quinta-feira, 26 de outubro de 2023

(Mais) Uma Foto com história – tomada de posse do Professor Freitas como presidente da CMF em 1971

Abril de 1971 – Sessão da tomada de posse, no salão nobre do edifício dos Paços do Concelho, do professor Francisco José de Assis e Freitas como Presidente da Câmara Municipal de Felgueiras.  

Recorde-se que Francisco José de Assis e Freitas, na região mais conhecido simplesmente por Professor Freitas, foi professor na Escola Primária da Longra, pelos idos tempos de finais dos anos 40 e parte dos 50 do século XX, tendo ficado na memória coletiva pelo que contavam os jovens desse tempo que andaram na escola velha da Longra. Bem como mais tarde, já em parte da primeira metade da década dos anos 60, também lecionou cursos pós-laborais na Metalúrgica da Longra, dando aulas após o horário de trabalho aos operários, com vista a melhoria de instrução e possível aumento de grau de ensino.

À época (da foto, em 1971), o Professor Freitas, até aí vice-presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, fora entretanto nomeado Presidente da CMF na Primavera desse ano, e tomou então posse no cargo, nesse ato documentado pela respetiva fotografia de captação da assistência presente na sala. Vendo-se ali também algumas caras conhecidas da região da Longra e de muitas terras de todo o concelho de Felgueiras.

Armando Pinto

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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Evocação do célebre comício de antes do 25 de abril em Lousada – também com histórica participação de Felgueirenses, com realce memorando do Dr. Machado de Matos…

Numa iniciativa do Município de Lousada, associando-se às "Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril", iniciaram-se no domingo, dia 22, as respetivas comemorações alusivas com programa aberto através de evocação do comício e posterior carga policial que aconteceu no salão dos Bombeiros locais, em outubro de 1973.

Então, na manhã deste passado domingo outonal, pelas 11h00, foi descerrada uma placa evocativa, seguida de uma tertúlia com a participação de alguns dos intervenientes e uma recriação teatral da intervenção da GNR. Seguindo-se um momento musical protagonizado pelo Bando das Gaitas na sessão que decorreu no Espaço AJE, ao lado do quartel dos Bombeiros, a assinalar por parte do Município de Lousada esse evento, assim devidamente comemorado no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril de 1974. Tendo o célebre comício do MDP nos Bombeiros sido revivido com bastante realismo, perante testemunhos de Berta Granja e António Silva Mota, que discursaram no comício de 1973. Com a mesa de honra composta pelo historiador Prof. Luís Ângelo Fernandes, mais o presidente do Município de Lousada, Pedro Machado, e pelos intervenientes. O grupo teatral Passado Vivo deu um cunho realista ao evento, recriando a invasão da GNR e a forte carga que exerceu sobre os assistentes.

Recorde-se que à época estava-se ainda no tempo em que não se podia “falar de política” e aliás, derivado aos muitos anos da censura do Estado Novo, nem se sabia nada disso, a não ser entre alguns mais informados e franjas de pessoas cultas. Enquanto ainda nesses inícios dos anos 70 reinava total obscurantismo de muitos anos, apesar de ter havido alguma esperança da “Primavera Marcelista”, quando Salazar “caiu da cadeira” e entrou Marcelo Caetano para o Governo, mas depressa tudo voltou à forma antiga. 

Nesse ambiente, estando na ordem do dia a aproximação dumas eleições, coisa quase inédita ao tempo, embora em sufrágio condicionado, quando se soube da realização desse comício começou a haver algum falatório, nalgumas conversas de estabelecimentos de ensino e rodas de amigos dos chamados democratas. Tendo ido lá a Lousada também alguns felgueirenses, com realce para o Dr. Machado de Matos e alguns seus correligionários, mais alguns estudantes do ensino noturno, que ao tempo havia na então vila de Felgueiras (de homens feitos e jovens, habitantes de diversas freguesias do concelho de Felgueiras, para preparação instrutiva com ideia de melhoria de empregos). Esses e outros, que se juntaram aos oriundos de Lousada e de concelhos vizinhos, entre a muita assistência que assim esteve presente nesse célebre comício do Movimento Democrático Português, em 24 de outubro de 1973, no salão dos Bombeiros de Lousada, a abarrotar de gente. Algo que foi um marco histórico da luta contra o antigo regime, pelos bons e maus motivos.

