terça-feira, 30 de abril de 2024
Efeméride (50.º aniversário) da Manifestação em Felgueiras ao 25 Abril e apoio ao MFA - a 30 de abril de 1974
quarta-feira, 24 de abril de 2024
Nos 45 anos do falecimento do Padre Luís Rodrigues - evocação com lembrança do livro publicado em 2006
24 de Abril 1979 - 24 de Abril 2024
«No 45.º aniversário da partida para a eterna glória do Pai,
do Reitor Pe. Luís de Sousa Rodrigues:
"Há homens que são nossos parentes,
não pelo sangue, mas pelo coração."
A inscrição na pagela do seu funeral, é hoje a lembrança do homem de DEUS, que o foi em plenitude!»
sexta-feira, 19 de abril de 2024
Homenagem póstuma e de reconhecimento público a Ernesto Oliveira
Faleceu Ernesto Gonçalves de Oliveira, cidadão e munícipe
felgueirense que viveu em Rande muitos anos, tendo residido na Longra desde
que casou, até ter voltado à sua terra natal, freguesia de Jugueiros. Havendo,
em boa parte do período em que foi habitante de Rande, servido esta terra afetiva
como elemento da autarquia local, depois de ter concorrido às eleições
autárquicas nas listas de seu partido político, assim como integrou um dos órgãos
diretivos da Associação Casa do Povo da Longra durante um mandato.
Assim sendo, na linha do que aqui se tem procurado exaltar sobre
quem fez algo pela nossa terra, propicia a ocorrência uma justa homenagem ao
amigo Ernesto, pessoa que fez parte do ambiente da Longra, muito afável, além
de deveras culto. Quão sociável, a ponto de ter interpretado sua disposição de
serviço social, em cujo âmbito de cidadania se disponibilizou a ter papel
ativo, dentro do que foi possível.
Dessas funções, ilustra-se a lembrança com algumas recordações
dos manifestos eleitorais em que Ernesto integrou as listas da CDU (das vezes
em que chegaram prospetos respetivos às mãos do autor destas lembranças). .
Bem como, ainda, no acréscimo de sua atividade pública, também uma imagem duma declaração de quando ele foi Secretário da Casa do Povo da Longra (num documento pessoal, passado ao autor destas linhas, para uma das vezes em que foi preciso apresentação de currículo de carreira, por exemplo).
No
caso em 2000, na viragem do século, ainda a Longra era considerada Povoação, três anos antes da localidade ter sido elevada a Vila; e estava-se a meia dúzia de anos da conclusão do serviço
local correspondente).
Que o amigo Ernesto descanse em paz, no repouso dos justos.
Armando Pinto
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quarta-feira, 17 de abril de 2024
Memórias de há 50 anos do 25 de Abril em Felgueiras
O dia 25 de Abril em 1974 nasceu de sol aberto no concelho de Felgueiras, assim como pelo interior nortenho do País (tal qual por toda a Nação, conforme a visão das imagens televisivas). Estava uma manhã de sol radioso quando me comecei a aperceber que alguma coisa se passava por Lisboa, lá ao longe então, pelas notícias entretanto chegadas. Mas cá na região de Felgueiras, por quanto me apercebi e lembro, nada de especial se passava, além de ser um dia normal. Daí que só dias depois tenha havido algo diferente, com uma manifestação pública, espontânea e com grande afluência, de apoio ao Movimento das Forças Armadas que havia derrubado o regime da ditadura de Salazar e Caetano. A primeira manifestação pública e livre de que há memória em Felgueiras.
Quando se deu o 25 de abril, a meio dessa semana de tempo
primaveril, mesmo, fui apanhado de surpresa quando, ao chegar ao café (aqui da
Longra) pela manhã, ouvi falar que em Lisboa havia uma revolução. Eu nesse
tempo estava à espera de ir para a tropa. Havia em janeiro anterior ido à
inspeção e tendo ficado apurado para o serviço militar, fiquei em espera de
incorporação para o exército, ou seja de ser chamado para ir para a tropa, como
se dizia. E, por via disso, com o curso dos liceus mas em idade militar, estava
sem conseguir emprego, pensando que mais mês, menos mês, lá iria para um
quartel e depois para a guerra. Mas, afinal, com o 25 de abril já não fui… e
após oficialização de passagem à reserva, arranjei logo emprego.
Ora, voltando atrás, no dia, propriamente, no 25 de abril de
1974, como nos emissores de rádio e televisão só davam músicas de marchas
militares, ao início da tarde fui até Felgueiras, à então vila de
Felgueiras-sede do concelho, para no Café Albano (Jardim) ouvir quem saberia
melhor qualquer coisa, pois ali se costumavam juntar alguns senhores em
tertúlias que até metiam assuntos políticos. Alguns dos quais entretanto, como
também não sabiam ainda grande coisa, foram até ao monte de Santa Quitéria para
lá no alto ouvir em melhor captação qualquer coisa de emissoras estrangeiras.
