sábado, 30 de novembro de 2019

Bibelôs e brinquedos de recordação… a propósito duma figura de estatuária popular.


Não é necessário puxar aos sentidos quanto se sente, na generalidade das pessoas, quando se revive através de alguma coisa nossos tempos de outrora, nomeadamente eras da infância e dias de feliz vivência infantil. Outros tempos que todos lembramos, premiando mais as boas lembranças.

Ora, entre isso tudo que povoa nosso imaginário memorial, estão alguns objetos que possam ter perdurado ao longo dos tempos ou que de quando em vez surgem diante dos olhos, por outras vias.

Assim sendo, um destes dias surgiu aqui ao autor, por entre comunicações diversas, uma mensagem comercial de venda de imagens a recriar antigas figuras que se vendiam em feiras e lojas. Aparecendo então a pequena imagem do Padre Cruz que em tempos, que há muito já lá vão, se via em prateleiras de lojas e tascas, bem como em decoração de móveis das casas normais. Tendo, na dita mensagem, como legenda de representação, que o «Padre Francisco Cruz foi um dos sacerdotes portugueses mais populares do seu tempo. Falecido com fama de santo, em 1948, o seu processo de beatificação foi entregue à Santa Sé em 1965. A vida de padre Cruz decorreu numa fase em que a fome e a miséria aumentavam gradualmente. A religião era acusada de "adormecer" o povo. Enquanto a maior parte dos padres negava a sua própria fé, o padre Cruz enfrentava corajosamente os inimigos da Igreja. Percorria todo o país, incansável na sua luta. E em todo o lado era ouvido.»

Pois então, isso faz trazer às lembranças o facto de também aqui o autor ter tido em criança uma imagem de barro do Padre Cruz. Porém não uma imagem qualquer, mas uma revestida a veludo, perfeita (como se dizia então). E com uma perfeição de feições e acabamento que agora se não vê já… Comparando ao ver as imagens agora apresentadas.

O caso deu ideia de trazer ao registo memorial deste espaço algo disso, com a visualização dessa pequena mas interessante e estimada imagem, guardada desde a infância e entretanto colocada ente os bibelôs e objetos de arte popular representativos, adornando e completando o espaço das estantes de guarida a livros e tudo o mais, no escritório e ateliê doméstico.

Armando Pinto
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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Livro “Uma História da Educação em Lousada”, de interesse extensivo à área Felgueirense e Valsousense


Dia 6 de dezembro, pelas 21 H 30, é apresentado o livro “Uma História da Educação em Lousada”, de Luís Ângelo Fernandes. 

Essa obra, entre os diversificados itens e capítulos contempla também uma visão memoranda sobre o histórico Colégio e Externato Eça de Queirós, que, em virtude de sua aura na área dos estabelecimentos de ensino dos anos cinquentas e sessentas, até princípios da década dos setentas, sobretudo, em diversas de suas épocas áureas teve alunos de vasta área, além de Lousada, também dos concelhos vizinhos de Felgueiras, Paredes e Paços de Ferreira. Havendo então também por lá andado de livros debaixo do braço o autor destas linhas, bem como outros amigos e conhecidos da região. Motivo que nos orgulha, além de ter pertencido ao escol dos alunos do Eça lousadense, igualmente por poder constar em fotos nesse livro.

Assim sendo, como de Felgueiras houve dali diversos alunos que ganharam tarimba cultural através de algumas bases originárias da vivência do Eça, a obra em apreço terá interesse extensivo também à zona geográfica felgueirense. Acrescendo que, entre a narrativa histórica correspondente, outros assuntos podem tocar à sensibilidade felgariana, como no caso da professora e poetisa Bernardete de Jesus Castro (que entre conhecidos era também referenciada como tendo apelido final de Faria), com pseudónimo famoso de Maria Camélia com que assinava tocantes poemas publicados na imprensa, inclusive no Notícias e O Jornal de Felgueiras, por exemplo. Obra entretanto reunida em livros publicados, hoje autênticas raridades. Essa antiga professora, natural de Braga, que lecionou numa das freguesias lousadenses, tal como noutros concelhos, viveu fixamente em Felgueiras, onde teve famoso romance amoroso digno por si de um tratado épico… e acabou por falecer e ficar sepultada em chão de terreno sousão.

