quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Continuação das Obras na Longra – com nova fronteira no piso…


Segundo se está a ver, por ora e para já, parece que é mesmo como se ouvia, que a mudança modernizadora para o ambiente da Longra será só desde a entrada norte da localidade até ao centro da área urbana da vila, a deixar de fora o resto, em clara distinção e sem olhar aos direitos históricos…


A LONGRA começou na parte mais baixa (e por algum motivo estão do lado da ponte os antigos lugares referentes aos inícios cronológicos, como acontece com as parcelas da antiga encosta das Longras, o campo e a leira das Longras, etc.), mas agora está a ser empurrada para o lado… com a aprovação e aceitação dos atuais responsáveis autárquicos, quer através de quem decide ou aprovou, como quem aprova e aceita.    

                                                                                                                                
Falava-se muito no tal muro do Trump lá longe, pela América do Norte, mas afinal por cá, no ponto ocidental da Europa e num pontozinho do mapa português, onde antigamente era terra coberta de fetos, está a ser colocado no terreno em pleno concelho de Felgueiras, mais concreta e particularmente no centro da vila da Longra, uma fronteira divisória nos passeios públicos laterais à rua saída do Largo da Longra para baixo. Como que a transformar a localidade em Longra de Cima e Longra de Baixo, tal o estado em que fica, com a parte de cima arranjada com passeios pedestres beirados em guias de pedra e da parte de baixo com passeios todos em cimento, em piso gasto e ondulado, aos altos e baixos. Mais, na parte de cima com a entrada a levar passeios até à estrada municipal vinda da igreja de Sernande, e de baixo a ficar o passeio incompleto escassos metros antes de confluir com a estrada provinda da igreja de Rande…


Outros casos há, sem que as pessoas estejam em maioria contra as correspondentes obras, mas sim com a forma como estão a ser levadas a cabo. Tal o facto de haver hipótese de redução de lugares de estacionamentos de carros, algo que até teria benefícios se, em vez de aparcamentos em fila indiana, fosse em espinha, de modo a caberem mais unidades.

Contudo, o caso da interrupção dos melhoramentos a partir do largo, ou seja com a empreitada apenas a chegar a esse ponto, é de deixar qualquer munícipe a abanar a cabeça negativamente...

Tantas preocupações com os outros, com o que se passa lá fora, no caso referido sobre propalada ideia do atual presidente americano Trump [Trãmp] e não reparam no que por cá fazem e desfazem, com pior pronúncia … sabe-se lá por que motivos, falando-se em sobreposição de casos particulares, enquanto o dinheiro de fundos comunitários fica por gastar onde estaria destinado – pois que a verba do plano se não der para estas obras, dará para outras, noutros sítios ou circunstâncias.


Haja ainda bom senso, pois a memória há-de registar o facto.


Costuma-se dizer que se deve honrar a história, que a história contempla!

ARMANDO PINTO


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