Depois disso tudo, ao chegar a casa mais para o final da tarde, já ouvi alguns
comunicados radiofónicos do MFA e pela noite dentro chegou a ocasião de ver na
televisão a comissão visível da Junta de Salvação Nacional. No dia seguinte os
jornais esgotaram e por isso apenas pude ler no café o diário que lá estava, na sexta-feira; e no sábado seguinte devorei as páginas do jornal nas reportagens sobre o 25 de abril, mais a mais porque já eram referidos os irmãos João e Francisco Sarmento Pimentel, da casa da Torre, como exilados políticos que em breve regresaariam a Portugal.
Dias depois ainda dei uma vista de olhos por um dos jornais de Felgueiras, mas
sem conseguir ficar com ele. O resto é História.
Nesse sábado seguinte ao 25 de abril, ou seja no dia 27, fui até Felgueiras com a minha namorada, sendo que ao tempo as manhãs dos sábados eram ocasiões de muita gente ir passear à vila, como se dizia, depois da semana de trabalho (pois ela trabalhava, tendo emprego obviamente), aproveitando para fazer compras e conviver. E então, pelas conversas com quem nos deparamos, apercebi-me que pouca gente ainda estava ciente do que tinha verdadeiramente acontecido, fruto de ninguém até então saber nada de política, por assim dizer. Daí que, entretanto e seguidamente, valeu o resultado de conversas entre algumas tertúlias de gente sociável e estudantes, sobretudo, para depois ter havido uma crescente ideia da manifestação que acabou por ir para a rua, dias depois.
Ora, tendo o dia 25 de Abril de 1974 sido na última quinta-feira do mês, depois na terça-feira seguinte, dia 30, houve então a histórica manifestação em Felgueiras, na véspera do então já proclanamado oficialmente feriado nacional do Dia do Trabalhador, que veio a ser o efusivo 1.º de Maio em Portugal.
Não havendo, assim, grande material relacionado que tenha
sido publicado, quanto ao 25 de Abril em Felgueiras, e como só dias depois houve uma manifestação na sede concelhia, percorrendo as
ruas principais da então vila de Felgueiras, cuja arruada culminou com a manifestação por fim concentrada em frente ao
quartel dos Bombeiros Voluntários, é dessa ocorrência a memória que perdura
mais. Como foi mais tarde registado («20 anos depois…») na revista “Felgueiras
Cidade” do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Felgueiras – de cujas
páginas se retira a recordação da reportagem de tal acontecimento local.
= Instantâneo fotográfico da chegada do então ainda Capitão João Sarmento Pimentel à receção oficial que lhe foi prestada no Município de Felgueiras, na Primavera de 1974, no seu regresso vitorioso à Pátria em liberdade depois de 47 anos de exílio político, após o 25 de abril em 1974. Na foto: Ao subir as escadas nobres de entrada nos Paços do Concelho, recebido e acompanhado pelo então Presidente da Comissão Administrativa Municipal, Dr. Machado de Matos, mais por seu sobrinho Engenheiro António Pimentel, ao tempo proprietário da Casa da Torre, e por um político amigo. (De notar uma visão saudosista desse antigo escadario nobre da entrada interior no edifício dos Paços do Concelho, com o seu característico gradeamento de corrimão em ferro forjado clássico, destruído e desaparecido com obras de transformação operadas nos inícios do século XXI, ao tempo da presidência municipal da Drª Fátima Felgueiras)… = Foto de arquivo do sr. Mário Pereira. =
Memórias de há 50 anos do 25 de Abril em Felgueiras e tempos seguintes, do que resta ainda na lembrança e perdura, além de escassas referências na imprensa concelhia da época.
Armando Pinto
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segunda-feira, 15 de abril de 2024
Uma foto com história – vista desaparecida do caminho da Calçada de Rande
A foto é interessante, pois regista parte do caminho do
Calçada, da parte que desapareceu da vista, no lado de baixo, ficado soterrado depois,
conforme a anotação manuscrita.
Armando Pinto
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sexta-feira, 12 de abril de 2024
De vez em quando… entre temas normais da vida comunitária local… O Oratório da “Sagrada Família” de Rande (Felgueiras)
De vez em quando calha de puxar à cena alguns temas normais,
de coisas que andam diante de nós e nem sempre se lhes dá grande importância.
Entre assuntos simples e que pelo menos não faz mal trazer à ribalta das
curiosidades de interesse, na vivência comunitária local. Quão desta vez se
traz aqui a chamada “Sagrada Família”, como popular e simplificadamente é
chamado ao oratório com imagem conjunta da Sagrada Família – Nossa Senhora, São
José e Menino Jesus – que anda pelas casas da paróquia de Rande. Cuja caixa de
madeira, tipo capela de guarda, é levada de mão em mão de umas casas para as
outras vizinhas e assim sucessivamente por toda a freguesia (havendo dois exemplares, um para a parte alta e média da freguesia, e outra para a chamada baixa, que circula pela Longra), passando pelo menos
uma noite e um dia em cada casa, mediante o circuito estabelecido pelas
famílias que se inscreveram, para o efeito. Por fim, em cada casa visitada e após
colocação de oferta de contributo, no mealheiro apropriado, em género de
coleta, para as despesas inerentes e fundos de maneio paroquial, é então feita
oração familiar antes de ser fechado o oratório, para ser enviado à família da
visita seguinte.
Tal facto é desde recuadas épocas um caso tradicional arreigado
nos costumes locais. Como em tempos foi até referenciado no livro historiador “Memorial
Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, publicado em 1997.
