Espaço de atividade literária pública e memória cronista

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Livro “Luís Gonçalves: Amanuense-Engenheiro da Casa das Torres”... Vai ser apresentado publicamente dia 25, pelas 16 horas, na Casa das Torres – Felgueiras


Dia 25 do corrente mês de Janeiro, terá lugar a apresentação pública do livro biográfico de homenagem ao obreiro autor da Casa das Torres, em sessão a realizar na própria Casa das Torres, pelas 16 horas, na tarde desse sábado.

Será então essa uma oportunidade de toda a gente que aprecia os valores culturais, bem como valoriza a memória coletiva, também poder presenciar e participar nessa tarde cultural destinada a homenagear a memória do sr. Luís Gonçalves (n. 1856 – f. 1944), o Mestre de engenharia civil, autor do projeto e engenheiro da obra do palacete conhecido por Casa das Torres. Cuja Vida e Obra ficará preservada nesse livro, disponível ao público na ocasião.




Armando Pinto

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo - com a musicalidade poética de Pedro Barroso - "Agora não é tarde" disco/livro "Navegador do Futuro"...

Com uma mensagem recebida e que muito apreciei, desejo a todos os amigos deste espaço e naturalmente aqui do autor, um Bom Ano, à medida dos anseios de todos nós.

...Porque nunca é tarde de mais ... Para Sorrir, VIVER, Acordar, Criar, Realizar Sonhos ... Feliz Ano 2014 ... a toda a gente Amiga.

 Do
Armando Pinto

(CLICAR na seta indicativa, para ouvir)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Mensagem de Boas Festas e Feliz Novo Ano


Com laivos de mensagem, à espécie de votos desejados, mas sobretudo como análise manifestada, transmitimos um feixe de palavras escritas para publicação jornalística, conforme terá lugar no jornal Semanário de Felgueiras por esta ocasião, a propósito da Quadra Festiva entre o Natal e o Ano Novo.

Sortilégio Natalício:

Prestes a terminar mais um ano, é tempo de reflexão, dentro de variadas cogitações. Havendo passado mais um tempo cronológico nesta nossa caminhada terrena. Num período em que se cruzaram vários acontecimentos da nossa vivência comunitária, até este final de ano, quando estamos ainda a viver a celebração do Natal, na aura do sortilégio natalício.

Quer se queira, quer não, o Natal sempre estará ligado à religiosidade tradicional, porque sem o vínculo religioso, da interligação ao sentido cristão, não haveria o Natal que comemoramos habitualmente. Pois as antigas celebrações do solstício do Inverno e associadas tradições da antiguidade, já não foram de nosso tempo, nem têm relação com as prendas tão apreciadas em nossa infância, tal qual nos revemos na magia que encanta as crianças que hoje enlaçamos em nós.  

Ora, o Natal é mesmo, afinal, a celebração do nascimento de Jesus, na comemoração da vinda d’Aquele que nos proporciona encanto existencial. O que, bem vistas as coisas, merece que louvemos de modo muito humano, exultando à maneira que nos faz apreciar a vida, com todas as tradições mais belas e familiares, desde a reunião familiar, mailos presentes natalícios, entre as diversas formas e feitios de fazer o Natal que nos anima.


Extensivamente, em sequência disso, também, ainda há pouco tempo fomos brindados por significativa mensagem papal, como foi a Exortação Apostólica do tão querido e simpático Papa Francisco, “A Alegria no Evangelho” – documento pontifício, este, focado no fundamental da evangelização, de orientação para vivermos com maior profundidade o nosso encontro com Jesus, como Igreja de proximidade de Cristo a todos os seres humanos, visando “evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Pois bem, prestes a findar 2013, durante o qual caminhamos lado a lado, vivendo e partilhando a nossa realidade comum, aproxima-se também a normal chegada ao período festivo da passagem de ano, à entrada do Ano Novo, e quase logo de seguida vem o tempo dos Reis, da costumada visita de confraternização de Boas Festas, ou seja do canto das Janeiras e seguintes Reizadas levadas de casa em casa até aos amigos, pela analogia dos brindes do tradicional bolo-rei.

Num mundo em constante mudança, temos de ter sensibilidade pelo que ainda identifica todo um passado e presente do percurso de vida, enfrentando o futuro com a certeza que, tal como com o nascimento de Jesus um Menino nos foi dado, nascendo para nós Emanuel, significativo de Deus connosco, devemos saber acolher esse dom que é a Vida; enquanto a melhor forma de receber em abundância é viver na plenitude, dar-se sem reserva e partilhar com generosa sinceridade.

Neste tempo de Natal acolhamos toda essa mensagem, consubstanciada na imagem do Presépio, na representação do Menino que nos é dado, na Vida que devemos saber viver.


ARMANDO PINTO

domingo, 22 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS: Feliz Natal!!!


A todos os amigos e leitores deste espaço de afinidades, partilha e convívio informático, com esta imagem cimeira do presépio caseiro do autor, desejamos: 

                                            Boas Festas, com Um Feliz e Santo Natal !

São os votos pessoais do autor, no aconchego familiar e estreitamento dos que nos são mais queridos, com alegria e felicidade!!!

Armando Pinto 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Curiosidades... para o próximo livro.


Estando para breve a publicação de futuro livro impresso, cuja apresentação se conta que tenha lugar ainda nos princípios do próximo ano, colocamos aqui uma questão relacionada, como mais um aperitivo. 

Ora, na constante busca de material histórico e consequente pesquisa mais recente, descobrimos também mais uma curiosidade interessante, num velho jornal felgueirense... 