A propósito, o jornal “O Louzadense” descreve o caso, relembrando: «Na génese desse comício esteve o Movimento Democrático Português (que englobava vários partidos clandestinos e tendências ideológicas, onde o PCP era uma das principais forças). Foi uma das mais importantes organizações políticas da oposição ao regime do Estado Novo em Portugal até ao 25 de Abril de 1974. O MDP foi fundado em 1969, atuando através de comissões democráticas eleitorais para concorrer às eleições legislativas, que o governo totalitário de Marcelo Caetano prometera realizar para a Assembleia Nacional. Uma dessas comissões eleitorais reuniu no dito comício em Lousada, facto raro no interior do país, pois tais eventos tinham sobretudo palco nas grandes cidades. Por ser uma novidade, as autoridades estiveram mais atentas a este passo do MDP e destacaram para Lousada um forte contingente policial, vindo do Porto, para intimidar a participação popular. “Na praça em frente aos Bombeiros instalou-se um forte contingente de carros militares e até metralhadoras tinham”.» Segundo testemunho dum participante: “O salão estava cheio”.

«O comício estava marcado para as 22 horas. Porém, atrasou-se meia hora. A sessão começou com os temas do costume: a carestia da vida, a horrenda Guerra Colonial, a liberdade de imprensa e a necessidade de mudança de rumo político. O tom do discurso não poupou a GNR que pretendia intimidar os presentes». Incomodado assim o sistema fascista, que mobilizou muitos militares e meios para intimidar e bater, houve então uma fortíssima carga agressiva, batendo em toda a gente presente, a pontos que houve até «quem passasse muito mal, valendo alguém dos bombeiros ter aberto uma porta que serviu de escapatória para alguns terem conseguido fugir às bastonadas e coronhadas”».

«Tudo se precipitou quando chegou a meia-noite e o responsável distrital da GNR deu ordens para que toda a gente se retirasse. E de imediato um oficial mandou invadir a sala. Várias dezenas de militares que tinham barricado quase todas as saídas, espancaram as pessoas que tentavam fugir apavoradas. Há relatos de óculos partidos, calçado deixado para trás e roupas rasgadas. Mas também de muitos gritos e sangue, cabeças partidas, pânico e correrias desenfreadas.»

Um dos que sofreu no corpo esse ataque foi o Dr. Machado de Matos, de Felgueiras, vítimado com algumas costelas amassadas, como se dizia. Tendo esse facto originado ele ter passado a ter ainda mais admiração entre os felgueirenses atentos às situações contemporâneas, nesses idos dos inícios da década dos anos 70, no século XX. Enquanto os estudantes-trabalhadores felgueirenses que também lá estiveram, depois com vergonha e certo receio de represálias, atendendo ao ambiente da época, não diziam ter participado, mas sabiam contar o que se passou…


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Como melhor falam as imagens, ficam da ocorrência comemorativa algumas fotos para ilustração narrativa em imagens: 

( Fotos, com a devida vénia, de origem do Município de Lousada)

Armando Pinto

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sábado, 21 de outubro de 2023

Falecimento do sr. Óscar Magalhães – antigo elemento da Tocata do Rancho da Longra

 

Faleceu o senhor Óscar Magalhães, que durante uns bons anos integrou o Rancho Folclórico da Casa do Povo, como elemento da Tocata do Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra. Sendo deveras conhecido o seu engenho de tocador de instrumentos de corda, quer de viola como violão, sobretudo. 

O seu funeral, como consta do anúncio oficial, será este domingo, dia 22/10, pelas 15 horas, em S. Cristóvão de Lordelo. 

Descanse em paz, amigo!

Sentidos pêsames à família; nomeadamente à filha, D. Isabel, que também chegou a fazer parte do Côro do Rancho da Casa do Povo da Longra, acompanhando o pai e pessoas amigas.

A.P.

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Exercício de memória: Algures no tempo e pelos tempos de convívios de estudantes da área e arredores da Longra… nos anos 70 !

Captações fotográficas à maneira do tempo e de quem nesse tempo não tinha grande “massa” para máquinas de fotografias de jeito naquele tempo… Imagens de grupos de estudantes amigos de convívios normais pela Longra. No caso precisamente no dia do 18º aniversário do autor destas recordações. Estando eu, aqui o aniversariante desse dia, junto com o meu irmão Fernando, mais o Zé e o Lino Pereira, António Rosário, Isabel Pereira, Luísa Mendonça, Natália Carvalho, os Magalhães da Pedreira e Airães (o António “Naia” e o outro depois professor), penso que também o Mesquita e o Tó Jó, e não sei já bem se mais porque deve ter ficado alguém na sombra do que a máquina, nem sei de quem já, não conseguiu “apanhar”…

Estava-se ainda antes do 25 de abril de 74. Com fraca visibilidade, mas a dar para recordar e fixar à posteridade.