Essa tradição, vinda de tempos antanhos, teve em determinadas fases temporais alguns interregnos, mas acabou por ser retomada, como acontece
ainda na atualidade.
Armando Pinto
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quarta-feira, 10 de abril de 2024
Livro “Felgueiras em Bilhete Postal Ilustrado”, de José António Silva
Apresentado há tempos e logo esgotada a sua 1ª edição de 50
exemplares no dia do lançamento, já cá canta o livro “Felgueiras em Bilhete
Postal Ilustrado”, de José António Silva. Tendo eu agora em mãos o meu exemplar da respetiva
2.ª`edição, impresso já em março e chegado ao público nestes inícios de abril.
Sendo um livro de grande valia, em todos os aspetos, profusamente ilustrado e de
grande qualidade gráfica, a deixar boa impressão da nova editora local “Pontiletras”,
pois que do autor já se sabia o seu valor por quanto tem escrito e publicado.
Este é mais um exemplo de algo que caberia à Câmara
Municipal de Felgueiras patrocinar, como entidade máxima da representatividade do
concelho, para apoio a autores felgueirenses que conhecem verdadeiramente a
história de Felgueiras e sentem felgueirismo, mas como continua a não haver
essa sensibilidade, desde há muito tempo, tais exemplos continuam a ter de ser feitos
a outro nível por pessoas que gostam de Felgueiras.
Como amostra desta bela obra, de custo ao nível da edição,
partilham-se imagens em captações fotográficas de algumas páginas, entre as que
naturalmente mais dizem respeito a quem verte esta apreciação pessoal neste
espaço de memorização felgueirense.
Armando Pinto
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domingo, 7 de abril de 2024
Bibliografia do autor - atualização em abril de 2024
- Livro "Ciclistas de Felgueiras", publicado em Janeiro de 2020, através da editora Bubok Publishing, A. L. , e apresentado publicamente em Março seguinte. Edição do autor. Sobre os cicilstas e homens do ciclismo naturais de Felgueiras que correram e andaram no dirigismo ao mais alto nível desportivo, tendo participado na Volta a Portugal em bicicleta e no caso do mais famoso também em importantes provas no estrangeiro.
sexta-feira, 5 de abril de 2024
Livro "Tomás Gonçalo: Em passeio no tempo afetivo" - dedicado ao meu sobrinho-neto especial!
Livro publicado pela Páscoa de 2024, oferecido ao meu sobrinho-neto Tomás:
"Tomás Gonçalo: Em passeio no tempo afetivo"
- dedicado ao meu sobrinho-neto especial!
(Capa com duas fotos)
e páginas a partir da 1 até 44
Armando Pinto
Tomás
Gonçalo: Em passeio no tempo afetivo!
=
Edição particular do autor, com tiragem restrita de 15 exemplares, autenticados
manualmente:
Livro dedicado ao Tomás… para distribuição
familiar.
=
2024 =
Ao Tomás:
- Dedico e ofereço este
livro, pelo tempo de entrada na fase inicial do trabalho profissional e de tua
maioridade,
Evocando tempos em que te
vi e senti crescer, comigo.
O
teu tio Armando.
(foto)
Ao Tomás Gonçalo:
Em jeito de conversa, com
um tempo de recordação a povoar afetos e voando nas asas das lembranças, quão o
tempo voa, aqui ficam escritas algumas linhas saídas bem de dentro, para fora
do tempo. De modo a ficarem no sentimento comum. Como é isto de gostarmos de
alguém, tanto como há muito tempo me senti ligado ao Tomás e sou desde que ele
entrou nas nossas vidas.
Ora, como há muito tempo,
também, aos meus filhos dediquei a cada um, individual e particularmente, um conto
no meu livro de contos “Sorrisos de Pensamento”; e à Mariana, sobrinha-neta que
cresceu em nossa casa, dediquei um outro conto naquele mesmo meu livro, entre
lembranças dispersas como o título encarna; e depois ainda alonguei essa ideia
mais em livros, dedicados aos meus quatro netos; agora, desta feita, é vez de
puxar pela sensibilidade que representa o apego amigo ao Tomás, meu
sobrinho-neto que ajudei a criar e vi crescer: O meu menino, como era quando
nasceu e foi crescendo. Já então os meus filhos eram crescidos. E agora como
tenho mais os meus netos, o Tomás ainda continua a ser um dos meus meninos,
mesmo já homem feito, contudo vendo-o com os olhos de sempre, a saltitar na
retina da memória, qual vista ligada ao coração.
Nascido a 13 de novembro
de 2004, com nome completo Tomás Gonçalo Carvalho Sampaio Marques, o Tomás fez
parte de nossa família desde o seu primeiro dia. Tendo então a nossa família
estado bem presente na ocasião, com a Clara lá no Hospital de Penafiel, onde trabalhava
ao tempo e o Tiago veio ao mundo (embora depois fosse registado em Felgueiras).
E logo eu tendo ficado a saber da notícia, quando depois o Tomás foi tomado nos
braços da já sua tia Linda, como ficou fixado em fotografia coeva.
(foto)
~~~
***** ~~~
Tomás!