Com prefácio da escritora e antiga ministra Isabel Alçada, a obra reúne o percurso educativo do concelho lousadense desde o século XVIII à atualidade, permitindo conviver com protagonistas, territórios, acontecimentos e programas numa linha cronológica que acompanha a progressão da oferta educativa em cada ciclo de escolaridade, a nível concelhio e em cada uma das freguesias de Lousada, assinalando, assim, o Ano da Educação, instituído pela Câmara Municipal.

A cerimónia vai decorrer, pelas 21h30, no auditório da Escola Secundária de Lousada, com apresentação do escritor António Mota.

Armando Pinto

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Bombeiros de Felgueiras de parabéns - nos seus 121 anos de existência oficial


Comemorou-se este domingo, 24 de novembro de 2019, mais um aniversário da oficialização dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras, no dia da passagem comemorativa dos 121 anos de sua existência. Em cuja solenidade os Bombeiros Voluntários de Felgueiras inauguraram as obras de ampliação e beneficiação do seu quartel, bem como foram apresentadas as novas viaturas da corporação. Acontecimento que teve a presença da Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, além de entidades representativas de instituições dos Bombeiros e da Autarquia do Município felgueirense.


Então, cerca de 50 anos volvidos da anterior ampliação do quartel antigo, está agora muito mais amplo e operacional o mesmo atual, desde as partes de serviço até instalações de apoio e outras, incluindo um valioso espaço museológico, com que agora está mais salvaguardada a memorização do esforço e tenacidade dos fundadores e seus continuadores.  


Esses pioneiros serão sempre de constante recordação, onde houver quem valorize a memória coletiva felgueirense. Sendo os Bombeiros de Felgueiras uma instituição carismática, que oficialmente foi reconhecida com a aprovação dos estatutos pelo Governo Civil, por «alvará passado a 24 de Novembro de 1898 (autenticado com carimbo devido e estampilha de dez réis), com Estatutos e Regulamento datados de 15 de Janeiro de 1899, publicados pela 1ª vez em 1904 - de cujo original, propriedade do autor desta obra histórico-monográfica, se reproduz a capa do folheto» (in livro "Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras", publicado em 1997).


Porque já está escrito e registado, em locais próprios e meios de divulgação, o que foi e aconteceu sobre a inauguração, mais descrição da representatividade e inerentes intervenções que tornaram possível a nova realidade, aqui e agora apenas se regista algo da parte memorial. Com ilustração através de imagens, além de visualizações do museu respetivo, também digitalizações de algumas páginas do folheto original dos Estatutos e Regulamento, que o autor destas linhas, como felgueirense e estudioso da história relativa a tudo o que é representativo do sentido amarelo-púrpura, se orgulha de possuir e guardar.


Junta-se ainda, como acrescento memorial, digitalizações de dois artigos do autor, publicados em 1998 no suplemento do jornal Semanário de Felgueiras sobre o Centenário dos Bombeiros de Felgueiras, á época em ciclo comemorativo, ainda.




Armando Pinto
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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Notícia da apresentação do livro “O SENHOR SOUSA DA IMO”- no Semanário de Felgueiras


Transmitindo alguma coisa do que se passou na apresentação do livro sobre o Senhor Sousa da Imo, o jornal Semanário de Felgueiras publica na edição desta sexta-feira, dia 22, uma pequena reportagem sobre a sessão de lançamento ocorrida no sábado anterior, dia 16., a noticiar o caso.


Passados 22 anos desde que o autor do livro, e deste blogue, viu seu primeiro livro ter sido publicado, através de edição do Semanário de Felgueiras, em reconhecimento do Dr. Manuel Faria pela dedicação à causa da memória de tudo o que respeite à terra e gente de Felgueiras (o que sensibilizou aqui o escritor-historiador felgueirense que escreveu aquilo e escreve isto), bem como, após mais algumas obras entretanto saídas a público pelo mesmo empenho de memorização de coisas e loisas concelhias, teve assim vez o mais recente trabalho histórico-literário do autor das crónicas de curiosidades e recordações que de quando em vez têm lugar no SF.


