara Municipal de Felgueiras. Em momento a que estiveram presentes Nuno Fonseca, Presidente da Câmara Municipal, e Rosa Pinto, Vereadora da Coesão e Ação Social, bem como crianças de algumas escolas do concelho. Enquanto depois, outro laço azul foi também colocado na Casa da Cultura da Lixa. De permeio com distribuição de folhas avulsas com a história do laço azul e o calendário dos afetos. Até que no dia 20, teve lugar a caminhada, ocorrida esta sexta-feira, através de cortejo de crianças das escolas, com a afixação das Mantas dos Afetos.


Foi então que a manhã da cidade de Felgueiras sentiu a alegria das crianças, em atraentes bandos chilreantes da pequenada em que se deposita o futuro, fazendo-se ouvir na sua despreocupada e feliz convivência. Petizes entusiastas que encheram as escadas da frente do edifício dos Paços do Concelho, mostrando as mantas de retalhos dos afetos que serviram de estandarte à frente do desfile de cada grupo. Mantas que por fim foram mostradas do alto dos varandins centrais da Câmara.


(Proximamente a iniciativa terá continuidade e encerramento na última sexta-feira do mês, estando previsto que em todos os edifícios escolares do concelho serão feitos Laços Humanos).


Eis assim o trajeto do Calendário dos Afetos, fixando imagens da caminhada das crianças e jovens das escolas dos jardins infantis e de ensino primário, do concelho de Felgueiras, no âmbito da lembrança sobre a importância de mostrar às crianças o amor por ela sentidos, em pequenos gestos que podem ajudar a fazer a diferença!

Armando Pinto

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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Memória de Exposições Memorandas na Longra



Na velha máxima que as imagens valem por muitas palavras, recorda-se aqui e agora algo de exposições que pelos idos anos noventas estiveram patentes na Casa do Povo da Longra a fazer memória de outros tempos e a dar a (re)conhecer antigas existências locais. De cujas realizações resultou a criação do inicial Museu da Casa do Povo e ficou acervo diverso em arquivo na biblioteca da casa. 


Material que em parte se revê através de algumas fotografias coevas.


Armando Pinto

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sexta-feira, 13 de abril de 2018

Artigo no Semanário de Felgueiras sobre o Centenário do iluminurista e poeta Lucas Teixeira


Artigo escrito para o Semanário de Felgueiras, em cuja edição de 13 de abril fica publicado  enaltecendo o felgueirense mestre de iluminras e poeta Lucas Teixeira (nome de assinatura artística de Armando Teixeira, falecido em 2013 com 95 anos), na oportunidade do período comemorativo de seu centenário natalício, pois que no passado mês de março fez 100 anos que nasceu. 


Conforme se assinala na alusiva crónica, sob título

Centenário de Lucas Teixeira - iluminurista notável

Como entoação de sacros cantos gregorianos ecoando de antigos claustros e paredes graníticas de altos templos, entre ambiente perfumado de incenso elevado a altíssimo destino, chega ao conhecimento e permanece na memorização a lavra de iluminuras de um artista nascido em terra felgueirense, felizmente honrado na toponímia do concelho natal – o artista clássico Lucas Teixeira, com nome numa rua da cidade de Felgueiras como Frei Lucas Teixeira.

É norma de bons princípios haver gratidão, também no sentido de reconhecimento. Sendo uma boa maneira de honrar tal consideração a elevação honorífica. Como sucede com a atribuição de nomes salientes à celebridade toponímica, entre denominações honradas com perpetuação na toponímia. De modo que, assim como os nomes de lugares antigos perduraram, de igual forma pessoas notáveis são homenageadas em modo de chegarem à posteridade, na junção da utilidade à atração, juntando o útil ao agradável, para que se não perca a memória do que merece valorização. Quão aconteceu, entre diversos casos, com Lucas Teixeira: notável artífice da nobilíssima arte da iluminura e poeta de refinada veia. Figura em apreço desta feita neste espaço de memorização, em época da passagem de seu centenário natalício, ocorrido a 23 de março.

Nascido em Varziela, corria o ano de 1918, em tempo da I Grande Guerra que levou às trincheiras da Flandres também mancebos felgueirenses, veio ao mundo para os lados de Pedra Maria com o nome de Armando Teixeira. Ser humano que desde a infância teve jeito para o desenho, mais tarde aprimorado na escola claustral seguida, até se ter revelado nos lavores da mesma arte no convento de Singeverga, já como Dom Lucas Teixeira, após ter professado na ordem beneditina. Tendo posteriormente, já fixado no Brasil, como cidadão que procurou a felicidade, seguido caminho artístico e tido percurso honrado, desenhando e poetando, para viver e fazer viver. Acabando por ter ficado lá para sempre, após longa vida percorrida. Longe de sua terra, mas entre sua família ali bem constituída. Com os sinos de sua infância no ouvido do pensamento, como deste modo se dá toque eterno, de laudatório Te Deum à sua memória.

Muito teria de se escrever aqui, mais, para narrar seu longo e prestigiado percurso de vida. Coisa que o espaço desta crónica naturalmente não permite. Contudo está descrito pelo autor destas linhas, também, em espaço informático da Internet, no blogue pessoal “Longra Histórico-Literária”, em artigo publicado na própria data de seu centenário. E em tempo oportuno será motivo duma iniciativa pública, a decorrer possivelmente na sede do concelho. Sendo como é este felgueirense ilustre um nome toponímico, honrado na denominação duma rua da cidade de Felgueiras, enquanto ínclito conterrâneo que louvou a vida através de sua arte de iluminar documentos com letras góticas pintadas a ouro em pergaminhos, que muito enobrecem momentos e factos.

Na ideia de que o céu pode ser, em certos aspetos, onde se encontrar aquilo que queremos, alegra-se o céu e a terra com pessoas assim, em ter havido um Frei Lucas Teixeira, o felgueirense Armando Teixeira, o artista iluminurista Lucas Teixeira. Quais espirais de incenso, em formato de iluminuras, são suas obras chegadas ao Além na linha da Exortação Apostólica do Papa Francisco «Gaudete et Exsultate» – Alegrai-vos e exultai – tomando frase do sermão das Bem Aventuranças, de apelo à virtude no mundo atual.

ARMANDO PINTO
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