Quando eu um dia ao sair
do emprego, ao final dum dia de trabalho, dei comigo nesse fim de tarde a não
ir ao café para me encontrar com amigos, como era costume, onde nos reuníamos
numa mesa em que diariamente nos juntávamos, e então fui direto à nossa loja
para estar com meu sobrinho-neto, senti que gostava já muito daquele miúdo, o
meu menino, como eu dizia – o Tomás Gonçalo.
E lá estava ele, sempre à
minha espera com aqueles olhinhos de desejo para me abraçar. E depois de
apertado abraço de um com o outro, bem contra o outro, peito com peito e cara
com cara, aos beijos e abraços, logo que pegava nele ao colo, ansioso por
aproveitar cada segundo que se seguiria, finalmente, ele me pegava e agarrando
na mão logo dizia: - vamos passear. E lá íamos então porta fora e estrada acima
ou abaixo, pela berma, a conversar. Ele farto de estar tanto tempo dentro de
paredes, como obviamente estivera antes, e eu a precisar de espairecer e sentir
à larga algo assim diferente, dando de mim o que queria tanto dar.
(foto)
Acontecia isso quando tínhamos
a loja, a Casa Linda, gerida e mantida pela Linda, onde tinha estado com a tia
durante o dia o Tomás, por quem ela olhava, como se diz, enquanto os pais dele
trabalhavam em seus empregos. Onde ele ficava quando ela estava na loja (de
venda de diversificados artigos), quando não em nossa casa, quando estávamos em
casa. Tal como antes criara praticamente a Mariana, e então o Tomás também, de
seguida e conjuntamente. O Nuno e a Clara, nossos filhos, estudavam e tinham
seus tempos de escola e casa, primeiro no tempo inicial da Mariana, e depois na
era do Tomás vir para nosso cuidado já a Clara estava a formar-se em Lisboa e o
Nuno tinha já seu trabalho. Enquanto eu tinha o meu emprego, já de muitos anos,
e no fim do dia me juntava a toda essa minha gente, com quem podia estar. E o
Tomás esperava sempre por mim, e quando me via eu sabia e sentia que me via com
seus olhos de quem vê quem quer ver. Tanto que uma vez, no Centro de Saúde, em
que eu trabalhava, de uma vez que ele lá foi, com alguém, e eu calhei de chegar
ao balcão do atendimento da secretaria, vindo de dentro do meu gabinete, no
caso, uma minha colega que estava no atendimento público se apressou a
avisar-me da presença dele, dizendo que estava ali alguém que quando me viu foi
como se tivesse visto Deus. E eu quando o vi senti que estávamos os dois com
olhos a rir um para o outro. Tal como quando ele começou a estar connosco, nos
primeiros tempos, ainda de colo, foi como se tivesse chegado ao mundo a sorrir.
(foto)
Também, anos antes, uma
vez que a Mariana foi lá ao Posto Médico, dessa vez para ir às vacinas, onde
ela ia tomar uma vacina, como se dizia e diz em conversa normal, ela quando me
viu fez força para eu ir com ela, e eu fui então, levando-a pela mão ao gabinete
de enfermagem. Acontecendo que ela depois da pica da vacina, para não chorar e
nem dizer que não gostara, quer do que sentira como de quem lhe fizera aquilo,
virou-se para mim e disse de repente, exclamando: - é de ti que eu gosto!
Abraçando-se a mim.
Pois dessa feita era o
Tomás, e nem precisara ainda de ir às enfermeiras para me mostrar que gostava
de mim, assim.
E de lá, do Posto Médico,
como era mais vulgarmente conhecido o Centro de Saúde da Longra, por entre
ofertas de brindes recebidos dos delegados de propaganda médica, que iam
visitar os médicos para apresentarem os produtos que representavam (e então
costumavam querer agradar aos funcionários administrativos para darem aos
médicos conhecimento de sua presença), os pequenos objetos recebidos que dessem
para brincar eram levados para o Tomás, como antes foram levados para a Mariana
e anos antes ainda tinha sido para os filhos. E como ele gostava, conforme os
seus olhitos diziam, quando recebia isso. Embora para duração curta, pois
gostava muito de ver e saber como tudo aquilo era feito…
Foi pois assim, por isso,
que deixei de ir ao Café da Longra, meu habitual café de há muitos anos
passados, então deixado nesses finais de tarde, desde que passamos a cuidar do
Tomás, o meu menino e principalmente desde que ele começou a estar fora do
berço. E por isso também, mais tarde, quando ele era já crescidito e nos
tiraram o Tomás, eu disse logo que não mais me havia de prender a nenhum miúdo
assim, assentando ideia de nunca mais me afeiçoar a nenhuma criança de fora de
nossa casa, e jamais “criaríamos” alguém de fora. Tendo até, entretanto, havido
um pedido do género, mas de imediato recusado. De modo que depois, só quando
tivemos os nossos netos voltamos a ter crianças connosco e eu a sentir de novo
isso de gostar assim de alguém pequenino e amoroso.
Como tinha sido com o
Tomás.