Armando Pinto

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sábado, 14 de outubro de 2023

Jornada cultural felgueirense em palestra informativa sobre arte funerária e exposição documental – em Felgueiras

Decorreu na tarde deste sábado de meio de outubro, dia 14, uma verdadeira jornada de memorização, informação e convívio cultural, através duma visita guiada ao Cemitério Municipal de Margaride-Felgueiras, em conjunto de pessoas entusiastas de valores históricos; e no fim houve ainda tempo e lugar à apreciação duma alusiva exposição patente na biblioteca municipal, perante a mostra documental que tem ali estado à vista e continuará ainda por mais alguns dias. Realização decorrente no âmbito do 509.º aniversário da outorga do Foral Manuelino de Felgueiras.

Então, para assinalar os 509 anos do Foral de D. Manuel I outorgado a Felgueiras, a 15 de outubro de 1514, a Câmara Municipal promoveu, no dia 14 de outubro, uma visita ao Cemitério Municipal de Felgueiras, sob mote “Depois da morte: memória e arte tumular”, orientada pelo doutor Francisco Queiroz. Com acompanhamento pelos Dr.s Carlos Ferreira, José Ribeiro e Manuela Melo. Mais destaque para a presença do Deputado Nacional sr. António Faria; e naturalmente dos restantes aderentes.


Após esse encontro de interessados no campo santo municipal, e após regresso à baixa da cidade de Felgueiras, houve oportunidade de na Biblioteca Municipal ser vista uma mostra documental intitulada “Apontamentos para a história dos cemitérios”, ali patente na Biblioteca e Arquivo Municipal de Felgueiras e devidamente elucidada publicamente pela Dr.ª Manuela Melo, antes de seguintes momentos de convívio.

Foi mais uma bela jornada cultural, do que por vezes ainda vai acontecendo de bom por Felgueiras. Embora, como de costume, com aderência de público deveras menor que o desejado, quer por falta de mais informação através de mais meios divulgativos, bem como também por certo desinteresse que estes assuntos ainda vão tendo e mesmo até alguma vergonha que ainda há em aderir a realizações do género. Incluindo, conforme se notou, mesmo faltas de representação municipal ao nível autárquico, quer de Vereação ou Presidência e Assembleia Municipal, quer de Juntas e Assembleias de Freguesia, etc. Sendo contudo de referir que a mostra ainda estará exposta até ao próximo dia 31 deste outubro na Biblioteca Municipal.

Dessa interessante jornada ocorrida assim nessa tarde bem passada se dá conta, por meio de algumas imagens captadas na ocasião: primeiro do belo panorama que do alto do início do monte da Santa (Quitéria), junto à primeira capela e ao cemitério, se vê para o centro da cidade sede do concelho; e depois, já em baixo, na exposição, algumas imagens documentais. Com realce para o registo do sepultamento de uma figura histórico-emblemática de Felgueiras, a célebre doceira Leonor Rosa da Silva, pioneira do Pão de Ló de Margaride; como depois para as plantas de "obras a fazer" e relação das obras e materiais de orçamento da reparação da capela do cemitério de Margaride-Felgueiras, da lavra do “engenheiro"-arquiteto Luíz Gonçalves, o mesmo sr. Luís Gonçalves da Longra que desenhou o palacete da Casa das Torres de Felgueiras e está historiado devidamente no livro “Luís Gonçalves: Amanuense-Engenheiro da Casas das Torres”, publicado em 2014 e da autoria do autor também destas linhas.


Armando Pinto

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segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Recordando a “Professora D. Joaquina da Pedreira” – na data de seu centenário natalício

 

Hoje é dia de festa no Além, soando sinos e trombetas de feliz aniversário no céu, ecoando aqui na terra pela área da vila da Longra, a dar os Parabéns à “Professora Dona Joaquina da Pedreira”. Perfazendo hoje, 9 de outubro de 2023, a conta de 100 anos que nasceu em Várzea-Felgueiras, a 9 de outubro de 1923, essa simpática e muito querida senhora D. Joaquina Dias de Sousa Ribeiro, esposa do sr. Professor Luciano, mãe do meu amigo António Magalhães (NAIA), além naturalmente de seus irmãos, e cunhada da minha professora da 2ª à 4ª classe na Escola Primária da Longra, D. Fernanda. A tão terna D. Joaquina que durante muitos anos foi professora na Escola Primária da Pedreira, junto com o marido, onde fixou residência. E entretanto tanto gostava de conversar comigo sempre que ia ao Centro de Saúde da Longra e logo me procurava, gostando eu muito de a ouvir e poder corresponder ao que fosse necessário. Estando-me ainda e sempre nos ouvidos suas amigas palavras, a dizer-me como gostava do que eu ia escrevendo em livros e nos jornais regionais, mais outras coisas que eram de agrado mútuo.

