Estando-se já na última semana de junho, em finais da quadra dos santos populares, incluindo a festividade felgueirense do São Pedro, chega a ocasião da comemoração da elevação da Longra a vila, no princípio de julho. Completando-se no dia 1 de julho de 2023 já 20 anos da elevação da antiga povoação da Longra ao estatuto oficial de vila.
Estando-se assim no período da chegada dessa data comemorativa e lembrando tudo o que se viveu há 20 anos, com esperanças que se diluíram entretanto com a passagem do tempo, perante o esquecimento a que sistematicamente a Longra tem sido votada, autenticamente esquecida do poder municipal, comparativamente com o que ao longo dos anos tem sido feito noutros lados... relembra-se aqui o facto da Longra também ser vila há já 20 anos. Conforme está a perfazer o aniversário da vila da Longra, na passagem do 20.º aniversário da respetiva aprovação nacional.
Ora, porque não é só em tempo de eleições que a Longra merece ser lembrada, continua-se aqui a assinalar a preceito o facto e seu contexto, quanto à memória histórica.
Assim sendo, na pertinência da ocasião avivam-se memórias por meio de algumas das diversas recordações da passagem da Longra a vila.
As imagens dispensam comentários escritos, bastando o que transportam na essência de sua significância.
= Panorâmica da vila da Longra no tempo da sua elevação... (embora em imagem datada de 2005, mas captada m 2003, ainda sem o Edifício Vila da Longra, por exemplo.)
Recorde-se que a embaixada da população da Longra que foi a Lisboa nesse dia, em excursão organizada pela Junta de Freguesia de Rande e com convidados de representantes de outras freguesias e da região, incluindo alguns elementos da comunicação social do concelho e agentes culturais, foi na expetativa de ser concretizada essa aspiração, a ver o que ia acontecer. Mas não havia certezas na ida, apenas na ocasião da aprovação se conseguiu respirar fundo, de satisfação. Sendo por isso que o livro depois publicado, escrito à pressa em escassos dias, foi pequeno em número de páginas, além de ser também assim perante a letra miúda para encurtar a paginação e por conseguinte a despesa, visto ter sido obra do autor, a expensas próprias.
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Olhando com olhos da recordação, evoca-se assim o facto, através de imagem do respetivo diploma oficial, que está guardado na Câmara Municipal de Felgueiras e do qual constará cópia na Junta de freguesia correspondente à atual união de freguesias da área. Complementando essa imagem com algumas fotos de tempos de outrora e outras da época da criação da vila.
Intercalando com essas memórias visuais, juntam-se relatos diversos de cunho pessoal sobre o aniversário da Vila da Longra.
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Pois então na aproximação da passagem de 20 anos sobre o acontecimento histórico da aprovação nacional da elevação da Longra a vila, na terça-feira 1 de julho de 2003, recordamos o livro que na ocasião foi escrito e publicado "em contra-relógio" pelo autor deste blogue, sob título “Elevação da Longra a Vila” (tendo-o ido buscar à tipografia ao final do dia em que foi colocado ao público, na festa da comemoração na noite dessa sexta-feira seguinte).
Facto inesquecível. Cuja ocorrência, de tudo e sobretudo da elevação a vila, ficou então em livro, logo apresentado publicamente no imediato dia 4, em festa comemorativa…
Tudo isso e isto porque faz assim a 1 de julho 20 anos que a Longra passou a vila.
Passavam poucos minutos das 18 horas da terça-feira 1 de Julho de 2003, cerca das 18,13 quando o presidente da Assembleia da República começou a ler a parte que interessava à Longra, da lei respetiva, até que por volta das 18 Horas e 18 minutos referiu que ia ser votada e de seguida proclamou: A povoação da Longra, do distrito do Porto, é elevada a vila!...