Inicialmente nem estava
nos planos ficarmos com o Tomás à nossa conta, pois já tínhamos a irmã, tendo
entretanto olhado pela Mariana nesses anos passados, nos seus primeiros anos e
então ainda, também. Mas os pais pediram muito, pois não tinham a quem o deixar
ficar. Porque a avó de um lado, viúva e a ter de olhar por outros e ainda dar
de comer à sua gente, não podia, obviamente; e os avós do outro lado, não
queriam, como não quiseram antes com a Mariana. Tendo de véspera da mãe deles
acabar o tempo de licença de parto e ter de ir trabalhar, aparecido em nossa
casa o casal, os pais das duas crianças, nesse fim de tarde de domingo, e então
com o à vontade que tinham connosco, nos voltaram a pedir, como já haviam feito
antes, e por fim perguntaram se tínhamos coragem de deixar o menino ir para uma
creche, com pessoas de fora. Então naturalmente acedemos, ficando com os dois,
com a Mariana já crescidita e o Tomás ainda de colo e a passar esses primeiros
tempos no berço, quando não nos braços de quem estivesse mais à mão…
Naturalmente havia muita
afinidade nossa com o casal dos pais, os nossos sobrinhos Ricardo e Fátima,
desde tempos muito de trás. Com o Ricardo como primeiro sobrinho (rapaz, pois
havia uma menina antes, a Zezinha) a ser muito acarinhado pelas suas tias
maternas, sendo ainda muito pequenino quando começamos a namorar eu e a Linda.
Bem como depois passou a ser muito de nossa casa para vir brincar com o primo
Nuno, mais pequeno mas com quem se dava muito bem. E já rapazinho até vinha comer
ao almoço connosco, quando trabalhava na Longra. Acrescendo, depois, ter ficado
a primeira filha, Mariana, desde bebé ao nosso cuidado, durante os dias.
Passou o Tomás então a
juntar-se à Mariana em nossa companhia. De manhã, algum tempo, em casa da
Fátima (tia Fatinha, para eles), e de tarde na loja, com a Linda, até os pais
virem busca-los. Quando não mais tempo e algumas noites também connosco, em
nossa casa. Enquanto eles (pais) trabalhavam mais tempo ou por algum motivo
tinham de sair, mas também por outros casos. Como quando a Mariana chorava
muito de noite e não deixava os pais descansarem, sequer, enquanto em nossa
casa passava bem a noite. Por exemplo.
Ora, quando calhava
alguma vez de eu ficar em casa de manhã e estava até mais tarde na cama, quando
a Mariana e o Tomás vinham logo de manhã, tal como acontecia com a Mariana
quando era muito pequenina, também o Tomás ficava comigo, em bebé. E, passados
bons anos desde que os meus filhos eram pequenos, então passaram os
sobrinhos-netos a terem o meu mimo. Ah, como era boa e engraçada a sensação de
ter ao lado coisas assim pequenas, poder sentir vidas assim a crescer diante
dos olhos, apreciar bebés queridos, pequeninos seres de quem gostava. Algo que
depois do Tomás pude voltar ainda a ter com meus netos, mais tarde. Porque com
os nossos é tudo outra coisa!
E o Tomás ia ficando a
ser mais nosso, meu também.
A nossa casa era, afinal,
a sua casa, até. E na loja, por todo o edifício desse estabelecimento
comercial, era também seu mundo, porque era já familiar aos olhos e sentidos de
toda a gente.
E foi crescendo, sempre
connosco, o Tomás. Sempre presente em tudo, mesmo nas festas de família de
nossa casa, que eram festejadas por esses tempos. Começando pela festa que lhe
fizemos logo quando fez meio ano de vida e depois algumas outras, sem conta.
(foto)
Nos outros dias, logo
pela manhã, acompanhava a tia a tomar o pequeno-almoço na pastelaria ao lado da
loja, ao tempo ainda da mãe da Catarina, jovem que estava ao balcão durante o
dia. E ali o Tomás era uma espécie de coqueluche na simpatia dos clientes
frequentadores desse estabelecimento de pastelaria e cafetaria, no Edifício
Nova Longra. Tal como era por assim dizer algo familiar aos donos e à empregada
da pastelaria. E ao fim do dia, quando eu chegava e ia até ali, depois com ele,
para (eu) beber um fino ou tomar café com um bolo, por exemplo, ou o que visse
interessar mais de momento, até a Catarina, muito amiga dele também, reparava e
quase que ficava com ciúmes de nossa cumplicidade. Como de uma vez eu
pressenti, estando eu e a Linda sentados à mesa, com ele sentado na mesma mesa
diante e abraçado a mim, notei dela fazer sinal para isso, acenando com a
cabeça, como quem diz: - “Olha isto”!
Mas, entretanto, em nossa
casa todos eram muito afeiçoados ao Tomás. Como à Mariana. Que como mais
crescida queria impor-se mais a ele, mas a ele tanto fazia, o que queria era
brincar e andar comigo.
A ligação familiar e toda
essa envolvência levou mesmo à Clara e ao Hugo, ainda namorados e já noivos, a
serem padrinhos de batismo do Tomás, a convite que aceitaram com gosto. De modo
que ao primeiro nome do afilhado foi acrescentado o segundo nome do padrinho. E
com gosto também sentimos isso, com filha e futuro genro a apadrinhar o menino
da casa.