Assim sendo, questionamos:
- Sabiam que o sr. Luís Gonçalves, autor da Casa das Torres, de Felgueiras, além de muitas outras obras, foi também o projetista de importantes obras de remodelação de um antigo hospital desta zona circunvizinha?

A.P.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mais uma curiosidade ancestral... sobre a Longra!


Antigamente, quando as autoridades e mais representantes concelhios de Felgueiras iam ao limite do concelho, no alto do Unhão, esperar os visitantes governamentais e outros altos dignatários da vida nacional, sempre passavam na Longra as comitivas oficiais em visita ao município felgueirense. Dando-se, normalmente, banhos de multidão na recepção às importantes personalidades que vinham honrar nossa terra. Isso, entre diversos exemplos, por quanto a Longra era importante, desde longos tempos, no universo felgariano.

Agora, quando os poucos personagens conhecidos, por norma políticos, vêm até estas bandas, quase passam despercebidos, apenas se sabendo que cá estão quando se depara um grande aparato policial de guarda de honra e guarida, ou até se passe a saber que por cá estiveram ao ver-se nos noticiários da comunicação social.

Sem que a Longra conte o que seja, nisso, como aliás em quase tudo...

Ora, antigamente, com seus quês da história, porém, a Longra era vista com outros olhos, a pontos de em Felgueiras (então vila, ainda) ser a Longra considerada vila, quando não era... na verdade. Ao passo que hoje é (desde 2003), mas não parece...

Para se ver que a história, que tem sido narrada sobre esta região, não é contada à toa, repare-se no que referia, em tom jocoso, já numa época recuada, o  Jornal de Felgueiras, em sua edição de 29 de Dezembro de 1911 - dando notícias telegráficas à distância, pelo "Telephone" (como se escrevia nesse tempo): 

(CLICAR sobre o recorte, para ampliar e LER)

Como se pode ver..

Armando Pinto

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Assalto à mão armada na Ourivesaria da Longra


Alguns homens armados com caçadeiras assaltaram na noite de terça-feira a ourivesaria do Largo da Longra, tendo levado uma quantidade indeterminada de peças de valor, segundo fonte policial difundida posteriormente. 

(Como aqui não temos a preocupação de redigir notícias condensadas, segundo ideias jornalísticas, mas tão só temos intenção de anotar ocorrências e registos ligados a assuntos da nossa terra, anotamos para constar: )
Faltavam poucos minutos para as oito horas da noite, quando, já no enceramento do estabelecimento (Ourivesaria Pacheco), um grupo de meliantes encapuzados e munidos de armas potentes surgiu de surpresa. Estando a porta de proteção encerrada, os larápios usaram a força duma marreta grande (martelão) para partirem um vidro e conseguiram introduzir-se no interior. Parece que terão estado mesmo à espera do fecho, para o efeito, e contando que àquela hora as atenções estariam na transmissão de um jogo de futebol que se iniciara sensivelmente minutos antes. Não contavam porém que houvesse gente vizinha noutras andanças, visto o clube (Benfica) que jogava à mesma hora não ser das preferências da maioria das pessoas da área… Assim o barulho provocado pelo assalto depressa sobressaltou os habitantes das redondezas, e quem passava, gerando-se grande algazarra de gritaria e alertas. Ao passo que os proprietários da mesma ourivesaria e relojoaria se trancaram como puderam na casa de banho. 

Segundo informação vinculada pela agência noticiosa Lusa, nesse assalto ocorrido na Longra, a cerca de quatro quilómetros de Felgueiras, dois dos homens armados, pelo menos, entraram no estabelecimento e um terceiro permaneceu no exterior, de arma apontada em seu redor. Então, segundo a mesma fonte, os assaltantes efetuaram alguns disparos intimidatórios para o ar, assim como para as casas de fronte (em cujas paredes ficaram as marcas), mas não houve feridos, felizmente. Ficando alguns cartuchos no chão a testemunhar o tiroteio. Os assaltantes entretanto deitaram mão de tudo o que conseguiram, com máxima rapidez, para depressa se haverem sumido de carro, que tinham à porta, rumando estrada acima. 

No interior da ourivesaria foi encontrado sangue que a GNR presume possa pertencer a um dos assaltantes. "Ter-se-á magoado numa situação anterior ao assalto", afirmou a fonte. De acordo com a autoridade policial, os homens puseram-se em fuga numa viatura que tinha sido furtada no dia anterior, segunda-feira, na Maia (pela matrícula, que alguém assistente conseguiu copiar). 

Tudo aconteceu num ápice, em fração rápida de tempo, que naturalmente a quem esteve sob pressão terá parecido uma longevidade. O caso gerou grande aparato no centro da vila da Longra, durante o resto do tempo em que decorreram perícias e outros procedimentos policiais, enquanto se foram desenvolvendo as conversas populares da praxe. Tendo a estação televisiva Porto Canal ainda chegado ao local nesses entretantos, conforme a reportagem que passou já no Jornal Diário desta quarta-feira (daí o lapso da referência ao dia que aparece no filme, além de só ter sido referido o nome do concelho).

Não sendo novidade de monta tal facto, derivado a assaltos que vêm acontecendo por todas as terras, em geral, e também na mesma área de Felgueiras, este assalto surpreendeu pelo horário em que ocorreu, pois tudo o que antes houvera, em espaços comerciais, fora sempre pela noite dentro, assim como nada do género anteriormente tomara tamanhas proporções. 

A. P.