quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Boletim Municipal da atual série “Felgueiras” / n.º de DEZEMBRO-2021

Está já a ser distribuído (e entretanto chegado à caixa do correio aqui de casa) o Boletim Municipal, edição do mês de Dezembro de 2021, que por lapso tem o nº 5 quando é o nº 6 da atual série dessa publicação sob título “Felgueiras” / “Boletim Informativo Câmara Municipal de Felgueiras”.

Com efeito, sendo que em cada gerência municipal tem sido norma haver alteração da publicação de informação municipal, atualmente e desde que está à frente dos destinos felgueirenses o atual Executivo o Boletim Municipal começou por ter título de “Atualidade”, em formato sensivelmente A4 que durou 3 números, de Dezembro de 2018, Março de 2020 e junho de 2020 (conforme está indicado nas respetivas capas); até que, com novo formato, passou ao titulado “Felgueiras”, cujo nº 04 ficou com data de dezembro de 2020, seguindo-se em abril de 2021 o nº 05, até que agora aparece este recente número de dezembro de 2021.

Embora neste boletim último, além da colocação da imagem da nova Presidente da Junta, entre os atuais presidentes das Juntas de Freguesias e Uniões de Freguesias, não conste praticamente mais nada da área da Longra, não havendo portanto novidades por esta região, regista-se a publicação presente, por ser mais um indicativo de consulta futura na atualização histórica concelhia.

Armando Pinto

Obs.: Para relembrar – Alguns dos anteriores artigos aqui sobre o Boletim Municipal ao longo dos anos

(clicando em)

http://longrahistorico.blogspot.com/search?q=boletim+municipal

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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Entrevista para a Sport TV como autor do livro “Futebol de Felgueiras-Nas Fintas do Tempo” e estada de Sérgio Conceição e Jorge Jesus no FC Felgueiras: a propósito do próximo FC Porto-Benfica!

 

Na manhã de segunda-feira seguinte ao Natal, dia 27, esteve uma equipa de reportagem da Sport TV aqui em casa, na Longra, a fazer uma entrevista aqui ao autor do livro “Futebol de Felgueiras-Nas Fintas do Tempo” (publicado numa edição de autor em 2007), na oportunidade de assim poder referenciar a estada de Sérgio Conceição e Jorge Jesus no FC Felgueiras, um então jogador e o outro treinador do Felgueiras, respetivamente. A propósito do próximo Porto-Benfica, sendo agora Sérgio Conceição treinador. Bem como ele e Jorge Jesus, agora ambos treinadores, já foram adversários por diversas vezes como responsáveis de clubes adversários um do outro.

Desse momento, regista-se o facto por meio de fotos captadas enquanto decorria a entrevista no meu escritório.

Essa mesma entrevista estará para ser transmitida em parcelas ao longo de alguns blocos noticiosos refentes ao próximo FC Porto-Benfica na Sportv e na Sportv +, e especialmente no programa antecedente ao jogo na quinta-feira, na Sportv.

Armando Pinto

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Artigo natalício no Semanário de Felgueiras, de aplauso à histórica casa de teatro e cinema de Felgueiras, num abraço romântico a toda a sua abrangência.

Artigo de "Opinião", na habitual crónica de colaboração ao jornal Semanário de Felgueiras, edição de 17 de dezembro, à página 2 - cujo exemplar de papel do jornal, além de estar à disposição na redação e locais habituais de venda, está a chegar às caixas de correio das casas dos assinantes por estes dias, ainda, na atual atrasada distribuição dos correios CTT.

Crónica, em jeito de aplauso evocativo à histórica casa de teatro e cinema de Felgueiras, num abraço romântico a toda a sua abrangência:


Em louvor do antigo Teatro Fonseca Moreira

Decorre na atualidade felgueirense certo enlevo na passagem do centenário da mansão afetiva de espetáculos inicialmente vocacionada como Casa de Teatro de Felgueiras. Depois transformada como Cine-Teatro, e muito mais tarde voltada a áreas diversas, já com o novo nome e função de Casa das Artes. Cuja história do histórico e emblemático Teatro, depois Cine-Teatro Fonseca Moreira, se confunde com a história social de Felgueiras durante os últimos 100 anos, desde os inícios do século XX ao princípio do século XXI. Algo notável quando se assinala o seu 100.º aniversário.

Assim sendo, permita-se umas pancadas de Molière no abrir do pano e deixar à mostra da recordação a boca de cena alusiva, deambulando em torno do seu cenário memorando, como que abrindo no fundo um ambiente histórico-rememorativo.