Esteve nessa condição o
Tomás, depois, entre os convidados ao casamento dos seus padrinhos, com direito
a atenções especiais dos noivos naquele dia sagrado da vida da nossa família, a
28 de Maio de 2005.
Momentos naturalmente
gravados na memória, e também no álbum fotográfico familiar.
De seguida, na festa do
seu 1º aniversário, ofereci ao Tomás a inscrição de Associado do F. C. Porto,
junto com o cartão de sócio.
Quanto aos festejos que
eram cerejas no topo dos bolos da convivência, de uma das vezes, passados
alguns anos, mais precisamente no seu 4.º aniversário, que calhou à semana e
ele, crescidito, andava pela loja (Casa Linda), os seus anos foram então festejados
no vizinho café-pastelaria, ali bem ao lado, que então era já explorado pela
Olga e por sua irmã Nela. Por iniciativa nossa e por nossa conta, assim
naturalmente, essa comemoração. Tendo sido reservado praticamente todo o seu
espaço público para isso, com as mesas todas juntas em fiada, e com as crianças
amigas, filhas e filhos das pessoas com lojas naquele mesmo edifício, a formar
o lote de convivas, mediante copo-d’água feito lá na pastelaria, à maneira da
ocasião com os chamados salgados e doçaria, ao final do dia para eu estar já
presente. Na presença também das lojistas amigas e incluindo aquilo até ser
filmado pelo Nuno, enquanto eu fazia de fotógrafo amador. Tudo resultante num
belo momento de ternura infantil, na contagiante alegria da pequenada, ali toda
junta, deixando o Tomás como alvo das manifestações próprias do dia.
Momentos ternos e vividos
com carinho, normalmente registados através de fotografias, em fotos em que por
norma eu não ficava, também, por estar por trás da máquina, a captar o que se
passava à frente. De cujos instantâneos fotográficos para aqui se transpõem
alguns exemplos, conforme ficaram coladas e legendadas as fotografias nos
álbuns de família. Ainda as máquinas fotográficas eram mecânicas, de imagens
analógicas, pois só anos depois começaram a ser mais conhecidos os meios
digitais.
Também foram sendo feitas
algumas fotografias de estúdio fotográfico, havendo ao lado da nossa loja, do
outro lado, começado a haver uma loja de fotografias; sendo o fotógrafo pessoa
amiga, o Filipe, que ao começar ali o negócio aproveitou a presença do Tomás,
especialmente, a prestar-se de modelo (embora numa ou outra foto também a
Mariana), para fazer fotografias de exposição decorativa e amostras de
trabalho. Algumas das quais tiveram obviamente como destino o meu álbum de
família… Sendo essa casa deveras familiar, na convivência amiga, como se
manteve na continuidade com a irmã, a Inês. Enquanto os nesse tempo mais
pequenos membros da sua família, filhos mais velhos do Filipe, ainda brincaram
com o Tomás, por ali.
(foto)
Enquanto isso, o Tomás,
pequenito então ainda, era como se fosse o homem da casa, no caso da loja (Casa
Linda). Passados os tempos das papas e leite, que comera pela mão das tias
Linda e Fátima. Chegada a fase em que interessava a seus olhos mais rebuçados,
chupas, gomas e outras guloseimas. Mas andando sempre por ali, junto à tia
Linda. Tanto que um dia, em que entrou pela loja um bando de ciganada e
enquanto os ciganos mandaram de encontrão a Linda para trás e as ciganas começavam
a roubar o que podiam agarrar, ele ouvindo a tia a mandá-lo chamar o Filipe
depressa, num repente correu à loja ao lado a chamar esbaforido que estavam a
fazer mal à tia e foi então depressa que todos os que se aperceberam logo acorreram,
impedindo roubo maior e sabe-se lá o que mais.
Lembranças, estas e
outras, que como cerejas vêm umas com as outras. Entre as recordações, vividas
e conhecidas, que acodem à ideia, num rosário de contas de que reza a memória.
Claro que quando há
sentimento, os resquícios dessa afeição ganham raízes. Como por vezes ressalta
vir acima, por o pé desse veio ter boa rega. Como um dia sintomaticamente a
Mariana teve um dito engraçado, que deixou surpresa a pessoa que ouviu e
contou. Tendo, de certa vez que à sua beira uma prima conversava com ela sobre
qualquer coisa relacionada com fotografias, ela ter respondido sem pestanejar:
«-Vou dizer ao meu tio Armando e ele tira-nos uma fotografia». Como se o tio
fosse só dela, como resultou na graça. Sendo assim, porque as crianças, na sua
pureza e sinceridade, não estão com meias medidas, o que é, é. E aí o Tomás,
mais pequeno então, estava na mesma onda de sintonização. De tal forma que
sempre que vinha aos anos de alguém a nossa casa, na comemoração de
aniversários, ficava sempre à minha beira quando via que eu ia ficar na
fotografia, também.
E o tempo corria,
enquanto o Tomás crescia, em graça e apego. Até ao dia em que foi dito à tia (Linda)
que ele deixava de vir para nós, passando a ir para um infantário em tempo
laboral, e fora dos dias de horário normal ia para outros lados. Deixando o
Tomás de estar connosco, saindo de nossos olhos.
