sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Livro “SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA BANDA DE MÚSICA DE FELGUEIRAS”

Recentemente apresentado publicamente, regista-se a existência de mais um livro historiador de algo de relevo felgueirense – o livro “SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA BANDA DE MÚSICA DE FELGUEIRAS”. Um belo documento histórico-literário sobre a história da mesma Filarmónica com o nome de Felgueiras.

= Capa e contra-capa do livro

Livro este que foi um ponto de interesse no programa da comemoração recente do aniversário da instituição e como tal teve apresentação pública em sessão pública do 172.º aniversário da Banda de Felgueiras, no passado 5 de novembro.  

Embora não contendo nomes dos autores na capa, consta na sua Ficha Técnica serem autores do mesmo livro Mário Jorge de Jesus Pereira e Henrique Pinto Ribeiro. Felgueirenses de boa cepa que estão de parabéns por este trabalho de grande fulgor, meritíssimo interesse e boa preservação de quanto foi possível saber da memória da mesma organização. Sendo o sr. Mário Pereira o principal obreiro, como refere o Dr. Ernesto Rodrigues no  Prefácio, e aliás se sabe por ter sido ele quem andou nas pesquisas e consultas a pessoas conhecidas; tendo também o Maestro sr. Henrique Ribeiro contribuído com material de arquivo da Banda e também de seu conhecimento. 

Com muito gosto o livro já cá canta (como se costuma dizer) também – embora no caso fosse mais aconselhável uma palavra de música tocada… para definir que já está felizmente na posse aqui do autor deste blogue, a enriquecer a biblioteca pessoal.


De registar que, entre os diversos capítulos, havendo um dedicado aos músicos felgueirenses, também está referenciado o Padre Luís de Sousa Rodrigues, o famoso musicólogo e compositor felgueirense, natural de Rande, Padre Luís Rodrigues da Lapa, do Porto, a quem a própria Banda de Música de Felgueiras fez uma homenagem em 2006, no Dia da Música desse ano – conforme se pode recordar por panfleto distribuído na ocasião e desde então guardado pelo autor destas linhas.

Como ilustração juntam-se imagens de captações fotográficas de algumas das 159 páginas do livro, como visualização, ao jeito de murmúrios de apreciação sobre a Banda de Música representativa do nosso concelho de Felgueiras.


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Está pois assim dignificada a história da Associação da Banda de Música de Felgueiras. Agremiação de interesse público no âmbito tradicional da coisa pública felgueirense. Instituição que como outras dizem muito ao sentimento concelhio felgariano. Como no caso pessoal em que, com orgulho, existem alguns adereços memorandos no escritório doméstico aqui do autor deste blogue, também pessoal. 
 

Armando Pinto

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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

124 anos dos Bombeiros de Felgueiras

 

24 de Novembro de 1898 – 24 de novembro de 2022 = 124 anos de vida!

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras completa 124 anos de existência e de serviço público.

Parabenizando toda a Corporação e em agradecimento a todos os Bombeiros e seus Dirigentes que ao longo dos anos deram vida a esta instituição tão importante e necessária na vida coletiva, recordamos algo de sua memória integrante da nossa memória coletiva.

A 24 de novembro de 1898, após trâmites que passaram por recusas e correções várias, o Governador Civil do Porto aprovou os estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras. Tendo então passado a respetiva certidão, com carimbo e selos devidos. Ficando exarado nos Estatutos aprovados seus nobres intuitos: “Esta associação tem por fim socorrer os habitantes do concelho de Felgueiras nos casos d’incendio ou de outras calamidades.”

Assinalando mais este aniversário, saúda-se a instituição, por meio de lembranças históricas (constantes do arquivo pessoal do autor): lembrando por imagens digitalizadas a original publicação dos correspondentes Estatutos e Regulamento, através da respetiva capa, e do interior algumas páginas, sensivelmente do meio e final, com um comprovativo de cota; mais algumas imagens fotográficas do desfile do seu centenário, em 1998.


São pois também históricas as captações fotográficas do cortejo hostórico realizado aquando do Centenário, como se evoca através da junção de  imagens elucidativas.

