segunda-feira, 24 de junho de 2019

Dia Um de Portugal, em Dia de São João


24 de junho é dia de São João, o segundo dos três santos populares. Chegando a vez das muitas terras portuguesas onde é festejado o santo popular que batizou Cristo, mas que na tradição popular ficou associado às atenções das raparigas solteiras e outras curiosidades da ficção memoranda. Cuja festividade atinge ponto mais alto na noite sanjoanina do Porto, de cariz popular espontâneo e algo mágico, como é sabido, além do mais folclórico São João de Braga e outros ainda. Enquanto na tradição histórica o dia 24, deste mês de entrada do verão, é também o dia 1º de Portugal, como até é assinalado em Guimarães sobre a data atribuída à batalha de São Mamede, de que resultou a independência do reino de Portugal. 

Então, na batalha de São Mamede defrontam-se um exército do conde Fernão Peres de Trava, fidalgo galego partidário e chefe do governo provisório de D. Teresa, contra um grupo armado dos barões portucalenses. Estes últimos ao vencerem passaram o governo do condado portucalense ao príncipe herdeiro D. Afonso. Tal intervenção dos barões portucalenses, liderada pelos senhores de Sousa e de Ribadouro (entre os quais estiveram os condes Soeiro Mendes de Sousa «O Grosso» e Gonçalo Mendes de Sousa «Sousão»), teve papel importante na vitória que deu a Afonso Henriques autoridade compatível, ao tempo.

Passa então agora, em 2019, a conta de 891 anos de existência de Portugal como instituição governamental própria, embora ainda do tempo das coordenadas e linhas territoriais do antigo Condado Portucalense. Só mais tarde, como se sabe também, foram conquistadas as terras que eram ocupadas por mouros e tudo o mais.


Ora, na passagem dos 891 anos portucalenses e à entrada para a soma da década em que a independência parcial do país irá perfazer 900 anos, cá se vai cantado e rindo em dia de São João, até para esquecer o mal que tem sido feito ao país, quer monetariamente como na própria identidade pátria. A partir que veio a aberração da falsa união de freguesias e o país deixa à solta os corruptos e ladrões, enquanto prendem quem tenta desmascarar a podridão que reina no Portugal do sistema emanado de Lisboa.  


Em vista disso, e como legenda emblemática, sabendo-se como em muitas terras e inclusive em Felgueiras há um Cruzeiro-Padrão da Independência, legendamos uma missiva atinente à atualidade, como em tempo de inverno, perante ambiente cinzento, se espera que advenha melhor brancura de bom futuro.

Armando Pinto
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