Espaço de atividade literária pública e memória cronista

terça-feira, 20 de maio de 2014

Longra: 100 anos após a passagem do comboio...


Passado um século desde que houve festivo começo do transporte ferroviário que passava na então povoação da Longra, está-se em período comemorativo dessa efeméride. Cujo programa teve início no próprio dia em que se completaram 100 anos desde então, comemorado com uma exposição na biblioteca de Felgueiras, reportando mostra de fotografias de outras estações desativadas de diversas vias férreas. A cujo ato estiveram presentes alguns naturais da Longra, a título particular e pessoal, notando-se contudo a falta de representantes oficiais do poder local. 

A mesma comemoração irá, por fim, ter sequência no próximo dia 31, com uma sessão solene na Casa de Valdomar, englobando homenagem ao Conselheiro de Rande, Dr. António Barbosa Mendonça, como elemento influente na existência do comboio que passou na Longra. Segundo foi explicado ao autor destas linhas, aquele tributo não ocorrerá na Casa de Rande, onde viveu o Conselheiro, por falta de condições atuais do mesmo solar; motivo que leva aquela evocação a ir ter lugar em Valdomar, precisamente devido a melhor situação de conservação, acrescido do facto daquela casa ter pertencido também à família direta do Conselheiro - ali tendo vivido duas suas irmãs solteiras, senhoras de grande respeito, que foram deveras salientes na vida local de outrora, in illo tempore.

Em vista disso, junta-se imagens da Longra atual, através de sequência panorâmica do centro da Vila da Longra e junção do diploma da aprovação da mesma, conforme página da agenda municipal, contendo fotos do arquivo pessoal do autor e gestor deste blogue.

Armando Pinto

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quinta-feira, 15 de maio de 2014

“Recuerdos” Longrino-Felgueirenses: Participação no desfile histórico do Centenário dos Bombeiros de Felgueiras


Corriam tempos de inícios do inverno em 1998 quando, numa pardacenta tarde de sábado, a cidade de Felgueiras sentiu um festivo ambiente colorido à passagem do desfile comemorativo do centenário dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras. Ocorreu aí um dos mais atraentes momentos de reconstituição histórica que foi possível presenciar nos idos finais do século XX, em Felgueiras, numa atrativa demonstração do percurso da Corporação local dos chamados Soldados da Paz.


Como ilustração, retiramos do baú de memórias mais umas imagens documentais, no caso, através de captações fotográficas, vendo-se alguns aspetos panorâmicos do cortejo, incluindo também instantâneos da participação de elementos  então integrantes do Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra, dos jovens que levamos para efeito de colaboração e desfilaram nessa tarde como figurantes, prestando-se  com seus trajes a uma perspetiva de enquadramento ambiental da época antepassada, em apreço.


Armando Pinto


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segunda-feira, 12 de maio de 2014

O Zé – Figura típica atual da Longra


Um amigo conterrâneo, a viver relativamente distante da terra natal, enviou ao autor destas linhas, pelo facebook, uma foto interessante, captada em recente visita feita pelo mesmo à terra e à sua família. Daquelas fixações fotográficas que se fazem quando lembra ou há oportunidade, como em andanças pelos sítios que nos são queridos, e mais ainda a quem vem em romagem de saudade, por assim dizer.

Ora, essa foto, qual cliché capaz de vir a transmitir futuramente mais umas quantas lembranças, captou um instantâneo com um género de talismã da Longra, o Zé, como é normalmente conhecido, mas mais ainda por Zé Cuí, então todo risonho, na sua costumeira boa disposição. Sempre igual e por quem as pessoas que andam pela Longra têm certa simpatia, até, sendo por assim dizer acarinhado por quantos gostam de se “meter” com ele, para brincadeiras, em momentos de risota descontraída.

O amigo Zé, figura típica da atualidade na Longra. Quem sabe se, tal qual noutros casos (como no livro de contos "Sorrisos de Pensamento", por exemplo) já foi escrito qualquer coisa a perpetuar pessoas que foram referências e sempre lembrados popularmente... também sobre ele (o Zé que anda sempre pelo Café Longra, pela loja da Dores, pelo estabelecimento do Quim, etc), igualmente ainda, um dia, não haverá algo mais a descrevê-lo à posteridade...?!