Ora, estando-se praticamente na quadra natalícia, com a envolvência do sortilégio do Natal a reluzir nos semblantes da memória, vem a talhe relembrar que essa casa tão apropriada de todos, porque era ponto de encontro de boa parte dos felgueirenses, depois de ter passado a ser também casa de cinema, além de durante todo o ano ser local de uso normal dos frequentadores da então vila de Felgueiras, era em certas ocasiões mais ainda sítio de ida anual ao cinema, nomeadamente em alturas das tradicionais festas de ano e mais acentuadamente pelo Natal. Sendo então costume grupos de familiares e amigos, que se encontravam mais nessas oportunidades, irem ao cinema “à vila”, sendo o Cine-Teatro Fonseca Moreira o sítio de passagem das tardes do domingo de Natal, após o jantar natalício familiar e passeio domingueiro da saudade. Com algum enfoque no mais romântico ambiente sedutor de namorados que ali davam largas a sonhos e paixões, mas também a inícios de tais desejos. 

Entre essas e outras facetas, esta casa em apreço contém terna envolvência. Podendo-se dizer que será um espaço de fazer lembrar histórias, com momentos de narrativa especial, numa mescla de memórias misturadas com amorosos sonhos, onde bela parte do passado faz virar a página do ponto até ao presente.

Hoje em dia, sendo agora chamada Casa das Artes, tem sido de alguma forma confundida popularmente como casa da cultura, a pontos de haver enganos com a vizinha casa e fronteiro edifício da Casa das Torres. Havendo muita gente que fica baralhada nesse aspeto, como se viu ainda recentemente e por diversas vezes, na momentânea função de uma parte do seu edifício como Centro de Vacinação de Felgueiras durante este período da pandemia Covid.

Como é da história conhecida, o original Teatro Fonseca Moreira teve a sua inauguração oficial em novembro de 1921. Tendo na noite de 19 subido a palco a peça “O Feitiço contra o feiticeiro”, da lavra do seu fundador, António José Fonseca Moreira, enquanto na seguinte noite foi ao palco a peça "Morgadinha de Valflor” de Pinheiro Chagas. Resultando esse fim-de-semana numa apoteose com a presença do seu fundador, emigrado há muito no Brasil. Após isso muitas palmas foram ouvidas ao longo de muitos anos decorridos naquela sala, a par com assobios que também foram timbre aos ouvidos noutras circunstâncias, havendo entretanto transitado a salão de passagem de fitas de cinema, e de permeio passado por diversas gerências. Tendo sido marcante a época em que esteve a cargo do entusiasta cultural Adriano Sampaio e Castro, da Longra, que trouxe a Felgueiras grandes momentos de apreço cultural. Havendo aí o Teatro de Felgueiras conhecido tempos áureos, especialmente com a presença de atores teatrais consagrados e outros agentes artísticos, como por exemplo a vinda do maestro Ino Savini para uma homenagem prestada ao célebre musicólogo felgueirense Padre Luís Rodrigues, entre outras iniciativas. Como no decurso dos tempos foi sendo registado em lápides colocadas no átrio de acesso ao salão de espetáculos, conforme faz também parte da história ainda recordada. Até que ficou sob auspícios de António Fernando Moura e sucessores, como casa cinematográfica e por fim voltou à gerência municipal.

Na passagem do respetivo centenário, enquanto é de enaltecer o papel preponderante no desenvolvimento cultural e anímico do concelho, também apraz enlaçar o ambiente sentimental, desde as primeiras audições de peças da Arte de Talma, ao vislumbre de tramas cinematográficas e até primeiros encontros e quiçá primeiros beijos.

ARMANDO PINTO


terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Foto com história: Pose oficial do grupo das crianças do início do Rancho da Casa do Povo da Longra, no dia da apresentação pública – 17/12/1994.

Recordada que foi a efeméride da apresentação pública do então jovem Rancho da Longra, a 17 de dezembro de 1994, na primeira entrada em palco do conjunto de elementos que foram aderindo anteriormente, desde a fundação e seguintes ensaios, a partir de Maio do mesmo ano... desta vez recorda-se em particular o grupo de crianças que foram elementos primeiros deste agrupamento ao tempo ainda apenas Infantil, com acompanhamento de adultos. De cujo momento, e de toda a sua envolvência, melhor que quaisquer mais palavras “fala” a visualização dessas caras lindas infantis.

