segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Recordações e alusões escolares...


Recordações pessoais e alusões escolares, umas originais e uma revivalista.

Armando Pinto

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domingo, 28 de novembro de 2021

"Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras" - 24 anos passados...

Há 24 anos: Apresentação pública a 21 de novembro de 1997 - e reportagem no jornal Semanário de Felgueiras na sexta-feira seguinte, dia da edição semanal, a 28 de novembro imediato:


Armando Pinto

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Uma Naveta com história na História Paroquial de S. Tiago de Rande

Como uma imagem pode desencadear outras e derivadas histórias! Tal o que uma fotografia puxa pelo novelo da memória, à vista duma foto captada há uns anos. Lembrança que vem a talhe, na aproximação à quadra natalícia, em cujo âmbito se processou  na pertinência da passagem da época em que era elaborado o Boletim Informativo da Paróquia de S. Tiago de Rande.  

Ora, há uns anos, aquando da existência do anual Boletim da Paróquia de Rande, que era sempre feito antes do Natal (para ser distribuído pelo tempo natalício, de modo a anteceder a campanha do tradicional canto dos Reis pelas casas da paróquia), em que normalmente eu me reunia com o Pároco e elementos da Comissão Fabriqueira, na casa paroquial (a chamada “Residência”), para colher os dados referentes para depois passar a escrito o que dizia respeito à correspondente atividade, calhei de ver um objeto que me despertou a atenção – uma naveta. Aquele objeto prateado que costuma acompanhar o uso do turíbulo, como instrumento litúrgico de formato parecido com um barco, que contém o incenso para ser queimado no turíbulo pelas cerimónias religiosas. E então, ao ver essa naveta, logo pedi permissão para a fotografar, sabendo que continha algo histórico e dava mesmo para acrescentar algo mais a outra história. Pois, como numa das edições anteriores do boletim havia feito também um artigo-resumo dos padres naturais da paróquia, a naveta em apreço puxava acréscimo de algo mais, por fazer memória dum outro sacerdote nascido em Rande cujo nome não chegou a ser incluído, na ocasião (embora o tivesse mencionado no texto original, mas por qualquer erro na tipografia, na cópia da pen para o computador da gráfica, o nome dele não apareceu no papel, no boletim impresso). Podendo então ser feita menção do referido padre, desse jeito. Contudo, como nesse ano depois acabou por não haver continuação da publicação desse mesmo boletim, terminando a sequência, acabou também por não ser publicada a fotografia então captada, nem ser feita a menção pensada.

Assim, pois, neste período de aproximação ao Natal, o caso vem à lembrança e proporciona que finalmente a foto tenha serventia, por esta via. Tendo essa naveta sido ofertada à Paróquia de Rande pelo Padre João de Barbosa Mendonça, da Casa de Rande – conforme ficou e tem gravado em letras indicativas: «Off. O Abb (Abade) João de Barboza Mendonça – (em) 28-7-909 (1909)»

A propósito, sobre esse Padre João Mendonça mais se pode acrescentar, num enquadramento memorando. Aproveitando o que foi referido aquando da homenagem ao Conselheiro Dr. António Mendonça (no centenário da chegada do Comboio à Longra, em que o Conselheiro de Rande teve ação preponderante), respiga-se para este efeito parte do discurso da ocasião, através do texto de um sobrinho-neto, o Dr. Albano Mendonça (do Cóto). Sendo que então o referido Padre João foi recordado, na linha de referência aos irmãos do Conselheiro, assim:

Este mesmo padre diocesano, que foi pároco pelo menos na freguesia da Portela em Penafiel, é também mencionado no livro "Memórias do Capitão" de João Sarmento Pimentel, no terno capítulo Guilhermina, por entre evocações da "Menina de Rande" (Maria Guilhermina Mendonça, que, como é do conhecimento público pela região, desde que faleceu em 1912 está santificada na devoção popular).

E assim essa foto, da naveta que o Padre João Mendonça legou à paróquia da terra natal, puxou os cordelinhos da memória, trazendo à lembrança tudo o que está relacionado e mais o antigo abade seu ofertante.

Armando Pinto

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terça-feira, 9 de novembro de 2021

Curiosidades… de quando em vez: – O Bispo do Porto do tempo em que meus pais casaram!

Entre frases conhecidas, são de uso público "O Tempo em que você nasceu" e "onde estava quando se deu isto ou aquilo"! Assim, ainda que seja mais costume, quanto ao tempo em que nascemos ou vivemos, as comunicações incidirem os assuntos interrogativos de enquadramento social a versarem sobre o que era feito na altura do nascimento próprio, bem como onde e como se estava aquando de determinado facto histórico, também o mesmo tema pode remontar aos antecedentes. E tal qual quando algo se realiza é normal situar o tempo perante dados de referências, tais como indicação de entidades e personalidades dominantes na época, também cabe referenciar no tempo em que meus pais se casaram, em 1940, algo sobre o que à época era Bispo do Porto, a diocese a que pertencemos sempre. Havendo assim sido esse bispo que assinou o processo canónico de casamento católico, como era uso.

Pois nesses idos tempos dos inícios da década dos anos 40, do século XX, era Bispo do Porto D. António Castro Meireles, de seu nome completo António Augusto de Castro Meireles, natural do vizinho concelho de Lousada e que pela região de Felgueiras andou em visitas pastorais pelas respetivas paróquias. Bispo que entretanto veio a falecer em 1942, resultando esse acontecimento em sentido pesar diocesano. E após isso ele foi homenageado na vila-sede de seu concelho com uma estátua que é peça escultórica de destaque no coração urbano dessa terra que me diz muito – por ali eu ter andado com livros debaixo do braço no tempo em que estudei no histórico Colégio-Externato Eça de Queirós; bem como, volvidos muitos anos, por fim ainda trabalhei algum tempo por ali, também, na Unidade de Gestão do Centro de Saúde-sede do agrupamento regional.