Enquanto vai faltando ainda na freguesia da Pedreira uma evocação em sua memória, fica aqui a lembrança. Com algumas imagens de seu livro, publicado no início da segunda década deste século, contendo flores plantadas de toda a região afetiva.

A D. Joaquina está pois entre os anjos, mas lá de cima verá até melhor como cá em baixo ainda é lembrada. 

Parabéns extensivos a toda a sua prole, que tem sabido honrar sua memória.

Armando Pinto

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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Visitas de Presidência Aberta Municipal...

  

Foi com o Dr. José de Barros que no final da década dos anos 60, em plena Primavera de 1969, até ao verão desse ano ainda, começou a haver uma Presidência Aberta Municipal em Felgueiras, por via de visitas públicas e oficiais do Presidente da Câmara às fregesias do concelho. Tornando-se então esse causídico um Presidente muito apreciado, de modo que, apesar de acontecimentos posteriores que o retiraram dos Paços do Concelho, ele ficou na memória coletiva como pessoa de muito respeito, quer como antigo notário, quer como Presidente da Câmara, além posteriormente de Vereador Municipal, também, em suma como figura pública da vida da antiga vila e atual cidade de Felgueiras.

O Dr. José de Barros havia tomado posse como Presidente da Câmara Municipal de Felgueiras em dezembro de 1968, e depressa começou a andar fora do gabinete presidencial para tomar contacto com as populações e a indagar sobre as necessidades locais, mesmo sabendo-se das condicionantes desse tempo do Estado Novo.

Ao ato de posse do Dr. José de Barros esteve presente o então Governador Civil do Distrito do Porto, Dr. Jorge da Fonseca Jorge (que na imagem se vê do lado esquerdo a aplaudir, estando do outro lado o antecessor na Câmara Dr. José Dias de Sousa Ribeiro e o pároco de Margaride Padre Urbano de Castro, popularmente conhecido por “Padre 90”).

Então, a sua presidência municipal logo de início revestiu-se de interessantes novidades, por ter enveredado por esse tal género de presidência aberta com visitas oficiais a todas as freguesias, no sentido de conhecer as realidades locais. Cujo périplo concelhio teve em cada freguesia autênticas receções entusiásticas, em esperanças que advinham também de certo ambiente de abertura da primavera marcelista prometedora, como ao tempo pairou.

De um desses exemplos, de parte da respetiva reportagem registada no jornal Notícias de Felgueiras, se fica com uma ideia disso.

No atual mandato municipal foram reeditadas as Visitas Abertas, mas agora apenas com autarcas do Município e das respetivas Juntas de Freguesia, em visitas da praxe a empresas e instituições locais, mais reunião conjunta entre os autarcas.

Contrastes da história...

Diferem pois as originais Visitas com as da atualidade, pois enquanto nas de 1969 era dado público conhecimento e havia hipótese do povo dizer de sua justiça, atualmente quando se sabe... já passou a caravana. 

Armando Pinto

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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Dia de lembrar S. Francisco de Assis

Sendo 4 de outubro o dia litúrgico dedicado a S. Francisco de Assis, é pois dia de lembrar este S. Francisco, o santo do canto à natureza de todas as coisas. 

Assim como há quem queira separar tudo, havendo até quem imagine à sua maneira haver incompatibilidade de interesses em assuntos culturais perante o desporto, por exemplo, também haverá quem pense num distanciamento entre história, cultura geral, clubismo desportivo e religiosidade em geral, enfim interesse pela vida. Mas há muita e boa gente para quem tudo o que é bom tem interesse, merecendo atenção apaixonada, sem redutora visão de intelectualidade supérflua. Tanto assim que pessoalmente foi isso também tido em conta, incluindo na colaboração escrita de autoria pessoal aqui do autor, mesmo no jornal O Porto, em tempos recuados órgão oficial do FC Porto, onde havia uma página de assuntos históricos-culturais e então, além do mais. também coube um artigo sobre um santo, por sinal numa crónica do autor destas linhas a elevar um santo da predileção muito pessoal – S. Francisco de Assis.