Armando Pinto

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sábado, 18 de dezembro de 2021

27.º Aniversário da Apresentação Pública do Rancho Folclórico Infantil da Casa do Povo da Longra

Foi já há 27 anos, embora pareça que o tempo passou depressa… que no sábado 17 de dezembro de 1994 pela primeira vez atuou em público o então recém-formado Rancho Infantil da Casa do Povo da Longra – como se chamou inicialmente esse grupo primeiro criado após a revitalização da mesma instituição (cuja casa estivera praticamente sem atividade cerca de duas dezenas de anos e apenas tinha portas abertas pelo funcionamento do Posto Médico local).

Meses depois dessa revitalização, e em sequência da criação do mesmo Rancho a 5 de maio desse ano de 1994, foi pois em dezembro, naquele sábado dia 17, que se estreou o mesmo Rancho Infantil (como se chamou de início, relembre-se, e de seguida um ano volvido passou em 1995 a chamar-se Infantil e Juvenil – daí a possível confusão com a data publicada num quadro em local público, que tem gerado enganos). Tendo a estreia e consequente apresentação pública ocorrido na então Festa de Natal realizada de parceria da Direção da Associação Casa do Povo da Longra com a Junta de Freguesia de Rande, constando a primeira atuação do Rancho a ser cabeça de cartaz.

Disso, reportando a “Apresentação Pública” do Rancho, a 17 de dezembro de 1994, recorda-se o facto com recortes das reportagens saídas a público nas edições seguintes dos jornais ao tempo existentes em Felgueiras.

Armando Pinto

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Teatros de Natais de antigamente na Longra – lembranças escritas de espetáculos cénicos de outrora!

Em tempos que há muito lá vão houve na Longra festivos espetáculos na quadra natalícia por via dos antigos Autos de Natal, ao género de teatro ao ar livre, como aconteceu em diversos anos na quinta da vacaria (Quinta da Casa de Rande), conforme transmitiam pessoas antigas de suas lembranças. Sendo esses autos apresentados por peças declamadas em verso, com personagens locais, alguns dos quais com isso ganharam antigos apelidos familiares, com que ficaram conhecidos. Como é narrado no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, em capítulo respetivo. Passados longos tempos houve depois peças de teatro através dos sucessivos grupos que foram existindo, em diversos locais, bem como na Associação Pró-Longra e por fim na Casa do Povo da Longra. Como também está descrito no mesmo livro publicado em 1997. E, numa das versões menos antigas, aquando da existência do Centro Cultural e Recreativo da Longra, houve também espetáculos pela quadra de Natal nos anos de 1977 e 1978.

Desses espetáculos, de 1977 e 1978, dos dois anos em que foram a palco tramas cénicas alusivas à época natalícia, transmitem notícias escritas ainda duas revistas e prospetos correspondentes, que se guardam no arquivo do autor deste blogue e de cujo material se juntam algumas imagens, em ilustrativa memória.


Armando Pinto

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sábado, 11 de dezembro de 2021

Presépios com história na região da Longra em tempos idos


Estando-se em mais uma época de aproximação ao Natal, com retaguarda do ambiente normalmente associado ao sortilégio natalício, pairando já nalgumas casas os tradicionais presépios de interior do ambiente familiar e no exterior algumas iluminações a piscar, mais decorações em circunscritos locais a beirar alguns sítios urbanos… vem a talhe recordar também alguns exemplares de presépios públicos feitos antigamente na Longra.

Tema que se recupera, em enfoque devido, sem recuar muito no tempo, sabendo-se que em tempos passados ficaram famosos na memória local os presépios da igreja paroquial de Rande, elaborados no tempo da Liga Eucarística dos Homens de Rande e com cunho principal do senhor Gois da Longra, em equipa com jovens desse tempo que incorporavam esse grupo da paróquia (como ficou registado, entre outros factos relacionados, no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”). Nem ainda sem também esmiuçar demasiado os casos, mas apenas a focar alguns como exemplos. Revendo-se então, aqui e agora, os presépios realizados na Casa do Povo da Longra entre 1999 a 2001, sendo desses os recortes jornalísticos (de arquivo pessoal do autor destas lembranças), que dão para recordar esses exemplares de arte tradicional natalícia, de tempos idos.