Estávamos lá nós, também, nessa célebre ocasião. Fomos então de imediato entrevistados pelo amigo Pedro Alves, que fazia a reportagem em direto para a Rádio Felgueiras…
Do dia, entre tantas e tantas recordações, ficou-nos ainda o original da letra duma das cantigas entoadas durante o percurso, e que acabou em nossas mãos através de oferta derivada à celebração que projetamos para o inicio do fim de semana imediato, com a realização duma festa celebrativa na Casa do Povo.
Nesse dia, durante as horas antecedentes, no decurso da viagem sobretudo, começou a germinar cá dentro a ideia de fazer um livro a registar tão importante ocasião. E dias depois, na sessão solene realizada na noite de sexta-feira seguinte, foi apresentado ao público esse referido pequeno livro a historiar tal obtenção... Em cujas páginas está tudo descrito, narrando tantas vivências proporcionadas.
Neste tempo de crise social e de valores, sente-se o ambiente algo acabrunhado, perante antigas aspirações e perspetivas. Mesmo assim a Longra é sempre Longra, e será a Longra de todos nós os que nos sentimos afeiçoados a esta terra. A atual vila da Longra.
Pelas 18 horas e um quarto, sensivelmente, como foi costume até há poucos anos, no Largo da Longra costumavam rebentar bombas-foguetes em número correspondente aos anos da efeméride. Assinalando a comemoração da elevação da Longra a vila, quando naquela célebre terça-feira, de há 20 anos, foi declarada a aprovação da lei que criou a vila na Assembleia da República.
Posto isto, são disso algumas das recordações que se guardam e se mostram aqui, tais como a foto de pose de conjunto em frente à Assembleia da República de quem esteve lá nesse dia, mais alguns documentos alusivos...
Algo que depois foi sendo festejado.
= Uma imagem da concentração da corrida de cicloturismo englobada no programa do 1º aniversário da vila da Longra, em 2004 =
Ora, assim sendo, a Longra merece felicidades!
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Realmente está tudo quase igual ou pior que há 20 anos. A rede de saneamento dos esgotos feita em 2003 pela Longra abaixo ainda não está ligada. Continuamos sem parques de estacionamento para automóveis, prometidos desde a tal placa que esteve em frente à IMO e depois foi esquecida pelo Dr. Pereira, Pela Drª Fátima, pelo Inácio Ribeiro e continua com o Nuno Fonseca. Agora depois das promessas para junto aos edifícios altos e mais abaixo também. Continua a não haver uma praça pública para convivência e eventos. Continua a não haver um estudo para novas ruas, como foi prometido há anos. O Largo da Longra está pior que há cem anos, como se vê pelas fotos que o Armando Pinto vai publicando. Não é com festinhas e obras desnecessárias de fachadas como a que se fala para a Casa do Povo que o povo aprovará estes anos de desleixo.
ResponderExcluirParabéns à Longra e aos grandes bairristas que tanto lutaram pela Longra, como sabemos todos que o Armando Pinto esteve sempre à frente disso e foi quem fez o texto da proposta que foi mandada a Lisboa para São Bento, à Assembleia da República. Sem esquecer o Vitor Pedro Ribeiro que foi no seu tempo de Presidente da Junta que a proposta andou, tendo sido possível porque e Drª Fátima estava fora, porque ela ERA CONTRA, mas na altura estava fugida para o Brasil, pois no tempo da Junta PS do tempo do sr. Coelho e dos senhores Albertos nunca a fizeram força para contrariar a Dr^Fátima felgueiras. Como imigrante, felgueirense da área da Longra que estou fora da terra mas em Portugal, sei isso e sei dar valor. Agora é preciso que os autarcas de hoje saibam ser continuadores dos bons filhos da terra e que a Câmara, pelos seus presidente e vereadores entendido, passe a trabalhar melhor, que olhem também pela Longra como fazem pelas cidades de Felgueiras e Lixa, vila de Barrosas, freguesias de Airães, Lagares e outras assim.
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