Aproveita o autor para reconhecer agradecido a boa aceitação das pessoas que valorizam as loas da cultura histórico-memorial, com a satisfação da edição do livro praticamente estar quase esgotada. Assim como as manifestações entretanto proporcionadas pelos mais variados meios.


Sobre a própria notícia, agora, eis a respetiva narração no SF:


Armando Pinto
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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Retinas Visuais da sessão de apresentação do livro


Do evento de sábado dia 16: Sessão de lançamento do livro "Luís de Sousa Gonçalves O SENHOR SOUSA DA IMO" em imagens - através de mais fotografias a retratar algo do acontecimento.


Armando Pinto
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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Em “Tá bem / tá mal” – a falta de um museu concelhio na cidade de Felgueiras


Porque vem de encontro ao que já por várias vezes foi referido pelo autor deste blogue, em crónicas no Semanário de Felgueiras e noutros locais, damos desta vez destaque neste espaço a algo que na passada semana foi publicado no mesmo Semanário de Felgueiras, numa das peças a cargo da redação do próprio jornal.

Sendo apenas registado o caso agora, porque não foi possível antes deitar os olhos à edição do jornal na passada sexta-feira, dia da saída a público e da normal distribuição pelo correio, visto não ter chegado então à nossa caixa de correio, nem entretanto até depois… como está a vulgarizar-se em anomalias desde que os correios de Portugal começaram a atrasar tudo, não só com o fecho de estações antigas em vilas e povoações, mas também com diminuição de pessoal da distribuição, etc. e tal.  

Refere-se o assunto por se vir agora dar conta do tema, assim, após termos ido buscar um exemplar em mão à própria redação do SF (embora proporcionando ocasião de conversar um pouco com o pessoal amigo de lá). Mas a tempo, contudo, de ver o texto que nos chamou a atenção e com o qual concordamos.

Pois a coluna que nos chama a atenção vem publicada na página 7 da edição do Semanário de Felgueiras da passada sexta-feira, 15 de novembro de 2019. A fixar para memória futura.

Ora, como em Felgueiras há alguns exemplos de edifícios construídos de raiz ou restaurados que ficaram sem função bem definida, para não dizer sem utilidade, como foi o caso da construção central da Praça Vasco da Gama e que felizmente em breve irá desaparecer, além de outros sem funcionalidade de aproveitamento devido, à vista normal de munícipe, o texto da chamada de atenção no SF vem a calhar, para que não seja dada uma ocupaçãozinha apenas ao histórico edifício do Grémio, proximamente a restaurar e requalificar.

Assim sendo, registamos aqui também essa coluna, cujo conteúdo expressa também a ideia de mais gente…


Armando Pinto    
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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Apresentação do livro mais recente do autor, sobre o Senhor Sousa da Imo


Na amena tarde do passado sábado, dia 16, teve lugar o lançamento do livro em apreço, em sessão solenizada como homenagem a um dos grandes homens da Longra, como foi o sr. Luís de Sousa Gonçalves, o eterno senhor Sousa da Imo. Conforme havia sido anunciado, na Longra, no salão grande do restaurante Quinta da Juventude Eventos e Espaços Verdes.

Passou assim esse dia e sobretudo o que estava associado, de modo a agora se poder descansar dessa canseira e respirar fundo de algum anseio vivido, visto tudo ter corrido bem, como se diz quando foi a contento. Tendo ficado a boa noção de ter valido a pena, pois, além do biografado merecer, fica assim perpetuado mais um dos bons motivos de interesse local, no sentido bairrista da preservação atinente à salvaguarda da memória coletiva.

Foi uma festa bonita, com emoção e sentimento de respeito, em todos os aspetos inerentes e correspondentes.

Desnecessário será descrever o que ali se passou, visto ter sido presenciado pela grande maioria das pessoas conhecidas e amigas, quer da própria terra como da região, do concelho e de outras terras, também. Mesmo porque a ocorrência deve merecer proximamente referência no Semanário de Felgueiras, pelo menos, como jornal em que o autor é colaborador. Bem como na rede social do facebook e na página criada sobre o tema, estão já diversas anotações relacionadas.

Assim sendo, basta juntar algumas fotos, para ilustrar a feliz concretização, como foi e é este livro que fica a completar mais o acervo histórico felgueirense.  


Armando Pinto