Sobre esse caso, no dia de S. Francisco, vem agora a talhe, por lembrança particular, recordar  que num dia de finais de setembro, dum dos idos anos de meio da década de 60, começou uma ligação mais afetiva com a entrada do autor deste blogue num estabelecimento de ensino de regras franciscanas e em cujo ambiente, apesar de curta convivência, ficaram laços que perduram de memórias e afetos. Quanto esse santo nos diz muito.


Francisco de Assis nasceu a 26 de setembro de 1181, na cidade de Assis, em Itália, com o nome de Giovanni di Pietro di Bernardone. Era filho do comerciante italiano Pietro di Bernardone dei Moriconi e de Pica Bourlemont, e tinha origens francesas. A família fazia parte da rica burguesia de Assis, detendo prestígio no nome e nas posses financeiras. Francisco era chamado pela família de “Francesco”, e ficou na religiosidade mundial como S. Francisco de Assis.

Após sua vida pública de frade religioso carismático, fundador duma ordem religiosa que se desenvolveu depois em diversos ramos, ele faleceu a 3 de outubro de 1226 e no seguinte dia 4 foi sepultado, sendo o dia das exéquias dedicado pela Igreja no calendário litúrgico a este santo "Poverello" dos estigmas sagrados. 

Vem assim ao caso, mais uma vez, sobre São Francisco de Assis, lembrar tal crónica feita há muitos anos, numa evocação especial escrita nos primeiros tempos de colaboração do autor n’ O Porto. Tendo então, através desse artigo, correspondido ao apelo do diretor do mesmo, Dr. Paulo Pombo, antigo presidente do FC Porto e nos anos 70 diretor do periódico informativo do FC Porto, que então estava a dar um rumo também cultural ao jornal do clube. Tendo para o efeito seguido uns apontamentos pessoalmente tirados anos antes, do que ouvi numa conferência do diretor do Seminário dos Padres Capuchinhos de Gondomar, naquele tempo de mil novecentos e sessenta e tal (ainda hoje um amigo que perdura da vida entretanto vivida, após contactos tornados possíveis pelas atuais possibilidades proporcionadas pelo Facebook).  


Pois assim recordamos agora, por meio de recortes desse texto inserto em O Porto, corria o ano de 1975, o artigo de fundo histórico-cultural que dedicamos ao fundador da Ordem Franciscana e patrono dos Frades Capuchinhos. Santo que nos é muito querido, por assim dizer, sendo um dos mais admirados, com uma aura especial na simpatia de devoção pessoal, também.

Na calha do memo tema, é de referir também que felizmente já pude estar entretanto junto aos restos mortais de S. Francisco, em Itália, tendo estado na sua igreja de Assis, num passeio paroquial realizado há uns bons anos, corria agosto de 2003. De cujo momento, fora o que foi passado intimamente, ainda ficaram umas fotografias no álbum familiar.

 
ARMANDO PINTO
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domingo, 1 de outubro de 2023

Mais um desportista na família Pinto: – Diogo nas Escolinhas do FC Felgueiras!

Começados os treinos das mais jovens equipas da formação do “Futebol Clube Felgueiras 1932”, o Diogo Pinto entrou também para as Escolinhas de Futebol do clube representativo de Felgueiras. Tendo tido a apresentação no último sábado de setembro, dia 30, na Zona Desportiva de Felgueiras, ainda sem equipamento igual aos que já ali andavam da época anterior. De cuja época passada também já andava o seu primo Loureço Pinto, havendo os dois evoluído então este sábado no campo sintético municipal, diante de pais, familiares, amigos e público interessado, além naturalmente dos responsáveis do clube e desse sector da coletividade.

Por ora será apenas uma fase de brincadeira e aprendizagem. Depois se saberá o futuro, mais daqui a tempos. Sendo por enquanto o Diogo mais um elemento da família Pinto a dar uns chutos na bola de futebol, a juntar ao primo Gonçalo, mais longe, e bem junto ao Lourenço, colega da escola de ensino e da escolinha de futebol, por sinal.

Dessa manhã de sábado ficam aqui, como registo, algumas imagens captadas, pois por algum motivo esteve também presente de olhos e coração, mais todos os sentidos, o avô paterno.

Armando Pinto

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