sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Parcelas duma vida em cartões


No âmbito da vida particular e comunitária, mais participação de cidadania e outros quadrantes sociais, entre a atividade cívica que rege a convivência e identidade, ficam algumas marcas do percurso vivencial. Como são os casos dos cartões usuais, através dos quais se revêm parcelas duma vida… Tal o acaso pessoal, de alguns dos muitos cartões usados e entretanto guardados, neste aspeto referente a “coisas” de índole mais local e afetiva.


Armando Pinto
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sábado, 17 de agosto de 2019

Continuação de artigo de “Achegas” sobre o malfadado caso das falsas uniões de freguesias e um extensivo “Está mal”…



Por se estar totalmente em sintonia com a reprovação que merece publicamente o inexplicável assunto da extinção de algumas freguesias, para crescimento de outras e inerentes interesses da social política recente e atual, reproduz-se a continuidade do que tem vindo a ser publicado através da lavra do amigo sr. Mário Pereira no espaço de Opinião do jornal concelhio Semanário de Felgueiras. Em continuação do que foi publicado anteriormente e aqui também teve destaque de divulgação.

Desse artigo mais recente, publicado na edição de 16 de Agosto do SF, partilha-se então o mesmo através de dois recortes, para por junto se tornar mais acessível a leitura:


Dentro do mesmo sentido de crítica à situação vigente, por ser tudo relacionado, partilha-se também uma coluna inserta no mesmo periódico trissemanal de Felgueiras, na rubrica ESTÁ MAL:


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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Resquícios memoriais – Lembranças de antigas existências


Em mais um exercício de memória, desta vez sobre vestígios de “coisas” que existiram em tempos passados, recorda-se dois casos diferentes, na diversidade das curiosidades integrantes da memória coletiva.  

Entre diversos exemplos, e de matérias de eras passadas. Num caso sobre tema paroquial, nos contornos da vivência em torno da igreja e toque paroquiano. E outro sobre tema escolar de antigamente.  

Quanto ao tema eclesial, sem ser de hagiografia mas mais de simbologia, embora sendo da história da igreja local, recordamos o caso de ter havido em Rande um relógio de sol granítico, fotografado pelos idos anos noventas e como tal fez parte visual e descritivamente do livro da história da freguesia, paróquia e região – "Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras", edição que então foi possível editar através de patrocínio do jornal Semanário de Felgueiras, e volume há muito esgotado.  


Desse exemplar antigo juntam-se fotos, da original fotografia captada em 1991, a cores, depois entretanto incluída a preto e branco no livro “Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras”, publicado em 1997. No qual se anotou, no livro original que ficou na posse do autor, algumas notas de lembrete, para memória futura, em anotações pessoais.


Antigo relógio de sol, esse, em pedra trabalhada, existente até finais do século XX, pelo menos, nas traseiras da Residência Paroquial de Rande, onde se encontrava sobre muro de suporte à eira da mesma casa. Cuja peça encontrada era vestígio do antigo templo, que existiu no local da igreja atual. Sendo pedaço de pedra que no tempo do Padre João Ferreira da Silva foi colocado ali, na ideia de ficar salvaguardado tal testemunho histórico-memorial. Mas que, afinal, deixou de estar no local, mais tarde – como, para atualização, se apontou, também.


Mudando de assunto, quanto ao outro tema, de mote escolar, recorda-se também ter havido pelos idos anos de inícios da década de sessenta uma biblioteca interna da antiga Escola Primária da Longra, com empréstimo de livros aos alunos para leitura em casa.


Dessa benesse de tempos de escola do signatário destas linhas (escola velha, mais tarde apeada para crescimento da fábrica IMO), juntamos imagem de comprovativos de algumas requisições, de livros requisitados, com a devida chancela da minha professora primária, D. Fernanda, esposa do então presidente da Câmara Municipal de Felgueiras… em 1964.

Armando Pinto
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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Arqueologia de Afinidade Identificativa


Ao mesmo tempo que se pode estudar o passado do relacionamento pátrio e a identificação com as raízes do fortalecimento mátrio, também se pode ir associando a ligação presente, porque sem passado não haveria futuro e nada disso até sem a atualidade de tudo.

Ora, entre algumas mais ou menos recentes aquisições que poderão ajudar a um melhor conhecimento do que nos precedeu e algo ainda de colecionismo distintivo, está no bornal afetivo aqui do autor mais uma peça emblemática. Juntando no grupo relativo ao tema do felgueirismo e acrescentando a anterior recordação da festividade do S. Pedro do ano passado, também uma caneca da Banda de Música de Felgueiras. Agradecendo a um amigo, elemento ativo dessa prestigiada filarmónica concelhia, o facto de ela passar a fazer parte aqui do acervo pessoal.


Armando Pinto
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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Um “retrato” pessoal


Podia perguntar-se se alguém reconheceria o então jovem retratado, neste retrato desenhado a lápis em folha simples de papel. Mas, além de familiares e amigos com alguma “memória fotográfica”, assim como pudesse haver quem se deitasse a adivinhar, por certo não reconheceriam este rosto… ao certo.

Mesmo assim, não se trata no caso de revelar a identidade mas a sua autoria… Sendo este desenho da autoria de meu irmão Fernando, feito em finais dos anos sessentas, mais precisamente em 1969. Que desde então está bem guardado aqui comigo, apenas o partilhando visualmente agora através deste meu blogue LONGRA HISTÓRICO-LITERÁRIA.

Contudo, é de frisar, o desenho é dele, mas não a cara desenhada. Para comprovar e ao mesmo tempo recordar, basta ver como era ele, o meu irmão Fernando Pinto, nesse tempo:


Fica a recordação, também eternamente em coisas como estas, simples mas grandes nas lembranças, para sempre.

Armando Pinto

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