Armando Pinto

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Dia do aniversário natalício de meu Pai

Lembrada a minha Mãe aqui pelo antigo Dia da Mãe, é agora ocasião de puxar a brasa da memória para a lembrança sobre meu pai, quando nesta data era dia de seus anos. Como lhe festejamos durante muito tempo e, falecido depois de termos ainda festejado seus 89 anos e antes então de poder completar os noventa, agora é de lembrar que foi há 105 anos o seu nascimento: a 10 de dezembro de 1916.

O meu pai, Joaquim Pinto, o meu herói como sempre foi, continua bem presente sempre que mentalmente surge diante dos meus olhos do pensamento, quão é frequente em sentimento. Não me esquecendo como em pequeno gostava de sentir a sua mão agarrada à minha, como gostava de ir com ele quer à igreja de Rande ou à capela da casa dos Padres da Mata (Carmelitas), bem como ao café da Casa do Povo, por exemplo, ou onde fosse por vezes, mesmo que fosse a enterros, mas também a procissões, desde que fosse com ele. Tendo tido muito orgulho logo quando soube que era muito falado por ter feito a Sirene da Metalúrgica da Longra e não me esquecendo mais como num sábado ao final da tarde gostei de ver um papel grande que ele me mostrou, ao chegar do Porto, dizendo que lho tinham dado – sendo que era, como soube mais tarde e tenho agora ainda comigo, em lugar de honra do meu escritório, o seu diploma de vencedor do Prémio da Associação industrial Portuense… 

Tal qual, quando eu andava na escola primária, me lembro bem dum dia em que o Professor Freitas, em visita à escola da Longra como Delegado Escolar, em conversa com a minha professora e inquirindo os nomes de alguns alunos e nomes dos pais de cada qual, ao saber de quem eu era filho logo fez um grande elogio do meu pai, gabando o que tinha de obra feita na Metalúrgica e outras fábricas – deixando a professora D. Fernanda a olhar para mim, com olhos que gostei de ver. 

E tal como em pequeno eu gostava de ir com ele, mais tarde em grande já, gostava de ele andar comigo, como todos os domingos dávamos um pequeno passeio domingueiro, e quantas vezes noutros dias e ocasiões, dentro do possível, fomos a muito lado… 

Continuando agora, dentro do que sinto, a gostar dele andar no meu pensamento. Como hoje, que é o seu Dia de anos!

Armando Pinto

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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Dia da Imaculada Conceição e antigo Dia da Mãe (8 DE DEZEMBRO)

Chegado o Dia Santo de 8 de dezembro, com o Natal a aproximar-se e mais se apertando seu encanto – das lembranças nas memórias de crianças – retorna também o significado das belezas de outrora na roda do ano, à chegada do antigo Dia das Mães, o Dia da Mãe, como era para mim por ser o dia da minha Mãe. Dia santificado também associado na História Pátria pela Proclamação da Imaculada Conceição como Padroeira de Portugal, conforme foi coroada pelo Restaurador da Nação D. João IV, em 1646. Tudo misturado (como que vendo em tempos de criança a minha mãe a misturar farinha e água para fazer pão caseiro em nossa casa) a completar coisa boa e bonita a nossos olhos da recordação. Como reluz ainda nas imagens da memória e posso recordar em coisas guardadas, entre o muito que o dia me faz ter mais saudades desses tempos em que podia ter a minha Mãe.

Armando Pinto

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domingo, 5 de dezembro de 2021

Já fez 20 anos o livro de contos realistas “Sorrisos de Pensamento" – o 2º cá do autor…

(Também) Já fez 20 anos que foi apresentado e disponibilizado ao público o livro de contos realistas “Sorrisos de Pensamento: o 2º cá do autor – do qual se pode ainda recordar algo disso através de imagens de recortes do jornal Semanário de Felgueiras, de antes e depois da sessão de lançamento, como por fotografias de paginas alusivas dum álbum fotográfico pessoal. 

Armando Pinto

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sábado, 4 de dezembro de 2021

Reflexos de Vida… ao correr dos anos!

Em inícios de dezembro, a lembrança de algo passado em princípios de um dezembro de ainda não há muitos anos, faz recuar a algo que acabou por ser um dos reflexos de vida, no reconhecimento de quase quatro décadas de trabalho da instituição que fez com que na região até seja mais conhecido por essa antiga função. Vindo então a propósito do que um diploma reconhece, através da entidade mais recente da gerência dos mesmos serviços, atendendo a ter passado, ao longo do percurso profissional, pela secretaria do Posto Médico da Casa do Povo da Longra e de seguida pelos sucessores serviços do Posto Cínico da Longra dos SMS Porto, Delegação Clínica da Longra do Centro de Saúde de Felgueiras/ARS Norte e Unidade de Saúde da Longra, agora englobada como Unidade Familiar no ACES do Vale do Sousa Norte, com sede na UAG de Lousada. Numa vida que quem é desse tempo, ou conhece o desenrolar de tanto esforço e dedicação pela causa, sabe ter inteligência para entender melhor.