Agora, chegado este ano de 2022, após o período deficícil do tempo da pandemia Covid e ainda neste tempo de guerra internacional que vai tendo influência negativa na vida naional, também, assinala-se mais um aniversário dos Bombeiros de Felgueiras. Cuja  comemoratação festiva terá lugar no próximo domingo, em que à imagem de anos anteriores, costumando o aniversário ser festejado em anos diferentes por diferentes igrejas paroquiais do concelho, desta vez será na igreja de S. Vicente de Sousa. 

Ora nesta anuidade, há que recordar algo de seu passado, entre imagens históricas, contando visual do antigo quartel, na sua fisionomia original (como existiu ao lado da antiga Escola Primária Conde Ferreira, depois demolida).

Quartel primeiro que teve "solene inauguração do lançamento da soleira da porta principal" a 6 de maio de ml e novencentos. E em 1902 começaram as obras de sua edificação, após processos de escrituras e tudo o mais. Como se pode rever por imagem duma das páginas do livro dos 100 Anos dos BVF. 

Depois foi toda a sua evolução, passando pelo aumento do quartel para o lado... mais exemplos de ocorrências de registo.


Até aos dias de hoje com a grande ampliação ocorrida aquando do 121.º aniversário. 


Então, cerca de 50 anos volvidos da anterior ampliação do quartel antigo, ficou assim muito mais amplo e operacional o mesmo atual, desde as partes de serviço até instalações de apoio e outras, incluindo um valioso espaço museológico, com que agora está mais salvaguardada a memorização do esforço e tenacidade dos fundadores e seus continuadores.  



Esses pioneiros serão sempre de constante recordação, onde houver quem valorize a memória coletiva felgueirense. Sendo os Bombeiros de Felgueiras uma instituição carismática, que oficialmente foi reconhecida com a aprovação dos estatutos pelo Governo Civil, por «alvará passado a 24 de Novembro de 1898 (autenticado com carimbo devido e estampilha de dez réis), com Estatutos e Regulamento datados de 15 de Janeiro de 1899, publicados pela 1ª vez em 1904 - de cujo original, propriedade do autor desta obra histórico-monográfica, se reproduz a capa do folheto» (in livro "Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras", publicado em 1997).


Porque já está escrito e registado, em locais próprios e meios de divulgação, o que foi e aconteceu sobre a inauguração, mais descrição da representatividade e inerentes intervenções que tornaram possível a nova realidade, aqui e agora apenas se regista algo da parte memorial. Com ilustração através de imagens, além de visualizações do museu respetivo, também digitalizações de algumas páginas do folheto original dos Estatutos e Regulamento, que o autor destas linhas, como felgueirense e estudioso da história relativa a tudo o que é representativo do sentido amarelo-púrpura, se orgulha de possuir e guardar.


Junta-se ainda, como acrescento memorial, digitalizações de dois artigos do autor, publicados em 1998 no suplemento do jornal Semanário de Felgueiras sobre o Centenário dos Bombeiros de Felgueiras, á época em ciclo comemorativo, ainda.




Parabéns Bombeiros Voluntários de Felgueiras !

Armando Pinto


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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Aprovada na Assembleia de Freguesia a desagregação da União de Freguesias de Pedreira, Rande e Sernande. Processo segue agora para a Assembleia Municipal. Para voltar a haver ordem histórica e natural !

A Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Pedreira, Rande e Sernande, aprovou, na noite de sexta-feira, dia 18 de novembro de 2022, a desagregação da União de Freguesias. De modo a tudo voltar ao que era antes, quão foi criado no tempo de nossos antepassados e temos como identidade própria. 

A aprovação foi por unanimidade.

Segundo nota divulgada na página informática e blogue informativo “Felgueiras Diário”: «“A vontade dos eleitos prevaleceu na votação da proposta apresentada pelo presidente da Assembleia”, disse a presidente da União de Freguesias. “Tínhamos o compromisso eleitoral e honramo-lo. Agora, aguardamos o desfecho do processo”, acrescentou Lúcia Ribeiro, presidente da UF Pedreira, Rande e Sernande. Agora, o processo segue para a Assembleia Municipal de Felgueiras, para depois seguir os trâmites normais. A Coligação Sim Acredita tem maioria na AF, onde tem cinco eleitos, contra quatro do PSD.»