Apesar disso, íamos
fazendo por o ver, quando possível, e o Tomás continuou, depois, a ser
convidado para as festas de nossa casa. A ponto de, tempos depois, de uma das
vezes em que ele veio, ao chegar cá, ter deixado escapar um desabafo, quase sem
reparar, dizendo a suspirar. - «Esta é a minha casa»! E isso eu ouvi e guardei.
Entretanto já o Tomás não
estava connosco diariamente, há algum tempo, quando nasceu o nosso primeiro
neto, o Gonçalo, mas veio naturalmente conhecê-lo e passou a tê-lo como amigo
mais novo, como foi sendo pelo tempo adiante. E com os outros nossos netos e
seus primos, seguintes, Tiago, Diogo e Vasco, no decurso dos anos Vindo sempre
estar entre nós em momentos especiais de nosso ambiente familiar, tal como toda
a sua família, naturalmente.
Entretanto, passados
anos, já com o Gonçalo crescidito, também, mas a passar por idade de colocar
tudo em dúvida ou nem ver as coisas como antes, pude apreciar o Tomás a fazer
ver ao primo, em conversa, como havia pessoas que gostavam muito dele (Guga),
tal como ele (Tomás) em mais crescido já entendia melhor.
Enquanto tudo isso, o
Tomás sempre que vinha a nossa casa para comemorações festivas ia recuperando
energias e descontando tempo perdido, quão sempre fazia por estar junto de quem
gostava.
(foto)
Quando ainda em idade
escolar, de um dos convites, sempre feitos, fosse para o que fosse, uma outra
vez foi para ir comigo ao futebol ao Porto. Ele, que enquanto esteve comigo
sabia como eu era portista mas a sua idade não dava ainda bem para fazer opções
a sério, passara de permeio por um tempo de indefinição quanto a preferências
desse género. Embora o Tomás fosse sócio do Porto, desde pequenino, porque
então já tinha sido inscrito por mim como sócio do Futebol Clube do Porto.
Havendo contudo tido mesmo uma época confusa, por saber que o padrinho era
benfiquista. Mas depois, segundo se soube, chegou uma ocasião em que contou
mais agradar ao tio. Tendo então, num sábado de meio de verão, em tempo de
pré-época de futebol em que ia haver a festa e jogo de apresentação da equipa
principal do F. C. Porto para a época seguinte, e tendo eu conseguido arranjar
dois bilhetes de convite (pois se usasse o meu de sócio era só um; e o Tomás
não tinha a situação de sócio regularizada, desde que deixara de estar
diariamente connosco), eu então o convidei para ir comigo. E fomos. Também foi connosco
um amigo, um elemento que pertencera ao Rancho da Casa do Povo da Longra que eu
fundei e ele lá andava enquanto estive a presidir ao mesmo agrupamento, o qual
apercebendo-se nem sei como que eu ia, se atrelara a ir também a pedido; mas
esse sem levar bilhete, embora tentasse que eu lhe desse um convite, dizendo
que o miúdo podia entrar comigo, porém o convite era para o Tomás, e foi,
enquanto o amigo teve de se desenrascar lá, se quis entrar no estádio. Ora lá
dentro, o Tomás, como vi, teve uma tarde porreira, quer nas bancadas do estádio
do Dragão, como a ir aos bares de dentro buscar coisas para ocupar também a
boca. E, com a minha máquina fotográfica à mão, até lhe “tirei“ várias
fotografias, aproveitando também de à nossa beira terem ficado alguns jogadores
do Andebol do F. C. Porto, Bem como ele, tomando na sua mão também a mesma
máquina, fartou-se de fotografar tudo e mais alguma coisa, até os passarinhos
que pousavam na cobertura da bancada da frente, incluindo ter captado uma foto,
tipo “selfie” (auto-foto a si mesmo e a quem está junto), a apanhar-me também
enquanto eu estava distraído, a olhar absorto para o relvado do campo do
Dragão. Estando ele ainda, nos entretantos, sempre de cachecol do Porto a
mexer, um que levei para lhe emprestar. E, antes e depois, pelo caminho, o
cachecol andou sempre a esvoaçar!
Em sequência disso,
passado algum tempo e de uma das vezes que fui ao Porto, comprei um cachecol à
Porto na loja do Dragão, para dar ao Tomás. Prenda, que então até foi de ideia
da Linda e eu logo concordei satisfeito, que lhe ofereci quando ele veio a um
aniversário de um dos primos, e ele logo fez questão de ser fotografado com o
cachecol do Porto, a preceito.
Passados anos, chegado à
idade de eleitor (para poder votar) e já poder tirar carta (de condução), como
se diz sobre a chegada à idade de cidadão adulto, o Tomás festejou seus 18 anos
com toda a família mais próxima, numa bonita festa comemorativa proporcionada
pelos pais e a que estivemos presentes, nessa tarde de domingo 13 de novembro
de 2022.
E disso mesmo com
satisfação ficamos com alusiva fotografia, de pose apropriada ladeando o
aniversariante, bem como uma recordação que o Tomás distribuiu pelos presentes;
lembrança essa que ficou e está preservada no meu escritório, junto com um ramo
que tenho ainda da Mariana (recebido em 2001, aquando da sessão de apresentação
do meu livro de contos “Sorrisos de Pensamento”)…
Algo duradouro, este
ramalhete, por ser com galhos secos e pontas de espigas de trigo, mas mais
porque foi guardado devidamente, como tanta coisa interiormente. Pelo
significado, por quanto certas coisas simples e normais valem bastante quando
nos dizem muito, quão objetos destes, pessoalmente, representam algo importante
na nossa consideração.