Armando Pinto

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Recordações e alusões escolares...


Recordações pessoais e alusões escolares, umas originais e uma revivalista.

Armando Pinto

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domingo, 28 de novembro de 2021

"Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras" - 24 anos passados...

Há 24 anos: Apresentação pública a 21 de novembro de 1997 - e reportagem no jornal Semanário de Felgueiras na sexta-feira seguinte, dia da edição semanal, a 28 de novembro imediato:


Armando Pinto

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Uma Naveta com história na História Paroquial de S. Tiago de Rande

Como uma imagem pode desencadear outras e derivadas histórias! Tal o que uma fotografia puxa pelo novelo da memória, à vista duma foto captada há uns anos. Lembrança que vem a talhe, na aproximação à quadra natalícia, em cujo âmbito se processou  na pertinência da passagem da época em que era elaborado o Boletim Informativo da Paróquia de S. Tiago de Rande.  

Ora, há uns anos, aquando da existência do anual Boletim da Paróquia de Rande, que era sempre feito antes do Natal (para ser distribuído pelo tempo natalício, de modo a anteceder a campanha do tradicional canto dos Reis pelas casas da paróquia), em que normalmente eu me reunia com o Pároco e elementos da Comissão Fabriqueira, na casa paroquial (a chamada “Residência”), para colher os dados referentes para depois passar a escrito o que dizia respeito à correspondente atividade, calhei de ver um objeto que me despertou a atenção – uma naveta. Aquele objeto prateado que costuma acompanhar o uso do turíbulo, como instrumento litúrgico de formato parecido com um barco, que contém o incenso para ser queimado no turíbulo pelas cerimónias religiosas. E então, ao ver essa naveta, logo pedi permissão para a fotografar, sabendo que continha algo histórico e dava mesmo para acrescentar algo mais a outra história. Pois, como numa das edições anteriores do boletim havia feito também um artigo-resumo dos padres naturais da paróquia, a naveta em apreço puxava acréscimo de algo mais, por fazer memória dum outro sacerdote nascido em Rande cujo nome não chegou a ser incluído, na ocasião (embora o tivesse mencionado no texto original, mas por qualquer erro na tipografia, na cópia da pen para o computador da gráfica, o nome dele não apareceu no papel, no boletim impresso). Podendo então ser feita menção do referido padre, desse jeito. Contudo, como nesse ano depois acabou por não haver continuação da publicação desse mesmo boletim, terminando a sequência, acabou também por não ser publicada a fotografia então captada, nem ser feita a menção pensada.

Assim, pois, neste período de aproximação ao Natal, o caso vem à lembrança e proporciona que finalmente a foto tenha serventia, por esta via. Tendo essa naveta sido ofertada à Paróquia de Rande pelo Padre João de Barbosa Mendonça, da Casa de Rande – conforme ficou e tem gravado em letras indicativas: «Off. O Abb (Abade) João de Barboza Mendonça – (em) 28-7-909 (1909)»

A propósito, sobre esse Padre João Mendonça mais se pode acrescentar, num enquadramento memorando. Aproveitando o que foi referido aquando da homenagem ao Conselheiro Dr. António Mendonça (no centenário da chegada do Comboio à Longra, em que o Conselheiro de Rande teve ação preponderante), respiga-se para este efeito parte do discurso da ocasião, através do texto de um sobrinho-neto, o Dr. Albano Mendonça (do Cóto). Sendo que então o referido Padre João foi recordado, na linha de referência aos irmãos do Conselheiro, assim:

Este mesmo padre diocesano, que foi pároco pelo menos na freguesia da Portela em Penafiel, é também mencionado no livro "Memórias do Capitão" de João Sarmento Pimentel, no terno capítulo Guilhermina, por entre evocações da "Menina de Rande" (Maria Guilhermina Mendonça, que, como é do conhecimento público pela região, desde que faleceu em 1912 está santificada na devoção popular).

E assim essa foto, da naveta que o Padre João Mendonça legou à paróquia da terra natal, puxou os cordelinhos da memória, trazendo à lembrança tudo o que está relacionado e mais o antigo abade seu ofertante.

Armando Pinto

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