Armando Pinto

sábado, 10 de maio de 2014

Um comentário sobre o mais recente livro historiador felgueirense...


Com a devida venia, tomamos conhecimento e registamos com apreço um comentário colocado no facebook pelo poeta e jornalista felgueirense Mário Adão Magalhães, com a seguinte mensagem:

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Eis um dos livros que estou a ler, que foi apresentado em vinte e cinco de Janeiro, na Casa das Torres, na Avenida Magalhães Lemos e confluência com a Rua Costa Guimarães, de cujo engenheiro trata o livro do bom e grande amigo Armando Pinto, ou A P como eu gosto de dizer, numa edição patrocinada pela IMO.

De título "Luís Gonçalves: Amanuense-Engenheiro da Casa das Torres" e autoria de Armando Pinto, mais um interessante trabalho que trata de uma casa que entretanto quem esquecera pela degradação, tem-na aí restauradinha em folha...

A livro sobre o engenheiro, foi apresentado, na própria casa... Curioso!
Armando Pinto é um profícuo publicista com incidência para a história local.

Armando Pinto, que tem várias publicações, é também colaborador regular do jornal Semanário de Felgueiras.

Obrigado bom Armando Pinto.

Mário Adão Magalhães
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terça-feira, 6 de maio de 2014

Mais uma recordação da Longra de tempos passados…


Na sequência da anterior lembrança, desta feita tiramos do baú de memórias uma imagem a fazer reviver tempos também já passados da Longra, em época da Farmácia Vitelas, ao lado do antigo Centro Comercial, naquele tempo ainda ativo (na casa do sr. António Cândido e por volta da passagem à família de seu filho, sr. Artur Pedro); com a curiosidade de se ver o anúncio do totobola, porque havia ainda a máquina que hoje falta... Ali, aquilo tudo, na vizinhança também da Alfaiataria Cerqueira, do outro lado. Enquanto, mais acima, a encosta da Cimalha da Longra era uma inclinaçao de pequeno monte desarborizado. 

Desta vez, na foto,  não há  pessoas contemporâneas, daquela era, para possível identificação. Apenas se coloca tal cenário, que foi real, para avivar antigas existências e suas localizações, no interesse coletivo.

Armando Pinto

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domingo, 4 de maio de 2014

Recordações da Longra d'outras eras...


Como ainda há quem se lembre, até finais dos anos sessenta, do século XX, na região da antiga povoação da Longra e pela área circunvizinha, apenas havia o bar da Casa do Povo a servir de local público de cafetaria e convívio. Costumando, por via disso, juntar-se muitas pessoas (muito povo, como se dizia popularmente) em amenas conversas de passatempo no Largo da Longra… Quando ali no centro urbano havia o pinheiro central, na placa de praceta triangular, onde estavam então os engraxas, com suas caixas a aproveitar para ganharem uns cobres e fazerem jeito para tirar o pó dos sapatos, enquanto, por exemplo, por ali andava o João Taranta a fazer distrair conhecidos e desconhecidos, entre outros personagens típicos (quão ficou descrito no livro de contos “Sorrisos de Pensamento”…), etc. e tal. Até que surgiu o Café Longra, por inerência e por todos mais conhecido como Café da Longra, desde finais de 1969. Estabelecimento do sr. Manuel, como se sabe, o amigo sr. Manuel Marinho, de nome completo Manuel António Marinho da Silva, a quem aproveitamos para fazer uma homenagem com esta lembrança – o senhor Manuel das Mobílias, como era mais conhecido.


Ora, como por vezes faz bem lembrar outros tempos e recordar é viver, tal qual se diz normalmente, é do Café Longra a recordação que aqui colocamos, desta vez. Com umas imagens de tempos antigos, precisamente, embora já mais pelos anos setentas, no caso. Reparando-se no reclame do café. Etc. etc.


Em vista disso, colocamos um repto: Quem conhece, quem…?  –  Ou seja, quem saberá identificar quem está na foto de baixo, o empregado do estabelecimento e frequentadores desse tempo (bem refastelados, nessa ocasião, na esplanada) do Café Longra?!


Armando Pinto

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