Ora, nessa sessão histórica da Assembleia da União de Freguesias atual, desta região envolvente da Vila da Longra, foram apresentados relatórios de viabilidade económica, a história de cada freguesia e o que cada uma tem para servir a freguesia no âmbito social, desportivo e cultural. A partir daí os respetivos membros manifestaram sua posição, em consonância com a vontade popular maioritariamente sentida e conhecida, sabendo como o povo destas freguesias se desinteressou da vida comunitária a partir dessa malfadada união, contra natura, criada em 2013 com o “laissez faire, laissez passer |lèssê férre lèssê pàssé| (deixai fazer e deixai passar) acontecido ao tempo pelos representantes das mesmas freguesias, mais da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal de Felgueiras desses tempos consubstanciados nos processos decorridos e aprovados entre 2012 e 2013.

Agora fica dependente do que for decidido em Assembleia Municipal e natural parecer do executivo da Câmara Municipal. Esperando-se que seja decidido dentro do prazo e não deixem passar… o prazo, os autarcas atuais, desta vez. Porque está visto que é vontade popular a reposição da ordem antiga, para que a organização territorial da área volte a ser como deve ser.

ARMANDO PINTO

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

“Bodas de Prata” da publicação do livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”

 

Perfaz já 25 anos que foi publicado o livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”! Apresentado publicamente em sessão solene realizada a 21 de novembro de 1997, então sexta-feira, nessa noite fria de outono mas muito quente de surpresas e emoções como aconteceu – na Casa do Povo da Longra, em sala muito bem composta, quer no espaço de baixo da plateia como em cima no chamado balcão, em que muito público marcou presença no salão de espetáculos, numa terna envolvência onde se viveu esse acontecimento.

Assim sendo, sabendo-se que a conta do dia de completar 25 anos se completa na próxima segunda-feira, dia 21, assinala-se aqui já no blogue “Longra Histórico-Literário” a ocorrência memoranda, por ser à sexta-feira, como aconteceu em novembro de 1997.

Como mero exercício de memória, recorda-se tudo aquilo por algumas imagens de arquivo pessoal, quer dum quadro (com moldura oferecida por um amigo a quem as siglas poveiras eram muito caras…), como por páginas do álbum pessoal, bem como por outros meios guardados em espaços domésticos no escritório caseiro, quão se pode chamar ao também “atelier” (ateliê) de escrita e passatempo pessoal.


Recorde-se que o livro, para o qual andei a pesquisar e fazer levantamento memorial durante uns largos anos e depois levei a escrever ainda mais alguns, além dos anos que esteve à espera de apoios para pagamento da edição, teve publicação por fim através de patrocínio do jornal Semanário de Felgueiras. No qual eu colaborava já desde dezembro de 1996 e ainda me mantenho como colaborador, em 2022. Sendo assim esse meu livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras” patrocinado pelo Semanário de Felgueiras, graças ao Dr. Manuel Faria. Tendo sido algo raro e mesmo inédito até hoje um jornal de Felgueiras ter patrocinado um livro (apenas tempos depois o mesmo SF patrocinou a capa de um livro de poesias). Sabendo-se que a gerência da Câmara Municipal de Felgueiras desse tempo, quando era Vereadora da Cultura a Dr.ª Fátima Felgueiras, ter andado anos a protelar um prometido patrocínio, acabando depois por se deitar de fora, como soe dizer-se.

O caso foi deveras interessante e mesmo importante, como volvidos dez anos, a primeira década entretanto ultrapassada foi até assinalada no Semanário, como se recorda.

Muitos anos se passaram assim, e muita coisa se alterou com o decorrer do tempo. Hoje já não é notícia, ou como se diz agora quanto a mediatismo de ordem do dia não é assunto viral na atualidade, não focando anseios de política, por exemplo, mas foi tema dos jornais à época publicados em Felgueiras, como se recorda por recortes das respetivas edições de 27 e 28 de novembro (do final da semana seguinte) daquele distante ano de 1997.



Armando Pinto

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