Além disso, mas também,
continuamos assim depois, como sempre, com algo comum. E além de tudo o mais,
também, com o tempo comum vivido. Porque mais que tudo o resto, o importante é
viver e ter com que viver. Tal como sabemos, quem sabe e nota, claro, ainda
esse mesmo miúdo de outrora continua a ser perdido pelo tio, e o tio é por ele.
Como se diz usualmente, em linguagem popular, de quem muito quer a quem se
gosta muito. De modo que quis dedicar-lhe este narrativo resumo textual, ao
Tomás. O meu sobrinho-neto de quem gosto muito e sei que ele também de mim. A
ponto que, quando nos vemos e cumprimentamos, hoje e sempre, ainda é com um
beijo, como quando ele era criança, tal como com meus filhos e netos. Pois o
Tomás é um caso especial de sobrinho-neto.
E assim, como muitos anos
atrás, agarro agora na mão, com a mão da escrita, mais com o pensamento da
narrativa, e dou um passeio no tempo com o Tomás.
Narradas assim algumas recordações de forma escrita,
continua-se em modo extensivo de ilustração.
Passeando no tempo em imagens:
(sequência de 40 fotos)
- Do teu tio Armando:
Este folar de Páscoa,
escrito. Legado aqui em modo descritivo. Publicado e dado pela época Pascal, em
tempo de tua maioridade.
Março de 2024 – Armando
Pinto
Bibliografia DO AUTOR
Obras publicadas:
- Livro (volume
monográfico) «Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras»; publicado
em Novembro de 1997. Edição patrocinada pelo Semanário de Felgueiras.
- Livro «Associação Casa
do Povo da Longra – 60 Anos ao Serviço do Povo» (alusivo ao respetivo
sexagenário, contendo a História da instituição – Abril de 1999).
- Livro (de contos
realistas) «Sorrisos de Pensamento» – Colectânea de Lembranças Dispersas;
publicado em Outubro de 2001. Edição do autor.
- Livro (alusivo da)
«Elevação da Longra a Vila» - Julho de 2003. Edição do autor.
- Livro (cronista do)
«Monumento do Nicho Nas Mais-Valias de Rande» – Dezembro de 2003 (oferecido à
Comissão Fabriqueira paroquial, destinando receita a reverter para obras na
igreja). Edição do autor.
- Livro «Padre Luís
Rodrigues: Uma Vida de Prece Melodiosa» – Na passagem de 25 anos de seu
falecimento; publicado em Novembro de 2004. Edição do autor.
- Livro «S. Jorge de
Várzea-História e Devoção», publicado em Abril de 2006. Edição da Paróquia de
Várzea.
- Livro «Futebol de
Felgueiras – Nas Fintas do Tempo» (sobre Relance Histórico do F. C. Felgueiras
e Panorâmica Memorial do Futebol Concelhio, mais Primeiros Passos e Êxitos do
Clube Académico de Felgueiras) – pub. Setembro de 2007. Edição do autor.
- Livro “Destino de
Menino” – dedicado ao 1º neto – Dezembro de 2012, em edição restrita do autor,
numerada e autenticada pessoalmente.
- Livro “Luís Gonçalves:
Amanuense – Engenheiro da Casa das Torres”, patrocinado pela fábrica IMO da
Longra – biografia de homenagem ao Arquiteto do palacete das Torres, de
Felgueiras – Janeiro de 2014.
- Livro “História de
Coração” – dedicado ao 2º neto – Novembro de 2015, em edição restrita do autor,
numerada e autenticada pessoalmente.
- Livro “Torrente Escrita
– em Contagem Pessoal”, ao género autobiográfico – Dezembro de 2016 – edição
restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente (apenas para partilha
familiar).
- Livro “História dum
Brinquedo que não se pode estragar”, dedicado ao 3º neto – em Fevereiro de
2019, edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente.
- Livro “Luís de Sousa
Gonçalves O SENHOR SOUSA DA IMO” – Patrocinado pelo IESF-Instituto de Estudos
Superiores de Fafe – biografia de homenagem ao fundador da Fábrica IMO da
Longra – Novembro de 2019.
- Livro “Ciclistas de
Felgueiras” – sobre os homens do ciclismo português naturais de Felgueiras que
andaram na Volta a Portugal e provas importantes – publicado pela editora
Bubock Publishing S.L. Janeiro de 2020.
- Livro “Um tal Covid na
história familiar… num sorriso de vida”, dedicado ao 4.º neto, em Dezembro de
2022, edição restrita do autor, numerada e autenticada pessoalmente.
- Livro “50 ANOS DE
NAMORO! – Primavera / Verão de 1973 a 2023”, dedicado à esposa, em edição
restrita também para a família. Abril de 2023.
(Mais este, de 2024. Além da autoria de anteriores
livros oficiais alusivos a realizações de eventos locais, entretanto também
publicados.)