Pois, na calha de tudo isto, a propósito de D. António Augusto Castro Meireles, o Bispo do Porto do tempo em que meus pais constituíram a minha família, vem a encaixar neste espaço de recordações e curiosidades uma crónica descritiva de quando o mesmo Bispo faleceu. Por meio da narrativa de seu funeral, conforme foi publicado na revista RENASCENÇA, edição de 15 de abril de 1942, com a capa a mostrar ainda como a imagem de Nossa Senhora de Fátima nesse tempo ostentava uma original auréola de estrelas, antes de ter sido coroada com a coroa oferecida pelas mulheres de Portugal em 1944.

Das duas páginas da mesma revista “Renascença”, de “ilustração quinzenal”, fica um relato deveras ilustrativo, a fazer memória desse grande Prelado da Diocese Portucalense.

Armando Pinto

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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

(Novo) Grupo da Internet/Facebook de Antigos Alunos da Escola velha da Longra / Rande - Felgueiras


Foi pelo autor deste blogue criado um novo grupo de partilha informática - o Grupo «Antigos Alunos da "Escola velha" da Longra / Rande - Felgueiras» - para os fins que estão expostos nos primeiros "posts" publicados no mesmo

Conforme se pode ver, partilhar e aderir (clicando) em 

Antigos Alunos da Escola velha da Longra / Rande-Felgueiras

Armando Pinto

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Recordação da inauguração da sala-sede da ACF (Associação de Cicloturismo de Felgueiras) na Casa do Povo da Longra e na presença do ciclista Cândido Barbosa

 

Foi em novembro de 2005 a inauguração festiva da sala que ficou a ser sede da Associação de Cicloturismo de Felgueiras no edifício-sede da Casa do Povo da Longra. Após aceitação e transferência do mesmo agrupamento de cicloturistas para as instalações da Associação Casa do Povo da Longra, na vila da Longra, ao tempo em que era Presidente da Direção do mesmo organismo sócio-cultural Longrino aqui o autor desta lembrança.

Novembro é pois um mês de diversas efemérides salientes para a memória coletiva da região. Tendo, no caso, ocorrido sensivelmente a meio do mês, mais precisamente no sábado dia 19 de novembro daquele ano de 2005, a solene inauguração do espaço que ficou a acolher a existência oficial daquele grupo de praticantes de cicloturismo. Havendo estado presente, como convidado de honra, o ao tempo famoso ciclista profissional Cândido Barbosa, que era admirado por muita gente do Norte, tido como um dos bons representantes nortenhos, mais o seu cunhado Nuno Ribeiro, no panorama do ciclismo português daquele tempo.  

Desse dia e dessa oportunidade de confraternização pessoal com o Cândido Barbosa, guardei o postal com sua imagem, que ele me ofereceu, autografado – tal como anotei no verso, em apontamento manuscrito.

Armando Pinto

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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Em tempo da quadra dos Santos: Memórias literárias personalizadas

Novembro começa com a envolvência do Dia de Todos os Santos, a que se junta a solenidade dos Fieis Defuntos. Sendo quadra anual de profundo impacto pela saudade que emana no sentido e semblante de tudo o que se associa, e também como ocasião de juntar famílias e conhecidos em torno do motivo de homenagear a memória de entes queridos já falecidos. Tendo, como tal, há já 24 anos, estado então na presença ambiental da comunidade local a proximidade da apresentação do livro da história da região. O livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, inicialmente planeado para ser colocado nas mãos do público precisamente por ocasião dos Santos, para as pessoas normalmente ausentes da terra poderem assim também estar presentes nessa data em que muita gente vem até ao chão sagrado de seus maiores… mas, por a editora não ter conseguido entregar o livro a tempo, teve de ser adiado cerca de três semanas. Tendo assim ocorrido a sessão de lançamento do livro no dia 21 de novembro de 1997.

Faz assim este ano 24 anos e para o próximo ano decorre a soma das chamadas bodas de prata, da publicação desse livro. Conta essa que naturalmente não é de totalidade da obra literária pessoal, nem do percurso de publicista, como autor de textos publicados – visto muito antes ter tido já um artigo publicado em 1967, com cerca de 13 anos, na revista Jardim Seráfico dos Capuchinhos de Gondomar, e ter começado a ser colaborador de imprensa em 1974 no jornal O Porto; antecedendo diversa produção dispersa em episódica colaboração por várias publicações e a mais regular colaboração no Notícias de Felgueiras desde 1985 até 1995 e no Semanário de Felgueiras a partir de 1996. Bem como em livros pequenos começara anteriormente em co-autorias e autoria de livros oficiais de eventos e instituições. Mas um livro mesmo livro, por assim dizer, e logo o livro que foi esperado muitos anos, depois de muitos anos também a fazer, esse foi o Memorial Histórico, em novembro de 1997. E desde isso e daí já passaram 24 anos, pela conta deste ano de 2021.

Costuma-se dizer que dos Santos ao Natal é ou bom chover ou bem nevar. E quantos outonos e invernos já se passaram assim, com essa obra literária guardada nos arcanos da memória coletiva, por mais dias com factos diversos que tenham decorrido.

Armando Pinto